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História My Only Exception (EM REVISÃO) - O quarto de Alex


Escrita por: dirtypaws

Notas do Autor


Olá!

Perdoem a demora e não desistam. Eu fiquei um tempinho empacada... Eu passei semanas com o capítulo aberto e simplesmente não conseguia escrever nada. Mas enfim, bom que consegui. Hahaha. Mas enfim.

Espero que gostem. Desculpem todos os erros, ainda não tive tempo de revisar.

Boa leitura!

Capítulo 17 - O quarto de Alex


Piper estava tomando café com Diane em sua cozinha quando Alex e Nicky retornaram do andar superior. A loira sorriu imediatamente vendo-a novamente, mas seu rosto caiu um pouco quando percebeu a expressão aflita da morena. Alex viu-a e sorriu, sentando-se ao lado de Piper no banco enquanto Nicky completava a mesa e ficou ao lado de Lorna, dando um breve beijo no rosto dela.

— Ei, você está bem? — Piper perguntou a ela preocupada. Parecia haver algo com ela, a loira não tinha certeza.

Alex sorriu e acenou com a cabeça.

— Sim Pipes, eu estou bem.

— O que vocês foram fazer? — Diane perguntou curiosa para as filhas.

Alex abriu a boca algumas vezes antes de falar.

— Coisas de trabalho mãe, o que mais seria?

— Oh sim. — Disse Diane, tomando um gole de café.

— Nós não queríamos entediá-las, então nós subimos para o meu antigo quarto. Nós não queremos parecer chatas para Piper agora, certo, Alex? — Nicky piscou para a amiga-irmã.

Alex queria dar um tapa na cabeça loira de sua irmã. Mas suspirou.

— Sim, sim, tanto faz. — Respondeu com desdém.

— Alex, por que você não apresenta Piper ao resto da casa? — Diane disse, fazendo Piper sorrir. Alex olhou-a, erguendo as sobrancelhas em forma de pergunta. A fotógrafa balançou a cabeça em resposta e a morena pegou sua mão, levando-a para o resto da casa.

A casa das Vause era grande, grande comparada a casa em que Piper cresceu, pelo menos. Na casa de seus pais, estavam todos confusos, tudo se misturava com tudo. Eles sempre encontravam suas coisas em toda a bagunça e isso parecia funcionar muito bem. Eles foram uma bagunça feliz, ela achava. Pelo menos até antes de sua mãe se tornar homofóbica e causar uma dor pela perda de Alice que ela jamais esqueceria.

Na casa de Alex, tudo estava em ordem, sem mobília tomando espaço ou qualquer coisa assim. Piper gostava disso, a atmosfera acolhedora. Era um lugar onde ela poderia imaginar Alex crescendo. Isso a fazia sentir falta da casa de seus pais um pouco; a desordem, os ruídos da manhã, Cal falando bobagens o tempo todo, como Piper amava fotografar cada canto daquela casa, daquelas pessoas...

— Você está bem, Piper? — Alex perguntou quando ela fechou a porta da biblioteca delas. — Você ficou quieta de repente.

— Sim, eu acho que ver sua casa me faz sentir falta da minha. A casa dos meus pais, eu quero dizer. — Ela respondeu, enquanto movia um mexa de cabelo que estava em seu rosto para trás de sua orelha e sorriu tristemente.

As feições de Alex se tornaram suaves e ela abriu os braços para sua loira. Piper aconchegou-se neles e a morena envolveu-a em um abraço.

— Obrigada, Al. — Piper sussurrou no ouvido dela enquanto ficaram ali sem se mexerem.

— Não é um problema, é meu dever fazer você se sentir melhor. — Alex disse descaradamente. Piper sorriu, sua morena era tão cara de pau e linda. Ela segurou Alex por mais um pouco antes de se afastar. Ela colocou seus braços em volta do pescoço da morena e pressionou um beijo em seus lábios.

— Está tudo bem que estamos nos beijando no corredor da casa da sua mãe? — Piper sorriu abertamente.

— Mais do que bem. — Alex sorriu de volta, puxando-a para outro beijo. — Venha, vou mostrar meu antigo quarto.

O quarto antigo de Alex estava no final do corredor, perto do quarto de Nicky. Ela abriu e deixou sua loira entrar, ligando as luzes enquanto fechava a porta atrás dela.

— Mamãe mantém como era desde quando eu saí.

Piper olhou ao redor, o quarto dela tinha painéis de madeira. Era grande e tinha sua própria suíte. Todo o lado esquerdo do quarto era tomado por uma estante cheia de livros. Piper andou e examinou o que a adolescente Alex poderia estar lendo quando vivia ali. O lado esquerdo da prateleira estava repleto de romances de Sherlock, uma coleção de livros de Stephen King e Shakespeare, e muitas compilações de poemas. A fotógrafa sorriu quando viu no topo a maior parte da caixa completa dos livros de Harry Potter.

