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História Miraculous season 2- Amor à prova - Mais uma vez a Tormenta Parte 1


Escrita por: CrisAgreste

Notas do Autor


Oiieee leitores maravilhosos! Me perdoem pela demora. Meu pc dando problemas demais, por isso não pude escrever por vários dias, mas entre trancos e barrancos aqui estou eu com mais um capítulo! Então espero que gostem. Boa leitura!

Capítulo 19 - Mais uma vez a Tormenta Parte 1


Fanfic / Fanfiction Miraculous season 2- Amor à prova - Mais uma vez a Tormenta Parte 1

“Amar pode doer
Amar pode doer às vezes
Mas é a única coisa que eu sei
Quando fica difícil,
Você sabe que pode ficar difícil às vezes
É a única coisa que nos mantém vivos”
 Photograph (Ed Sheeran) – verso 1

 

 

Estava sonhando de novo. Já havia acontecido tantas vezes que podia reconhecer aquela atmosfera, o outro mundo dentro de seu inconsciente. Como sempre a noite sombria a envolvia em trevas densas de ar gelado. Ela estava sozinha e não pode evitar sentir medo. Desejou abandonar o sonho e acordar em sua cama quente, de onde com certeza poderia contemplar a luz prateada da lua através de sua janela. Entretanto, uma parte de si quis prosseguir, desvendar os segredos que se ocultavam por traz daquele enredo de ilusão e encontrar as respostas. Atenta, Marinette ouviu passos bem atrás de si. Virou-se de súbito, com a respiração suspensa, mas não viu nada além do breu, a escuridão densa, quase palpável. Continuou caminhando sem rumo por uma estrada que ela não sabia até onde a levaria. De repente gritos ecoaram ao longe, como se tivessem sido levados pelo vento até seus ouvidos. Era um lamento cheio de angústia e de dor que a arrepiaram. Com certeza vinha de uma mulher. Achou melhor acelerar o passo, mas quanto mais tentava fugir, mais ela podia ouvir o grito aterrorizante da desconhecida. Olhava em todas as direções e só via escuridão.

- Tem alguém aí? – chamou, mas não obteve nenhuma resposta. Então, já não ouvia mais nada. Tudo era silêncio. Um silêncio opressor que mais assustou do que tranquilizou a garota. Durante vários segundos ela só pode ouvir sua respiração descompassada e as batidas de seu próprio coração que naquele silêncio pareciam soar como um forte tambor. Então ela sentiu... o hálito quente bem próximo de seu ouvido. Uma risada baixa e sinistra que a fez se sobressaltar e quase cair no chão. A primeira reação de Marinette foi correr, mas seus pés pareciam feito de chumbo. Estava muito cansada e assustada e mesmo assim obrigou-se a prosseguir porque novamente ouviu passos atrás de si. Eles ficavam cada vez mais próximos e ela continuou correndo, trincando os dentes diante da dor nas pernas. Lágrimas e suor frio corriam pelo seu rosto.
Mesmo temendo, Marinette olhou por sobre os ombros a fim de ver quem a perseguia, mas não viu ninguém, nada além da escuridão. Quando voltou a olhar pra frente, caiu diretamente nos braços do seu perseguidor. Foi um baque forte que a deixou zonza. Ela quis gritar, mas a voz estava presa na garganta. O tom sarcástico de Chat Noir chegou a seus ouvidos

- Ora, ora, ora. A ratinha caiu direto nas garras do gato faminto

Ela só conseguiu ver os olhos verdes felinos de brilho zombeteiro

- Me deixe em paz. Você prometeu que não viria atrás de mim na forma civil

Novamente aquela risada maldosa se fez ouvir

- Eu disse? Não me lembro. E não importa. Não posso desperdiçar a oportunidade

- Por favor Chat, não faça isso comigo. – Marinette detestava aquele tom suplicante, mas estava indefesa nas garras do gato. Não tinha mais forças para lutar. – Houve um tempo em que você dizia me amar...

Sentiu que ele a estreitava ainda mais em seus braços e a puxava de encontro a seu corpo até que os lábios frios tocaram sua orelha e ele sussurrou

- Ele ainda te ama.

- Como...? Ele quem? – atordoada ela se retorceu tentando sair daquele abraço

- Hum... Mas eu não sou ele sou? – continuou o felino quase como se estivesse falando para si mesmo. Marinette parou e voltou a encará-lo. Tinha a mesma voz, mas num instante os olhos verdes se tornaram azuis glaciais

- Eu não entendo...

- Só quero os miraculous princesa... entregue-os pra mim.

- Sabe que não posso

- Tudo bem. Você vai morrer minha doce Marinette. E o amor de que tanto fala, morrerá junto com você.

