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História Miraculous - As aventuras de Lady Bug - Amor revelado - Revenge


Escrita por: CrisAgreste

Notas do Autor


Boa tarde meus queridoooosss!!! Mais um capítulo feito com carinho pra vocês! Estão prontos? Respirem fundo e vamos lá. Boa leitura!

Capítulo 41 - Revenge


Fanfic / Fanfiction Miraculous - As aventuras de Lady Bug - Amor revelado - Revenge

A situação estava bem delicada no jardim do colégio Françoise Dupon. Apesar de alguns alunos terem acompanhado o trajeto de Lila e Adrien até aquele local, ninguém ousava se aproximar demais.
Alya, Nino, Kim e Chloé estavam juntos, escondidos atrás de um dos vários bancos de alvenaria e eram os mais próximos de onde Adrien e a raposa se encontravam. Até aquele momento nada de Lady Bug ou Chat Noir aparecerem.

Volpina e Adrien estavam discutindo e o clima era tenso. A raposa parecia bastante exaltada enquanto falava com o loiro em um tom ameaçador.

 - Temos que fazer alguma coisa! – Alya estava extremamente aflita vendo o amigo naquela situação. A princípio ficara sem entender porque Marinette saíra correndo sozinha e Adrien resolvera acompanhar a akumatizada até o jardim da escola. Por isso quando Nino a impediu de ir atrás de sua amiga, ela o arrastara até o jardim, juntamente com Kim e Chloé para tentar descobrir o que raios estaria acontecendo. Agora, ouvindo a discussão entre Adrien e Volpina, Alya compreendeu que o loiro apenas tentara proteger Marinette e colocara sua vida em risco por ela.

- E o que você espera que façamos Alya? Essa Volpina é poderosa, não temos nenhuma chance! – Chloé também estava desesperada vendo que o amigo de infância corria perigo. Já havia ligado para o pai, a fim de que ele desse um jeito de contactar os heróis de Paris.

- E onde a Marinette se meteu? – Nino perguntou

- Eu não sei Nino... Ela correu como uma louca para dentro do colégio e você não me deixou segui-la lembra?

- É claro que não deixaria. Temos que ficar juntos! Na verdade sequer deveríamos estar aqui, é perigoso demais. O diretor Democles já pediu para todos os alunos saírem da escola. Com certeza a Marinette também já saiu.

- Não sei não... – A ruiva duvidou - ela nunca deixaria o Adrien sabendo que ele corre perigo. A não ser que... – Alya começava a cogitar algo em sua mente, uma idéia se formando, como se tentasse juntar as peças de um complicado quebra cabeças.

- A não ser que o que Alya? – Chloé indagou confusa. Pelo que conhecia de Marinette também não acreditava que a mestiça fugiria deixando o amor de sua vida nas garras de outra garota, mesmo que a garota em questão fosse uma vilã poderosa. Porém ela também sabia que o medo poderia fazer as pessoas reagirem de uma forma que jamais fariam em uma situação normal. Prova disso era ela mesma estar ali com os colegas ao invés de ter corrido com Sabrina para fora da escola. Ficara com medo de que algo terrível acontecesse com Adrien e também com Kim que resolvera seguir Nino e Alya para o jardim.

- Não é nada! – Alya fez um gesto com as mãos encerrando o assunto. Aquilo que sua mente estava imaginando era tão improvável que achou melhor não externar pra ninguém – Mas ainda precisamos tentar ajudar o Adri...

- Olhem! – Kim gritou e os quatro dirigiram seus olhares para aquela cena apavorante. Volpina mantinha Adrien cativo em suas mãos, suspenso pelo pescoço alguns centímetros do chão.

Os quatro amigos entraram em pânico, mas antes que pudessem pensar em fazer alguma coisa, um vulto vermelho passou por eles como um raio fazendo com que suspirassem aliviados.