— Eu não imaginava que você lia Harry Potter. — Ela disse.

— Eu os ganhei quando tinha nove anos, eles eram divertidos de ler. — Alex deu de ombros.

— Você tem sorte porque eu sou uma garota que gosta de Harry Potter.

— Ah, talvez devêssemos duelar para ver quem é superior em lançar feitiços. — Alex desafiou-a, arrumando os óculos no topo de sua cabeça.

— Eu tive várias prática com Cal quando éramos pequenos, tenho certeza que poderia vencê-la facilmente. — A loira levantou suas sobrancelhas para ela.

Alex acabou rindo e Piper não pôde conter seu riso, desatou a rir também.

— E eu pensei que falar a língua nerd era sexy. — Alex disse, enxugando as lágrimas dos olhos.

 Piper examinou o restante de seus livros. O lado direito da prateleira era dominado por biografias e autobiografias de personalidades populares: Nelson Mandela, o Dalai Lama, Margaret Thatcher, Winston Churchill e Angela Merkel. Ela estendeu a mão e pegou o primeiro livro. Folheou-o para ver anotações manuscritas do lado que notou serem escritas de Alex.

Ela levou o livro de volta ao seu lugar e foi até sua mesa de cabeceira onde havia algumas fotos. Alex sentou-se na cama enquanto observava sua loira olhar para as fotos. Havia uma foto de Alex em sua formatura na universidade. Ela estava vestindo uma beca de formatura preta por cima de seu vestido branco. Ela tinha os cabelos ruivos, muito ruivos, que seu desejo fosse que ela pudesse apreciar os fios vermelhos algum dia.

O outro quadro era uma foto dela com Diane e Nicky em algum lugar em sua casa quando ela tinha provavelmente seus sete anos de idade, Nicky parecia ter o mesmo. Ela tinha também cabelos ruivos e Piper sorriu quando notou que havia um dente faltando em seu conjunto de dentes entre o sorriso que ela dava para a câmera.

— Eu amei essas fotos, Al... — Piper disse ainda de costas para Alex, encarando as fotos.

Alex sorriu. Introduzir Piper no lugar que ela havia crescido era mais que especial. Ela queria que sua loira pudesse conhecer cada pedacinho dela, da vida dela. E com isso, um estalo de imediato deu na cabeça de Alex. Ela poderia conhecer também cada pedaço da mulher que ela amava?

— Piper?...

A loira virou-se para ela ainda sorrindo, mas seu sorriso se desmanchou quando ela notou a feição séria de Alex.

— O que foi Al?

Alex deu uns tapinhas sobre a cama ao lado dela para que a loira sentasse lá, e assim ela o fez. Alex suspirou.

— Eu estou feliz por você conhecer cada pedacinho da minha vida... Sei que ainda temos muito tempo e ainda temos muito que nos conhecer. — Ela foi falando de vagar. Piper  olhava-a ansiosa, concordando levemente com o que ela dizia. — Mas quando você parou aqui para olhar as fotos, de repente eu... — Alex suspirou. — Eu pensei que... Talvez eu...

Ela não conseguiu terminar. Talvez Alex não estivesse preparada para pedir aquilo. Ou talvez até mesmo Piper não tivesse em seu tempo de mostrar aquilo.

— O quê? Continua amor. — Ela insistiu sem desviar o olhar do rosto de Alex, que agora fitava o chão do quarto. — Ei, olhe para mim.

Alex o fez. Ajeitando os óculos sobre o rosto. Piper já havia percebido que este era o seu gesto de desconforto, constrangimento ou nervosismo. 

— O que há de errado, Alex?

— É só que eu pensei que talvez eu pudesse ver uma foto de Alice.

A loira suspirou. Ela sabia que uma hora tinha que dar um rosto a mulher que ela havia perdido. E Piper já planejava fazer isso, só não sabia como abordar esse assunto. A curiosidade de Alex naquela hora fora um alivio, havia chegado a hora.

— Você tem certeza?

— Tenho. — Ela disse firmemente, embora fosse mentira.

Piper retirou o celular do bolso, e procurou nos álbuns de foto de sua galeria. Havia uma única foto que ela nunca tinha publicado ou se quer tirado de seu celular. Ela clicou e estendeu o celular para Alex que o pegou. Alex sentia seu coração palpitar como se estivesse percorrido uma maratona. Mas ele também vacilou um pouco quando ela examinou mais perto. Elas estavam em um barco, talvez em um iate, e estavam sorrindo para a câmera enquanto estavam paradas nas grades. Alice tinha os braços em volta da cintura de Piper e apoiava o queixo no ombro dela, enquanto Piper tinha as mãos em cima das de Alice. A morena tinha uma aparência espetacular, era linda. Alex reparou que ela se assemelhava bastante com a atriz Krysten Ritter.

