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História Mais forte que o tempo - Reflexo adverso


Escrita por: Super-nova

Notas do Autor


___Este capítulo foi revisado e repostado, sem alterações no teor principal da história, em 01/09/2020___
___Este capitulo foi betado, por @ladyshirahime, em fevereiro de 2023___

[EDIT]
Olá galero divino

Tanto à você que está chegando quanto à você que decidiu ler novamente esta história, sejam bem-viados, digo, vindos rs. Esta primeira nota vai ficar bem grandona, porque não quero apagar a nota original, pois essa é a primeira fic que escrevi na vida e a nota conta um pouco do porque cheguei aqui.
Contudo, quero esclarecer que tudo que eu criar para esta fic - playlist, sidestory, jornal – terá o link postado ao fim deste primeiro capítulo – notas finais – para organizar.


Hoje, Mais forte que o tempo – MFT para os íntimos – é um projeto, então precisa ser organizado para não confundir, nem a vocês, nem a mim. Pois sim, o que começou como uma fic de 3 capítulos virou um plano de uma triologia (que sabe lá Deus se verá a luz do dia) e com alguns sides programados também!

Zeus me ajude!

___
Quero incluir mais uma nota inicial, na nota das notas (risos nervosos), mas preciso compartilhar que a fic está finalmente passando por um processo de betagem (iniciado em fevereiro de 2023), pra ficar ainda mais xuxuzinha. Junto a isso estou, sim, novamente revisando a fic, pois com o tempo que ela ficou parada, preciso mergulhar novamente nessas águas e encontrar um meio termo entre a Supernova de 2023 e a Supernova de 2018, que estava atravessando um de seus piores momentos, respeitando as escolhas que fiz pra esse enredo, na época (que sim, há anos tem seu meio e fim na minha cabeça, que já haviam sido estipulados). Novamente, vale dizer, que nada será mudado o teor já postado da história. A revisão vem para refinar a narrativa e a betagem tem o objetivo de corrigir erros de pontuação, acentuação, grafia etc, pois eu gosto mesmo de ver tudo organizado e limpo. A responsável pela betagem será a querida @ladyshirahime, que já betou inúmeras histórias por esse Spirit da vida ao longo dos anos e que me trouxe a alegria de aceitar meu pedido.
___

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Primeira fic.

Pensei em começar com um MuXShaka, pois são um casal bem mais popular que SagaXShaka o que me facilitaria a encontrar interessados, mas contudo, entretanto, todavia, é exatamente pela escassez de boas histórias com os dois que decidi começar com gêmeos e virgem. É complicado encontrar fics mais adultas com os dois, no que diz respeito ao ritmo de leitura, teor da historia e linguagem aplicada. Acabo por procurar fics sobre os dois em espanhol - é uma "pareja" mais famosa entre os chicos latinos, daí há mais oferta - então minhas fics do casal surgem da minha própria necessidade de achar fics do casal! rs

Era para ser oneshot, mas estava se estendendo um pouco e eu estou com siricutico de postar, então resolvi dividi-la, mas será uma história pequena com 2 ou 3 caps no máximo.
(EDIT: RISOS NERVOSOS. Hoje só torço para finalizar isso antes de morrer, coisa que nem prometo)


★Sei que a cor do cabelo do Saga é loiro originalmente, mas eu o descrevi com fios escuros porque sim. Atóron uma cabeleira loira, mas o tio Kurumada exagera!

★A arte da capa não me pertence, é da Boxigarden. Nas notas finais deixo link para o site.

★Por fim peço carinho e paciência pois sou apenas eu escrevendo, corrigindo, betando, surfando nas nuvens e tudo mais. Qualquer erro vocês podem relatar que eu corrijo, sem ressentimentos! rsrs

★Faz bem dizer também que Saint Seiya e seus personagens não me pertencem -infelizmente-, mas sim ao Kurumada e que essa fic tem fins meramente recreativos.

Enfim, enjoy!