 

Adrien já começava a sentir a visão escurecer devido à falta de oxigênio causado pelo aperto em sua garganta, mas ao ouvir aquele conhecido som do cordão se desenrolando do ioiô vermelho de pintas pretas, reuniu suas últimas forças a tempo de ver o objeto enrolar-se com precisão no pulso de Volpina. Logo depois sentiu a mão da raposa soltar seu pescoço fazendo com que ele caísse no chão, tossindo e puxando o ar com força.

- Afaste-se dele Volpina! – Lady Bug bradou e com um forte puxão no cordão do ioiô e um rodopio, lançou a vilã contra uma das paredes da lanchonete.

Enquanto a raposa tentava se recuperar da queda, Lady Bug correu até onde Adrien estava caído e ajudou-o a se levantar.

- Você está bem gatinho? – Seus olhos estavam carregados de preocupação. Xingava-se mentalmente por ter demorado tanto para chegar até ali.

- Estou bem Bugboo. Estou feliz que você também esteja. – a voz dele ainda estava fraca, mas o sorriso em seus lábios era de puro alívio. – Desculpe pela forma como falei com você agora a pouco

Ela não pôde deixar de abraçá-lo

- Está tudo bem. Eu sabia que só estava querendo me proteger. – murmurou junto a seu ouvido

Uma bola de fogo foi lançada em direção ao casal, mas Adrien percebeu e puxou Lady Bug junto com ele novamente para o chão desviando-se do ataque. Enquanto se levantavam ouviram a voz sarcástica da raposa.

- Finalmente nos encontramos de novo Lady Bug. – Volpina flutuava um pouco acima deles – Eu sabia que você iria aparecer quando tomasse conhecimento de que o seu amado Adrien estava em perigo...

O que? Lady Bug empalideceu. Será que Volpina sabia sua verdadeira identidade?

- O que você disse?

- Você acha que eu não percebi como você ficou louca de ciúmes quando nos viu no parque daquela vez? Acha que não vi seu desespero quando quase me entregou seu miraculous só por acreditar que eu o deixaria cair da torre? – Volpina cuspia as palavras com desdém, mas era perceptível o ódio que ela acumulara contra a heroína durante todo aquele tempo - Você pensa que sou alguma idiota para não notar que é apaixonada por ele? Adrien é a isca perfeita para atrair você!

- E-eu... – Lady Bug ficou sem reação. Aquelas palavras rebateram na sua mente. Seu olhar aflito se alternava entre o loiro e a vilã. Adrien é a isca perfeita para atrair você!
Se Hawk Moth soubesse de seus sentimentos pelo Adrien, ele se tornaria um alvo fácil em sua forma civil. Também poderiam desconfiar que ele era Chat Noir, uma vez que o gato mascarado não fazia muita questão de esconder seu interesse pela heroína! Uma coisa poderia levar a outra e logo seu inimigo acabaria por descobrir suas identidades.
Sentiu a raiva tomar conta de todo seu ser só de imaginar que Adrien poderia ser usado como forma de atingi-la. A raiva superou o medo que até então a rodeava e ele desapareceu, dando lugar à determinação. Ela só tinha uma certeza, iria protegê-lo a todo custo. Ninguém iria machucá-lo enquanto ela vivesse!

Pensa Lady Bug. Precisa sair dessa!

Volpina percebeu a sutil mudança na expressão da heroína e decidiu provocá-la um pouco mais

- Lamento dizer-lhe que o coração dele já tem dona, a princesinha Marinette. – ela anunciou com a voz carregada de desdém - Mas isso somente até eu encontrá-la e acabar com ela, assim como farei com você!

Pelo menos ela sequer faz idéia de que eu sou a tal princesinha... Pensou Lady Bug aliviada.

A heroína forçou um riso debochado, fazendo o melhor que podia para ser convincente e levar Volpina a acreditar que aquela afirmação era ridícula.

