1. Spirit Fanfics >
  2. L'ultimo Ballo >
  3. Due

História L'ultimo Ballo - Due


Escrita por: lutteando

Notas do Autor


>>Música do capítulo: Por última vez - Matisse<< (link nas notas finais)

Capítulo 3 - Due


Fanfic / Fanfiction L'ultimo Ballo - Due

“Sabia que depois daquilo não passaríamos de dois estranhos. De duas pessoas com um amor que não deu certo. Mas eu ansiava para ter os seus lábios contra os meus mais uma vez. Pela última vez.”

 

Luna Valente 

Era inacreditável, nada daquilo parecia real. Eu sou Sol Benson. Minha tia escondeu a verdade de mim por todo esse tempo para que eu não roubasse dela a herança da minha família. Eu não me importava nenhum pouco com aquilo. Eu apenas queria saber minha verdadeira história, entender os motivos que levaram meus pais a me abandonarem. Sempre pensei que eles não me amavam e que eu era um peso para eles, saber que não foi esse o motivo me confortava um pouco, mesmo tendo consciência da morte dolorosa que tiveram.

Eu estava na praia abraçada com Simón — depois de ter desabafado com ele — quando o meu anel começou a piscar, a única pessoa que preencheu minha cabeça naquele momento foi Matteo. Eu sentia tanta falta dele. Do seu sorriso, dos seus abraços, dos seus beijos, dele todo. Demorei para perceber, mas agora eu sabia do forte sentimento que nutria dentro do meu coração por ele, eu o amava demais. Estava abraçada a Simón, mas minha alma, meu coração e minha cabeça estavam em Matteo.

Os sapatos de salto continuavam em minhas mãos, queria que meus pés tivessem contato direto com a areia branquinha da praia de Cancún, Simón encontrava-se ao meu lado e estávamos em um completo silêncio. Não queria falar nada, apenas ansiava estar no conforto do meu quarto de hotel, sozinha com os meus pensamentos.

Eu já conseguia avistar a fachada do prédio onde estávamos hospedados. Entrei rapidamente despedindo-me do Simón com apenas um acenar de mão.

Agora sozinha em meu quarto pude relaxar e liberar as lágrimas que estavam presas dentro de mim desde o momento que descobri que era Sol Benson. Tentei ser o mais forte possível na frente de todos, mas por dentro eu estava destruída, não conseguia imaginar qual rumo minha vida levaria a partir de agora. Pelo que eu fiquei sabendo, Sharon fugiu e ninguém sabia para onde ela tinha ido.

Cinco minutos. Dez minutos. Quinze minutos. Vinte minutos depois e eu ainda continuava ali em prantos, como uma criança. Já desisti de tentar enxugar as lágrimas que insistiam em cair, apenas as deixei rolar por minhas bochechas e molharem o meu rosto. Meus soluços eram altos e transmitiam toda a dor e a angústia que eu sentia. Eu estava devastada.

Olhei para a minha mão direita e o anel que Matteo me deu continuava al. De alguma forma ele me transmitia conforto, era como uma proteção para o mundo externo e para tudo que eu fosse encontrar lá.

Lembrei da final da intercontinental ano passado. As palavras que o Matteo me disse enquanto estávamos no terraço daquele prédio sempre ficaram guardadas em minha mente, agora principalmente uma parte em específico: "Eres Luna y brillas como el Sol²", essa frase dita no passado, antes de eu descobrir sobre minha verdadeira identidade, representava muito bem o meu presente.

Pela primeira vez desde que descobri a verdade não queria ficar sozinha, desejava que o Matteo estivesse aqui comigo, com o meu corpo encaixado ao seu em um abraço enquanto ele falava alguma coisa para me fazer sorrir, que apenas ele com aquele jeito mauricinho conseguiria nesse momento. Queria muito que não tivéssemos terminado, mas apesar de todos esses sentimentos que moravam dentro de mim, sabia que o nosso relacionamento não tinha mais volta, porém ainda existia aquela faísca de esperança em meu coração, pequenininha, mas existia. Matteo havia se tornando o meu abrigo.

