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História My Stupid Boss - A gente se merece


Escrita por: kpoperatroxa

Notas do Autor


GEEEEEEEEEEENTE QUE SAUDADE DE VOCÊS HEUHUEHUEH
Desculpem a demora :') Enfim, tenho que explicar uma coisa importante aqui ehuehuhe

LEIAM AQUI POR FAVOR OBG

Esse capítulo é um especial, uma ideia que tive quando já tava na metade do que seria a att de agora e decidi escrever como forma de agradecer os +1500 favoritos (EU NEM SURTEI AOIJSDKLAOISJK AAAAAAA ❤❤❤ AMO VOCÊS), e também porque tive uns problemas pra escrever o capítulo "normal" e acabei me estressando bastante (principalmente porque andei ficando sem tempo, agora que to mais de boas), então esse especial foi uma forma de descansar um pouco da história também, senão ia demorar ainda mais pra eu aparecer aqui ;-;
Ele não tem nada que seja realmente importante pra história (nada mesmo, sério heuhuehue), é mais um gostinho desse Jikook pra vocês, espero que gostem >u< E como eu sei que tem gente que não curte muito lemon, se quiser realmente pular esse capítulo (ou ler só o comecinho que mostra um pouco da relação deles) e esperar o próximo que não vai demorar a chegar, não tem problema :')
MAS ENFIM!
Boa leitura! o/

Capítulo 24 - A gente se merece


Jungkook

 

Eu não aguentava mais trabalhar. Estava frio pra caralho e tinha pouca gente na empresa por conta do feriado de Natal e Ano Novo. Como eu nunca tinha mais o que fazer, meu pai praticamente me obrigava a trabalhar, folgando somente na virada do ano, enquanto outros funcionários tinham suas lindas folgas debaixo dos cobertores ou com a família.

Inclusive Park Jimin. Meu secretário estava em Busan com a família há quatro dias, mas não exatamente de folga... Ele estava ajudando na filial que meu irmão comandava por lá e ainda entrava em contato com Seul, mandando diversos e-mails para ajudar nos lançamentos. Estava difícil sem ele por perto, mas eu estava dando conta das coisas tão bem que até me surpreendi, mesmo estando morto de cansaço ao final de cada dia.

Mas não é como se eu sentisse a falta de Jimin, claro. Estava muito bem sozinho vendo a neve cair da janela do meu quarto enquanto olhava a cada três segundos para meu celular. Pfft, eu estava muito bem. Não é como se eu não tivesse começado a fazer qualquer outra coisa por saber que, assim como eu, esse era o horário que ele estaria chegando em casa naquele dia. Estava numa boa apenas observando a natureza e... Ai, caralho, Jimin mandou uma mensagem. Abri na mesma hora para ver um xingamento dirigido à Jeon Junghyun, o que me tirou um sorriso enorme, pois eu não suportava meu irmão.

E porque, sim, eu sentia falta dele.

Quando eu ia respondê-lo, levei o maior susto com o celular vibrando em minha mão e o nome de Jimin aparecendo na tela. Atendi a ligação assim que me recuperei da surpresa, mas meu coração não parecia querer se acalmar ao saber que ouviria sua voz depois de dois dias, já que no dia anterior ele chegara cansado demais em casa e ficou descansando.

– Hey, parabéns pra gente. – foi a primeira coisa que ele falou, o que me deixou confuso a princípio. – Só vejo nossos jogos circulando pelos canais no YouTube. As estatísticas estão maravilhosas também! Ah, mas eu quero um aumento já.

– Você está nisso ainda? Vai aproveitar sua família! – o repreendi, mesmo que não quisesse que ele simplesmente desligasse e fosse fazer o que mandei.

– Não estou de folga, Jungkook. Estou trabalhando aqui também e, como seria aí, sobrou um pouco de trabalho pra fazer em casa. E seu irmão é um porre.

– Sim, ele é.

– Se eu achava você metido e inconveniente, não sei nem o que dizer de Junghyun. – o sorriso que eu tinha no rosto ao ter o prazer de ouvir alguém xingando meu irmão se desfez na hora. – E ele nem dá tesão pra compensar um pouco a chatice, era assim que eu te suportava, sabia?

– Ai. – reclamei um tanto indignado, mas não chateado.

– É pra doer mesmo. – afirmou emburrado. – Mas já passou e agora você é um mocinho crescido de quem eu estou com saudades.

– Já? – perguntei como se eu não soubesse que aqueles dias eram suficientes pra sentir falta de alguém.