- Você não sabe do que está falando Volpina! Só pode estar faltando um parafuso nessa sua cabecinha insana. Adrien é um bom rapaz, um cidadão parisiense inocente que eu defenderia como qualquer outro. Eu o conheço, bem como a Marinette e eles são importantes pra mim, assim como todos os cidadãos dessa cidade. Eu sempre farei o que for preciso para defendê-los, portanto, não confunda as coisas.

A raposa riu com certa ironia.

- Você acha que me engana Lady Bug? Eu nunca esquecerei o que fez comigo por causa dele. Você o ama, admita!

Ela precisava dizer alguma coisa para demover aquela ideia da cabeça da raposa e consequentemente de Hawk Moth que, com certeza, estava atento a tudo que acontecia ali.

- Vou dizer pela última vez! Você está enganada, eu não amo Adrien Agreste! – aquilo foi difícil de dizer, admitiu. Não teve coragem de olhar para o loiro que permanecia parado atrás de si sem dizer uma palavra. Ela precisava que ele se transformasse. De repente uma ideia lhe ocorreu e achou que poderia dar certo. Sorriu, olhando fixamente para sua oponente, fazendo sua melhor cara de apaixonada e declarou – Na verdade, nem se eu quisesse poderia amá-lo, já que estou apaixonada pelo Chat Noir! Inclusive nós estamos juntos se você ainda não sabe.

Ouviu Adrien soltar um breve gemido atrás de si que ela não soube decifrar se era de surpresa ou satisfação. Sorriu divertida diante do olhar confuso da raposa. Bingo! Havia conseguido confundi-la.

Por breves segundos o olhar da heroína desviou-se para o grupo de amigos que estavam agora boquiabertos com suas palavras, inclusive Alya que mantinha um sorriso de uma orelha a outra enquanto filmava tudo! Droga! Com toda certeza aquilo seria a notícia mais bombástica do ladyblog em todos os tempos.

- Você e o Chat Noir!? – Volpina questionou, ainda duvidando da confissão de Lady Bug - Se estão juntos, onde ele está agora, queridinha, que ainda não veio te ajudar?

- Ele está por perto... Logo chegará aqui. – A joaninha começou a girar o ioiô. Tinha pressa em acabar logo com aquilo - Mas não se preocupe Volpina, eu dou conta de você sozinha. Seu problema é comigo. – Forçou-se a encarar Adrien com a expressão mais neutra que conseguiu – Você pode ir... Vá atrás da Marinette. Ela precisa de você!

O loiro assentiu e murmurou as suas costas, apenas para que ela ouvisse

- Não faça nenhuma besteira até eu voltar my lady e a propósito, também sou apaixonado por você.

Ela precisou se segurar para não reagir àquelas palavras. Enquanto Adrien corria de volta para o interior da escola Volpina ainda tentou alcançá-lo, mas foi impedida por Lady Bug que a enlaçou com o ioiô.

- Lute comigo raposa!

Volpina praticamente rosnou

- Será um prazer joaninha!

As duas iniciaram um embate corpo a corpo. Lila era forte e golpeava de forma rápida e precisa dando trabalho para Lady Bug se desviar. A calda da raposa brilhava com uma luz mágica de cor laranja, formando bolas de fogo incandescentes que onde eram lançadas deixavam um rastro de destruição. E ainda havia o píparo, a arma que parecia uma flauta e quando tocado surgiam as mais diversas ilusões. Realmente os poderes de Volpina estavam muito mais fortes dessa vez.
Em dado momento da luta elas pararam de se digladiarem e Lila passou a criar suas ilusões, mas até mesmo esse ataque estava diferente.
Lady Bug conseguiu rebater as flechas que Volpina lançou utilizando-se do escudo formado pelo giro do ioiô, porém percebeu que algumas das flechas realmente rebateram contra o escudo e não apenas evaporaram como a maioria das ilusões. Ela achou estranho.
Chat Noir apareceu justamente quando uma chuva de pedras era lançada contra a joaninha. Ele rodou o bastão rapidamente e assim como aconteceu com as flechas, algumas pedras foram rebatidas para longe e não apenas desapareceram, provando que aquele ataque não era totalmente de objetos que evaporavam, mas algumas ilusões poderiam se tornar reais. Aquilo não era nada bom.