A luz branca surgiu, cegando-a. A mesma que ela já vira em outro sonho. Mas dessa vez ela sentiu a dor insuportável do poder que vinha dele. Ele a mataria, exatamente como havia dito. Ouviu mais uma vez o grito aterrorizante da mulher e percebeu que saía da sua garganta, era o seu próprio lamento. Num rápido pensamento, considerou que talvez morresse antes que conseguisse acordar.

 

***

 

Fim do primeiro período de aulas no Françoise Dupont e Marinette só queria ir pra casa a fim de almoçar e tentar tirar um cochilo antes de voltar as aulas. Tivera mais uma noite insone depois do terrível pesadelo. Sem esperança de voltar a dormir, ela se levantara para registrar tudo em seu diário e por várias vezes lera suas anotações enquanto as horas traziam o amanhecer. Tentando entender o significado do sonho, se é que ele tinha algum.

- Ei Marinette, espera um segundo – Era Alya que vinha correndo na calçada. Alcançou a mestiça em poucas passadas.

- Pensei que você fosse para casa com o Nino, por isso não te esperei – Marinette explicou enquanto as duas seguiram em passo lento para a casa da mestiça.

- Hoje não vai dar. Ele vai ficar por aqui mesmo terminando o trabalho de história que, como sempre, deixou pra fazer na última hora. – Revirou os olhos – Ele vai termina-lo agora para poder participar do ensaio da banda mais tarde.

- Ah, claro... o ensaio – Marinette murmurou distraída

Alya passou o braço em torno de seus ombros e a sacudiu de leve.

- Você parece tão desanimada amiga. Ficou muito quieta durante toda a aula. Sei que as coisas não estão fáceis, mas hoje você parece bem mais abatida.

- Acho que estou apenas cansada, meu sono anda atrasado. Como você sabe, a maioria das minhas noites têm sido péssimas.

- Teve outro pesadelo essa noite?

Marinette assentiu

- Esse parecia um filme de terror, onde eu morri no final.

- Nossa Mari, você sonha com mortes quase todas as noites. – A ruiva simulou um arrepio - Isso é macabro.

- Nem me fale! Quando acordo é impossível voltar a dormir. Fico repassando o sonho na minha mente, escrevo no diário, leio e releio, tentando encontrar alguma pista. Não acredito de jeito nenhum que esses sonhos sejam aleatórios.

- Concordo com você. – entrelaçou o braço com o de Marinette enquanto caminhavam - Olha, sei que tem passado por muita coisa nos últimos dias e vem enfrentando a maior parte sozinha. Mas quero que saiba que estou aqui pra te ajudar Mari. Nino e Chlóe também. Se você quiser me mostrar suas anotações posso pesquisar e tentar descobrir alguma coisa sobre os sonhos... Sabe que tenho um bom faro investigativo né?

Marinette sorriu

- É claro que tem. Não é má ideia. Vou te mandar minhas anotações pelo celular. Eu também tenho compartilhado os detalhes com Mestre Fu, mas ainda não encontramos respostas. Além disso, estamos mais empenhados em encontrar uma cura para Amélie Agreste.

Alya suspirou.

- Sim. Ela é prioridade agora.

 Marinette assentiu e fitou os olhos castanhos da amiga com gratidão

- Obrigada Alya. Eu sei que posso contar com meus amigos. Vocês têm sido maravilhosos.

- Não precisa agradecer amiga, estamos juntos nessa. – Ela sorriu - E quanto ao ensaio de hoje? Está nervosa por causa do Adrien?

- Mais do que gostaria. Estou tentando levar tudo isso da melhor maneira, mas é difícil ficar perto dele. Todas as vezes em que nos encontramos, a coisa parece sair do controle.

- De acordo com o que você me contou que aconteceu na sua casa a algumas noites, eu não duvido. Mas não tem como fugir desses encontros, vocês estudam na mesma sala! Precisa aprender a lidar com isso Mari.

Marinette se manteve em silêncio por alguns minutos. Realmente ela ainda tinha dificuldades em compreender e aceitar todas as mudanças que de uma hora para outra haviam ocorrido em sua vida. A única reação que conseguiu ter foi viver um dia de cada vez sem pensar muito em seu futuro dali pra frente.
Sem notar que uma expressão desolada havia tomado seu rosto, ela voltou a falar

- Tenho a sensação de que as coisas aconteceram rápido demais. Estávamos vivendo nossas vidas normalmente, quer dizer, no que consideramos por normalidade. Falando sobre o fim do colégio e as provas para a faculdade e de repente tudo mudou. Então me vi no olho desse furacão sem saber como escapar. Uma mudança irreversível Alya e definitiva. Não vejo como ter minha vida de volta mesmo se conseguir salvar a mãe do Adrien. O pai dele é meu inimigo e mesmo que ele aceite devolver o miraculous, que é uma remota possibilidade, depois de tudo, como conviver com ele?

A voz de Marinette começava a dar indícios de seu desespero

- Amiga, você está se angustiando com as possibilidades, antes que elas aconteçam. Um dia de cada vez lembra?

