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História Miraculous - As aventuras de Lady Bug - Amor revelado - Não baixe a guarda


Escrita por: CrisAgreste

Notas do Autor


Boa noite queridos! Segue mais um capítulo feito com muito carinho pra vocês.
Boa leitura!

Capítulo 39 - Não baixe a guarda


Fanfic / Fanfiction Miraculous - As aventuras de Lady Bug - Amor revelado - Não baixe a guarda

O tempo passa mais rápido quando estamos nos divertindo, Marinette havia comprovado essa teoria nos últimos dias. Passara uma semana maravilhosa com Adrien. Eles haviam se encontrado todos os dias para os mais variados programas. Desde um simples piquenique no parque até jantares em restaurantes sofisticados. Foram ao teatro, ao museu, tomaram sorvete na praça e caminharam pela Champs-Élysées admirando o por do sol. É claro que também passaram um tempo na casa da mestiça jogando vídeo game ou assistindo filmes.
Alya e Nino estiveram com eles em algumas ocasiões o que era bem divertido. Por unanimidade os casais não quiseram voltar ao cinema durante algum tempo por razões óbvias.
O natal havia sido uma ocasião mais que especial naquele ano. A ceia foi preparada na casa de Marinette e seus pais fizeram questão de convidar Gabriel e Adrien para que se juntassem a eles naquela noite, convite que surpreendentemente foi aceito pelo designer.
Foi uma noite memorável, de comida boa e conversa agradável. Durante a troca de presentes entre Marinette e Adrien, a mestiça foi surpreendida ao receber das mãos do loiro um kit completo de material para desenho de uma marca famosa que ela já havia “namorado” várias vezes.

- Nossa Adrien, é maravilhoso! – ela agradeceu com lágrimas nos olhos.
Ele sempre a fazia chorar com seus presentes e ele amava ver aquela emoção no semblante dela e saber que ele havia provocado aquilo.

- Eu percebi que seu caderno já estava acabando, então pensei, porque não um kit novo para começar uma importante etapa da sua vida profissional - ele disse referindo-se ao estágio que ela faria com o pai dele a partir do próximo mês.

Ela acariciou o caderno de desenho com capa de couro preto e a letra M artisticamente desenhada em dourado. Adrien sempre a surpreendia com aqueles gestos. Ele se importava com tudo que envolvia a vida de Marinette. Estava sempre atento as menores necessidades dela e vazia tudo que estava a seu alcance para agradá-la, para surpreendê-la, para demonstrar o quanto a amava. Ele sabia todos os seus gostos e as sutilezas de suas preferências.

- Eu adorei gatinho! Obrigada. – Ela o abraçou, dando-lhe um beijo leve nos lábios – Agora é a minha vez!
Ela também havia feito algo pra ele. Marinette lhe estendeu dois embrulhos, fazendo com que Adrien erguesse a sobrancelha em indagação

- Porque dois? – O loiro começou a abrir o pacote maior com os olhos verdes brilhantes de expectativa, fazendo Marinette sorrir. Ele parecia uma criança diante de um brinquedo novo.

- Bom, é que um deles é o cumprimento de uma promessa.

Ele terminou de abrir o primeiro embrulho deparando-se com um suéter todo preto com um pequeno bordado de uma patinha de gato em um tom de verde lima no lado esquerdo da peça, era muito bonito e claro, todo feito pelas mãos da sua doce namorada estilista.

- É perfeito Mari... Você é perfeita! – ele lhe deu um beijo rápido e voltou sua atenção para o pacote menor, curioso com seu conteúdo. Ao abrir o embrulho encontrou uma touca cinza escura que também tinha um bordado com a mesma patinha de gato do suéter, porém o mais curioso era as duas aberturas uma de cada lado da touca que poderiam ser fechadas por delicados zípers.
Adrien sorriu largamente, aquele era o presente de Chat Noir que ela havia lhe prometido certa ocasião, antes mesmo de saber quem ele era. As aberturas da touca eram do tamanho ideal para atravessar as orelhas de seu traje de herói.

- Não é muita coisa, mas assim você fica bem aquecido no inverno durante as patrulhas e... – O abraço apertado que ele lhe deu a fez engolir o resto das palavras.

- É o melhor presente que eu poderia ganhar princesa... – Ele a fitava intensamente com aquelas duas esmeraldas flamejantes – porque eu sei que você fez esses presentes pensando em mim... Por inteiro.

Marinette entendeu. Ela não queria que ele tivesse nenhuma dúvida sobre aquilo, nunca.

- Porque eu te amo por inteiro Adrien, intensamente, de uma maneira que eu sequer encontro palavras pra expressar... O meu coração e os meus pensamentos são seus e sempre será assim – ela riu acariciando as madeixas douradas - mesmo com piadas e trocadilhos bobos!

Ele fez cara de ofendido

- Mas essa é a minha melhor faceta chérie. É o meu charme incontestável!