- Então a raposa está de volta. Será que ainda não aprendeu a lição? – Chat a provocou e como se tivesse se lembrado de algo, virou-se para Lady Bug dando-lhe um selinho ao invés do costumeiro beijo na mão – Desculpe a demora Bugboo...

Ela revirou os olhos. Claro que ele iria se aproveitar da situação.

- Então vocês estão juntos de verdade? – Volpina perguntou estreitando os sagazes olhos verdes.

- Já andou espalhando a notícia my lady? - ele arqueou a sobrancelha, divertido - Sabia que não conseguiria guardar segredo por muito tempo. Você me ama demais para disfarçar o quanto está feliz com o nosso... Namoro. – sorriu sedutor lançando-lhe uma piscadela

Apesar da gravidade da situação, Alya pulava de alegria, filmando cada palavra proferida pelo felino. Lady Bug suspirou. Aquele não era o melhor momento, nem lugar para revelar aos civis sobre a “evolução” do relacionamento deles, mas achou melhor entrar no jogo.

- Tem razão amorzinho, eu não resisto a você! – Disse enquanto dava um peteleco no guizo do uniforme do felino, fazendo-o corar.

Chat Noir corando? Aquilo sim seria uma bela imagem para se ter gravada!

- Argh! Chega dessa história. Entreguem-me logo seus miraculous porque eu tenho mais o que fazer do que perder meu tempo com vocês. É uma pena que não vão aproveitar muito desse namorico, já que pretendo acabar com os dois hoje mesmo.

- Se quer tanto nossos miraculous, venha pegar! – Chat Noir começou a girar o bastão novamente seguido pela joaninha que também girava o ioiô e avançavam contra Volpina. A raposa aceitou o desafio e voou contra eles novamente entrando em luta corporal.

Ela era rápida e desviava da maioria dos golpes desferidos pelos heróis. Ainda tinha a vantagem de poder voar. Aquela estava sendo uma batalha extremamente difícil. Mas podia piorar, pensou Lady Bug no exato momento em que Volpina decidiu ameaçar os alunos que assistiam o combate.

- Se você gosta tanto dos cidadãos parisienses como afirmou ainda pouco Lady Bug, terá que arrumar um jeito de salvar esses pirralhos! – Volpina tocou o píparo fazendo surgir várias bombas e mísseis que flutuavam, exatamente como havia ameaçado a joaninha na primeira vez que se enfrentaram. Porém agora a heroína sabia que nem todas aquelas armas eram ilusões. Se alguma das verdadeiras acertasse os alunos seria fatal.

- Deixe-os em paz Volpina! Lute conosco, não seja covarde.

 Lady Bug e Chat Noir se posicionaram entre os explosivos e os alunos.

- Ora Lady Bug a heroína aqui não é você? Então tente salvá-los – Volpina lançou as bombas, fazendo com que os heróis formassem um escudo utilizando suas armas. Chat estendeu o bastão o máximo que conseguiu enquanto o girava a fim de cobrir uma área maior, porém as explosões eram muito fortes e acabaram por derrubar os dois, além de destruir a lanchonete que, por sorte, estava vazia.
Lady Bug viu aliviada que seus amigos ainda estavam ali e estavam bem, mas se continuassem no meio daquela batalha, não seria por muito tempo. Alya continuava filmando tudo mesmo diante dos constantes berros de Nino mandando-a parar. Ele e Kim ajudavam alguns alunos que haviam sido atingidos pelo impacto da explosão, mas não estavam feridos. Chloé era a única que olhava para a heroína atentamente, como se quisesse ajudar, mas sem saber como.

- Chloé! – Lady Bug gritou - Tire essas pessoas daqui agora! Leve todos para fora do colégio.