- Tem razão, mas não é fácil pensar em resiliência agora. Estou sofrendo Alya, por mim, pelo Adrien, por nós dois e tudo que perdemos. Ele mudou tanto... Não é o mesmo garoto que conheci e por quem me apaixonei.

Alya estacou no lugar fazendo Marinette parar também e encará-la com olhos marejados

- Mari, é claro que o Adrien mudou. Ele nunca mais será o mesmo depois do que aconteceu, nunca mais será aquele garoto. Assim como você, também mudou e nunca mais será a mesma. São as experiências que passamos que nos fazem amadurecer, que mudam nossa visão e compreensão da vida. Adrien vivia na ignorância sobre o verdadeiro caráter de seu pai e o paradeiro de sua mãe. Agora que tudo veio à tona, não é estranho que ele tenha mudado. Aquele ar de inocência que tinha quando o conhecemos já se foi a tempos amiga. Sei que é difícil aceitar as mudanças, mas se ainda o ama terá que aceitar a transformação pela qual ele passou.

Marinette refletiu naquilo

- Acho que você está certa mais uma vez Alya. Não há como passarmos por algo dessa natureza sem sofrermos mudanças e mesmo se um milagre acontecer e conseguirmos resolver nossos problemas, nosso relacionamento também não será mais o mesmo.

A ruiva assentiu

- Não será. Mas isso não é ruim. Vocês terão vencido um grande obstáculo e o amor se fortalecerá.

- Espero que esteja certa. – elas voltaram a caminhar e Marinette lhe lançou um meio sorriso – Ei, como você sabe sobre todas essas coisas hein?

- Eu leio, oras! – as duas riram e Alya prosseguiu

- Falando no Adrien, hoje reparei que, assim como você, ele parecia pior do que nos outros dias. Nem mesmo o vi puxar conversa com o Nino e ficou carrancudo durante todo o período de aula. Tem ideia do que pode ter acontecido?

Marinette também havia notado, mas não fazia ideia do que poderia ser.

- Não sei. Não conversamos mais depois da noite em que ele me visitou para falar sobre a matéria da Moda em Foco.

Alya bufou

- Confesso que tive ímpetos de arrancar a cabeça dele quando vi aquela matéria – Elas pararam em frente a padaria dos Dupain Cheng e continuaram a conversar do lado de fora - Você acreditou no que ele disse?

Marinette deu de ombros. Ela não queria mais voltar naquele assunto. Ainda sentia-se arrasada com todo falatório na escola que a revista reavivara naquela semana.

- Ele me pareceu sincero. Confesso que depois que ele foi embora eu voltei a abrir a matéria e fiquei olhando para o rosto dele com mais atenção. Eu o conheço como a mim mesma Alya, e ele não estava feliz naquela foto. Aquele era um sorriso profissional, exatamente igual a tantos outros que aparecem nas revistas, não chega aos olhos. O problema é que aquela matéria me afetou de tal maneira que me deixei levar pelo ciúme.

- Bom, é como dizem amiga, “nem tudo que reluz é ouro”. Lembra quando você o pegou “beijando” a nossa amiga Chlóe?

- Meu Deus, não me lembre disso. Parece que foi em outra vida!

- Pois é, e no fim acabamos descobrindo que tudo não passava de uma armação.- A ruiva franziu as sobrancelhas diante da lembrança - Pensando bem, aquela loira era bem maluca não é?

- É verdade. – Marinette concordou, sorrindo com nostalgia - Puxa, me lembro de sofrer horrores com aquela situação Alya e, no entanto, parece uma bobagem diante do que estamos passando agora.

- A vida é assim amiga. À medida que vamos superando os problemas, eles vão ficando mais complexos.

- Está filosofando de novo. Mas, acho que meu atual problema não pode ficar mais complexo pode?

- Espero sinceramente que não, espera... Talvez o fim do mundo? – propôs a ruiva em tom jocoso. Marinette não pode deixar de rir. Alya tinha aquele dom de fazê-la encarar os problemas com bom humor e otimismo.

- Talvez eu esteja mais preparada para o fim do mundo. – respondeu com uma careta

- Precisamos olhar as coisas de uma outra perspectiva amiga. Depois da visita dele você conseguiu enxergar a verdade.

- Acredito que sim.

- E a Kagami? Você perguntou a ele sobre o encontro com ela?

Talvez aquilo poderia ficar muito mais complexo afinal, pensou Marinette.

- Eu não quis tocar nesse assunto.

- E posso saber por que? Não, não me responda. Aposto que deixou esse orgulho aí dentro falar mais alto sobre "como isso não importa", "ele é livre" e blá, blá, blá.

Marinette deixou um escapar um suspiro. 

- Eu tenho meu orgulho sim. Mas acho que na verdade, fiquei com medo da resposta.