– Você que me acostumou mal! Dormir sozinho nesse frio é um sofrimento! – apenas ri meio bobo com a imagem perfeita que tive em minha mente de seu bico mimado se formando. Ouvi uma voz feminina o chamando ao fundo, recebendo um “já vou” do ruivo em resposta. – Minha mãe está me chamando, vou jantar. Ah, e você está comendo direitinho?

– Lasanha requentada é o que tem pra hoje.

– Não é ruim. Podia ser macarrão instantâneo.

– Verdade. – concordei rindo nasalado, achando melhor não contar para ele que era justamente esse o meu plano de janta para a noite seguinte.

– Bem, vou lá. – suspirou cansado.

– Ok, depois a gente se fala.

– Sim. – mais um suspiro.

– É, até. – acabei suspirando junto, sem saber muito bem o motivo.

Até. Bom apetite.

– Pra você também.

Então ficamos os dois sem falar mais nada, mas sem encerrar a ligação também. Eu podia ouvir sua respiração do outro lado e aquilo estava me deixando ansioso de alguma forma. Quando abri a boca para lhe chamar – mesmo sem ter a mínima ideia do que diria depois –, Jimin se despediu de novo e finalmente encerrou a chamada.

Soltei outro suspiro desanimado e decidi que iria comer também e depois arranjar algo pra fazer... Tinha algumas coisas do trabalho que eu poderia adiantar, porém eu não conseguiria pensar em muita coisa enquanto a neve caísse preguiçosa do lado de fora.

Estava em um nível de tédio que até mesmo observar a travessa girando no micro-ondas com o resto da lasanha que minha empregada fizera ontem parecia interessante. Cara, fazia quanto tempo que eu não ficava sozinho em casa? Esses quatro dias sem Jimin me deixaram um pouco perdido, admito.

Depois de comer, fui abrir a Netflix e só via séries que estava assistindo junto com ele, então não poderia ver nenhuma delas, e depois de revirar o catálogo inteiro de filmes sem ter nenhum que me despertasse o interesse, acabei colocando Homem de Ferro para assistir pela milésima vez. Pelo menos isso me prendeu a atenção, pois eu tinha que ficar concentrado demais para sussurrar metade das falas junto com os personagens, fazendo-me nem notar as duas horas de filme passando.

E, como sempre, deixei os créditos passando para ver a primeira aparição de Nick Fury falando ao fodástico Tony Stark que ele não é o único herói do mundo (mas é o melhor do mundo, sim). Porém todas aquelas letrinhas passando na tela me fizeram ter algumas lembranças recentes demais de como as coisas esquentavam entre mim e Jimin sempre que os filmes terminavam. Os créditos começavam junto com os beijos e logo as peças de roupa não estavam mais em nossos corpos... E então minha mente começou a trazer a imagem das coisas que fizemos naquele sofá, da forma que ele se ajoelhava entre minhas pernas e me chupava com vontade, seus olhos sempre grudados nos meus... Ou como quando ele sentava gostoso em mim, rebolando, subindo e descendo em meu pau, sempre chamando por meu nome...

Ótimo. Fiquei duro.

A cena pós-créditos passou e eu nem prestei atenção, estava ocupado demais em pensar no Park todo suado embaixo de mim e em como eu queria aquilo naquele momento. Levei minha destra até o volume em minha calça de moletom e, com o lábio inferior preso em meus dentes, apertei de leve o local.

Logo me senti um tanto frustrado ao pensar que teria que fazer aquilo sozinho. Isso sim era algo que eu não fazia há muito tempo. O pior é que dessa vez eu nem tinha como recorrer a alguém, porque... Espera, eu tinha sim a quem recorrer. Ah, mas eu não faria aquilo sozinho, não mesmo. Levantei um tanto animado pela ideia que tive, acendendo a luz para procurar meu celular por entre as almofadas e a coberta no sofá, desbloqueando-o no mesmo instante em que o encontrei.

Em pouco tempo, já estava ligando para a última pessoa com quem falei, torcendo para que ele não estivesse ocupado agora.

– Jimin-ah. – chamei baixo assim que ele atendeu, ignorando seu breve cumprimento.

– Sim, Jungkook-ah? – respondeu no mesmo tom.

– Sabe, eu estava pensando em você... – não perdi tempo em deixar minhas intenções muito claras com aquela ligação, deixando um gemido “escapar” ao apertar meu pênis novamente. – Quer... fazer algo?

– Ah, não. Não me provoque... Meu irmão mais novo está no quarto ao lado!

– E eu com isso? – dei de ombros, mesmo que ele não pudesse ver. – Vai me dizer que você não queria que eu te fodesse bem fundo agora... – falei com a voz rouca, agora fazendo um movimento leve para cima e para baixo em minha ereção coberta. – Eu só consigo pensar em como queria estar dentro de você...