Segui para o banheiro, retirei toda a minha roupa e não me importei de pegá-la do chão, entrei no box e fechei a porta de vidro. Ajustei o chuveiro para água morna e adentrei embaixo. Na medida em que as partículas entravam em contato com a minha pele era como se um peso estivesse sendo retirado das minhas costas.

Escorreguei de costas pelo azulejo gelado até sentir minhas nádegas entrando em contato com o chão frio abaixo delas, meus joelhos dobraram-se indo de encontro ao meu peito, minhas mãos o envolveram e encostei minha cabeça ali. O chuveiro permaneceu ligado e eu só me permiti relaxar, lágrimas voltaram a serem liberadas de meus olhos e eu os fechei. Após passar cerca de meia hora apenas deixando a água cair por meu corpo, terminei meu banho e peguei uma das toalhas que existiam ali e enrolei meu corpo com ela.

Segui em direção a uma das enormes cama de casal que tinha no quarto e puxei o edredom enfiando-me debaixo dele, sem me preocupar em vestir uma roupa ou pentear meus cabelos molhados. Ao sentir o macio do colchão meu corpo suavizou. As lágrimas deram uma pausa e já não mais desciam por meu rosto, em poucos minutos eu já estava sendo levada pela incoerência.
 

Meu corpo transpirava e meu rosto estava molhado com lágrimas quentes. Acordei em um súbito, felizmente nenhum grito saiu de minha garganta. Não estava suportando a imensa dor que se alastrava por minha cabeça e por todo o meu corpo.

Levantei meu torço lentamente tentando me acostumar com a forte dor que estava sentindo.

— Você está bem? — Olhei para o local de onde a voz vinha, a porta do banheiro antes fechada agora se encontrava aberta e Nina saía de lá.

Apenas balancei a cabeça negativamente, não queria e nem conseguia falar alguma coisa. Minha mente parecia mandar instruções para o meu corpo, como se estivesse ensinando a uma criança o que fazer. Retirei o edredom de cima de mim e saí lentamente da cama. Meu corpo todo estava molhado de suor, precisava de um banho. Com esses pensamentos segui em direção ao banheiro, Nina afastou-se da porta dando passagem para que eu entrasse, passei a chave fechando-a e escorei-me na madeira logo em seguida, suspirando profundamente.

Ao sair do banheiro e colocar meus pés dentro do quarto da suíte, senti braços finos me envolverem pelo pescoço em um abraço, não faço menção de me mexer, apenas permiti ser abraçada enquanto lágrimas voltavam a inundar meu rosto.

Ao sair do abraço, Nina segurou em meus braços arrastando-me em direção a cama, onde já se encontravam peças de roupas minhas. Ela ajudou-me a colocar o vestido azul marinho de alcinhas que desenhava bem o meu corpo, o seu comprimento ia até um pouco acima do meu joelho. Nos pés calcei apenas uma sapatilha preta de pano sem nenhum detalhe.

Sentei na cama, colocando as mãos sobre as coxas e soltando um longo suspiro. Nina começou a passar uma escova sobre o meu cabelo desembaraçando os fios revoltosos que estavam completamente emaranhados por eu ter dormido com ele molhado e sem ter me dado ao trabalho de pentear.

— Você precisa comer, já faz quase doze horas que você não ingere nenhum alimento e isso faz muito mal, não te quero desmaiando por aí — falou enquanto colocava meu braço entre o seu, nos dirigindo para fora do quarto. Não me opus a isso, não estava com fome, mas, a Nina estava certa, eu tinha que ao menos tentar comer alguma coisa, não podia viver com essa angustia dentro de mim para sempre.

Eu queria agradecê-la por tudo que vinha fazendo por mim, por ser essa amiga maravilhosa, por está me ajudando nesse momento tão difícil, mas eu não conseguia falar nada, era como se tivesse algo preso em minha garganta impedindo que uma palavra sequer saísse da minha boca.