Alya revirou os olhos

- Desencana disso Mari. Eles não estavam fazendo nada naquele bistrô. Era só uma conversa. Pelo menos foi o que ele disse para o Nino. Kagami percebeu o quanto Adrien estava chateado pelo fim do namoro e quis ajudar. Além disso, ele foi até você para explicar sobre a foto com as modelos na revista. Se estivesse se sentindo culpado pelo encontro com a Kagami teria mencionado isso também. Não falou nada, porque realmente não houve nada de mais.

- Pode ser, mas acontece que eu sempre desconfiei dos sentimentos da Kagami pelo Adrien. Somos amigas, e ela sempre me respeitou, mas o jeito como ela olha pra ele as vezes... Eu consigo me ver nela, entende?

- Bom, se existe alguém capaz de identificar isso em um olhar é você.

- Exatamente. Porém, a Kagami esconde bem os sentimentos. Ela não fala demais, apenas o necessário, sempre altiva e contida.

- Bem diferente de você que só faltava babar quando olhava para o Adrien. - Alya pontuou com uma nota de humor

- Obrigada por essa lembrança tão simpática – Marinette olhou de cara feia quando a amiga caiu na gargalhada.

- Desculpe amiga, não resisti. - Ela conteve o riso diante do olhar irritado da amiga

– Enfim, Kagami é discreta, mas muda quando está perto do Adrien, eu já notei. Por isso tenho essa desconfiança.

- Acha que ela esconde algum sentimento pelo Adrien, assim como você fez por tanto tempo?

- Tenho quase certeza que sim Alya. E que momento não seria mais propício para tentar conquista-lo do que agora?

- Tá, mas é preciso que os dois queiram Mari.

- E quem me garante que ele seja imune à ela? Analisando friamente, Kagami é a garota perfeita pra ele. Mesmo status social, uma história de vida parecida. Eles têm até os mesmos gostos. Precisa ver na esgrima, são sensacionais! – Marinette olhou para a amiga com pesar - Talvez ele perceba isso agora que não estamos mais juntos.

Alya segurou-a pelos ombros

- Mari, pare com isso. Não se faz uma análise fria de um relacionamento porque há sentimentos envolvidos. Não pode duvidar a essa altura do quanto você e o Adrien se completam. É visível com ou sem uniforme de heróis. O amor de vocês é algo raro que poucas pessoas nesse mundo conseguem experimentar. Pelo amor de Deus, você me contou que despertou do sono simplesmente porque sentiu a presença do garoto a seu lado!

- Eu sei, mas...

- Não tem nenhum “mas” amiga! O que importa se eles são parecidos, possuem gostos parecidos ou são ótimos espadachins? Isso significa que se amam?

- Não significa, mas já é um começo não acha?

- Sim, o começo para uma forte e duradoura amizade, que é o que eles têm Mari. Você também vem desenvolvendo uma grande amizade com um certo guitarrista bonitão e que tem bastante coisas em comum com você. Será que ele está atraindo sua atenção para algo mais além de amizade?

Agora foi a vez de Marinette revirar os olhos

- Qual é Alya, até você? O Luka é um cara bacana e nos tornamos amigos, só isso.

- Então amiga, se não tem outras pessoas na jogada, para nenhum dos dois, resta vocês resolverem essa crise pela qual estão passando e voltarem a ser felizes.

Marinette negou com a cabeça

- Nosso problema parece não haver solução. Para dizer a verdade, preocupar-me com outras garotas é bobagem, uma perda de tempo e energia, uma vez que nossa crise vai muito além disso. Eu continuo amando o Adrien com todas as minhas forças, mas não sei como resolver isso e tenho medo de que o amor não seja suficiente.

- Mari, você mais do que ninguém conhece a força do amor. Lembre-se de tudo que você e o Adrien viveram. O amor verdadeiro sempre será o suficiente. Só precisam encontrar uma solução e se acertarem. – Ela piscou para a mestiça e acenou uma despedida - Eu acredito em vocês. Ei, não quero vê-la com essa carinha no ensaio ok. Se anima, a gente se vê mais tarde.

Marinette entrou em casa pensando em tudo que haviam conversado. Sua amiga estava tão segura que ela e Adrien ainda voltariam a ficar juntos e felizes. Então porque Marinette não conseguia ter essa mesma convicção?

***

Adrien chegou ao estúdio no horário marcado para o ensaio, após fazer malabarismos com sua agenda a fim de não se atrasar como da última vez. Alguns de seus amigos já estavam lá preparando o som e o cumprimentaram com entusiasmo, dando-lhe as boas-vindas. Adrien ficou feliz por ter sido reintegrado a banda com tanta facilidade. Inevitavelmente, ele correu os olhos pelo ambiente a procura de Marinette, mas pelo visto ela ainda não tinha chegado. Havia um teclado e um piano na sala. Adrien gostava mais do piano, porém o teclado era mais apropriado para uma banda. Enquanto verificava a afinação do instrumento, deixou sua mente vagar pelos acontecimentos daquela manhã.