- Sei, sei, que bom que você também é bastante modesto – ambos riram felizes por viverem momentos tão especiais juntos.

Aquela data não era fácil para Adrien. A saudade da mãe parecia aumentar e a dor de não mais te-la por perto era insuportável tanto para ele quanto para o pai. Mas naquele ano ele tinha Marinette... Ela trouxe cor e brilho para aquela ocasião antes tão cinzenta em sua vida. Até mesmo Gabriel havia se rendido aos encantos da mestiça, mesmo que ainda tentasse manter a postura rígida e austera, Adrien percebeu como a expressão do mais velho suavizava ao conversar com a garota de olhos azuis brilhantes.

Naquela noite Adrien podia considerar-se com muita sorte, deixando de lado a maldição de ser um gato preto, sentia-se abençoado por Deus e era grato pelo maior presente que poderia ter recebido aquele ano, voltar a sentir-se amado.
Fitou os lindos olhos oceânicos da namorada que o miravam com ternura.

- Eu te amo Mari... Feliz Natal!

- Também te amo Adrien. Feliz Natal!

O beijo apaixonado que trocaram selou mais uma vez aquele amor que transbordava de seus corações.

 

 

Infelizmente as férias de natal acabaram e o retorno às aulas não foi muito comum como Marinette esperava. Ela havia sido ingênua em pensar que namoraria o famoso modelo Adrien Agreste e ficaria no anonimato. Claro que seria impossível, mas não estava preparada para a avalanche de problemas que aquilo lhe acarretaria.
Primeiro porque o loiro não tinha problema algum em chegar à escola e ao encontrá-la na escadaria conversando com Alya e Nino, lhe tomar nos braços e tascar-lhe um beijo que faria qualquer um que visse corar de vergonha. Depois entravam para a instituição de braços dados e vez ou outra, para não dizer a cada dois minutos, ele afundava o rosto em seu pescoço com a desculpa de que não resistia a seu perfume ou beijava-lhe a bochecha com aquele sorrisinho bobo nos lábios. Ele estava se divertindo com seu constrangimento para variar!
Mas ainda tinha mais. Haviam sido pegos pelas lentes dos paparazzi na noite do cinema e agora seu rosto e o de Adrien estava estampado em uma revista qualquer de fofocas do mundo da moda! Sem contar que havia um exemplar da tal revista nas mãos de cada garota da escola, ou seja, várias fãs decepcionadas que lhe dirigiam olhares atravessados.
Como se já não bastasse tudo aquilo, percebeu Nathaniel lhe tratar de maneira fria e formal o que a deixou totalmente desconcertada e sentindo-se culpada sem nem saber de que exatamente.
Pelo menos seus colegas de sala, com excessão do ruivo, pareciam estar felizes com o namoro da mestiça e o modelo. Até mesmo a Chloé os parabenizou, o que soou um pouco estranho a seus ouvidos vindo da loira, mas ela realmente parecia estar diferente e Marinette conseguiu perceber os olhares entre a filha do prefeito e seu amigo Kim. Aquela dança no baile havia dado em alguma coisa afinal.
Passou o primeiro horário pensando em tudo aquilo. Deu graças a Deus por aquela ser a primeira semana de aula após as férias de fim de ano e nem todos os alunos haverem voltado, assim como alguns professores, portanto as aulas estavam bem tranqüilas, sem exigirem muito de sua atenção.

Durante o intervalo entre as aulas, Marinette, Adrien, Nino e Alya estavam no pátio enquanto lanchavam. Nas mãos da ruiva também se encontrava um exemplar da bendita revista de fofocas e como já era esperado, ela não parava de falar sobre a foto da capa da revista em que Adrien e Marinette apareciam andando abraçados. A reportagem dizia “Marinette Dupain-Cheng a nova princesa Agreste”.
Como haviam descoberto o nome dela?

- A foto ficou linda amiga, não pode negar!

- Mas nós não autorizamos a publicação da foto Alya! Mesmo tendo ficado boa não deixa de ser errado. Não gosto da idéia de ter meu namoro com o Adrien divulgado dessa forma e muito menos de ter fotos minhas rodando por aí, é estranho.

Adrien arqueou as sobrancelhas. A imagem dela estava por todo canto da cidade vestida naquele collant vermelho de bolinhas pretas, mas ele entendia que para ela aquilo eram ossos do ofício.

- Pelo menos eles acertaram no seu título mon amour, você realmente é a minha princesa. – Piscou e abriu aquele enorme sorriso

Ela o olhou atravessado, tentando não se derreter com o maldito efeito Agreste!

- Você nem se preocupa não é?

Adrien deu de ombros, estava acostumado com a atenção da mídia.