A loira arregalou os olhos, mas de súbito assumiu sua postura autoritária e começou a ordenar que todos saíssem dali imediatamente, inclusive Alya que foi obrigada a interromper sua gravação quando a loira a ameaçou de quebrar-lhe o celular se não fizesse o que ela estava mandando.
Se a situação não fosse de extrema gravidade, teria rido com a cena.

- Lady Bug, cuidado!

Mais bolas de fogo saíram da calda de Volpina e foram lançadas em sua direção. Chat a empurrou bem a tempo e ambos caíram rolando pelo chão.

- Essa foi por pouco my lady – Ele a ajudou a levantar-se, os dois ficando novamente em posição de ataque.

Volpina analisou a cena e uma ideia formou-se em sua mente perversa.

- Quer dizer que você ama o seu gatinho de estimação não é joaninha? Que tal se você tiver vários gatinhos para cuidar?

Dizendo isso, ela tocou o píparo fazendo surgir várias cópias de Chat Noir que para a surpresa da dupla, avançaram sobre eles com golpes certeiros. Alguns eram ilusões, mas outros eram bem reais e lutavam como verdadeiros ninjas. Aquilo estava começando a sair do controle.

- Ei desde quando as ilusões da Volpina conseguem nos atingir fisicamente? – o verdadeiro Chat gritou enquanto acertava um chute no peito de uma de suas cópias.

- Desde que Hawk Moth transformou a Lila em um super akuma. – Lady Bug respondeu séria, também desferindo socos e chutes nas cópias do felino. Estavam em desvantagem. Precisava acabar logo com aquilo.

- Talismã! – ela invocou o poder especial e recebeu um boomerang com estampa de joaninha

- Parece promissor my lady! – Chat ironizou

- Você vive reclamando dos objetos que o talismã me manda, mas sabe que no final sempre dá certo! – a joaninha pontuou, mas naquele momento não conseguiu ver muita utilidade para o objeto.

Enquanto ainda tentava descobrir o que fazer com aquilo a raposa continuou criando mais ilusões de Chat Noir.

- Mas afinal o que ela quer? Um exército? – Chat reclamou enquanto girava o bastão lançando para o alto várias de suas cópias.

- Chat, as ilusões são invocadas através do píparo. Precisamos destruí-lo para que elas desapareçam!

- Boa idéia my lady. Dê-me cobertura, eu vou tentar me aproximar dela e usar o cataclismo. Enquanto isso descubra como utilizar o talismã.

Ela assentiu. O plano parecia bom. Chat só precisava se aproximar da raposa e com seu poder especial destruir o píparo. Sem as ilusões ficaria mais fácil derrotá-la.
Mas algo deu muito errado. Chat não conseguia sair do meio daquelas cópias que se amontoavam sobre ele, enquanto Lady Bug estava distraída com o talismã.

Ela viu Volpina atacar Chat Noir, eles lutavam e ela o segurou pelo pescoço dando-lhe uma gravata. Lady Bug guardou o bomerang na cintura e correu para ajudar o parceiro. Lançou seu ioiô que enroscou-se na mão do felino. A intenção dela era puxá-lo para retirá-lo dos braços de Volpina, porém assim que Chat segurou o ioiô, a raposa o soltou e ele puxou o cordão rápido e com força trazendo para junto dele uma Lady Bug totalmente confusa. Então se deu conta... Aquele não era o verdadeiro Chat, era uma das ilusões! Volpina o havia usado para enganá-la e atraí-la. A cópia de Chat Noir segurou-a firmemente e nesse momento foi que o verdadeiro Chat, conseguindo livrar-se dos outros, viu o que acontecia.