Logo cedo o pai havia feito o desjejum com ele com o único propósito de dar-lhe orientações sobre seu papel em pegar o miraculous da Lady Bug. Enfatizou que estavam ficando sem tempo, que sua mãe não suportaria muito mais. Que ele, Adrien, devia lutar contra tudo e todos a fim de tomar os brincos da joaninha para salvar Amélie. O apetite de Adrien rapidamente tinha se dissipado com aquele diálogo, ou melhor monólogo, principalmente quando foi avisado de que poderia esperar um novo akuma muito em breve. Foi o suficiente para acabar com seu dia que nem tinha começado direito. Adrien chegara à escola de péssimo humor. Entrara na sala de aula com o semblante carregado e evitara cruzar seu olhar com o de Marinette. Porque o peso da culpa esmagava seus ombros, pensou com um suspiro interno. Ele sabia que um novo akuma apareceria a qualquer momento e não podia fazer nada. Não podia lutar ao lado dela e defende-la como sempre havia feito desde que recebera seus poderes. Aquele conflito interior o feria terrivelmente. Além de sentir-se uma farsa como herói de Paris, o amor e a lealdade se dividiam entre sua família e Marinette. Cinco dias haviam se passado desde que a visitara em seu quarto e durante toda a semana eles evitaram um ao outro. Adrien chegou a cogitar mudar de turma. Não seria difícil porque suas notas eram excelentes e ele se encaixaria em qualquer lugar sem que caísse seu rendimento. Além do mais, bastaria uma palavra do poderoso Gabriel Agreste para o diretor Damocles e no mesmo dia tudo se resolveria. Mas Adrien concluiu que seria ainda mais doloroso ficar longe de Marinette. Além disso, logo o ano letivo chegaria ao fim e então... Não dava para pensar no futuro com a confusão que estava sua vida. Não queria sequer pensar em um futuro sem Marinette.

A revista Moda em Foco chegou até a escola naquela semana fazendo com que o burburinho sobre o fim de seu namoro fosse reavivado. Adrien novamente teve que suportar o assédio das garotas, além dos olhares glaciais da Chlóe e as chamas ardentes por trás dos óculos da Alya. Aquilo impedia qualquer tentativa de aproximação entre ele e Marinette. Adrien não queria alimentar mais fofocas e como ele havia dito a Plagg, quando se aproximava dela saíam até faíscas. Talvez se ignorassem um ao outro, as pessoas logo esqueceriam o assunto. Pensara também em desistir do ensaio. De não continuar com aquilo. Porém, o mesmo motivo que o levara a continuar em sua turma o havia convencido a permanecer na banda. Simplesmente não suportava a ideia de ficar longe de Marinette. Além disso, Adrien não podia se isolar. Queria Marinette, mas também queria estar perto dos amigos novamente. Era bom poder rir e conversar normalmente desde que não tocassem no assunto sobre o término do seu namoro. E ninguém falava nada a respeito realmente. Então ele tinha ido ao ensaio e ficaria na banda. Se apresentariam na festa de despedida da escola e que Deus o ajudasse durante aquelas semanas que ainda restavam para terminarem o ano letivo.

Adrien terminou de passar o som do teclado no instante em que a dona dos seus pensamentos entrava pela porta do estúdio ao lado de Luka Coufainne. Eles vinham conversando e rindo de alguma piada particular. Os pelos da nuca do loiro se eriçaram como um verdadeiro gato pronto para o confronto e Adrien rilhou os dentes enquanto se aproximava deles.

- Bem, parece que desta vez são vocês os atrasados. Se continuarem assim não vamos conseguir fazer essa apresentação.

A sala ficou em completo silêncio. Luka ignorou totalmente o sermão do loiro e foi cumprimentar os amigos com naturalidade fazendo com que todos voltassem a seus afazeres. Marinette por sua vez estreitou os olhos e agarrando Adrien pelo braço o conduziu até um canto do estúdio

- Abaixa a bola Adrien. Estamos dentro do horário. Temos duas horas de ensaio.

Adrien cruzou os braços e Marinette teria rido da sua postura birrenta se não estivesse tão irritada

- Porque você veio com ele? – Adrien perguntou

- Porque nos encontramos na entrada da escola.

- E não era para ele ter vindo acompanhado da irmã?

- Ele veio. Juleika acaba de chegar com a Rose – ela pontou para a porta onde as duas amigas estavam entrando envolvidas numa conversa animada – todos nos encontramos lá fora. Ju e Rose foram encher as garrafinhas de água enquanto eu e Luka viemos pra cá. Posso saber o motivo do interrogatório?

- Eu disse que ele deveria manter distância de você

- E eu disse que você não é meu dono. Nosso relacionamento acabou Adrien. Está fazendo um papel ridículo por nada!

