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História My Little Rapmon - The blue jay


Escrita por: Ikki030820

Notas do Autor


Blood Sweat Tears é a perfeição!! Que álbum ksksksksk. Chega de enrolação e espero que gostem :3!!

Capítulo 54 - The blue jay


Fanfic / Fanfiction My Little Rapmon - The blue jay

Rapmon Pov's On 

 Já eram 7:09 da manhã e esperava tudo menos uma ressaca do inferno dessa. Parece que até o capeta veio bater na minha cabeça com o martelo do Thor falando pra eu acordar e seguir a vida,porque tenho certeza que ele não queria que eu fosse pro inferno agora.

Isso fez sentindo? Não,mas agora sabe o porque de eu não estar pensando coisa com coisa. 

Tomei tudo quanto é remédio e parecia que a minha cabeça ia explodir,ia ser uma tremenda lambança se isso acontecesse. Eu tava deitado no sofá,ainda com a roupa de ontem,revirei os olhos.. 

POR QUE CARALHOS NÃO TOMEI BANHO QUANDO CHEGUEI?! Tenho demência né? 

Me levantei com tonteira e os enjôos vieram á tona parecendo uma bomba atômica. Corri para o banheiro e vomitei tudo quanto é coisa.. 

O MALDITO DO YOONGI ME FEZ TOMAR QUASE AS LATA DE CERVEJA TODA! AQUELE INFELIZ VAI VER SÓ! FOI AQUELA MACUMBA QUE ELE FEZ NÃO FOI?! 

A dor não parava e meu estômago gritava por alívio,meus pulmões tentavam ganhar ar mas era inútil já que o vomito tapava tal ato. O coração batia desesperadamente,minhas mãos suavam.. Era um misto de sensações horríveis! E odiava sentir isso. 

Depois de um tempo vomitando aquela gosma misturada,eu me sentei no chão finalmente. Eu queria pelo menos respirar um mínimo de ar possível. Mas infelizmente olhando para aquela amoeba infernal eu vomitei de novo,meu estômago doía pra caralho! 

PELA AMOR DE DEUS,EU SÓ QUERO RESPIRAR! 

As tossidas vieram me salvando de uma parada cardíaca. Só cuspia aquele gosto ruim e o alivio estomacal me fazia se sentir leve,eu via estrelas.. 

Estrelas não,patos fofinhos e amarelos voando na minha cabeça mesmo.

 Meu rosto formigava já que respirava velozmente com nenhuma piedade do meu coração. Tirei a blusa para respirar melhor e não conseguia pensar em mais nada a não ser aliviar aquela tontura e fraqueza que eu sentia. Eu me levantei quando as forças se recuperaram e eu sentia de que alguma forma alguém estava me espionando alguns minutos atrás. 

Ela estava aqui. 

Eu baguncei o cabelo e dei um suspiro retirando aquela tremeidera do meu corpo. Eu fechei a porta e me taquei logo no chuveiro,sentia a água fria relaxar meu corpo enquanto as minhas costas estavam encostadas na parede. 

Tenho certeza que o C que Jeon pensou foi logo no V. O jeito curioso e explosivo do V fez ele pensar logo de cara em sua pessoa. Segurava o meu cordão novo em mãos,ele era bastante bonito por sinal mas mesmo assim esperaria Jeon achar todos. Deixei esses pensamentos para mais tarde e fiz minha higiene matinal,quando acabei peguei minha bolsa de roupas que estavam no lado da porta.. 

O que? Sou esperto! Acha mesmo que eu iria sair semi nu com uma toalha na cintura para uma garotinha daquela me ver de repente levando um susto e corando parecendo um morango?! 

Para de ser clichê! Para! 

