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História Mr Romance-Hinny - Delícia matinal


Escrita por: LiviaWsleyy

Capítulo 23 - Delícia matinal


É culpa de Nan que eu esteja a caminho do apartamento de Harry, às sete da manhã, usando apenas uma lingerie sexy sob um casaco trench coat. Ela me questionou por horas sobre o Harry e sobre o que aconteceu entre nós e, quando eu mencionei que o trabalho dele era um problema, ela me disse que eu precisava ser proativa. Na noite passada, ela basicamente me expulsou do quarto e me disse que, se eu estava preocupada em perder a conexão com meu homem, eu deveria aparecer de surpresa esta manhã e “bater na cabeça dele”. Eu não acho que ela quis dizer “bater” como em “bater punheta”, mas, vindo da Nan, eu nunca sei. Ela pode ser bem suja quando quer.

Enquanto subo as escadas para o apartamento dele, fico surpresa ao ouvir vozes. Pelo que ele me contou sobre seu horário de trabalho, eu esperava que ele estivesse apagado depois de uma noite longa com várias clientes, mas parece que ele está tomando café com Dyson.

Droga. Estou usando meias 7/8 e sapatos de salto sob um casaco muito curto.

Não acho que vai ser difícil para o Dyson entender o que vim fazer aqui. Eu me pergunto o quanto Harry vai ficar constrangido por seu amigo testemunhar esse meu gesto descarado.

Bom, acho que vamos descobrir.

Quando bato na porta, tudo fica em silêncio por um momento. Então ouço passos pesados e Harry a abre. Ele está usando uma regata branca sob uma camisa xadrez, jeans desbotados e botinas.

Gente, esse é um estilo que realmente fica bem nele.

Os olhos de Harry se arregalam quando me veem, mas não sei se de um jeito bom.

— Ei. Oi.

— Ei. — Ele dá uma boa olhada na minha roupa e então seu queixo cai. — Jesus, eu ainda estou dormindo? Porque eu juro que outra noite mesmo eu tive um sonho que começava exatamente assim.

Posso ver Dyson se movendo ao fundo e, por mais que Harry pareça estar com tesão, ele também aparenta estar nervoso.

— Hum... eu só pensei... — Meu Deus, eu me sinto ridícula. — Eu quis vir e te contar as boas-novas pessoalmente. A Nan acordou.

— Caralho, Ginny! Que notícia fantástica! — Ele me puxa para os seus braços e me levanta. — Ela está bem?

Eu me agarro a ele enquanto minhas pernas balançam no ar.

— Ela está ótima. Uma certa paralisia no braço esquerdo, mas isso já está melhorando.

Ele me põe no chão, mas mantém os braços em volta de mim.

— Nem consigo dizer o quanto estou feliz. Vou passar lá de tarde, depois que acabarmos de trabalhar.

Ele olha por cima do ombro, depois para mim.

— Você quer entrar? Eu estava saindo pra ir trabalhar, mas...

— Desculpa. É melhor eu ir embora.

Quando eu me viro, ele segura meu pulso e me puxa para ele.

— Eu tenho alguns minutos. Entre.

Ele pega minha mão e me leva para dentro, onde Dyson está, também vestido à caráter e segurando algo que parece uma coleção de plantas arquitetônicas.

Dois capacetes de construção estão sobre o balcão da cozinha.

Dyson acena para mim e dá uma boa olhada na minha roupa antes de se fazer de desentendido.

— Oi, Ginny. Bom te ver. Não pude deixar de ouvir... Que bom que sua avó acordou.

Eu sorrio para ele.

— Ela disse que amou seu sr. Darcy. Muito obrigada por isso.

Ele faz um gesto de “não foi nada” com a mão.

— Só estou feliz de ouvir que ela está bem.

Eu olho para Harry e em seguida para Dyson.

— Fantasia de pedreiro?

Dyson faz que sim.

— Pois é. Cliente rica agendou uma interpretação longa. Muitas horas. Vários figurantes. Bem intenso.

Ele dá uma olhada para Harry, pega um dos capacetes e vai em direção à porta.

— Enfim, melhor eu ir. Os caras estão esperando.

Ele corre e fecha a porta atrás de si. Há um silêncio enquanto Harry me encara.

— Então, essa roupa...

— Eu me sinto estúpida.