– Jungkook! – repreendeu-me, mas seu arfar a seguir mostrou que eu não precisaria insistir muito para conseguir o que queria. – Tenho 24 anos na cara, eu lá vou ficar me masturbando pra todo mundo ouvir desse jeito?

– Jimin... Ninguém vai se importar em te ouvir gemendo meu nome por alguns minutos, horas...

– Kook, agora não, por favor... – pediu manhoso, entretanto isso apenas alimentou minha vontade de ouvir sua voz toda arrastada ao gozar.

– Mas eu te quero agora. Quero te sentir, te ouvir... – sussurrei levando minhas carícias em mim mesmo para dentro da calça, deixando tudo um pouco mais intenso mesmo com um pano me impedindo de sentir todo o calor daquele toque. – Hyung, por favor...

– Isso é jogo sujo, você nunca me chamou de h-hyung antes! – reclamou um tanto nervoso; eu sabia por sua voz que estava se excitando também.

– Estou tão duro, hyung. – repeti o termo, muito satisfeito com o efeito que havia causado nele. – Se você não vai me ajudar, imagino quem vai... – e aí a linha ficou estranhamente muda. Argh, talvez eu não devesse ter dito isso. – Ei, eu estava brincando. – tentei corrigir, mas novamente não ouvi resposta, notando apenas alguns passos ao fundo. – Sério, era brincadeira. Jimin?

– Eu sei, idiota. – falou um tanto emburrado. – Fui trancar a porta. E é “hyung” pra você.

– Não se acostume. – alertei com um sorriso vitorioso. Ajeitei-me melhor no sofá, parando os movimentos que eu fazia com a mão para dar atenção para Jimin também. – Está deitado, hyung?

– Estou sim. E o que você vai fazer comigo agora, ‘saeng?

Eu estava um tanto nervoso, pra ser sincero, mas era só um pouquinho mesmo. Era a primeira vez que diria essas coisas em voz alta para Jimin, mas a excitação falava bem mais alto que qualquer acanhamento, então simplesmente falei o que vinha à mente ao imaginar Jimin deitado, apenas me esperando.

– Vou beijar sua boca, sentir seu gosto enquanto minhas mãos passam em sua nuca, puxam seus cabelos... – ouvi uma movimentação, sabendo que ele simulava meus movimentos com as próprias mãos. – Depois vou beijar seu pescoço. Vou reforçar todas as marcas que deixei da última vez, porque sei o quanto você gosta de olhar pra elas no espelho depois.

E eu achando que disfarçava bem. – comentou com a voz fraca, com certa graça. – Estou tocando cada marca imaginando você aqui comigo... – sorri lascivo com as duas imagens se juntando em minha mente; uma em que Jimin se toca pensando em mim e outra onde eu o toco e provo de seu gosto o quanto quiser. – Eu gosto tanto de me sentir seu, só seu... – senti uma fisgada em meu pênis com a sua confissão, sentindo-me cada vez mais incomodado com aquelas roupas que usava. – Minhas mãos passam por todo o seu tronco; seu peito, seu abdômen... Até chegar à barra da sua blusa. Tira pra mim, Kookie...

Deixei no alto-falante para garantir que não perderia nada enquanto faço o que me pede, tirando minha blusa e sentindo minha pele arrepiar.

– Você é tão gostoso, Jungkookie... – sussurrou quando voltei a me ajeitar no sofá como ele se soubesse que eu já estava sem a blusa que usava antes. Passei a mão por minha barriga devagar, como o mais velho gostava de fazer sempre que me via dessa forma. Ouvi um ofegar, seguido de outro som um pouco mais alto saindo de sua boca.

– Já está se tocando, hyung? Só tirei uma peça... – perguntei naquele mesmo sussurrar.

– Que culpa eu tenho? Você que faz isso comigo. Ah... Kookie... - meu apelido saiu de forma gostosa, arrastada.

– Tire suas calças... Eu quero ver suas pernas, suas coxas... Quero ver o quão duro você está por mim. – ele pareceu obedecer imediatamente, fazendo com que o som de seu corpo contra os tecidos fosse ouvido.

Você também. – pediu ansioso, parecia ainda estar se despindo. Mordi o inferior ao pensar que me veria livre daquele aperto, mas decidi não tirar tudo para não correr o perigo de sujar muito a sala, abaixando apenas um pouco da calça e da boxer. Toquei minha ereção diretamente, gemendo deixando escapar um “Jimin” ao invés de “hyung”, mas ele pareceu nem notar. Talvez por ter feito exatamente o mesmo naquele instante, chamando-me com a voz enfraquecida por se tocar também.