E reparou, principalmente, na intensidade daquela simples foto.

— Al? — Piper disse baixinho.

Mas a morena não respondeu, nem ser quer ouviu. Ela continuou olhando para a foto, os sorrisos, o abraço, o turbilhão de pensamentos. Elas estavam tão felizes...

— Alex! — Ela disse com mais força desta vez. Ela pegou o celular da mão dela, bloqueando e devolveu ao bolso da calça onde ele estava e fitou sua namorada com o olhar perdido. — Alex, o que há de errado? — Ela perguntou suavemente, tomando as mãos nas dela.

— Você parecia tão feliz com ela... — Alex disse baixinho.

— Sim, eu estava, mas essa não é a razão pela qual você está chateada.

— Eu apenas... eu —Ela não sabia porque estava chateada. Ela não deveria estar chateada.

Piper apertou suas mãos um pouco.

— Alex, por favor, eu estou aqui, me diga o que está errado.

— Eu só estava pensando se eu vou fazer você feliz assim.

A loira suspirou, levando uma de suas mãos a acariciar a bochecha da morena, mas parou sobre a face dela, forçando Alex a olhá-la.

— Ouça-me, você está ouvindo? — Alex acenou com a cabeça gentilmente. — Você me faz feliz, estou sempre feliz quando estou com você.

Alex soltou um suspiro instável.

— Mas o que você teve foi muito mais do que temos agora e estou com medo...  De não chegar nem perto disso.

— O que eu tive com a Alice foi diferente, nós estivemos juntas por três anos antes dela morrer. Nós passamos muito tempo juntas, mas você está aqui agora, comigo. Eu posso te prometer o tempo e a devoção que eu dei a ela e tenho certeza que chegaremos a esse nível também, sim? Talvez mais.

— Sinto muito Pipes, é injusto me comprar com ela.

Ela sorriu ternamente e deu um beijo leve nos lábios de Alex.

— Não, não é injusto.  Só não esqueça que eu te amo e você é meu presente.

Posso ser seu futuro também? Alex pensou.

— Eu te amo tanto. — A morena disse, inclinando-se para beijá-la novamente.

— Eu te disse que minha namorada ficando ciúmes da minha ex-namorada morta é meio fofo? — Piper disse quando elas se afastaram. Alex soprou para parar o riso.

— Sua insolente! — Ela disse, beliscando levemente o braço de Piper que gargalhou. A loira cessou o riso e inclinou-se para beijá-la novamente, o que Alex respondeu ansiosamente. A fotógrafa soltou um pequeno gemido quando a língua de Alex deslizou dentro da boca dela. Ela levou a mão entre os cabelos pretos de Alex puxando-o levemente.. Suas respirações ficam difíceis, já que elas praticamente não se separaram para tomar fôlego.

Elas perderam o controle um pouco, quando notaram como estavam...  As mãos de Piper tocando os seios da outra com urgência, enquanto Alex estava com as mãos por baixo da camisa da loira, acariciando suas costas. Era tão tentador... Mas Diane descobrindo que Piper estava prestes a transar com sua filha no quarto dela enquanto ela está no andar de baixo esperando por elas, na verdade não era uma boa primeira impressão. Foi a única coisa que impediu a loira de continuar.

Elas se separaram, os lábios delas um pouco inchados e os batons estavam borrados. Os sorrisos largos... Piper removeu o resto do batom e Alex fez o mesmo por ela.

— Eu não tenho controle quando estou com você. — A loira suspirou quando Alex lambeu o polegar e limpou o canto da boca de Piper.

— Você me ouve reclamar disso? — Alex levantou as sobrancelhas para ela.

— Não.

— Então eu não vejo o problema.

— Nem eu.

 

 

Voltaram para o andar de baixo mais tarde, quando tinham certeza de que pareciam bem mais decentes e que não havia mais algum vestígio do que fizeram. Ficaram por mais uma hora enquanto Piper conversava com Diane.

Ela era doce, gentil e engraçada. A mãe de Piper nunca era engraçada e é uma coisa boa ver que os pais podem acompanhar seus filhos em suas brincadeiras.

— Volte logo querida, tudo bem? — Diane disse, beijando a bochecha de Piper e puxando-a para um abraço enquanto estavam do lado de fora do carro de Alex. Nicky e Lorna havia partido meia hora antes.