- Falando nisso, olha as fotos que recebi do Maurice – Adrien tentou mudar o foco da conversa, mostrando as fotos no celular do dia em que Marinette havia ido ao estúdio

- Nossa! São maravilhosas! – Alya tomou o celular da mão do loiro com os olhos brilhando

- Alya! – Marinette pulou na mão da amiga tentando resgatar o aparelho

Adrien riu com a cena. Elas pareciam duas crianças que brigavam pelo mesmo doce, porém Alya era mais alta que Marinette e a mestiça sequer tinha chance de alcançar o celular. Foi preciso uma intervenção de Nino que agarrou a cintura da namorada, fazendo-a baixar os braços a uma altura alcançável para Mari que rapidamente tirou o telefone das mãos da ruiva, fazendo com que essa bufasse na direção do moreno que desatou a rir.

Adrien abraçou os ombros de Marinette enquanto viam as fotos que o fotógrafo lhe enviara naquela manhã.

- Diferente dessa revista que usou nossa imagem sem autorização, Maurice quer que você assine um contrato concedendo direitos sobre as fotos. Ele pretende usá-las na campanha do dia dos namorados... – ele fez suspense olhando para Marinette com um sorriso maroto - para a Vogue.

- O que? – Marinette arregalou os olhos. Suas fotos iriam parar em uma das revistas de moda mais famosas do mundo? – É-é sério?

Adrien apontou o celular nas mãos de Marinette

- O email que ele me mandou está aí, com o contrato anexo para você analisar

- Assina agora! Você não pode recusar Marinette! – Alya já estava surtando com a idéia de que sua melhor amiga ficaria famosa

- E-eu nem sei o que dizer... – Era muita coisa para um dia só.

- Não precisa dizer nada, só assinar! – Alya a pressionou

- Está bem Alya! Eu vou assinar, depois de analisar e conversar com meus pais ok.

- Isso! – A ruiva pateu palmas toda empolgada

Marinette achou graça do entusiasmo da amiga e voltou sua atenção para a tela do celular de Adrien

- Eu amei essa! – Na foto Marinette estava nos braços do loiro e ria com vontade, a cabeça um pouco inclinada para trás. Ela se lembrava exatamente o que Adrien havia lhe dito para causar-lhe aquela reação “Pense que você namora o gato mais sexy de Paris, além de um herói fantástico! Isso sim fará você rir de uma orelha a outra.” Não tinha como não sorrir com aquilo. Mas o que mais a encantou na foto foi o olhar do loiro pra ela capturado pela câmera experiente do fotógrafo. Era um olhar que demonstrava a mais pura felicidade, apaixonadamente lindo.

- Quero colocar essa foto como papel de parede no meu celular – ela falou já mandando a foto para seu próprio telefone

- Ótima escolha mon amour, porque foi essa mesmo que eu coloquei no meu. – ele mostrou a tela principal do celular com a foto que Marinette acabara de escolher

- Awnnn você é um fofo gatinho!

- Você é quem atinge níveis de fofura estratosféricos chérie – deu-lhe um selinho já sabendo que ela ficaria corada com o gesto, o que o deixava ainda mais encantado

- Nossa vocês vão acabar atraindo abelhas com todo esse mel – Alya debochou e Nino a puxou para um abraço

- Bem que você poderia ser assim mais melosa comigo Alya!

- Meu querido eu tenho outros atributos que eu sei que você aprecia muito mais! – provocou atrevida, fazendo Adrien e Marinette ficarem rubros e os quatro caírem na risada.

Em meio ao clima de brincadeiras Marinette sentiu como se estivessem sendo observados. Olhou rapidamente a seu redor, mas não percebeu ninguém os observando especificamente. Havia vários outros alunos no pátio, mas todos estavam entretidos em conversas de grupo, concentrados em seus aparelhos celulares, comendo seus lanches ou simplesmente descansando nos bancos. Ninguém parecia interessado nos quatro amigos que conversavam e riam sem parar.
Apesar da comoção que ela e Adrien haviam causado ao chegarem à escola como namorados, juntamente com o lançamento da tal revista, na hora do intervalo a novidade já havia passado e como dizem por aí, a poeira já tinha baixado. Porém aquela sensação havia sido bastante real para causar incômodo na mestiça.

Adrien percebeu sua inquietação

- Está tudo bem princesa? – ele murmurou próximo ao seu ouvido enquanto lhe acariciava o braço.

- Está sim, eu só tive uma sensação estranha, mas já passou - Aquele carinho que ele estava fazendo era tão bom que ela deixou-se levar, recostando-se no peito do loiro e afastando a sensação ruim.

Eles ouviram o sinal tocar e voltaram para a sala. O restante da aula passou tranquilamente.

Na saída Adrien ficou esperando para acompanhá-la até em casa, cumprimentou os pais dela na padaria e depois Gorila o levou embora, pois teria aula de piano a tarde.

 

Naquela noite Adrien recebeu uma mensagem de Mestre Fu, não conseguia entender como o ancião conseguia deixar coisas em seu quarto. “Vejo que o equilíbrio foi restaurado e os poderes já sofreram melhorias, mas não baixe a guarda. Precisamos conversar.” No final ele pedia para que eles se encontrassem em sua casa no fim de semana. Adrien suspirou, preocupado com o pedido para não baixar a guarda. Que raios aquilo significava?