Eu não tinha vontade de encarar meus pais, muito menos o meu avô, não que eu esteja triste por descobrir isso, acho que a coisa boa que eu ganhei dessa situação foi o senhor Alfredo. Mas eu ainda não conseguia acreditar e não queria que eles me vissem devastada do jeito que estava, fazendo com que eles ficassem ainda mais preocupados e isso era algo que não me apetecia.

Já no hall do hotel seguimos em direção ao restaurante. Várias pessoas desviaram seus olhares para onde estávamos, não sabia se era pelo fato do meu estado ser deplorável ou de eu ser a Sol Benson, a única sobrevivente do incêndio da mansão e a herdeira de toda a fortuna Benson. Provavelmente a segunda opção é a mais viável, entretanto eu tentei ignorar os olhares de pena que as pessoas me direcionaram, não precisava disso, eu ficaria bem.

Levantei a cabeça e meus olhares fixaram-se em uma única pessoa. Matteo. Ele estava em uma mesa afastada e de costas para mim enquanto conversava com Gastón. Não conseguia ouvir nada, as pessoas falavam ao meu redor e nenhum som era escutado, eu só conseguia permanecer olhando em sua direção. Sabia que o sentimento que eu sentia por ele não ia desaparecer do dia para noite, só não fazia ideia de que mesmo com a distância e com tudo que ele me disse esse sentimento só ia se fortalecer, agora o vendo ali percebi que meu coração é dele, eu sou toda dele.

Ainda com o braço esquerdo envolvido pelo direito da Nina, seguimos em direção à mesa. Matteo parecia tão cansado, suas costas estavam um pouco curvadas e seus ombros baixos. Queria abraçá-lo e saber o motivo para ele está assim.

Nos aproximamos da mesa no exato momento em que Matteo falou que vai estudar em Oxford. Naquele momento meu coração apertou-se dentro do peito. Era como se alguém tivesse o pego e esmagado. A simples tarefa de respirar tinha se tornado difícil, o ar não chegava aos meus pulmões. Eu não podia perder Matteo, ele acabou se tornando o meu mundo, sempre tive medo de admitir para mim mesma os meus sentimentos por ele e agora que o fiz parece que tudo é ainda mais doloroso.

— Como assim você vai para Oxford? — as palavras saíram de uma vez de meus lábios, estavam esganiçadas, decepcionadas talvez.

Lágrimas já se acumulavam abaixo dos meus olhos e no momento em que seu corpo virou e seus olhos encontraram-se com os meus elas saíram de seu lar e começaram a desenhar o meu rosto. Meu mundo desabou.

Seus olhos estavam vermelhos e inchados, grandes olheiras encontravam-se abaixo deles, seu rosto transparecia cansaço e dor, ele não estava muito diferente de mim.

— Luna... — Seus lábios tremeram para dizer essas duas sílabas, estava sendo tão difícil para ele quanto está sendo para mim.

— Será que podemos conversar? — perguntei reunindo todas as forças do universo para proferir essas palavras. Eu via o meu reflexo na parede de vidro que havia naquele ambiente, as feições do meu rosto transpareciam o medo que eu tinha em relação a sua resposta. Ele vacilou, mas, quando balançou a cabeça em sinal afirmativo suspirei em alívio.

Perdi as contas de quantas vezes no percurso eu virei a cabeça olhando para trás e conferindo se ele ainda me seguia. Chegamos ao meu quarto e Matteo sentou-se na cama da Nina, os cotovelos sobre os joelhos e as mãos apoiando o rosto. Sentei em minha cama ficando de frente para ele.

Os minutos passavam-se e o silêncio pairando sobre nós era sufocante. Todas as palavras estavam presas em minha garganta, eu queria falar ou que ele falasse.

— Eu soube sobre você e sinto muito por tudo que está passando, não deve ser fácil descobrir que seus pais biológicos morreram de uma forma tão trágica, não saberia como reagir.  — A voz dele era doce e calma.

— Eu não quero a sua pena — falei. Tudo o que eu menos queria naquele momento era que as pessoas sentissem pena de mim, muito menos ele. Eu só queria o seu abraço e que ele dissesse que tudo ficaria bem.

