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História Mr. Stalker - Nosso Music and Love (parte 2)


Escrita por: yonasuki

Notas do Autor


Oieeee! <3
Demorei mais do que eu gostaria, mas segue o próximo capítulo. Era para eu ter terminado na semana passada, mas o feriado de Páscoa exigiu minha presença na família. hehhehe
Teremos aqui um discurso de bêbado, a noite de núpcias bem ao estilo de Victuri de VOM(inusitada e a cara dos dois) e uma reviravolta? hehehhehe
Espero que gostem e perdoem sem tiver brisado demais, foi o que a cabeça deixou sair. Ultimamente não acho nada interessante o que ando escrevendo kkkkkkk.
Bom, não tive tempo de corrigir para dar tempo de postar, se tiver algum erro grotesco por favor me avisem que eu arrumo.
*tem link nas notas finais

Capítulo 11 - Nosso Music and Love (parte 2)


Nosso Music and Love (parte 2)

(Yuri Katsuki)

As últimas pessoas começam a se retirar. Óbvio que não seria diferente, já que sua grande maioria ficou mais do que bêbada. Os colegas de conservatório de Victor foram os primeiros, os coitados mal aguentavam parar de pé. Não muito tempo depois, Mari, Francis, Minako e Yakov foram embora. Segundo minha mãe de criação, a missão deles foi cumprida e agora é a hora de curtirem e pensarem em coisas além de tulipas, toalhas, doces e a surpresa do quarto de núpcias. Confesso que essa última parte me intrigou, mas ao ver a expressão no rosto do meu agora esposo, deduzi que tinha dedo dele nisso. A vovó Olga - como pediu que eu a chamasse – antes do meu encontro com o velhote no banheiro, se retirou de modo mal humorado para o quarto reservado nesse mesmo hotel para a família Nikiforov. Saiu batendo o pé e resmungando que tanto Dimitri quanto Ivan a estavam tratando como criança. Aliás, ela foi acompanhada pelo segurança com cara de idiota e pude notar que ele adquiriu certo carinho pela velhinha. Isso com certeza foi uma coisa que eu nunca poderia imaginar, ainda mais considerando toda sua aura de “intocável”.

Por escolha nossa, optamos por permanecer no salão até que o último convidado fosse embora. Acho que se pudéssemos classificar algo como mais próximo do clichê seria isso, mas... foi inevitável não fazer ao estar diante de pessoas tão importantes para nós. Estamos exaustos? Eu diria que de tanta interação. Minha pele formiga em expectativa para quando entrarmos em nossa suíte de núpcias. Não sei o que Victor planejou, mas a cada momento que pôde ao longo de toda a festa, deixou bem clara a mesma vontade que eu. – “Você não faz ideia do quanto estou ansioso por isso, meu amor. Será nossa primeira noite como um casal oficial. Não deixa de ser uma espécie de ‘primeira vez’, não é?! Ou talvez...” – Seu olhar me sonda, excita... ele está claramente tentando acabar com meu autocontrole.

-Eu poderia dizer um tostão pelos seus pensamentos também, mas sua cara te entrega, sabia? – digo de forma irônica para ele, que de tantas formas imprevisíveis ao longo de todo o nosso relacionamento, se mostrou adepto de coisas que jamais imaginei. Se eu penso que o fato de agora sermos um casal oficialmente nos torna iguais a tantos outros? De forma alguma; e não porque somos dois homens, mas sim, porque quando se trata de Victor pode-se esperar de tudo. Seu sorriso astuto em contraste com o rubor nas bochechas me deixa ainda mais excitado, o que é um problema, pois estamos na saída do salão aguardando o velhote. Ele foi o último que sobrou e carrega um homofóbico de merda totalmente chapado nos ombros. Antes que eles se aproximem, Victor sussurra...

-Você criou um monstro e espero que assuma a responsabilidade. Preciso de cuidados e boa alimentação. – minha gargalhada é inevitável e minha resposta acaba ficando para depois, visto que o velhote se aproxima com uma expressão que me choca. Está corado porque Sergei no ápice da embriaguez, faz e fala coisas que tenho certeza que amanhã o deixarão morrendo de vergonha.

-Hum...Hic! Eu não...hic! ...tinha ideia de que...hic! ...você cheirava tão bem, Dimi... – diz sem ao menos notar que fala alto e enterra o nariz no pescoço do velhote, este que não percebe que é nosso foco de observação e responde para amenizar...

-Pare com isso, Sergei. Você está bêbado. Agora vamos, vou levá-lo para seu quarto. – de certa forma fico admirado com o autocontrole do velhote, ainda mais com todo o histórico que envolve esses dois. A carranca do homofóbico fica evidente e ele retruca conforme se aproximam de nós.