Coloquei justamente a bolsa aqui para esse tipo de casos,pelo menos ela estaria aqui e não precisaria sair do banheiro por problemas de esquecimento de memória recente. Enfim,vesti uma blusa azul escura com um símbolo peace em detalhes floridos da cor marrom,uma bermuda jeans branca. Descalço peguei minhas roupas e levei para a lavandeira que ficava no corredor do lado direito da casa,quando cheguei lá eu abri a porta.. 

Aquelas portas japonesas do tempo feudal,era mais ou menos parecida. 

A empurrei para o lado e vi como era o lado de fora. A madeira que eu pisava era de mogno e no lado direito tinha a máquina de lavar,eu coloquei as roupas lá dentro e apertei o botão e a mesma não ligou,eu dei uma batida fraca e acabou fazendo o seu trabalho girando a roupa enchendo de sabão e água. 

Eu não tenho culpa de nada,viu né? Era a máquina,não eu. 

Eu me sentei na madeira de mogno e vi que meus pés não tocavam a grama abaixo e parecia uma criança hiperativa que ficava mexendo as pernas esperando algo tão desejável. Os passarinhos cantavam e eu fechava os olhos apreciando a paz do momento,parecendo que aquele choro estressante de ontem nunca tinha me atingido. Meus olhos doíam um pouco graças ao choro doloroso que tive na tarde de ontem,mas de forma alguma isso não me incomodava além do mais eu precisava ter feito tal desabafo,olho para o lado e vejo um passarinho.. 

Peraí.. Um gaio azul? Porque um pássaro desse estaria fazendo aqui na Coréia do Sul? 

Sua coloração era azulada na plumagem,metade de seu corpo era branco acizentado e só as patas,bico e olhos eram pretos.. 

Só pensar no Modercai do apenas um show,nunca tinha visto um real antes,ainda mais de perto. Eu via ás vezes os desenhos da cartoon quando a cabeça ficava frágil,ou melhor,quando a minha inocência aparecia de vez em quando,e a vontade então.. Nem me fale. 

Estranho,o que ele estaria fazendo aqui? Gaios são só vistos na América do Norte. Flórida,Texas e até a parte meridional do Canadá estão presentes esses pássaros e aqui não tem o mesmo clima florestal de lá. Ele olhava para os lados parecendo perdido e ele parecia ter uns 30 centímetros,eu ia tocá-lo mas o mesmo quase bicou o meu dedo com força. 

Ah! Como pude me esquecer! Claro né Rapmonster,eles são totalmente agressivos quando se tratam de desconhecidos,principalmente se for pássaros ou não. A coroa de penas de sua cabeça se levantou indicando o seu humor irritado. Eu olhei para frente e fique olhando para o meu dedo levemente cortado graças ao seu bico arrasador. Não sentia dor só.. 

Rejeição,carência.. Não sei.. Como expressar isso direito. 

Olhava para os pés meio triste,mesmo não sabendo o porque o motivo. Será que todo mundo me achava um monstro? Ainda aquelas lembranças do passado me afastava do "Eu" Que eu era há muito tempo atrás,aquele piano cheio de sangue enquanto tocava a metade de Moonlight sonata de Beethoven de forma obrigatória,com um sangue que não era meu. Chorava aos prantos por alguém que era muito importante para mim enquanto o "Homem" que matará esta pessoa sorria maleficamente. Todas essas lembranças sumiram quando vejo algo estranho.. 

O gaio estava.. Me confortando? 

Ele roçava sua cabeça em minha coxa,eu espantei os pensamentos e só pensei no pássaro em meu lado. Ele esperava que eu fizesse algo mas meu dedo indicador ardia. Ele me olhou e eu rezei.. 

Não canta não pela amor de deus,já ouvi muita gaivota na minha vida e não quero ter que levar um susto logo nessa manhã ensolarada. 

Ele subiu em minha coxa e já leventei o cenho questionando sua curiosidade,ele ficou em minha mão que estavam juntas e olhou para o meu cordão e logo em seguida subiu em meu ombro o que fez eu quase levar um susto. 

Quase.. Não totalmente. 