— Não estou com pena de você Luna, eu só não gosto de te ver assim tão triste, abatida. — Sua mão apertou meu joelho direito levemente e apenas aquele toque acendeu tudo dentro de mim. Fiquei com as suas palavras em minha cabeça. Eu estava tão devastada assim?

— Eu... — era como se algo estivesse cortando minha garganta e a pequena fala não passou de um sussurro. Tossi para ver se essa coisa invisível que estava presa na parte interna do meu pescoço saía de uma vez por todas.

Eu não queria falar sobre o que acontecia na minha vida naquele momento, eu só queria esquecer, então resolvi mudar de assunto.

— É sério... É sério que vo-cê, que você vai para Oxford? — as palavras saíram completamente emboladas, não sei se ele entendeu algo do que eu disse, mas seus olhos que antes fitavam o chão gelado abaixo de seus pés, agora cravaram-se em minha face.

Ele apenas fez um balanço positivo com a cabeça. Era como se todo o oxigênio existente neste ambiente não fosse necessário para nós dois, que apenas para fazer esse movimento com a cabeça ele teve que inalar todo o ar presente ali, fazendo não sobrar nada para mim.

Olhando para seus olhos a única coisa que conseguia ver neles era dor, impossível não existir outro sentimento presente ali além disso, algo dentro de mim clamava para saber o porquê de tanta dor.

— Por quê? — tinha que saber o motivo, era uma necessidade.

— Luna, por que você tá fazendo isso comigo? — sua voz era fraca e receosa. A pergunta deveria ser o que ele estava fazendo comigo e não o contrário.

— Você está sendo egoísta, não pode me deixar. — minha voz saiu mais alto do que eu esperava e já estava em pé gesticulando com as mãos enquanto dava círculos sem sair do lugar.

De repente parei para analisar o que eu falei e percebi o quão errada estava. Eu sou a egoísta dessa história, só pensei em mim mesma, no quanto ficaria devastada sem ele aqui por perto com o seu jeito mauricinho que me fez ficar completamente apaixonada.

— Desculpa, me desculpa. — Sentei na cama ao seu lado sem chegar muito perto, um suspiro de derrota escapou de meus lábios e lágrimas molharam meu rosto. — Você não é egoísta por querer um futuro estável. Então por favor, me desculpa.

— Luna, eu só quero que você seja feliz. — Não, você não quer, se quisesse ficaria aqui e continuaria lutando. Queria dizer, mas não tinha coragem o suficiente para o fazer. Não sabia de onde estava vindo tanto egoísmo, acho que era a dor da ausência dele já aparecendo. — E também quero me permitir ser feliz. Nós nos magoamos muito, não existia a confiança necessária para continuarmos com o que tínhamos. Mentimos, dissemos coisas horríveis um para o outro. Reconheço todos os meus erros e sinto muito por todo mal que eu te causei, se soubesse que estaríamos assim agora eu teria contado a verdade desde o princípio, a dor seria mil vezes menor, talvez até estivéssemos juntos agora. Mas não podemos voltar no tempo, só precisamos aprender com os erros que cometemos, para assim, não os repetirmos mais. — Lágrimas acumularam abaixo de seus olhos e ele não permitia que nenhuma escorresse por seu rosto bonito, diferente de mim, que já estava sem a capacidade de respirar por tanto chorar. — Eu te amo de uma forma inexplicável, como nunca amei ninguém na vida, você me fez ser uma pessoa melhor para você e por você e, eu serei eternamente grato. Não sei se um dia meu cérebro irá conseguir te esquecer, mas sei que meu coração nunca vai, porque desde o dia que eu te conheci ele não mais me pertence — ele suspirou pesadamente e naquele momento eu vi Matteo chorar pela segunda vez desde que o conheci. — É por te amar dessa maneira que eu tô indo embora, lhe dando a oportunidade de ser feliz com quem você ama de verdade.

Eu queria dizer que era a ele quem eu amava e que nunca amei mais ninguém, mas não conseguia. Então funguei e enxuguei meu rosto molhado.