Adrien respirou fundo e a olhou magoado

- Não me venha com essa de que tudo acabou entre nós. Acho que eu já deixei claro há alguns dias o quanto está errada.

Marinette bufou e apertou os dedos nos olhos resmungando

- Tenha paciência! - Respirou fundo e voltou a encará-lo – Se continuar a agir feito louco não vamos conseguir conviver no mesmo espaço.

- A única pessoa com quem não quero dividir meu espaço é o roqueiro ali

Adrien inclinou a cabeça em direção a Luka que parecia compenetrado em afinar seu instrumento. Marinette meneou a cabeça e perguntou

- Como está sua mãe?

Adrien piscou com a súbita mudança de assunto

- Está... estável.

- Então porque está tão transtornado?

Ele fechou a cara novamente

- Não estou transtornado

Ela continuou encarando-o com aqueles olhos lindos e transparentes. Adrien conseguia enxergar a preocupação neles por trás da irritação. Marinette o conhecia bem demais, por certo havia notado sua mudança de humor desde a manhã mesmo sem terem trocado sequer uma palavra. Ele suspirou, desistindo de esconder seus sentimentos.

- Não está sendo muito fácil a convivência em casa como pode imaginar

O olhar dela suavizou-se e a expressão irritada deu lugar a compaixão

- Na verdade não consigo imaginar.

- Bom não é tão difícil. O relacionamento com Gabriel já não era bom antes, imagina agora

- Sinto muito Adrien.

- Eu também. Mari... – Ele agarrou os ombros da garota. Os olhos fitos em seu rosto estavam repletos de culpa, pesar e medo. - Por favor tenha cuidado, pode acontecer a qualquer momento.

Ela assentiu vagarosamente com os olhos ainda presos aos dele. Não precisava perguntar. Sabia do que ele estava falando. Marinette viu na expressão carregada dele que Gabriel o prevenira de um novo ataque. Por isso ele havia ficado tão taciturno durante a manhã.

- Obrigada por me avisar

Ele se aproximou mais do rosto de Marinette, a voz baixa, mas intensa

- Eu quero seu miraculous, apenas porque preciso tentar salvar a minha mãe. Mas não quero que se machuque.

Ela pensou em quantas noites insones já havia passado desde que soubera a verdade, em quantas lágrimas já tinham sido derramadas e como doía não poder estar com ele.

- Existem outras formas de se sair machucado Adrien

Ele também se lembrou das inúmeras noites que passara em claro sentindo a falta dela. E de como era doloroso vê-la e não poder estar com ela como antes.

- Eu sei

***

Graças ao bom Deus o ensaio aconteceu sem maiores problemas. A harmonia do grupo continuou mesmo com a entrada tardia de Adrien. Ele e Luka pareciam ter estabelecido um acordo tácito de tocarem juntos sem permitir que a animosidade entre eles atrapalhasse o bom andamento da banda. Marinette suspirou aliviada quando após duas horas, o ensaio terminou e ambos apertaram as mãos de maneira formal. Eles eram incríveis, ela tinha que admitir, os dois tinham muito domínio sobre seus instrumentos e juntos eram simplesmente maravilhosos de se ouvir. Alya a cutucou a certa altura, enquanto Rose assumia o microfone

- Ficou um pouco balançada amiga? Parece que sua atenção está um pouco dividida entre a guitarra e o teclado.

Marinette a fitara de cara feia, mas Alya percebera o rubor tomar a face da amiga

- Você tá viajando Alya. Estou apenas nervosa com a possibilidade de os dois se engalfinharem a qualquer momento.

- Sei, se acontecesse com certeza seu gatinho teria uma vantagem. Mas não precisa se preocupar, parece que eles estão se dando bem

Marinette olhara os dois rostos impassíveis, completamente concentrados na música

- É, por enquanto.

Ao final Marinette evitou Luka e Adrien despedindo-se de todos rapidamente alegando estar em cima da hora para cumprir um compromisso, enquanto eles ainda guardavam os instrumentos e organizavam o estúdio. Achou melhor não interagir com nenhum dos dois naquele momento, principalmente Adrien. Simplesmente não daria certo.

Andou rápido para casa, mas antes que conseguisse chegar na padaria, uma onda, sim mesmo estando a mais de cem quilômetros do mar, Marinette viu uma onda inundar a avenida bem na sua frente.

Não havia explicação para aquilo a não ser um akuma. E apesar de Adrien a ter prevenido não imaginou que seria tão rápido. A água começou a subir chegando aos joelhos da mestiça. Ela rapidamente tirou sua bolsinha dos ombros e verificou sua kuami

- Você está bem Tikki?

- Estou. Precisa encontrar um lugar para se transformar Marinette

- Eu sei. Aguenta firme

Com a bolsinha em uma das mãos Marinette conseguiu meio andar, meio nadar até alcançar uma livraria. Ela entrou no prédio. Um sobrado de dois andares e o primeiro já estava alagado. Não havia ninguém ali onde parecia ser a recepção. A mesa de madeira estava arruinada bem como o computador. A água continuava a subir rapidamente e ela não achou seguro se transformar ali. Subiu as escadas até o segundo andar onde encontrou duas mulheres próximas da janela analisando o caos aquático lá embaixo.