- Plagg, você sabe o que isso quer dizer?

O kuami negro ficou pensativo. Talvez tivesse chegado a hora de contar algumas coisas para seu portador

- Creio que seja um alerta para que você não deixe de ficar atento ao inimigo, mesmo que seus poderes estejam aumentando. Principalmente porque você anda meio... distraído, pensando vinte e quatro horas na sua princesa – Apesar de ser assunto sério Plagg não deixaria de provocar o loiro. Adrien corou e estreitou os olhos do jeitinho que o kuami imaginou que ele faria.

- Fique sabendo que o fato de estar namorando a Mari não me deixa distraído como você disse, pelo contrário, fico ainda mais atento para conseguir protegê-la se houver necessidade. Mas agora me diz porque preciso ficar mais atento do que já estou?

Plagg dirigiu-se a mesa do computador de Adrien onde havia um pote de camembert que o loiro havia trago após o jantar. Pegou um enorme pedaço do queijo fedorento e o engoliu antes de revelar

- Tikki e eu achamos que Hawk Moth também tem recebido melhorias em seu miraculous. Provavelmente ele agora consegue potencializar os poderes de seus akumas e consequentemente causar mais estragos do que antes. Seu primeiro experimento, digamos assim, deve ter sido Governant e foi justamente quando você e Lady Bug estavam em desequilíbrio.

- Por isso ele tem demorado mais para liberar os akumas? – Plagg assentiu com um gesto de cabeça devorando o restante do camembert – Mas qual o motivo da espera?

- Para que um akuma desenvolva esse poder maior o nível de sentimentos negativos também deve ser mais alto entende?

Adrien anuiu

- Resumindo, se Hawk Moth conseguir uma vítima bastante irada, essa pessoa terá poderes mais letais como aquele usado por Governant.

- Exatamente. Existem vários tipos de emoções negativas. Raiva, tristeza, inveja, ciúme, cobiça, desejo de vingança, ódio... e muitas outras. Porém algumas são mais destrutivas do que outras. Por exemplo, no caso do Prefeito Bourgeois, ele ficou furioso porque se sentiu ameaçado, traído e, além disso, não queria perder o poder! Esse misto de sentimentos negativos o tornou uma vítima em potencial para que Hawk Moth pudesse experimentar sua nova habilidade.

- E o fato de todos esses sentimentos serem dirigidos a Lady Bug e Chat Noir, foi realmente um prato cheio para aquele monstro tentar pegar nossos miraculous – concluiu o loiro

- Isso mesmo. Tikki e eu chegamos à conclusão que ele está esperando a vítima perfeita para novamente liberar um akuma super potente e usá-la como arma letal para destruir vocês e assim conseguir os miraculous.

- E quanto a Camescópe? Ele não pareceu ser uma vítima em potencial...

- Eu particularmente acho que Hawk Moth queria testar vocês para saber se seus poderes também haviam sido melhorados.

- Então a essa altura ele já sabe! Mas Plagg vai ser muito difícil Hawk Moth conseguir encontrar outra pessoa que libere sentimentos tão negativos contra Lady Bug e Chat Noir. Somos os heróis de Paris, as pessoas nos amam. Eu vacilei com o prefeito, mas não pretendo cometer o mesmo erro outra vez.

- No fundo você é um convencido mesmo Adrien! – o loiro arqueou as sobrancelhas, mas Plagg o ignorou – o akuma potencializado não precisa necessariamente estar com raiva de vocês, o próprio Hawk Moth se encarregará disso, pois é ele quem libera os comandos, apesar de que muitas vezes ele perde o controle sobre os akumatizados, mas enfim, é por isso que Mestre Fu disse para você não baixar a guarda, pois cedo ou tarde um desses super akumas podem aparecer!

- Preciso conversar com a Mari. Vou ligar pra ela – Ele pegou o celular no exato momento em que o toque de chamada começou a soar e a foto da sua princesa apareceu na tela. Um sorriso involuntário brotou dos lábios do loiro.

- Recebeu poder de vidência princesa?

- O que?

Adrien riu

- Esquece. Eu já ia te ligar mon amour. Está tudo bem?

- Mais ou menos. Você recebeu a mensagem do Mestre Fu? – ela foi direto ao ponto e Adrien não pode evitar um leve suspiro

- Sim, acabei de ler. Encontrei no meu quarto logo depois do jantar

- Plagg lhe explicou sobre a possível estratégia de Hawk Moth que ele e Tikki estão desconfiados?

- Sim. Estávamos falando sobre isso, por isso eu ia te ligar...

- Adrien, você pode vir aqui? Precisamos conversar pessoalmente e eu não quero fazer isso na escola.

O coração do loiro acelerou apenas com a expectativa de ver a namorada mais cedo do que esperava

- Já está com tanta saudade de mim assim Bugboo?