-Por quê? Sua...hic! ...namoradinha vai ficar com ciúmes? – diz de forma amarga e continua com mágoa evidente na voz – Eu ainda não acredito que...hic! ...permitiu que ele te chamasse pelo apelido que EU sempre usei com você! Hic! – eles param na nossa frente e o homofóbico completamente mergulhado dentro de sua embriaguez, aponta o dedo de forma débil para o velhote – Você...hic! ...me traiu, Dimi! Despejou todas aquelas...hic! ...coisas em cima de mim sem me dar...hic! ...tempo para pensar!  – meu sogro e agora pai, fica boquiaberto com o que sai da boca de Sergei. O velhote estanca e fica branco como uma estátua sem conseguir acreditar no que seus ouvidos escutam. Nossa excitação para noite de núpcias é esquecida por um momento e vejo que Victor fica chocado com o que o conservador e bêbado braço direito de seu pai fala. Da minha parte? Eu já previa que algo assim pudesse acontecer, afinal, o álcool em excesso é como um soro da verdade. – “Você provavelmente vai querer se enfiar em um buraco amanhã, mas agora vomite toda sua frustração, homofóbico de merda. Fala tudo o que está entalado, por mais que o momento seja uma bosta. Você não vai ter coragem de fazer isso de outra forma.” – aperto a mão de Victor em um pedido claro para não falar nada. Sergei, ainda com o dedo apontado, continua. – E que caralho de amor é esse? Hic!... Se na primeira oportunidade você vai lá e transa...hic! ...com a bicha do Ivan? Você por um... hic! ...segundo sequer se colocou no meu lugar? Seu...hic! ...egoísta de merda! – os olhos verdes do velhote se arregalam em descrença. Ele desvia o olhar do homofóbico de merda e ao cair em mim, sua expressão diz claramente: “O que eu devo fazer pivete?”. Essa situação se fosse vista de outro ângulo poderia até ser cômica, mas depois de tudo o que eu escutei do homofóbico sei que não é bem assim. Sergei está sofrendo com tudo isso, não só porque está confuso com o que sente e com a dor no peito por não entender muita coisa, mas também pela decisão do velhote.  – “Atos geram consequências, velhote. Agora você deve arcar com elas e escutar o que ele tem a dizer, mesmo que isso te exponha.” – minha boca gesticula um claro ‘fique quieto e escute’ e permaneço com minha cara de paisagem. Consigo sentir a frustração de Victor, que de todos é o único que não conhece nem a missa metade da história. Completamente alheio à comunicação muda e pelo fato de ter uma pequena plateia, o homofóbico de merda continua seu discurso inflamado... – Sua forma...hic! ...de amar é estranha, Dimi. Seu jeito...hic! ...de demonstrar é contraditório. Precisei...hic! ...que o imbecil me explicasse para que...hic! ...eu pudesse compreender.  – ele abaixa o dedo e com uma expressão que beira a tristeza, continua... – Me sinto...hic! ...um fraco. Impotente por...hic! ...não conseguir lidar com o quanto...hic! ...você mexe comigo. E para piorar ainda mais...hic! ...você se confessa e diz que me ama, mas...hic! ...simplesmente resolve seguir em frente porque passou a vida toda sendo, como você me disse,...hic! ...um “fantoche”.  – enfatiza essa última palavra fazendo aspas com a mão mole e revirando os olhos – E eu me tornei o que depois de tudo o que me disse?! – silêncio e choque. Não só o velhote, mas Victor e eu estamos boquiabertos com o tamanho da dor carregada na sinceridade de suas palavras embriagadas. – “A coisa é muito mais séria do que eu imaginava. Queria poder fazer mais, mas infelizmente nesse palco os protagonistas são outros.” – sei que o homofóbico provavelmente não vai se lembrar de mais da metade das coisas que disse agora, mas acho que chegamos a um ponto onde ele está expondo coisas demais comigo e Victor por perto. Esse assunto diz respeito somente a eles e a ninguém mais. Aperto a mão de Victor e interrompo...

-Acho que você entendeu o que eu quis dizer com o jogo de três, velhote. Leve-o para o quarto dele e certifique-se de que ele fique bem, senão eu arrebento a sua cara. Vamos, Victor. – não aguardo uma resposta e de mãos dadas com meu amor, saímos do salão de festas rumo à nossa suíte. Ajudarei Sergei no que ele precisar, até mesmo o velhote, mas isso não é da minha conta e nem do Victor. Passamos por muita coisa para que hoje estivéssemos juntos, agora é o momento de colher as recompensas disso. O velhote tem a própria batalha para travar, esta que ele deve lidar sozinho. Para nós, só nos resta dar apoio quando precisarem.

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A porta do elevador se fecha e vejo que Victor possui um misto de incredulidade com um quê de cômico. – “Acredito que ninguém melhor do que você deve ter sentido o choque, não é?!” – Apesar de sempre ter sido um cara muito racional, nesse departamento Victor costuma pegar no tranco. Ele processa tudo o que acabamos de ouvir de Sergei no salão de festas; eu consigo até ver as engrenagens trabalhando em sua cabeça. Minha expectativa para nossa noite de núpcias transborda pelos meus poros, mas resolvo esperar sua conclusão que na maioria das vezes rende risadas para mim. O que não demora a acontecer...