Capítulo 1 - Reflexo adverso


Fanfic / Fanfiction Mais forte que o tempo - Reflexo adverso

Saga abriu os olhos e viu a cascata dourada à sua frente. Estranhou um pouco, não era comum encontrar seu marido ainda ao seu lado ao despertar, este sempre acordava primeiro e às vezes já se encontrava até de café tomado, quando o próprio finalmente abandonava a cama. Aproximou-se preguiçosamente entre os lençóis e abraçou-o por trás apenas para sentir seu calor e cheiro. Ainda cheirava a sexo. Lembrou da noite anterior e um arrepio percorreu sua espinha. O companheiro, sempre muito sério e cheio de pudores, era muito fogoso na cama. Nem parecia o mesmo homem. "Nerd ninfomaníaco". Riu lembrando de como o outro ficava irritado de ser chamado assim por ele. Retirou algumas madeixas loiras da face alva, observou o rosto angelical e mergulhou na curvatura de seu pescoço, inalando mais uma vez. O alvo de sua investida se remexeu um pouco, balbuciando algo incompreensível, provavelmente em sua língua natal, antes de voltar ao sono, abraçando o travesseiro. Saga achou graça naquela manha sonolenta, afastando-se sem fazer movimentos bruscos, não queria forçá-lo a despertar. A preguiça excessiva era resultado da noite não dormida dos dois. Não que não transassem com frequência, mas haviam transado a noite inteira. Como era domingo e simplesmente nada acontecia em Atenas aos domingos, decidiu deixá-lo descansar, seu companheiro ficava insuportável quando dormia mal.

Caminhou até o banheiro e lavou o rosto. Secando-se com a toalha felpuda, fitou sua imagem refletida no espelho. Saga estava com quarenta anos. Era um homem belo e viril. Seu rosto possuía traços firmes, nariz angulado, olhar penetrante, queixo marcado. A pele clara era bronzeada do sol que pegava ao exercitar-se pela manhã com frequência. Os músculos eram vistosos, o porte atlético, o abdômen marcado. Aproximou-se de seu reflexo, movendo o rosto de um lado para o outro, reparando as rugas próximas aos olhos. Moveu os lábios em um meio sorriso e depois levantou as sobrancelhas, apenas para observar outras marcas que se formavam a cada expressão: pequenos vincos na testa e marcas de riso. Passou a mão pelos fios escuros, colocando-os para trás, revelando alguns fios brancos que já nasciam desde os trinta e cinco. Estava envelhecendo. Sabia que permanecia um homem muitíssimo bonito, contudo parecia bem mais velho que “ele”. Olhou para figura bonita em sua cama através do ângulo do espelho. Estavam juntos há praticamente dez anos e seu marido era oito anos e quatro meses mais novo. Contava os meses, pois estes faziam com que a diferença soasse como nove anos ao dizerem suas idades entre junho e quase todo setembro, como neste momento em que seu amado se encontrava ainda com trinta e um. E ora, nove anos são quase dez. E dez anos são uma década inteira. Quantos planetas dão seu giro completo em torno da Terra em dez anos? Parecia bastante tempo em ao menos quatro firmamentos diferentes. Claro que para Saga era digno de nota que o rosto angélico e o porte esguio do esposo faziam com que parecesse ainda mais jovem. Aparentava o quê? Uns vinte e cinco aos seus olhos e, ainda que Saga também parecesse mais novo do que sua documentação indicava, era visível que estava envelhecendo, enquanto o homem em sua cama parecia um garoto. Aquilo estava afetando seu ego, não era de agora e não podia mais negar. Sentia-se inseguro, como se a qualquer momento o outro pudesse simplesmente dizer que estava cansado da relação, que não queria um velhote ou que ele não dava conta do recado... Ainda dava, não dava? Fazia questão de deixar o mais novo bem satisfeito, nem sequer parava com as provocações e carícias entre as relações, enquanto ambos concediam tempo aos seus corpos para recuperarem as ereções. Beijava-o e percorria todo o corpo ainda letárgico pelo êxtase com suas mãos graúdas, até que retornassem ao estado de excitação exigido para outra rodada de deleitamento, mergulhando-o em um prazer contínuo e sem descanso até a exaustão. Ficava maravilhado ao ouvir seus gemidos aumentando de volume, cada vez mais despudorados, o escutando dizer seu nome repetidamente, como um mantra erótico de satisfação. Gostava de sentir que possuía controle sobre seu homem, no sentido de o fazer cansar, de conseguir dar prazer ao parceiro a ponto que ele não pudesse se queixar ou sequer pensar em trocá-lo, mas... Será que pensava? Olhou-se novamente no espelho: não o espantaria se pensasse.