— Eu adoraria voltar Diane.

— Alex, certifique-se que Piper volte aqui.

Aex concordou.

— Claro mãe.

— Ótimo! Então verei você em breve Piper. Filha, dirija com segurança.

— Sim. — Ela respondeu, indo abraçar e depositando um beijo na bochecha dela. Entraram no carro e Piper acenou para a sogra enquanto se afastavam da entrada de carros e partiram.

— Isso foi bem, não é? — Ela perguntou a Alex quando ela desligou o carro em frente ao apartamento da fotógrafa.

— Mais do que bem, eu tive a sensação de que Diane queria me trocar por você.

— Isso não é verdade. — Piper riu. — Sua mãe te ama.

— Sim, sim, tanto faz. Ela consegue ser irritante as vezes.

— E eu estou me perguntando por que ela quer trocá-la por outra filha... — Piper brincou.

Alex mordeu o lábio e riu levemente.

— Você vai ficar esta noite? — Piper fez beicinho e deu o seu melhor efeito adicional: um olhar esperançoso.

— Eu nunca posso dizer não a este rosto. — Alex disse, fazendo beicinho para Piper também. — Claro, eu vou ficar.

 

 

 

 

— Oh deus... Alex...

— Hmm?

— Puta merda! Porra, sim...

A respiração dela já estava ficando mais rasa a um ponto que ela estava quase ofegando quando os dedos de Alex a fez elevar-se mais e mais alto. Um som gutural lhe escapou quando ela atingiu um ponto em que a levou mais perto da borda. Alex a observou de perto enquanto movia seus dedos e apoiava-se sobre a cama e Piper arqueou seus quadris para cima para encontrá-la, desenvolvendo um ritmo juntas. Ela levantou a cabeça e beijou a clavícula da morena que tinha a pele fervendo. Sua cabeça bateu no travesseiro quando Alex passou o polegar no clitóris dela.

— Ohh Alex...

A morena mordeu o lábio e gemeu em resposta e era a coisa mais sexy que Piper tinha visto. Sua vagina começou a apertar e ela podia se sentir ficando mais quente.

Alex conhecia bem o corpo da outra porque seus dedos iam mais rápido. Piper agarrou os lençóis, sentindo o orgasmo se aproximar.

— Não para... Eu vou gozar... Para você...

Ela veio gritando o nome de Alex, suas mãos torcendo os lençóis do lado dela.

Alex esperou alguns minutos e sorriu, descendo sobre abdome da loira, até chegar as pernas, onde pressionou o rosto entre as pernas da loira.

Os olhos azuis se arregalaram.

Piper viu estrelas quando sentiu a língua de Alex deslizar pelo seu clitóris ainda sensível e entrou nela com dois dedos.

— Oh, oh, porra... — Ela sussurrou alto, suas mãos encontraram os cabelos de Alex e se prenderam nele. Alex gemeu e agitou sua língua mais rápido, enquanto movia seus dedos dentro da loira com mais urgência que ela logo gozou apenas alguns segundos depois.

— Puta merda...

Alex sorriu e descansou o queixo no púbis de Piper. Ela foi beijando todo o caminho de volta, tomando um beijo quando chegou aos lábios da fotógrafa.

— Você gostou disso?

— Foi fodidamente gostoso. — Piper suspirou. — Eu amo fazer amor com você, baby, mas acho que você me quebrou pelo resto da noite.

O sorriso de Alex alargou-se.

— Não se preocupe, eu regozijei apenas observando você assim.

Alex ajeitou-se ao lado dela e puxou o edredom sobre elas. A loira aconchegou-se contra o peito de Alex, que envolveu seus braços em torno dela.

— Eu te amo. — Piper sussurrou meio grogue.

— Eu sei. — Ela sussurrou. — Vá dormir Pipes.

Relutante, ela fechou os olhos e adormeceu quase imediatamente.

Piper acordou sozinha na cama, Alex foi substituída por um pedaço de nota no travesseiro dela. Piper alcançou e desdobrou o papel.

“Eu tive que ir trabalhar, você parecia tão tranquila que eu não queria te acordar. Ligarei mais tarde.

Beijos,

Alex.”

Ela fez uma careta. Alex sempre esperava que ela acordasse antes de sair. Ou se fosse algo urgente, ela a acordava do mesmo jeito. Por mais desconfiada, ela deu de ombros embora; pelo menos ela disse que iria ligar mais tarde... e se convencendo assim, ela levantou e foi tomar um banho.


Notas Finais


Daqui em diante vamos descobrir o que havia naquela notícia que a Alex recebeu.
Deixem o feedback de vocês. <3
Até a próxima!


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