-Uau! Nem novela mexicana tem um enredo tão dramático. – de absolutamente todas as coisas que eu poderia escutar de sua boca, essa foi definitivamente a mais espontânea desde que o conheci. Não me contenho...

-Hahahahahahaha! – minha gargalhada é inevitável e provavelmente deve ter acordado alguns hóspedes do hotel, mas... – “Como você consegue soltar uma coisa dessas com todo o contexto envolvido, Victor?!” – sei que ele não disse por mal, ainda mais porque sua expressão ainda assimila os fatos. Apesar do choque e a frase totalmente fora de ângulo, noto que ele também está preocupado com os envolvidos. Contendo as risadas, eu continuo... – Só você mesmo para conseguir descontrair uma situação tensa dessas. Acredito que agora você tenha entendido o porquê eu me calei quando você perguntou sobre minha conversa com o homofóbico de merda, não é?! O que você acha de tudo isso, meu amor? – minha curiosidade é óbvia. Apesar de tudo, Victor sempre diz coisas coerentes, mesmo com toda sua lerdeza para certas coisas. Conforme o elevador sobe para nosso ninho de amor, meu esposo bate o indicador nos lábios e joga sua conclusão que independente do enredo, sempre é a coisa mais sexy do mundo para mim...

-Bom... Acho que ali o maior vilão deles são eles mesmos. Não há muito que possamos fazer a não ser torcer para que tudo se resolva da melhor maneira possível. Eu me preocupo com eles, mas acredito que assim como nós encontramos a resposta para nossa felicidade, eles também serão capazes. O que Sergei disse foi um tapa na cara do meu pai e fará com que ele pense melhor na forma como deve agir de agora em diante. Apesar de ser mais velho, o braço direito do velho está começando a se descobrir agora. Essas coisas depois do que eu – alguém que se julgava hétero – vivenciou, me fez perceber que esse tipo de dúvida não possui idade para surgir. Eu também entendi o ‘jogo de três’ que você se referiu e sei que isso tem a ver com o Ivan. Pelo pouco que pude perceber ao vê-lo com meu pai, não acho que ele seja alguém que passaria por cima do que o velho sente e muito menos que jogaria sujo para ganhar o amor dele. – eu sempre fico impressionado com sua capacidade em analisar as coisas. Nossos raciocínios se completam... é como uma simbiose. – “Você tem razão. Não acho que o Ivan seria alguém que prejudicaria isso.” – Sua expressão suaviza a medida que sorri... – Portanto, acho que não temos com o que nos preocupar. A partir do momento que todos aceitarem a verdade, tudo se acertará. A nós cabe dar apoio a quem pedir e seguirmos em frente, afinal, temos nossa cota de desafios que vencemos para que hoje possamos viver plenamente o nosso amor. Você não concorda? – seus olhos azuis estão nublados e incorporaram totalmente o que vem a seguir, num timing perfeito com a porta do elevador que se abre. Agora é o momento mais esperado por ambos desde que dissemos o “sim”, e eu mal posso esperar para viver isso. Minha pele arrepia com a tensão sexual e fico duro em questão de instantes. Não faço ideia do tipo de expressão que está em meu rosto, mas Victor ruboriza instantaneamente. Pego sua mão e o choque elétrico é sentido por ambos. – “Ah, meu amor... Agora chegou o momento...” – meu coração parece sair pela boca conforme nos aproximamos da luxuosa porta e eu respondo sua pergunta...

-Eu concordo com você. Mesmo por que não consigo pensar em nada mais nesse momento além do que nos espera atrás dessa porta. – não consigo evitar a mordida nos lábios. Estamos de frente para a porta da suíte e Victor segura o cartão de acesso com a mão trêmula em expectativa. Para provocá-lo ainda mais, me posiciono atrás dele e o abraço, aproximando os lábios e sussurrando sem esconder minha excitação... – Eu quero muito você, Victor... estou ansioso pela surpresa que você preparou para mim. Deixarei você assumir as rédeas por enquanto para ver o que reservou, mas... – faço uma pausa e pressiono meu membro coberto pelo tecido da roupa em sua bunda, iniciando um movimento de penetração que arranca um gemido de puro tesão de sua boca - ...não pense que eu esqueci da provocação que me fez antes de entrarmos no salão. Não estou cansado e pretendo te amar a noite inteira... – mais um gemido se segue e sinceramente isso quase me faz possuí-lo em pleno corredor. A possibilidade do que posso fazer por ter me instigado, faz com que ele assuma uma expressão safada e marota. Isso com certeza o deixou ainda mais animado, pois toma a liderança e diz...