Vestiu-se, rumando para cozinha a fim de preparar o café. Tal tarefa era geralmente executada pelo outro, devido ao fato de sempre despertar mais cedo. Agradava-se quando havia a possibilidade de fazê-lo, como um mimo ao alvo de seu afeto, entretanto, não pensava nisso no exato momento. Não que se perder em ideias e esquecer-se do tempo presente fosse uma raridade, o fato é que era muito simples para mente de Saga apenas bailar por aí de pauta em pauta, enquanto seu corpo permanecia atado a uma tarefa qualquer que sequer percebia que seu corpo executava. A noite anterior deveria tê-lo posto nas nuvens e de ótimo humor, de maneira que sua dança mental deveria rodear pensamentos aprazíveis, entretanto as constantes indagações mudas em sua cabeça o deixavam com uma névoa sobre si. Apenas conseguia se questionar sobre como seria nos próximos anos ou se seu companheiro poderia estar interessado em alguém mais jovem. Há cada dia seu marido conhecia novas pessoas, devido ao trabalho. Certamente homens interessantes cruzavam a porta de seu estabelecimento todos os dias.

O mais novo possuía um comércio próprio. Era dono de um sebo, que também cumpria o papel de antiquário, embora o foco fossem os livros. Reunia toda espécie de obra comum e rara e recebia uma ampla clientela todos os dias. Ele mesmo fora um, foi desta maneira que se conheceram. Saga era colunista em um conceituado jornal da Grécia, país em que residia, e acabou entrando no sebo do rapaz, que posteriormente descobriria ser imigrante indiano — a despeito da aparência européia — por acaso, em busca de inspiração para sua escrita. Acabou encontrando o que viria a ser a maior inspiração de sua vida, o fitando de volta por trás do balcão ao fim da loja, através dos óculos de aro tartaruga. Olhos de turquesa. Olhos de mediterrâneo. Todo o mar de toda a Grécia, de toda Europa, de todo o globo, naquelas orbes que pareciam tragá-lo. Um mar de ressaca, um convite ao afogamento. E Saga afogou-se. E jamais buscou a margem, queria afogar-se para sempre. Logo ele, sempre frívolo em seus relacionamentos. Um cidadão do mundo, um furacão que apenas passava e ia, deixando tudo de pernas para o ar, sem olhar para trás, nunca. Logo ele que não se prendia ou fixava, que nunca estabelecia ritos e que constantemente mudava de hábitos, que já havia morado em tantos lugares, namorado tanta gente, estava ali: com medo de perder seu amor, sua rotina, sua rigidez, seu homem. Que parecia um garoto...

Saga estava tão imerso em seus pensamentos que não percebera que deixou a omelete que preparava no fogo por tempo em demasia. Sequer sentiu o odor ou notou a fumaça abundante surgir à sua frente. Foi arrancado de seus devaneios somente pela voz firme do marido, que havia despertado com o cheiro de queimado.

 

— Lord Ganesha! Apague este fogo, marido!

Aproximou-se rapidamente, com o lençol enrolado na cintura, empurrando o esposo para o lado com os quadris, desligando o fogo e colocando a frigideira na água ao que Saga apenas observava, perdido.

— Are baap re¹, o que houve com você, homem? — tornou a se pronunciar, ao abrir a torneira.

— Eu... me distraí.

— Isso eu posso ver!

— Ora, desculpe, Shaka!

O homem de madeixas loiras abandonou a frigideira com o carvão grudento que há alguns minutos fora um projeto de omelete na pia e voltou-se ao marido, averiguando suas mãos para ver se havia se queimado.

— Você está bem? — Certificando-se de que Saga não se ferira, prosseguiu: — Podia ter se machucado. Onde anda com a cabeça? Já conversamos tanto sobre isso! Há locais e ocasiões onde você não pode simplesmente “se distrair”, a cozinha é um deles. Podia ter se queimado ou, se estivesse cortando algo, podia ter se ferido. Você é bem grandinho e vivido pra saber disso! Já está velho pra cometer esse tipo de bobagem! 

As últimas frases dispararam o gatilho de Saga.

— Desculpe, Shaka, já disse! Eu não preciso de sermão matinal de um moleque metido!

Shaka arregalou os olhos.

— Arey², estou apenas zelando por você! Aliás, como sempre! Volta e meia você lembra que sou o mais novo aqui, mas sou sempre eu a cuidar de você, que às vezes fica birrento e infantil desta maneira! 