Ele tentava arrancar o cordão de ouro do meu pescoço mas o mesmo não conseguia,sorri vendo o mesmo estender as penas de sua cabeça para mim,doido pra me atacar:

-Acha mesmo que eu vou fugir de você? Para de ser durão,eu sei que está perdido num lugar que não tem acesso aos seus costumes.- Ele de repente parou de mexer suas penas como se escutasse o que eu disse-se.

 Animais não são tão lerdos quanto as pessoas pensam. 

Ele ficou todo manso e olhou para baixo como se quisesse que eu o ajudasse a encontrar o caminho certo,ele tinha deixado. Ele roçou sua cabeça em meu pescoço e eu sorri em resposta.. 

Pelo menos ele não me achava um monstro como as outras pessoas diziam. 

Porque que eu to tão carente hoje? Será que foi o efeito do álcool? Só pode,nunca gostei desse sentimento e muito menos senti-lo de forma repetina. 

Eu segurei o pássaro e o coloquei no chão,me levantei e fui para a porta e eu ouvi pequenos pulinhos atrás de mim,quando olhei para trás eu vi o gaio me seguindo. Porque que todo animal me ama? Nada contra,eu amo animais que eles foram a melhor criação da humanidade.. 

Mas eu to parecendo a Branca de neve assim meu deus. 

Revirei os olhos e peguei o pássaro delicadamente na mão e o levei comigo até a cozinha. Eu ia fazer um pão com ovo para comer e um café forte para melhorar a ressaca já que a minha cabeça doía bastante,ainda mais depois daqueles vômitos. Fiz o café e o pão enquanto o pássaro olhava tudo atentamente. 

Ele estava quieto demais. 

Quando acabei ele começou a puxar as sobras do pão com desespero como se estivesse com muita fome,eu separei a sobra do pão e dei para ele,o mesmo devorou os grãos com o seu pequeno bico. Eu comi o pão com ovo e algumas vezes separava alguns pequenos pedaços para ele não se desesperarar e vim pra cima de mim. 

Não sei se eu iria rir ou cair no chão se essa cena acontecesse hahahaha. 

Quando acabei ele ficou olhando para mim.. Porra,ainda tá com fome? 

Eu esperando que ele bicasse o meu braço querendo mais comida não aconteceu bem isso,ele começou a pedir carinho. Eu com o dedão fiz uma massagem em seu pescoço e cabeça e o mesmo estava amando. Se eu pudesse poderia até adotá-lo mas este pássaro não é totalmente doméstico. 

Assim como o corvo também não é,já que são da mesma família. 

Eu tomo o meu café e deixo a caneca preta em cima da mesa e fico só acariciando o pequeno pássaro. Com o tempo eu vou percebendo algumas coisas.. 

Porque em algumas partes de seu pequeno corpo estavam roxas? 

Eu segurei o pássaro novamente e vi que em suas asas,barriga e costas estavam um pouco arroxeadas. 

Espera,ele não é daqui certo? Será que ele fugiu do dono? Ou será que veio do tráfego de animais? 

Não,seus machucados não foram tão bruscos quanto pensava,melhor dizendo ele sofre maltratos por alguém. 

Droga! Quem faria isso com um animal tão inteligente e fofo desse?! Sério,dá vontade de descobri quem é que faz isso e fazer a mesma coisa que essa pessoa fazia com o passarinho. 

Eu o levei até a lavanderia e o soltei e tive uma  ótima idéia. Fui até o armário da cozinha e tinha uma pequena cestinha de palha,quando a peguei eu simplesmente fiz alguns detalhes ficando quase parecida com um ninho. Voltei com um ninho e ele já ficou todo animado com sua nova casinha,eu coloquei no cantinho da porta e como era leve ele poderia simplesmente colocar o "ninho" em qualquer lugar alto que ele quisesse. Quando acabei eu fechei a porta e quando me virei eu me deparei com Sasha chorando: 

-Ué,o que foi?- Perguntei e ela disse: 

-Eu to irritada porque eu não to conseguindo estudar direito.- Ah,agora está explicado o porque dela estar com aquelas notas. 