-Bom, então peço que siga meu ritmo e tenha paciência. Garanto que vai valer a pena, Yuri. – ele abre a porta e meus olhos mal acreditam no que veem. A suíte é enorme e confesso que nunca vi nada igual. O quarto tem o tamanho de um apartamento de alto luxo e está repleto de pétalas de rosas vermelhas... elas forram desde o chão até os móveis. Vaso com mais rosas adornam a mesa de centro da sala de estar que nos recebe, as velas aromáticas passam um ar intimista e tem um perfume que se assemelha muito a pele de Victor. Doce, suculento... Esse cheiro aumenta ainda mais minha libido ao sentir que seu olhar está em meu rosto. Ele realmente sabe o que faz, o ambiente está absolutamente lindo em suas cores que juntam o negro do piso com móveis de tons pastéis e o vermelho das rosas. – “Isso está perfeito...” – Não consigo disfarçar meu assombro, isso porque é só a entrada. Victor não diz nada, apenas segura minha mão e me guia para o quarto. Passamos por outra saleta onde tem um piano de cauda também forrado de rosas e velas. Nem olho a sala de jantar da suíte mais cara desse hotel porque à frente consigo ver a iluminação suave do gigantesco quarto. Assim que paro na porta um arquejo sai de minha boca. – “I-Isso é...nós?” – Sim... fotos nossas estão espalhadas por todo o ambiente, desde portas retratos e quadros, até mesmo na gigantesca Tv, onde passam slides com imagens da nossa trajetória. Eu simplesmente não tenho palavras o suficiente para expressar tamanho encanto que está tudo... A enorme cama no centro do quarto – também forrada de pétalas de rosas – dão um ar erótico às cenas de nossa vida, o cheiro de Victor se faz ainda mais presente com as velas e pelo que consigo notar o quarto dá acesso a dois banheiros, um em mármore branco com uma imensa Jacuzzi e o outro com um chuveiro adornado a um jardim personalizado com a maior variedade de rosas que já vi. Solto um arquejo ao ver uma foto de nós dois juntos logo após o pedido de casamento no dia do meu recital no gigante quadro acima da cama. – V-Victor... I-Isso é...

-Isso somos nós e nossa história. É nosso music and love particular... Todas essas imagens que você vê aqui são a trajetória para o que temos hoje. Independente de todo o sofrimento que tivemos que enfrentar, essas lembranças tomam parte do meu coração... Sua presença é minha razão de viver, Yuri. – é incrível como ele tem o poder de controlar as batidas do meu coração. Seu sorriso se abre ainda mais ao ver o tom carmesim que toma conta de minhas bochechas. – “Você pode achar que eu tomo as rédeas das coisas, mas a verdade é que você tem o controle total de mim, Victor. Sempre teve... desde a primeira vez que escutei a sua música...” – minha pele vai se arrepiando por completo com seu olhar... meu desejo transborda e sem conseguir mais me conter, avanço em sua boca com fome.

O contato de nossas línguas traz um sentimento de primeira vez. Os instintos tomam conta de mim e ao colar meu corpo no dele ainda em pé, o contato dos nossos membros cobertos pela roupa arranca ofegos de nós dois. Nos esfregamos, nossas mãos passeiam por ambos os corpos e o sabor do beijo torna impossível de segurar os gemidos abafados. Estamos pegando fogo, algo tão normal quando se trata de nós, mas que aqui chega de uma forma avassaladora. Estou subjugado, a mercê desse homem que é tudo o que eu sempre sonhei. Não tenho controle de porra nenhuma, é simplesmente impossível... – “Quem domina quem, hein meu amor?!” – em meio ao desejo abrasador, não tenho controle algum para determinar nada e, como se meu pensamento fosse uma confirmação, Victor interrompe o beijo totalmente sem fôlego e diz...

-A surpresa ainda não acabou. Como eu pedi antes de entrarmos aqui, tenha um pouquinho de paciência, meu amor.  – às vezes esqueço o tamanho do peso que suas palavras têm sobre mim. Imagens da primeira vez que me entreguei para ele na sala do piano voltam com força total e o calor em meu corpo aumenta ao lembrar a forma como ele conduziu minha primeira vez... Tão sexy... Tão dominante... Antigamente eu pensava que somente quando éramos ativos no sexo possuíamos o controle das coisas... Até parece. Sendo ativo ou passivo, o controle que Victor tem sobre mim é absoluto, tanto que nesse momento tudo o que consigo fazer é acenar com a cabeça para ele, que dá um sorriso safado e continua... – Tome um banho demorado para dar tempo de preparar a parte final da minha surpresa. Quando isso acontecer, lembre-se que o “monstrinho” aqui precisará ser saciado. – ele conclui lambendo minha bochecha de forma tão sensual que quase me faz gozar só com isso. – “Você sabe o controle que possui sobre mim... isso te deixa ainda mais pervertido, Victor.”