- Só estão vocês duas aqui? – perguntou

- Sim. Eu sou Louise, a dona da livraria – Uma mulher na casa dos quarenta anos com olhos e cabelos castanhos respondeu. Apontou para a garota mais nova, também de cabelos castanhos amarrados em um rabo de cavalo, os olhos verdes estavam cobertos por grossas lentes de grau – esta é Michele, minha estagiária. Não havia clientes na livraria no momento. Subimos correndo quando a água invadiu a livraria. Quem é você?

- Sou aluna do Françoise Dupont, estava saindo do colégio quando vi a onda gigante. – ela olhou rapidamente para a escada – escute, a água está subindo rápido. Precisamos chegar ao terraço.

- Tem uma outra porta ali nos fundos que leva até lá – Michele apontou

- Então vamos.

Marinette seguiu as duas mulheres até o terraço sem deixar de se perguntar como faria para se transformar sem que elas percebessem

***

Adrien estava aborrecido por não ter conseguido falar com Marinette de novo. Notou que ela saiu de forma apressada, despedindo-se de todos com uma desculpa qualquer. Tinha certeza que ela fizera aquilo exatamente para evita-lo. Não pode esconder o sorriso sarcástico que brotou de seus lábios ao ver que ela também havia passado direto por Luka Coufainne. O guitarrista ficou olhando ela sair do estúdio com cara de cachorrinho que caiu da mudança. Bem feito para ele. Agora teria que esperar o próximo ensaio para pôr os olhos em Marinette outra vez. Enquanto que Adrien tinha seus meios de encontrá-la, ainda que contra a vontade dela. Ele precisava se desculpar pela forma como havia agido quando ela chegara, pensou com um suspiro enquanto deixava o estúdio. Estava sendo ciumento e possessivo sem necessidade. Apesar de Marinette ter desenvolvido amizade com Luka, isso não significava que cederia as investidas dele. Porém Adrien continuaria de olho no guitarrista porque era óbvio o interesse dele por Marinette, além disso, nem sonhando aceitaria que a relação deles havia terminado para sempre, recusava-se a aceitar. Atravessou o pátio ainda imerso em pensamentos quando ouviu um barulho estranho. Correu até a saída e viu que a escadaria da escola estava inundada. A maioria de seus amigos estavam ilhados no prédio. Ele viu Alya e Nino e seus olhares se encontraram num entendimento mútuo. Se fosse um akuma, eles lutariam, mas, nenhum inocente precisava se ferir.

- Vamos subir até o último andar pessoal - Alya orientou os alunos. Ela e Nino conduziram todos escada acima, enquanto o nível da água continuava a subir. Adrien se afastou com discrição e chegou a um dos corredores onde não havia ninguém. Plagg saiu de seu bolso com agilidade.

- De onde veio toda aquela água sem um pingo de chuva? – Adrien perguntou

- Você sabe a resposta. Foi dada a você no café da manhã – respondeu o kuami irônico

Adrien revirou os olhos e se transformou. Chat Noir saiu da escola pelo telhado. Ficou olhando toda aquela água inundar Paris. Que droga seu pai aprontara daquela vez? Ainda não havia sinal do akumatizado. Será que a Sereia havia voltado? Ele já ia saltar para um prédio próximo quando percebeu a movimentação no terraço da livraria que ficava há poucos metros do colégio. Sentiu seu coração gelar quando reparou nas três mulheres que perambulavam por ali. Só podia estar tendo algum tipo de alucinação, pensou enquanto esfregava os olhos e tornava a fixa-los no terraço da livraria. Mas que raios Marinette estaria fazendo ali? Após alguns segundos de pura perplexidade, Chat começou a raciocinar. Provavelmente ela não tinha conseguido se transformar por ter sido pega de surpresa pela água. Tentara se abrigar na livraria e encontrara as outras duas mulheres. Parecia impossível se tornar Lady Bug sem que suas companheiras a vissem. Mas ela tentaria, ela se arriscaria para salvar a cidade se fosse preciso, disso tinha certeza.

Mais uma vez Chat se viu dividido em sua lealdade. Não podia deixar Marinette ali sem condições de se defender. Como ele havia lhe dito, não queria que ela se ferisse. Usando o bastão ele conseguiu chegar até onde elas estavam.

- Chat Noir... – Ela foi a primeira a vê-lo. Em seu olhar ele viu o alívio, logo seguido pela cautela.

- Olá belas damas. – ele cumprimentou com uma mesura - Acho que aqui em cima não é muito seguro se o akuma resolver aparecer.