Não é porque ela não quer estudar,é porque ela tem uma tremenda curiosidade de entender as coisas. Até que por um lado o Suga está com razão.. 

SÓ DESSA VEZ PORQUE ONTEM ELE NÃO TAVA COM CONSCIÊNCIA NÃO! AQUELA MACUMBA ERA PODEROSA MERMO! 

-Hey,quer que eu te ajude?- Ela me olhou e assentiu. Já era um bom começo.- Está com dificuldade em que?- Eu a seguia até o seu quarto: 

-Em filosofia.- Fácil,o seu tom de voz dizia muito bem que ela odiava essa matéria. Quando eu me sentei eu vi claramente que sua matéria era sobre sofistas. 

Muita gente odiava essa matéria por causa disso,era incomodante quando os assuntos começavam a ser chatos e entediantes. 

-Sofistas eram professores viajantes que vendiam seus ensinamentos práticos para os jovens vencerem os seus debates com sabedoria e argumentos infalíveis. Era a mesma coisa que um professor particular,você o paga para te ensinar certo?- Ela assenti.- A mesma coisa aqui,eles eram pagos para ensinar os jovens a ter sua própria argumentação mas diferente de Sócrates que acreditava na verdade absoluta eles vendiam e convencia as suas idéias para os jovens,e assim ganhavam uma boa recompensa. 

-Seus debates aconteciam aonde?- Ela perguntou: 

-Em Atenas. 

-Sócrates era um sofista? 

-Não,ele não vendiam os seus conhecimentos e sim os ensinava. Ele ensinava de forma justa enquanto os sofistas vendiam os seus conhecimentos práticos não fazendo os jovens ter suas próprias opiniões.- Ela fez uma cara de alívio entendo finalmente aquilo que estava com dúvida: 

-Agora você vai me explicar o que é sofista já que entendeu.- Ela me olhou e fez uma cara de desespero,escondeu seu rosto numa almofada. Eu ri e falei: 

-Ah Sasha vamo,eu já expliquei só quero ver se você realmente entendeu tudo o que eu disse.- Ela falou: 

-Sofistas eram professores viajantes que vendiam seus conhecimentos para os jovens aprendizes e.. Não acreditavam na verdade absoluta como Sócrates acreditava. Os debates ocorriam em Atenas e Sócrates não era um sofista porque ensinava os seus alunos de forma justa.. 

Acho bom mesmo ela ter entendido. 

-Ótimo,se esquecer eu te jogo na água fervente.- Eu falei e ela disse: 

-Eu não tenho uma cabeça de ferro como a sua não. Já viu a sua inteligência comparada a minha? Não. Posso até esquecer pelo menos alguns detalhes.- Levantei o cenho: 

-Fia eu sendo inteligente ou não eu quero que você entenda. Ou quer tirar um zero? Já viram as suas notas?- Ela me olhou e eu finalmente pude tirar sua almofada de seu rosto. 

Ai lá vem uma discussão do caralho chegando.. 

Rapmonster Pov's Off 

Jeon Pov's On 

ESSE BILHETE TÁ UM PORRE! 

Eu to desde ás 6 da manhã acordado tentando achar a caralha dos cordões e parece que nunca aparecem pra me deixar satisfeito. Tinha que ser o Rapmonster pra ser tão inteligente e inventar coisas que não posso adivinhar. 

Fio,cê é gênio ainda sou um passarinho em desenvolvimento. Fui até o meu quarto procurar já que não estava mais aguentando procurar,olhei debaixo da cama e vi uma carta escrita.. 

Memories..

 Porque o nome memories? Humnn.. Acho que eu vou ler para descobrir mais sobre esse nome. 

 


Notas Finais


Bjssss e até a próxima *-*!!


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