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Escuto os primeiros acordes de Clair de Lune* de Claude Debussy e consigo ouvir as batidas do meu coração. – “Esse é o nosso momento, com nossa música, com você inteiro para mim, Victor... É realmente uma sensação de primeira vez e estou incrivelmente nervoso...” – Apesar de toda a ansiedade, segui as instruções de Victor e abusei do banho demorado, controlando meu desejo ao assimilar a grandiosidade do que está para acontecer. Nós somos um... Passamos pelo céu e inferno para que hoje nossa realidade fosse essa. Estou borbulhando para tê-lo para mim, mesmo sabendo que ele sempre será meu.

-P-Pode entrar, Yuri... – escuto sua voz baixa e nervosa me liberar do banheiro. Sei que ele planejou algo para esse momento e sinto sua ansiedade em me impressionar. – “Como se ele precisasse de muito para isso...” – olho para meu reflexo no espelho e vejo o quanto estou corado, com um olhar brilhante sendo o amor que possuo por Victor o responsável disso... Estou nervoso, não nego, mas também extremamente excitado. Para falar a verdade essa sensação de primeira vez potencializa isso ainda mais. Estou duro demais e sua voz gaguejada aumenta minha ânsia em tê-lo. Curiosidade... Ansiedade... Vontade louca de amá-lo... Desenrolo a toalha e ela cai no piso. Esse sou eu, de corpo e alma para o homem que eu amo, sem nada que impeça ele de me ver despido de qualquer coisa só para ele. Abro a porta e fico boquiaberto. Um gemido longo sai da minha boca porque não dá... é simplesmente impossível com a imagem que eu vejo.

-Ahhh, Victor...  – acho que nunca senti tanto tesão em toda a minha vida. A música traz um ar angelical para ele, que se encontra sentado em cima das próprias pernas está no meio da cama, rodeado de pétalas de rosas e, usa nada mais nada menos do que uma camisola branca. – “Meu Deus, Victor...” – meu membro goteja com sua visão. Eu estou completamente enfeitiçado... é surreal, é divino... Ele está de cabeça baixa e apresenta uma timidez que adiciona pureza a tudo. Estou ofegando, borbulhando... é demais para mim. Vou me aproximando dele e fico cada vez mais maravilhado com o que vejo... Ele permanece de cabeça baixa e ofega cada vez mais com minha aproximação. Subo na cama e quase hesito em encostar a mão em sua pele... eu estou excitado demais, enlouquecido demais... Gentilmente, com os dedos levanto sua cabeça... – Olhe para mim... – digo com a voz rouca de desejo – Pode se passar uma vida inteira, meu desejo por você nunca vai desaparecer, Victor. Você é perfeito... Consegue imaginar o que acaba de fazer comigo vestindo essa camisola? Te amar agora se tornou mais do que uma necessidade... – sua euforia é óbvia por ter feito isso com o sorrisinho acanhado que dá. Mais do que a minha ou até do que a primeira vez dele, aqui a atmosfera traz algo novo, como uma contemplação... Sim... estou contemplando o anjo que agora irei amar... – “Eu preciso amá-lo agora...”

Deito seu tronco na cama e seus cabelos cinza caem bagunçados, seus olhos azuis pedem o mesmo que eu... Azuis, brilhantes, suplicantes... Ele estica as pernas trazendo a barra da camisola para sua virilha e arrancando um gemido alto de minha boca ao ver que ele usa uma calcinha rendada. Não me contenho...

-Puta que pariu, Victor... Você está sexy demais. – com o sorriso que ele sabe que me enlouquece, ele diz...

-E sou todo seu, meu amor.  – ele abre as pernas como um convite. A visão da camisola, a calcinha... – “Puta que pariu, Victor... você quer me matar?” – me entrego totalmente a paixão. Deito por cima dele e o contato dos nossos corpos nos deixa em combustão. Minha boca invade a dele faminta, sua língua doce adicionada aos gemidos contidos de nossas bocas é como um afrodisíaco para nossos corpos que queimam... Deslizo a língua para seu pescoço enquanto sutilmente acaricio seus mamilos duros por cima do tecido fino da camisola. Sua pele exala o mesmo cheiro do ambiente e minha excitação com isso escorre por todo o meu membro pulsante. É erótico. É exótico. Victor é uma mistura de gostos e sensações enlouquecedoras.

Interrompo brevemente as carícias e levanto novamente para olhá-lo. Ele implora por mais toques... Sem pressa alguma, mesmo com meu interior ao ponto de ebulição, enfio as mãos por baixo do tecido e o contato dos meus dedos na pele de seu abdômen o faz suplicar...