- É sério? Para de brincadeira, o assunto é importante! Preciso de você aqui

Ele não conseguia se conter

- Pedindo desse jeito mon amour como vou resistir?

- Adrien! – ela o repreendeu, mas ele percebeu que ela segurava o riso

- Te vejo daqui a pouco. Deixe a janela aberta princesa, seu gatinho está indo.

Ela bufou despedindo-se com um até logo que fez Adrien sorrir

- Vamos à casa da Marinette Plagg

- Mas vocês já não se viram o dia todo?

- Não é isso Plagg! Ela quer conversar sobre a mensagem de mestre Fu.

- Sei... Hormônios demais... Isso sim

- Até parece que você também não quer ver a Tikki!

- Nhé... Essa é a única parte boa em sair e enfrentar esse frio meu caro!

Adrien sorriu. Era só falar no nome da kuami vermelha que Plagg logo deixava de ser rabugento e ficava bem mansinho. Seria eternamente grato à joaninha simplesmente por existir!

Esperou o momento certo para se transformar e saiu pela janela, encarando a fria noite de inverno para encontrar-se com sua princesa.

 

Marinette estava escrevendo em seu diário, tentando distrair-se das preocupações que novamente ocupavam sua mente desde que Tikki lhe contara sua teoria sobre a estratégia de Hawk Moth.
E ainda tinha aquela mensagem de mestre Fu. “Não baixe a guarda”, depois do que Tikki havia lhe explicado, aquela mensagem fazia todo sentido.
Ela suspirou e recostou-se na cadeira fechando os olhos por um instante. Já tinha meses que ela estava sentindo que o mal a espreitava, vez ou outra um pressentimento invadia seu coração. Medo. Estava sempre lidando com ele. Aquela sensação de estar sendo observada na escola não lhe saía da cabeça. Será que Hawk Moth havia descoberto sua identidade e passara a persegui-la na escola? Não... Estava viajando em conjecturas sem fundamento.
Abriu os olhos quando ouviu o clique suave da sua janela que acabara de ser aberta por Chat Noir.

- Boa noite Ladyprincess! – ele se aproximou e beijou-lhe a mão com aquele jeito galante, os olhos felinos brilhando como sempre.

- Boa noite Chaton – ela o abraçou. Estava com os nervos em frangalhos e vê-lo fazia com que ela experimentasse um misto de sentimentos contraditórios. Amor, medo, fraqueza, força, tudo de uma só vez! Não pode evitar as lágrimas que ela sequer percebeu que estava segurando até então.

 

Enquanto estava abraçado com Marinette, Chat ouviu o baixo soluço contra seu peito. Apertou-a ainda mais contra si, sentindo seu coração partir em dois ao vê-la chorar.

- Ei mon amour... o que foi? Sabe que eu não suporto vê-la chorar, isso parte meu coração princesa – ele segurou o rosto de Marinette com as duas mãos e passou a beijar-lhe os olhos e a face secando suas lágrimas com beijos suaves. Sentia o gosto salgado no rosto dela, mas não se importava, só queria ser o consolo e o conforto pra ela naquele momento, removendo toda ruga de preocupação no rosto da sua princesa.

- Olhe pra mim chérie... – ele levantou-lhe o queixo e olhou bem no fundo dos olhos oceânicos - eu estou bem aqui e nunca vou te deixar sozinha. Sempre vamos enfrentar as batalhas juntos lembra? Sempre juntos meu amor.

Ela se derretia com aquele olhar, sabia que podia confiar nele e que não estaria sozinha. Seu olhar desceu para os lábios do felino e ela o beijou, cheia de sentimentos avassaladores. Ele agora era seu porto seguro. Nos braços dele ela encontrava a paz, a calmaria em meio aquele mar revolto de dúvidas, medo e preocupações.

Quando Chat percebeu que ela havia se acalmado desfez sua transformação, liberando Plagg. Marinette lançou ao kuami um sorriso fraco

- Oi gatinho... - acariciou a cabecinha de Plagg com o indicador fazendo-o ronronar

- Oi Mari. – ele a beijou no rosto como de costume. Ali estava o segundo ser no planeta que conseguia derreter o coração do kuami negro, Adrien pensou.

- Tikki está dormindo na gavetinha, fique com ela. Ela também precisa de você essa noite. – A joaninha havia compartilhado suas suspeitas com Marinette sem esconder a preocupação. Ela temia o que eles teriam que enfrentar e se apegara demais a mestiça para não temer que algo pior acontecesse.

Plagg assentiu e foi em direção a gavetinha já conhecida por ele como lugar de descanso da kuami vermelha.

Marinette e Adrien ficaram juntos no divã como da última vez, abraçados, apenas sentindo o conforto dos braços um do outro, ouvindo o som dos corações que batiam no mesmo ritmo, em perfeita sintonia. Adrien acariciava suavemente os cabelos da mestiça e vez ou outra beijava-lhe o topo da cabeça como se consolasse uma criança depois de uma queda. Ela foi a primeira a quebrar o silêncio.