— Não devia, porque, uau... Eu quase tive um ataque do coração quando abri a porta. Dyson é meu amigo e tal, mas ficar de pau duro na frente dele não é algo que me deixe confortável. — Ele se aproxima e agarra meu cinto. — Posso?

O jeito que ele está me olhando faz minha boca secar, e eu só consigo fazer que sim.

Ele solta o cinto e, quando o casaco se abre e revela a menor lingerie que eu consegui encontrar, acho que a boca dele também seca.

— Meu... Deus.

Devagar, ele empurra o casaco dos meus ombros, derrubando-o no chão com um barulho suave. Ele passa os dedos pelos meus seios, seus olhos mais famintos a cada segundo. A necessidade estampada no olhar dele me deixa feliz.

Me dá esperanças de que, se ele algum dia precisar escolher entre mim e seu trabalho, eu possa ter uma chance de sair vitoriosa.

Ele me empurra para trás até o metal frio da porta estar pressionando minha bunda, então me prende em seus braços.

— Você parece... deliciosa. Mas eu realmente preciso ir.

— Precisa? — Eu ponho a mão para trás e abro o fecho do meu sutiã. Harry engole em seco enquanto eu o deslizo para baixo, seu olhar perfurando minha pele.

Me escolha, Harry. Por favor. Não o seu trabalho.

— Ginny... — Ele aperta meu peito direito, passando o polegar pelo mamilo.

Eu me arrepio e coloco minha mão sobre a dele, forçando-o a me apertar com mais força. — Se eu pudesse, eu faria amor com você o dia todo. Você sabe disso, não sabe?

— Então fique. — Me escolha. — Por favor, fique. — Eu o puxo pelo cós da calça e abro seu cinto, então começo a tirar seu jeans. — Mesmo que só mais um pouco.

Ele me encara, e eu não sei se ele entende o que quero dizer, mas de repente Harry fica mais sério.

— Eu estou me esforçando muito pra que a gente possa passar mais tempo juntos. Espero que você saiba disso.

— Eu sei. Eu só... Eu não sei se consigo continuar desse jeito. Sinto como se todo mundo te visse mais do que eu.

— Ginny... — Ele beija minha bochecha, depois meu pescoço. — Eu não quero que isso seja assim.

— Mas está sendo. E eu achei que conseguiria lidar com isso, mas talvez eu não consiga.

Ele se afasta e me olha nos olhos.

— Não desista de mim. Eu sei que está difícil agora, mas eu só preciso de um tempo.

Tiro sua camisa xadrez e corro minhas mãos pelos músculos firmes do seu braço.

— Pra fazer o quê?

— Eu ainda estou pensando. — Ele se inclina para beijar meu peito, provocando meu mamilo o suficiente para eu me espremer contra ele, desesperada por mais. — Só acredite que eu te amo e que eu moveria céus e terras pra te fazer feliz.

Enquanto ele suga meu mamilo, eu agarro a cabeça dele e ancoro minha mão nos seus cabelos para impedir que minhas pernas falhem.

— Sabe o que me faria a mulher mais feliz do mundo agora? — Eu deslizo minha mão para dentro da sua cueca e ele geme assim que fecho meus dedos em volta do seu pau, já duro como pedra. — Você dentro de mim.

— Merda... Ginny...

— Por favor, Harry. Eu preciso de você.

Posso ver o momento em que a determinação dele se dissolve. Seus olhos se tornam ferozes, como se ter que me decepcionar o tempo todo fosse demais para ele.

Ele me empurra contra a porta e me beija com força.

— Como eu vou resistir? O dia inteiro eu penso em estar dentro de você, mesmo quando estou com as clientes. É ridículo.

Então ele está arrancando sua regata e tirando minha calcinha, e assim que seus jeans e sua cueca saem de cena, ele puxa minhas pernas para cima dos seus quadris e mete bem fundo em mim.

Assim que ele me preenche, nós dois engasgamos, nossas vozes ecoando pelo apartamento vazio.

— Deus... — Ele congela, saindo devagar antes de voltar a entrar. — Sempre que estou dentro de você, nunca mais quero sair.

— Então fique.

Quando ele começa a meter de novo, nossa conversa acaba, porque os únicos sons que conseguimos emitir são gemidos longos e grunhidos de desejo. Mas eu não tenho certeza se o desespero que nos move é algo bom. Parece que nós dois estamos nos agarrando ao presente, para evitar pensar no nosso futuro incerto.



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