-Ohhh, Yuri... M-me toque mais... Por favor... – não espero mais, simplesmente não dá. Sem qualquer aviso cubro meus lábios na renda da calcinha que já não segura a excitação de Victor, que geme alto quando começo a sugar de forma afoita todo o pré-gozo que vaza pela sua glande, esta que já saiu para fora do tecido há muito tempo com a atmosfera que nos cerca.  – Ahhh..... – esse som é ainda melhor que a melodia que toca no ambiente porque me enlouquece, rouba minha sanidade e sempre fico a mercê de sua vontade. – “Ahh, Victor... Eu quero te possuir... eu preciso te possuir...”

Totalmente dominado pelo instinto de fazê-lo enlouquecer, praticamente rasgo a calcinha. Não quero esperar, eu não consigo fazer isso e sei que ele adora quando é assim. Sem qualquer cerimônia abocanho seu membro e suas mãos grudam em meus cabelos. Victor faz movimentos involuntários e completamente em transe de tanto prazer. Meus gemidos são abafados pelas estocadas frenéticas que ele começa a dar. Ah, ele está pirando com isso, está enlouquecendo na minha língua... Deslizo a língua para suas bolas e meu esposo simplesmente se transforma...

-Ahhh! Isso.... Assim meu amor.... mais... mais forte... Eu quero você... – isso definitivamente acaba comigo. Tirando a punição da vez que ele riu de mim, acho que nunca o vi tão devasso, tão... selvagem. Ele coloca dois dedos na própria boca, lambuza de saliva e sem qualquer vergonha abre ainda mais acesso para sua entrada. Sinto a pele que chupo se esticar conforme sua entrada é invadida e perco a noção do conceito tudo no momento certo. Interrompo minha chupada, passo a língua entre os dedos que entram e saem de seu interior e sem qualquer aviso, paro seus movimentos, viro seu corpo para o lado e, com uma mão levantando uma de suas pernas, com a outra eu adiciono três dedos de uma vez. Sua resposta? – Ahhhh! Yuri!!!

Estou a ponto de gozar só de vê-lo se contorcer em puro êxtase. – “Como você consegue me enlouquecer tanto? Você é minha perdição Victor...” – Sua mão inicia uma masturbação que é potencializada com minha boca chupando sua glande. Ele está a ponto de gozar, mas só fará isso quando eu estiver dentro dele. – “Ah... eu vou te amar e vai ser agora...” – sua visão tão entregue é a melhor preliminar, mesmo porque se ele tocar em mim nesse estado... Ah, eu vou derreter. Retiro meus dedos de seu interior, paro de sugá-lo e me posicionando em sua entrada, digo com a voz rouca de tanto desejo...

-Eu te amo, Victor... Você é meu... Totalmente...meu, Ah!!! – meu corpo treme à medida que vou invadindo seu interior. Somos um, sempre seremos um até o dia em que eu morrer... Ao som de nossa música e o aroma do nosso amor no ambiente, nós pegamos fogo. Com uma das pernas de Victor em meu ombro, minhas mãos agarram seus quadris, ditando o ritmo das estocadas que ficam cada vez mais intensas e que a cada batida de nossos corpos, roubam mais da minha sanidade... – Sinta meu amor... Ah.... Perfeito... Eu...Ah! – totalmente dominado por sua essência, vejo estrelas quando de forma rápida ele interrompe meus movimentos e levantando com os olhos totalmente nublados, me joga na cama. Nessas horas ele mostra todo o poder que tem sobre mim, me amando sem reservas e pudores, de um jeito que só ele é capaz de fazer porque é isso que Victor Nikiforov é, amor e paixão a flor da pele.

Não tenho tempo de reagir, ele montou e cavalga sobre mim. Não consigo fazer nada além de contemplar a visão e me perder no prazer... O anjo de quando entrei no quarto e o vi na camisola branca? Não existe mais. A timidez com expectativa de fazermos amor? Já era. Agora Victor é puro êxtase e está enlouquecido. Suas mãos ao sentirem a camisola, rasgam o tecido sem qualquer cerimônia e beliscam forte seus mamilos. O gemido é inevitável e sem demora começo a masturbar seu membro... não aguento mais...  – “Eu vou gozar, Victor... Você está acabando comigo...” – Estou no meu limite. Seu interior me aperta e o prazer que sinto com a visão de Victor jogando a cabeça para trás e soltando um gemido alto e erótico é demais para mim.

-Yuri!!! Eu... tô... gozando! – levanto meu tronco e o abraço forte. Um orgasmo avassalador toma conta de nós dois, confirmando nosso enlace com seu olhar dentro da minha alma, num juramento mudo de amor eterno...

Caio ofegante com seu corpo por cima do meu. Ele não está muito diferente, respira de forma descompassada ainda sob o efeito do orgasmo maravilhoso que acabamos de compartilhar. Conosco é sempre assim, não existem padrões. É intenso... Imprevisível... Seja do jeito que for. Podemos fazer amor de forma calma no começo, mas nunca sabemos o que se torna, e essa é a magia do nosso music and love. Passo a mão por seus cabelos molhados de suor e recebo de volta seu olhar repleto de um amor incondicional por mim. – “Ah, Victor...” – seu sorriso é cálido ao dizer a frase que sempre me traz borboletas no estômago...