- Ah Chat Noir, subimos aqui por causa da água. Pode nos ajudar por favor? Nos tirar daqui? – Perguntou Louise aflita

- Mas é claro. – ele pegou na mão de Marinette - Vou levar primeiro essa garota que parece ainda estar em estado de choque e volto em um minuto para resgatar vocês duas.

Ele a puxou delicadamente e Marinette se deixou pegar no colo. Rodeando os braços pelo pescoço dele sentiu o leve roçar dos cabelos sobre seus dedos. Seu corpo se aconchegou ao dele como se tivesse vida própria, fazendo-a corar. Ele a afastou dali e encontrou outro terraço, vazio dessa vez. Colocou-a no chão com delicadeza, mas a manteve no círculo de seus braços, o olhar intenso em seu rosto. Ele sabia o quanto ainda a afetava.

- Você está bem princesa? – perguntou com aquela voz enrouquecida e sedutora que a fez se lembrar imediatamente de seu último pesadelo.

Marinette se desvencilhou daquele abraço e do olhar hipnótico.

- Estou bem e não estava em choque como você disse.

- Bom, eu precisava de uma desculpa para você ser a primeira a ser resgatada. Aqui parece isolado o bastante para se transformar. Vou voltar para salvar as outras duas. Acho que posso dizer que nos vemos daqui a pouco não é?

Ele lhe lançou uma piscadela e virou-se para partir. Antes que ele tivesse a chance de ir embora Marinette o chamou

- Chat! – ele se virou - Obrigada por me ajudar.

Ele sorriu ladino

- Não me agradeça ainda princesa. Afinal, não posso pegar os miraculous da Lady Bug se ela não aparecer

- Claro, é só o que importa não é? Já entendi.

O sorriso dele se apagou

- Não, você não entende mon amour. Você me importa. Muito. - ela permaneceu em silêncio, o coração batendo loucamente e uma vontade irresistível de se lançar no conforto daqueles braços mais uma vez. Chat se despediu com outra mesura - Foi um prazer mon ange.

***

Após encontrar um lugar seguro para as outras mulheres, Chat foi pulando pelas construções mais altas acima da água, até dar de cara com a akumatizada.

Então ela voltara. Aquela seria a quarta ou quinta vez? Ele não saberia dizer, mas parecia que seus poderes não eram os mesmos, tinham recebido algum upgrade com certeza. Chat continuou pulando os edifícios até ficar cara a cara com a Tormenta. Lady Bug chegou quase ao mesmo tempo e aterrissou bem ao seu lado.

- Não fique no meu caminho Chat! 

Ele a olhou de esguelha e um sorriso irônico surgiu em seus lábios

- O problema my lady, é que nossos caminhos não param de se cruzar

Lady Bug o ignorou e fitou a akumatizada

- Tormenta, deixou-se levar de novo. Você está causando um caos pela cidade.

- Gostou do meu primeiro maremoto Lady Bug? Fui criada exatamente para trazer o caos. A única maneira de me impedir é entregando o seu miraculous.

- Ela tem razão my lady – Chat concordou posicionando-se estrategicamente entre Lady Bug e a Tormenta. Estendeu uma das mãos em direção a Joaninha – Que tal evitarmos esse confronto? Entregue os brincos pra mim. Se quiser, podemos fazer isso com privacidade.

- Que gentil. -  A voz dela era suave, mas os olhos permaneceram duros e frios – Esquece! - O ioiô começou a girar em sua mão. Chat estreitou os olhos. Preferia não ter que lutar contra ela, mas já devia saber que ela não desistiria sem lutar, ainda que estivesse em desvantagem. Mesmo assim ele tentou argumentar

- Você não pode lutar contra nós dois Lady Bug. Tormenta está muito mais poderosa agora e você sabe o que eu posso fazer quando estou, digamos, motivado.

Aquilo era puro blefe, mas Chat manteve a expressão fria no rosto e aproximou-se dela ainda com a mão estendida

- Dê o miraculous pra mim my lady. Por favor.

E ali estavam, mais uma vez em lados opostos. Separados. O tempo parecia ter parado quando os olhares voltaram a se encontrar. Os espelhos da alma onde se via medo, tristeza, incerteza e acima de tudo o amor dolorido, ferido, mas ainda amor. 

- Pode ir recolhendo suas garras gatinho – Queen Bee apareceu de repente, ficando entre Lady Bug e Chat Noir desfazendo a atmosfera eletrizante do momento.

- Como sempre uma estraga prazeres não é abelhinha?

- Se manda Chat! – Agora era Carapace e Rena Rouge que tomaram posição ao lado de Queen Bee. Chat sorriu travesso enquanto pegava o bastão na cintura.

- Bom, agora a coisa ficou mais equilibrada. Vamos pra ação!

 


Notas Finais


Obrigada por acompanharem até aqui, pelos comentários pra lá de especiais e pelos novos favoritos! Bjokas e até o próximo em breve se Deus quiser!


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