Se Shaka soubesse o peso do comparativo das idades não o teria feito pela segunda vez no mesmo minuto. É que não considerava isso importante. Contudo, não o era apenas para ele.

— As to thialo³, Shaka! Se está cansado de brincar com o papai, a porta é logo ali! É só meter seu pezinho juvenil!

— Saga, eu apenas vim lhe acudir! Pare de criancice!

— Criancice? Olha bem pra mim? Veja se tenho cara de criança? Agora olhe para você — disse apontando para o homem à sua frente. — VOCÊ parece uma criança! Parece ainda feder a leite!

— Quê?

— Você ouviu bem! Eu deveria ter vergonha de andar com garoto que mais parece um ninfeto ao meu lado!

A crítica era especificamente para si. Saga olhava para o corpo esbelto seminu e para as feições bonitas de seu companheiro — ainda que naquele momento estas começassem a aparentar surpresa e raiva —, e ele parecia tão novo, tão delicado, tão melhor e mais vivo que ele. Saga pensava que deveria se envergonhar, parecia um aproveitador. Ainda que tentasse se convencer que de fato a diferença de idade não era importante e, ainda que fosse, esta sequer era tão grande assim, o espelho não ajudava, bem como a expressão jovial de Shaka e, mais do que tudo, sua mente não colaborava. Já Shaka, que ignorava as verdadeiras razões do despropósito do outro, julgava que o marido simplesmente vomitava a vergonha que sentia de andar com ele por o considerar muito novo para si, e não o contrário.

 

— Ninfeto? Ora Saga, eu sou homem feito! — sua voz começava a se alterar. — Eu venho e salvo você e sua casa de um incêndio e você me chama de ninfeto e me manda ao inferno? Pois eu quem deveria recriminar você por este mau comportamento!

— Pois é exatamente isso! É o que você acabou de dizer! MINHA CASA! Eu posso incendiá-la! Eu posso me comportar mal ou bem ou o que EU quiser dentro do MEU lugar! Você é só um... Como mesmo vocês dizem na sua maldita terra?... Ah sim, um firanghi⁴! Um forasteiro intruso de merda! Resolveu empinar o rabo pra um nativo para conseguir sua cidadania, não é? Pois você já a tem! O que ainda faz com o velho aqui? Vai procurar um macho novinho pra te foder bastante!

O que diabos estava fazendo? Saga maldizia suas palavras mentalmente, assim que as proferia, mas era como um trem desgovernado, só conseguia parar se colidisse sua maldita cabeça contra algo. Àquela altura da vida, imaginava ter mais controle sobre sua impulsividade e seus pensamentos corrosivos, mas percebia estar enganado sobre seus próprios êxitos. Mais um erro, entre tantos. Shaka, por sua vez, não conseguia acreditar na sequência de ofensas e impropérios que havia acabado de escutar. Era certo que o companheiro possuía mudanças de humor repentinas, indo da euforia à melancolia ou da mansidão à raiva em intervalos muitíssimo curtos. Estava acostumado e era dotado de bastante jogo de cintura para adaptar-se ao mais velho com uma fluidez invejável, mas aquilo era demais. Era um homem de brio excessivo e havia limites para pisar em seu orgulho, por mais que o fizesse pelo marido com alguma constância. Saga o havia xingado, ofendido, acusado de dar o golpe da cidadania e o tratado feito um vagabundo sem nenhum motivo aparente. Ainda havia gritado com ele e, sinceramente, ninguém levantava a voz assim para si. Era o suficiente. Shaka teve ímpetos de gritar também, ofender, esmiuçá-lo em seus defeitos apenas para degradá-lo, como o verdadeiro PhD em críticas ofensivas que era, ou até mesmo de socar os traços másculos do marido que tanto o agradavam, mas simplesmente se virou, dando as costas ao “dono da casa”, pisando duro até armário, depois até o banheiro, onde se trancou. Não gastou muito tempo, tomando o banho mais rápido de sua vida. Apanhou algumas coisas, colocou seu óculos de grau e saiu do quarto carregando uma mochila, rumando direto para porta. Saga, que estava na cozinha, tomando uma xícara de café puro, pois havia desistido de comer alguma coisa, ainda tentando reorganizar seus pensamentos e digerir seu próprio destempero, ao ouvir o barulho das chaves apareceu à porta do cômodo, olhando o comerciante com algum espanto.

 

— Onde vai?