-Eu te amo, Yuri... Como nunca achei que pudesse ser capaz de amar alguém.

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Ajeito meu casaco na mala já arrumada para nossa lua de mel. Nosso destino? Salzburg* na Áustria. Nada mais nada menos do que a cidade natal de Wolfgang Amadeus Mozart, um dos maiores gênios da música do todos os tempos, em minha opinião. Fiquei sabendo o local do nosso destino pelos próximos 15 dias após a terceira rodada de sexo. Victor planejava fazer uma surpresa, mas eu já estava frustrado em ser sempre o último a saber das coisas. Não que eu tenha reclamações, mas minha curiosidade venceu, principalmente quando ele tocou uma peça de Mozart totalmente nu no piano. Aquela visão além de ter me dado à resposta, rendeu um sexo avassalador onde fui possuído de forma intensa ao som do Concerto para dois pianos em mi bemol do compositor, que após o clímax prometemos tocar juntos no futuro. – “Tsc! Foi uma delícia, mas como meu quadril dói!” – Escuto sua risada marota acompanhada de uma provocação...

-Está sentindo algum incômodo, Yuri?! Mas eu peguei tão leve com você ontem... Hehehe.  – uma carranca digna de homofóbico de merda aparece em meu rosto, arrancando uma gargalhada do meu amor. – Hahahahahah! Só você para conseguir me fazer rir mesmo tendo dormido praticamente nada! – Victor se aproxima de mim e me abraçando por trás diz... – Eu estou tão feliz, Yuri... Minha vida com você ao meu lado ganha cor. – aí está... Ouvir isso faz tudo vale a pena. Definitivamente. Viro meu rosto e dou um selinho curto em sua boca, mas cheio de significado e digo...

-E eu só tenho vida junto com você. Passamos por muita coisa que hoje tudo seja uma realidade. Agora nos resta viver tudo isso meu amor... Juntos, porque é assim que nós somos, não é?! – meu sorriso de felicidade é refletido nele quando eu emendo empolgado... – Não vejo a hora de chegar a Salzburg, Victor! Sempre foi meu sonho conhecer a cidade de Mozart!

-Eu sei. Por isso escolhi ir para lá. Vamos realizar todos os nossos sonhos juntos, Yuri. O meu maior desejo é ver um sorriso no seu rosto. – não consigo conter a emoção e sinto a primeira lagrima escorrer de meus olhos. Seu polegar limpa a trilha de minha bochecha e ele continua – Seremos ainda mais felizes no que depender de mim, e o primeiro passo começa a partir de agora. Vamos descer para o saguão do hotel porque nosso voo sai em algumas horas, sem falar que a troupe russa já nos espera para se despedir. Meu pai já mandou duas mensagens. Vamos? – ele conclui agora estendendo a mão para mim. Pego sem pestanejar e com a mala em mãos seguimos para fora do quarto que consumou nosso music and love como um casal oficial.

 

Saímos do elevador e já consigo ver o velhote e toda a parte da ‘troupe’ Nikiforov. Minako, Yakov, Mari e Francis já voltaram para Hasetsu por conta do recital de formatura da classe de violinos e do Onsen. Vovó Olga ao nos avistar, se aproxima já estendendo os braços para nós dois e dizendo ao nos dar um abraço duplo...

-Sejam muito felizes, meus amores. Sempre que desejarem podem ir me visitar. Não esperem eu bater as botas para fazer isso, hein?! – as risadas rolam soltas por nós e Victor responde...

-Pode deixar, Babushka*. Visitaremos em breve, pode ter certeza. Obrigado por ter feito parte do dia mais importante de nossas vidas.  – mais um abraço é dado e assim que a senhorinha se afasta é que noto o clima tenso no restante da turma. Ivan ostenta a mesma fachada de sempre, eu diria que até tranquila ao acenar para nós com um sorriso discreto, mas o velhote e Sergei são um caso a parte. O homofóbico de merda está com uma expressão ainda pior do que a de costume por causa da ressaca e vergonha – provavelmente – da cena de ontem, enquanto meu sogro curiosamente demonstra vulnerabilidade e timidez a cada vez que o olhar dele cruza com o de seu braço direito. – “Algo deve ter acontecido ontem para que os dois estejam com essa cara de merda. Bom... isso não é da minha conta.” – o velhote pigarreia e se aproxima de nós tentando se recompor.

-Meus filhos... – ele fica a nossa frente, mas não nos abraça. Típico. – ...se cuidem na viagem e qualquer problema me avisem. Tomem cuidado com interesseiros e certifiquem-se de andar sempre com a bagagem de mão e... – Victor revira os olhos com o chilique do velhote e vovó Olga começa a rir também, mas a pérola que o faz calar sai de mim, é claro...