- Ele só está esperando uma oportunidade para nos destruir... – Adrien fechou os olhos com força, não precisava nem perguntar de quem ela estava falando. Estreitou ainda mais o abraço

- Ele não terá essa oportunidade princesa, eu prometo.

- Não! – ela levantou-se de uma vez e o fitou com os olhos azuis flamejantes – você não vai se arriscar por mim, não vai se meter no perigo para me proteger! Eu não posso perder você Adrien, por favor, eu prefiro morrer a viver sem você!

Os olhos do loiro refletiam o mesmo sentimento que estava presente nas íris azuis. Ele acariciou-lhe o rosto com ternura e murmurou

- E o que te faz pensar que eu conseguiria viver sem você Mari...

As lágrimas vieram aos olhos da mestiça novamente fazendo Adrien a puxar para si e tomando-lhe a boca iniciou um beijo lento, profundo, calmo... Até ficarem sem fôlego. Ele a fez recostar a cabeça em seu peito novamente

– Não haverá necessidade de ninguém se sacrificar. Quando chegar a hora, lutaremos juntos e venceremos.

Ela assentiu, mas em seu coração não tinha tanta certeza disso. Porém uma coisa ela sabia, quando chegasse a hora ela iria garantir que Adrien ficasse seguro.

O loiro sentia que Marinette ainda estava tensa. Voltou a acariciar-lhe os cabelos enquanto tentava tranqüiliza-la.

- Conversaremos com mestre Fu este fim de semana. Com certeza ele nos dará maiores informações sobre o que descobriu no livro e também sobre o desenvolvimento de nossos poderes. Nós iremos traçar um plano com novas estratégias e vamos encontrar Hawk Moth antes que ele consiga nos atingir.

Adrien lhe falava com voz firme, tentando-lhe passar segurança e Marinette queria muito acreditar que eles conseguiriam derrotar o inimigo, mas alguma coisa dentro dela dizia que o tempo deles estava acabando... Ela lembrou-se novamente da sensação de ser observada na escola, mas logo afastou aquele pensamento sombrio.

- Só quero que me prometa uma coisa Adrien – ela esperou que ele abaixasse a cabeça para que os olhos de esmeralda ficassem na altura dos seus – Não tomaremos nenhuma decisão sem que o outro esteja de acordo, está bem? Nada de riscos desnecessários.

Adrien suspirou. Aquela promessa seria difícil de ser cumprida se ela corresse algum tipo de perigo.

- Está bem princesa, farei o possível, mas... – ele a viu revirar os olhos e sorriu, é claro que haveria um “mas” – Ficaremos sempre juntos. Eu irei atrás de você onde estiver Mari... Não te deixarei sozinha de jeito nenhum!

Ela apenas assentiu e os dois ficaram abraçados até a mestiça pegar no sono. Adrien também cochilou, mas acordou rápido quando ouviu Plagg chamar. Ao abrir os olhos deparou-se com os dois kuamis. Adrien carregou Marinette até a cama e com um último beijo deixou-a dormir.

Virou-se para Tikki

- Ela está muito preocupada.

- Mari é muito sensível Adrien. Ela sente as coisas ao seu redor, é muito intuitiva, há tempos que ela vinha sentindo que algo ruim poderia acontecer, só não sabia como e quando... E ainda não sabemos.

- Eu só quero protege-la e acabar logo com tudo isso.

- Eu sei, e ela também quer proteger você. Existe apenas um problema na ligação entre vocês ser assim tão forte.

Adrien olhou para a joaninha confuso. Ela abaixou a cabeça com um sorriso fraco, sem humor

- Na ânsia de se protegerem, vocês podem se destruir... Então se e quando precisar tomar alguma decisão importante, pense nisso.

Ele assentiu em silêncio. Não sabia o que dizer. Transformou-se e lançou mais um olhar a sua princesa adormecida

- Cuide dela Tikki.

Saiu pela janela, sacou o bastão e iniciou o trajeto para casa, pulando de telhado em telhado, tentando acalmar o coração aflito. Entrou pela janela do quarto, desfez a transformação e foi direto para o banheiro. Deixou a água quente do chuveiro cair em seu corpo por vários minutos. Um aperto em seu peito que chegava a lhe causar dor, sentiu os olhos arderem pelas lágrimas que escorriam e eram levadas pela água ralo abaixo. Mesmo com todo o poder que tinha, sentiu-se impotente. Queria a todo custo evitar mais um ataque de Hawk Moth. Queria evitar que Marinette se arriscasse de novo. Queria colocá-la em uma bolha de proteção e nunca mais deixá-la sair... Mas ele sabia que se pudesse fazer isso também a mataria. Ser a Lady Bug também era importante pra ela, assim como era pra ele ser Chat Noir. Contudo uma coisa era certa. Ele a protegeria a todo custo, mesmo se precisassse usar toda sua força, todo seu fôlego, toda sua sanidade... Ele a salvaria do perigo como sempre fez.