- Lady Bug! – Ele gritou. Sentiu a urgência em chegar até ela - Cataclismo! – Invocou seu poder e com toda força que conseguiu pôs a mão envolvida pela luz negra no chão. O piso começou a trepidar, parecendo um terremoto, fazendo com que as cópias de Chat perdessem o equilíbrio e começassem a afundar na cratera que estava se formando no chão. Volpina também perdeu a estabilidade, assim como a cópia de Chat que segurava Lady Bug. Foi nesse momento que sua visão de joaninha lhe mostrou como deveria usar o boomerang. Ela lançou o objeto em direção a Volpina, acertando a mão da raposa que deixou o píparo cair, fazendo com que as ilusões desaparecessem.
A partir daí tudo aconteceu muito rápido. Lady Bug agora livre avançou em Volpina para pegar-lhe o colar.
A raposa se aproveitou da proximidade com a heroína e a envolveu com sua longa calda, como se a abraçasse, prendendo-a. Lady Bug tentou soltar-se, mas não conseguiu sair do enlaço da calda da raposa.

Enquanto ela se debatia tentando se libertar, Volpina sorriu maldosa e murmurou ficando cara a cara com a heroína

- Você faria qualquer coisa por ele, não é sua tola? Morreria para salvá-lo! E acredite você vai morrer e depois de terminar com você eu vou matá-lo também...

- Não! – Lady Bug continuava tentando soltar-se, mas a raposa a prendia com força esmagando seus músculos

- Você tirou tudo de mim Lady Bug e agora eu tirarei tudo de você, inclusive sua vida! - Da ponta da calda de Volpina uma luz começou a brilhar e uma bola de fogo começou a se formar.

Com enorme dificuldade a heroína conseguiu soltar uma das mãos, estava fraca pelo esforço e sabia que só teria uma chance. Ela desistiu de sair do laço da calda da raposa e a fitou nos olhos, as íris azuis brilhavam em determinação

- Você pode até me destruir Volpina, mas não permitirei que faça nada ao Chat Noir! – Em um movimento rápido Lady Bug arrancou o colar do pescoço de Volpina no mesmo instante em que foram envolvidas pela enorme bola de fogo e poder

Chat já estava chegando perto quando a explosão aconteceu. Ele foi lançado longe com o impacto, um brilho laranja espalhou-se pelo jardim e expandiu-se por toda a escola. De longe ele viu as duas garotas caírem no chão.

- Não! Lady Bug! – Bradou em desespero. Seu coração começou a bater descompassado. Levantou-se com dificuldade e mesmo mancando por haver machucado a perna, dirigiu-se o mais rápido que pôde em direção a joaninha que estava caída, desmaiada. Ajoelhou-se ao lado dela e com o olhar horrorizado encarou a face pálida da sua amada. Não havia feridas externas, exceto alguns arranhões, mas ela estava desfalecida em seus braços. Imediatamente ele lembrou-se do sonho que tivera na noite anterior. Uma sensação apavorante tomou conta de todo seu ser.

- Não, não, por favor, Deus, não. My lady... Acorde! – ele clamava - Deus, por favor, traga-a de volta! Bugboo!

Ela abriu os olhos reagindo a seu chamado, as íris azuis estavam cheias de dor e lágrimas começaram a escorrer pelo rosto de porcelana.

- C-chat... P-prec-ciso que v-você q-quebre o-o c-colar... – Chat viu que ela segurava firmemente o colar de Volpina na mão. Pegou-o e o quebrou liberando a borboleta negra que saiu voando. Ele voltou a olhar para Lady Bug sem saber o que fazer já que apenas ela poderia capturar e purificar a borboleta. No entanto ela permanecia deitada em seu colo, muito fraca.

- P-precisamos p-purificar o akuma ou ele p-pode se multiplicar como a-aconteceu na p-primeira vez.

A voz dela estava sumindo, estava muito debilitada

- Você está fraca meu amor. Não pode se esforçar mais...

Ela levantou a mão lentamente tocando no rosto do felino que já estava banhado em lágrimas que ele sequer percebera que havia derramado

- E-eu não seria uma heroína de verdade s-se não f-fizesse esse último esforço gatinho.