-Tá bom, mamãe. Quer conferir se eu limpei minha bunda também?!  - o velhote me olha em choque e só então se dá conta do que acabar de dizer. Ele se cala automaticamente, arrancando uma risada de mim, que não me contenho e o abraço. – “Não venha com essa pose de Ice Man para cima de nós e depois fica cacarejando igual galinha choca não, velhote, mas... eu entendo você.” – ele estanca no lugar pelo meu ato, mas não dou oportunidade para ele se esquivar. – É brincadeira, velhote. Fiz isso só para você calar a boca. Obrigado pela preocupação e pela festa linda que ajudou a preparar para nós. Se estivermos em apuros pode ter certeza que você é a primeira pessoa para quem eu ligaria, afinal, nessas horas recorremos aos pais, não é?! – sinto sua emoção pela forma como seu coração acelera. Ele me abraça forte, recebendo também o abraço de Victor ao mesmo tempo. Ao soltarmos do abraço ele sorri, mas diz antes de se afastar...

-Tsc! Idiota. Sempre me obrigando a fazer coisas constrangedoras.  – ele se afasta rapidamente e sem dizer mais nada porque quem se aproxima é ninguém menos que o homofóbico de merda. Ele para a nossa frente meio sem jeito e estende a mão para Victor que retribui sem pestanejar.

-Boa viagem para vocês e espero que possam se divertir bastante. – Victor nada fala e sorri e, quando retribuo seu aperto ele olha para mim de forma curiosa e constrangida. – E-eu sei que d-devo ter falado c-coisas vergonhosas ontem, m-mas... obrigado, imbecil.  – tanto Victor quanto eu rimos e ele fecha a carranca novamente. Aperto mais forte sua mão e respondo com sinceridade...

-Sempre que precisar, homofóbico de merda. Me ligue quando...  – tudo acontece muito rápido. Minha fala é interrompida pelo celular do velhote que toca e sua voz que grita em fúria...

-O quê??? Meu gabinete foi invadido e arrombaram o cofre??? – todos ficamos em choque. O homofóbico esquece toda a vergonha e se aproxima de seu chefe com uma expressão preocupada, mas sinto um calafrio quando vejo o velhote lançar um olhar cheio de segredos para Ivan, este que automaticamente pega o celular, liga para uma pessoa e diz...

-Davos, quero que localize o Myers agora.

Victor olha para mim com um misto de preocupação e confusão. É claro que ele estaria confuso. Pelo pouco que pude perceber a coisa é séria e tenho certeza que tem a ver com a morte do demônio. O Ivan não falaria do Myers a menos que fosse por isso. A preocupação transborda pela possibilidade de algo dar errado para o velhote e isso acaba distraindo Victor, que ao perceber meu estado de espírito, tenta desviar o foco...

-Vai dar tudo certo com meu pai, Yuri. Não é a primeira vez que tentam invadir o prédio do gabinete do meu pai. Dessa vez conseguiram entrar, mas tenho certeza que não levaram nada de valor, não se preocupe que eles vão ficar bem. Agora precisamos ir senão vamos perder nosso voo. – engulo em seco com suas falas de conforto. – “É claro que você não saberia de nada disso, Victor. Você não sabe o que seu pai fez por nós... e se depender de mim prefiro que você nunca saiba.” – Olho para o velhote que desliga o telefone e tenta se recompor. Seu olhar de resposta e aceno diz claramente: “não é nada demais, não dê bandeira”. Ele se despede rapidamente de nós garantindo que não é nada demais e sai rapidamente com Sergei e vovó Olga, Ivan segue para outra direção.

Tenho certeza que tem coisa aí, e apesar de estar preocupado, sei que minha missão por ser cúmplice do velhote é me assegurar de que Victor não descubra o que ele fez. Tento limpar a mente me segurando na esperança de que ele tira isso de letra, afinal de contas, é de Dimitri Nikiforov que estamos falando. Respiro fundo e entro no clima da vida que começarei a viver com meu amor. Com um sorriso viro para meu esposo e digo...

-Você tem razão. É do Ice man que estamos falando, ele resolve isso com certeza. – estendo minha mão para a dele e juntos saímos pela porta principal do Hotel rumo ao táxi que nos levará para o aeroporto.

“Espero que tudo termine bem. Não posso fazer nada agora, mas seguirei em frente com Victor e tomarei todas as medidas para deixá-lo longe de tudo o que possa trazer dor a ele. Isso eu prometo a você, velhote.”

(Continua...)


Notas Finais


Dimi parece estar na corda bamba, né nom?

*Babushka significa vó em russo.

*Link da nostálgica Clair de lune de Claude Debussy e que é a música que traduz Victuri:
https://www.youtube.com/watch?v=ea2WoUtbzuw

*Link da cidade de Salzburg, a cidade natal de Mozart:
http://www.viajarpelomundo.com/2012/02/salzburg-terra-de-mozart.html


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