 

Escuridão. Tudo era escuridão. Paris estava em trevas. Do alto da Torre Eiffel ele e sua parceira observavam a nuvem de borboletas negras que se aproximava. Sentiu o sangue correr mais rápido nas veias e a respiração acelerar. Ao seu lado Lady Bug também estava tensa, mas seu olhar era determinado. Ela não tinha medo, mas ele temia por ela. Ele a amava demais e não suportaria perdê-la. Voltou a fitar a nuvem negra que aos poucos foi tomando a forma de um homem, como no primeiro dia que ouvira o nome Hawk Moth, porém agora não era apenas um rosto, mas um ser de corpo inteiro formado por akumas, iluminado por uma luz arroxeada com uma voz de puro escárnio.

- Chegou a hora de me entregarem seus miraculous. Vocês não podem contra mim e meu exército. Todos nessa cidade são seus inimigos. Qualquer um pode ser uma de minhas vítimas e a perdição de vocês!

- Cale a boca Hawk Moth! – Chat ouviu a voz da sua lady gritar. Algo nos olhos dela deveria tê-lo alertado. Seu olhar era fixo em seu oponente – Entregue você o seu miraculous!

O sorriso frio adornou os lábios rosados que ele tanto amava e em um impulso ela se atirou contra a figura do nosso inimigo.

- My lady, não! – Chat gritou, mas já era tarde demais. As borboletas negras envolveram todo o corpo da joaninha, como se Hawk Moth a tivesse abraçado. Ela gritou e a luz arroxeada se intensificou. Em meio aquela cena horrenda ele conseguiu ver o sorriso de triunfo no rosto do vilão, os brincos da joaninha em suas mãos e o corpo de Marinette desacordada em seus braços formados por aqueles akumas.
As lágrimas corriam livremente pelo rosto do loiro mascarado. Ele não pode fazer nada, ele não conseguiu protege-la, não conseguiu salvá-la dessa vez.
 De repente estavam no chão e Marinette agonizava em seus braços

- Mari... Por favor, fica comigo – o pranto era incontrolável agora. Soluços balançavam seu corpo. Nos braços ele segurava firmemente o corpo da sua princesa. Ela estava pálida, não havia nenhuma ferida externa, mas ele sabia que a vida estava deixando a sua amada. Ele olhou ao redor e parecia estar em um filme de terror, sabia que a qualquer momento Hawk Moth voltaria querendo o seu miraculous.

- Chat... – ele ouviu a voz fraca de Marinette e voltou seu olhar para encontrar com as íris azuis que haviam assumido um tom escuro, apagado

- Meu amor... Não me deixe, eu te amo. Você é minha vida Marinette

- E-eu t-te a-mo g-gatinho, n-nunca s-se esqueça d-disso. – de repente, como se ela tivesse reunido as últimas forças, seus olhos se abriram um pouco mais e sua voz era quase estável - O poder maior é o amor. Dito isso ela fechou os olhos e Chat a sentiu amolecer em seus braços, completamente sem vida. A dor que ele sentiu foi a pior que já experimentou em toda sua existência. Beijou os lábios frios e acariciou-lhe os cabelos de ébano querendo morrer também.

 

Quando abriu os olhos e viu o teto do seu quarto Adrien mal conseguia respirar. Levantou-se de um salto e em passos trôpegos chegou ao banheiro, acendeu a luz, sentindo seus olhos arderem pela luminosidade. Olhou-se no espelho e viu as marcas das lágrimas que provavelmente havia derramado durante aquele terrível pesadelo. Jogou água no rosto e apoiou os braços na pia tentando acalmar as desenfreadas batidas de seu coração. Parecia que ia sofrer um ataque cardíaco ali mesmo em seu banheiro. Voltou para o quarto e viu que Plagg ainda dormia. O relógio marcava três da manhã. Sabia que não voltaria a dormir e isso significava que ficaria como um zumbi na escola naquele dia. Olhava pela enorme janela do quarto, a testa encostada no braço que apoiava no vidro. Sua pesada respiração formando vapor e embaçando a superfície transparente. Só pensava que não poderia perder o amor da sua vida. Não importava que tivesse apenas dezesseis anos, ele sabia que Marinette era seu primeiro e único amor. Não suportaria perdê-la e aquele sentimento, aquele medo... Era como se os dois compartilhassem da mesma sensação inquietante. Deitou-se fechando os olhos, controlando a respiração, tentando limpar a mente. Quando finalmente conseguiu dormir faltavam poucos minutos para o horário de se levantar.