— Para o sebo.

— É domingo.

— Tenho ciência disso.

— E essa mochila?

Shaka bufou, fechou os olhos, rolando-os por baixo das pálpebras e respirou uns segundos, tentando manter a calma. Ao abri-los respondeu de maneira serena, porém incisiva e cínica:

— Pois não pretendo ser um estorvo na "sua" casa — frisou a palavra —, na qual na última década o ninfeto fedendo a leite aqui colaborou com as contas, com a troca da mobília, abasteceu a geladeira, limpou, organizou, lavou, cozinhou e que, inclusive te ajudou a escolher onde seria e qual comprar, mas que, sim, está em seu nome. É sua. — Atravessou o portal e completou antes de bater a porta: — Tenha um bom dia!

E se foi.

 

Saga voltou para cozinha e se apoiou na pia. Respirou fundo umas três vezes antes de enfim espatifar a xícara, ainda com algum café, contra a parede. Fitou o escorredor e alcançou mais dois copos e um prato que atirou um por um antes de finalmente pensar em se acalmar. Olhou para a bagunça e sentiu raiva de seu ataque intempestivo. Estava velho e idiota. "Podia ao menos tentar não ser idiota", pensou buscando a vassoura e a pá a fim de arrumar o próprio estrago. Enquanto embrulhava os cacos em jornal, perdido em seus pensamentos sufocantes, acabou por perfurar a palma de sua mão.

 

— Puta merda!

Uma quantidade generosa de sangue vertia do largo corte, entretanto convenceu-se de que não iria ao hospital. Já estava pela tampa de aborrecimento. Gastou uma boa quantidade de tempo e ataduras tentando estancar o sangramento e parecia uma teimosia sem fundamento seguir se recusando a procurar um médico. "Pois sigo sendo um idiota", tomou nota mentalmente enquanto lutava contra seu ferimento. 

Durante o resto do dia, só conseguia pensar em Shaka, na discussão que tiveram e na maneira como ele saíra de casa.  Depois dessa ele provavelmente pararia de fingir que estava satisfeito em estar casado com um homem como ele. Mas... e se ele estivesse? E se sua insegurança para com o companheiro fosse infundada? Aí então ele havia perdido Shaka para os próprios medos. Talvez para sempre.


Notas Finais


¹ expressão em hindi, com significado similar ao nosso “ah, meu Deus” ou “ah, meu pai”, no sentido de expressar espanto ou incredulidade.

² expressão igualmente do hindi. O mais próximo seria o nosso “ei!”. A escrita pode variar entre arey e are, e é comumente usada como conotação de surpresa, incredulidade, descontentamento ou apenas a fim de chamar a atenção.

³ do grego, "vá para o inferno".

⁴ palavra de origem indiana para "estrangeiro". Sua utilização é coloquial e provém da palavra inglesa “foreigner”, que significa a mesma coisa. É comumente usada com cunho pejorativo/ ofensivo.


★★★
Aos jovens que aqui chegaram... Deixem a Athena para lá e vamos curtir a vida! Haha

Enfim, aos que leram tudo o meu muito obrigada e o meu até breve, não pretendo demorar para atualizar.

Sintam-se a vontade para comentar, criticar ou apenas seguir quentinho aí do outro lado. Pode corrigir o português também, reclamar da sogra, abrir o coração, mandar indireta para o crush... Aqui é tudo na paz de zeus.

★★★

Link para a playlist da fic
https://www.youtube.com/playlist?list=PLCoz6-aj6cy2DxPF144Qc6tweg-N-Vvhq


★★★
Links para as os b-sides no Universo Mais forte que o tempo (MFT) - em ordem de postagem

(Todos contém alguns spoilers que não atrapalham drasticamente o andamento desta)

A árvore natalina ocidental (especial de natal) - pós MFT
https://www.spiritfanfiction.com/historia/a-arvore-natalina-ocidental-15275631

Imprescindível - durante MFT
https://www.spiritfanfiction.com/historia/imprescindivel-17409837

A cada Setembro um novo ciclo - pré MFT
https://www.spiritfanfiction.com/historia/a-cada-setembro-um-novo-ciclo-17578319

O mundo não é o bastante - durante MFT
https://www.spiritfanfiction.com/historia/o-mundo-nao-e-o-bastante-21358791

★★★
Link para a página da Boxigarden: http://boxigarden.com/


Até!


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