- Não diga isso mon ange, mon amour... Por favor! Não será a última vez que lutaremos juntos. Nao iremos nos separar de jeito nenhum! Não posso aceitar isso – ele a abraçou. Seu corpo todo tremia agoniado em vê-la daquele jeito. Ele a ouviu dizer

- E-eu p-preciso da sua ajuda – ela avistou seu ioiô próximo ao corpo de Volpina que já voltara a ser Lila, mas permanecia desacordada.

- Pegue meu ioiô, por favor.

Mesmo a contra gosto Chat o pegou rapidamente e entregou o objeto a Lady Bug que o abriu num movimento costumeiro. Uma luz branca emanou do mesmo, cegando-o momentaneamente. Lady Bug entregou-lhe o ioiô aberto.

- Capture-a pra mim C-chat. V-você só precisa lançá-lo na direção d-dela. A l-luz do ioiô irá atraí-la e p-prendê-la.

Chat anuiu e levantou-se. Um pouco desajeitado e achando estranho ter que fazer aquilo, ele lançou o ioiô em direção ao akuma que já voava a certa distância. Tentou duas vezes e somente na terceira conseguiu acertar o alvo. Realmente quando o ioiô chegou perto da borboleta negra ela foi atraída para dentro dele. Ele puxou o cordão de volta e entregou o objeto a Lady Bug que o abriu e liberou a borboleta purificada sem nada dizer. Aquele ritual de purificação havia sido o mais silencioso e angustiante de todos, sem dúvida.

Chat localizou o boomerang caído próximo dali. Pegou-o rapidamente e a entregou. Esperava que os miraculous restaurassem o corpo da joaninha também. Ela o segurou firme em suas mãos, pois não conseguiria lançá-lo para o alto. Uma luz avermelhada começou a surgir, emanava das mãos da heroína e brilhou ao redor do boomerang. Chat ouviu a voz fraca da sua lady pronunciar

- Miraculous lady Bug... – De forma mágica o boomerang se desfez nas mãos dela, transformando-se em uma nuvem de joaninhas.

Ao contrário do que Chat esperava, o poder dos miraculous não envolveu a heroína, na verdade parecia estar saindo dela e o restante das forças que a mantinham pareceram se esvaírem quando ela liberou os miraculous. Enquanto as pequenas joaninhas restauravam todo o estrago que a luta com Volpina havia causado, lentamente Lady Bug deixava sua forma heróica e voltava a ser Marinette. Os olhos permaneceram fechados, estava muito quieta. A respiração dela começou a ficar fraca quase inexistente.

Chat sentiu seus olhos ficarem turvos pelas lágrimas ao contemplar o rosto angelical da sua princesa. Ouviu o sinal de alarme do seu anel apitar indicando que faltava poucos minutos para que ele mesmo voltasse ao normal.

- Mari... Por favor, fique comigo princesa. Não pode me deixar, eu não posso viver sem você mon amour. Eu serei apenas metade de mim se você me deixar! Por favor, Mari... Eu te amo! – Ele a beijou por todo o rosto. Os lábios dela estavam frios, mas ainda tinham aquele sabor doce que o encantava. As lágrimas corriam livremente pela face do felino que estava em total desalento.

Ela abriu os olhos lentamente, estava mais pálida ainda, as pupilas dilatadas, a visão custando a focar-se nos olhos do felino, sua voz não era mais do que um sussurro quando falou

- Eu te amo Adrien. Esse amor é maior que tudo e é para sempre. Nunca vou esquecer você gatinho, eu sempre estarei com você – ela pôs a mão em seu peito no lado onde seu coração batia descompassado – bem aqui.

O sorriso fraco acompanhou as últimas palavras antes que ela mergulhasse na mais completa escuridão.

 

 

 


Notas Finais


Aaaaahhh, não me matem! Confesso que tive muita dificuldade em escrever esse capítulo, então não sei se consegui realmente colocar tudo que queria expressar nele, mas fiz o meu melhor. Segurem aí a ansiedade que a continuação virá em breve. Me contem o que estão sentindo ok amores. Beijokas e até o próximo!


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