 

Naquela manhã Adrien decidiu passar na casa de Marinette a fim de acompanhá-la até a escola. Mesmo que o trajeto fosse tão curto, afinal a instituição era praticamente do lado da casa dela, queria passar cada minuto daquele dia com sua princesa. Ele havia acordado no horário e se levantado, mesmo se arrastando de sono por causa da noite mal dormida.
Entrou pela porta da padaria e encontrou o sorriso caloroso de Sabine

- Bom dia Adrien! – a gentil senhora lhe abraçou e ele aceitou os braços calorosos que o rodeavam permitindo-se aquele conforto por breves momentos. Estava precisando daquilo naquela manhã. Sua mãe lhe fazia tanta falta e Sabine sempre o tratava com muito carinho fazendo com que ele sentisse novamente uma fração daquele amor materno.

- Bom dia Sabine. Vim buscar Marinette para a escola

- Ela já acordou. Deve estar terminando de se arrumar. Vou avisar que você está aqui. Mas venha se sentar na cozinha e tomar café. Pelo visto você ainda não fez isso

Realmente Adrien não havia feito o desjejum. Além de precisar sair um pouco mais cedo para que o Gorila o deixasse na casa de Marinette, ele estava sem nenhum apetite.

Ao chegar à sala Sabine gritou em direção à porta do quarto da filha

- Marinette! Adrien está aqui te esperando. – Puderam ouvir um baque surdo, alguma coisa caindo no chão e a resposta abafada de Marinette

- Está bem... Hã... eu to bem... Já vou descer!

Eles se entreolharam com um risinho e Sabine conduziu o loiro até a cozinha

- Sente-se Adrien, fique a vontade.

- Obrigado

Assim que viu a mesa posta, o apetite do loiro surgiu com toda força. Praticamente todas as suas preferências para um delicioso café da manhã estavam ali. Serviu-se de croissant, café com leite e suco de laranja

Sabine tomava chá de maça, seu preferido. Olhou para o rapaz a sua frente percebendo a sombra de algumas olheiras. Pelo visto o namorado da filha não havia dormido bem à noite. Perguntou-se que motivos haviam levado o jovem Agreste a perder o sono.

- Está tudo bem Adrien?

Ele assentiu devagar, sorvendo um gole do café e fitando os olhos azuis de Sabine.

- Apenas um pouco cansado... Eu não tive uma boa noite de sono por causa de um pesadelo – sentiu seu rosto esquentar por admitir aquilo, mas não conseguira conter-se, precisava falar aquilo para alguém e Sabine havia demonstrado uma preocupação genuína, novamente fazendo-o sentir o carinho de uma mãe.

- Oh querido... – ela se aproximou colocando a mão em seu ombro – deve ter sido horrível. Mas não pense mais nisso, o que quer que tenha sido, foi apenas um sonho ruim que já passou.

Ela não fazia idéia do quão terrível poderia ser e que havia possibilidades de acontecer. Adrien pensou como encararia a mãe de Marinette se algo daquele tipo acontecesse. Sentiu ainda mais o peso da responsabilidade que carregava nos ombros naquela manhã. Ouviu passos e olhou em direção a porta deparando-se com o sorriso mais lindo do mundo. Seu dia cinzento e frio pareceu iluminar-se e aquecer-se apenas com a presença dela.

- Bom dia Adrien! – Marinette se aproximou e abaixando-se beijou-lhe a face, exalando o delicioso permufe de baunilha adocicado que ele amava

- Bom dia princesa, dormiu bem?

- Como um bebê. – a mestiça mentiu porque não queria preocupá-lo já que havia percebido as olheiras do loiro assim que pisara na cozinha

- Bom dia mamãe! – Sabine que até então apenas observava o casal, sorriu recebendo um beijo da filha

- Bom dia meu amor. – Ela percebeu como o semblante de Adrien havia se iluminado com a chegada de sua filha. Viu nos olhos verdes um amor imenso por sua menina o que a fez suspirar internamente. Seus anos de experiência a ensinaram que um amor tão arrebatador como aquele poderia ser uma benção ou uma maldição. Esperava ardentemente que para aqueles dois fosse a primeira opção.

Deixou Marinette fazendo companhia ao loiro e dirigiu-se a padaria onde Tom já deveria estar precisando de ajuda.

Eles terminaram de comer em silêncio, absortos em seus próprios pensamentos, mas totalmente conscientes da presença um do outro.

- Você não dormiu bem não é? – perguntaram em uníssono e não conteram o riso. Estavam quase tendo transmissão de pensamentos

- Não dormi, mas não quero mais pensar nisso. Quero apenas ter um dia normal com você do meu lado.

Ela sorriu

- É o que eu mais quero gatinho...

Eles terminaram o café e foram para a escola com aquela esperança em seus corações, mas era uma pena que não seria naquele dia que esse desejo seria realizado.

 

 


Notas Finais


Não briguem comigo! Eu sei que o suspense entrou e vocês vão ficar pensando em mil teorias aí nas suas cabecinhas rsrsrs. Tudo bem, vão em frente! Agora a chapa vai esquentar, próximos capítulos vao ser pura tensão! Segura aí e até o próximo. Bjokas


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