— Você está certo, é o melhor para ambos. — Não, ele não estava certo. É o que a minha parte mais egoísta gritava, não queria que isso acontecesse, queria compartilhar mais da minha vida com ele da mesma maneira que queria conhecer mais da sua. É tão patético isso, mas, a realidade é que não sabíamos muitas coisas um do outro. Eu não sabia como era a relação dele com a família, nunca cheguei a conhecer seus pais, só sabia que ele nunca teve o apoio do pai para a sua carreira como cantor. Mas será que ele tinha o apoio da mãe? Como seria a relação dos dois? Isso era algo que eu nunca saberia, como muitas outras coisas sobre ele, apesar dele já ter conhecido os meus pais, foi algo muito rápido.

Nós éramos dois desconhecidos.

Foram minutos em um silêncio perturbador até ele fazer uma pergunta que me pegou de surpresa. Não esperava por algo assim em uma situação como aquela.

— Posso te dar um beijo? — perguntou e eu senti todos os cabelos do meu corpo arrepiarem. — Eu preciso sentir os seus lábios por uma última vez.

Apenas balancei a cabeça afirmando. Eu sabia que não devíamos, que depois daquilo não passaríamos de dois estranhos, de duas pessoas com um amor que não deu certo. Mas eu ansiava para ter os seus lábios contra os meus mais uma vez. Pela última vez.

Suas mãos posicionaram-se uma em cada lado do meu rosto, com os polegares ele fazia uma carícia sútil em minhas bochechas rosadas, enviando para todo o meu corpo sensações inigualáveis, uma chama que somente ele conseguia acender em mim.

Aproximou-se colocando sua testa sobre a minha, nossas respirações estavam aceleradas, senti o ar quente que emanava de seus lábios entrando em contato com minha pele. Lágrimas continuavam a descer por nossos olhos.

Seus lábios são pressionados contra os meus suavemente. Segundos passaram-se apenas com as bocas encostadas sem fazer movimento algum, apenas sentindo o calor um do outro. Sua língua percorreu lentamente o meu lábio superior realizando o mesmo processo em seguida com o inferior, fazendo eu separá-los e permitindo que nossas línguas se tocassem com calma.

Senti o gosto de morango presente em seus lábios, algo doce e ao mesmo tempo amargo, como ele, calmo e avassalador. Todos os sentimentos estavam sendo expostos com esse movimento de lábios, as lágrimas salgadas se unindo ao nosso beijo e acompanhando a dinâmica de nossas bocas demonstravam os sentimentos mais dolorosos: tristeza e saudade.

Minhas costas entraram o contato com o colchão macio da cama e o seu corpo pairava sobre o meu. Nós deveríamos parar e acabar com tudo aquilo agora, mas eu não conseguia. Eu não queria. Eu não deveria tê-lo deixado me beijar, mas também não sabia como recusar, eu o ansiava.

Sua boa agora longe de minha distribuía beijos por meu pescoço e busto, eu estava perdendo o controle naquele final de manhã. Os pensamentos de que eu nunca havia ultrapassado o limite de beijos e carícias com ninguém rondavam por minha cabeça. Mas era tudo tão insano que eu teimava em ignorar, eu não podia parar agora.

E ao final, em uma mistura de dor e prazer nos completamos pela primeira vez. Tê-lo dentro de mim foi algo surreal, esplêndido, não queria pensar nas consequências que aquilo nos traria, muito menos na dor que estava sentindo em minha intimidade. Foi a nossa primeira e última vez juntos e eu nunca esqueceria. Sempre ficaria guardado em minhas memórias todos os beijos e carícias me proporcionados por Matteo. Na sua expressão facial no exato momento em que atingimos o orgasmo, na dança sensual que nossos corpos faziam.

Senti suas mãos quentes em minha cintura puxando-me para mais perto dele, o calor de seu corpo aqueceu todas as células do meu e lágrimas grossas voltaram a descer de meus olhos. Eu permitir sentir segurança ali em seus braços.

Como eu conseguiria esquecer dele? O maior e único amor da minha vida.


Notas Finais


>>Link da música (Oficial): https://youtu.be/g8RgjBHej44
>>Link da música (Cover by Agus e Mike): https://youtu.be/XBfeGPUwXt0


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...