– Se mova comigo... – falei, ouvindo uma confirmação em resposta. – Pra cima, pra baixo... – ditei o ritmo de forma pausada, iniciando a masturbação assim. – Aperte vez ou outra... Use sua outra mão também para se tocar, passar por seu peito, beliscar seus mamilos... Hm...

Seus suspiros ficavam cada vez mais claros, juntamente com os meus. Não segurava minha voz para mostrar a ele como estava gostando daquilo, e ele fazia o mesmo – apesar de se controlar minimamente para não ser ouvido. Aumentei um pouco da velocidade do meu braço e com um “mais rápido” baixo e rouco meu, o ruivo fizera o mesmo. Passei minha canhota por meu tronco, indo até minhas coxas, passando perto de minha virilha e juntando-a naquele toque em minha extensão.

Tudo ficou muito quente, era tão bom, ficando cada vez mais intenso e gostoso, principalmente ao som da voz doce do Park, a voz que eu amava ouvir chamando meu nome repetidas vezes sem nunca enjoar; ele parecia tão bagunçado com tão pouco... Aquilo era de enlouquecer.

– Jimin-hyung... – chamei quando achei que já era suficiente, logo pensando no próximo comando. – Fique de quatro. – disse firme, puxando o ar entre os dentes para prosseguir. – Se empinando bem, rebolando e se exibindo... – mandei, reproduzindo em minha mente essa mesma cena que descrevi. Ah, eu amava vê-lo daquela forma, todo necessitado, penetrando-se com os próprios dedos pra me receber, choramingando meu nome baixinho... – Você fica tão sexy assim...

Yah, Kookie...! – sua voz saiu meio abafada, dando a entender que já estava como mandei, escondendo-se nos próprios braços um tanto constrangido, mesmo que sua entrada se contraísse em excitação – era sempre assim.

– Chupe bem seus dedos e se prepare pra mim, hyung... – e ele apenas concordou com um som nasalado.

Esperei um pouco por alguma ação sua, ouvindo apenas o lençol sentindo os movimentos do corpo pequeno no Park, mas assim que ouvi um barulho molhado de sucção, minha imaginação correu solta.

Massageei meu pênis e gemi um tanto alto, o que atraiu a atenção do Park e ele intensificou ainda mais aquele som, assim como eu intensifiquei a punheta. Lembrei da sensação gostosa da sua boca macia ao redor de meu falo, sugando, lambendo, me acolhendo tão bem e tão fundo, suas mãos acariciando meus testículos e minhas coxas, a língua contornando provocantemente a glande... Era tão bom gozar dentro de sua boca... Quando comecei a sentir calor demais com aquilo, o barulho parou e Jimin deu uma risadinha maldosa. Ele tinha que parar na melhor parte, claro... Aish.

Vou colocar um dedo... – falou com um tom ainda risonho, achando meu bufar engraçado, como o bom filho da mãe que era.

Ouvi seu reclamar baixo com a invasão, seguido de seu arfar entrecortado. Podia vê-lo em minha mente claramente fazendo aquela expressão excitante de dor enquanto movimenta sutilmente o dígito dentro de si até que se acostume com aquilo. Eu adorava ver sua boca tão bonita e bem desenhada se abrindo, mas sendo incapaz de soltar qualquer som... Isso quando não tentava descontar o incômodo em seu lábio inferior com aqueles dentinhos levemente tortos...

O-Outro, ah... – e de repente, ouvi-lo não me pareceu o suficiente. Não quando soltava sons doloridos que ficariam ainda mais estimulantes com tais expressões eróticas, com o rebolar sensual quando se acostumava com aquele toque e pedia por mais. Eu queria mais que aquilo... – Jungkookie... – chamou manhoso, prolongando bem a última sílaba.

– Hm? – perguntei um tanto distraído por meu recente desejo de realmente poder olhar para ele, até que Jimin me pega completamente de surpresa:

– E-Eu quero te ver...

Era exatamente o que eu também queria. Desliguei a ligação sem nem avisar com certo desespero, ligando de volta no mesmo instante, mas agora como chamada de vídeo. Não precisei mais que três segundos para ver a imagem completamente erótica de Jimin na tela de meu celular; as bochechas coradas pela excitação, os cabelos ruivos bagunçados, os lábios inchados de tanto ele mesmo maltratá-los com seus dentes, a respiração pesada...

Quando afastou um pouco o celular para mostrar mais seu corpo – agora sentado –, senti meu membro pulsar em minha mão com aquela visão. O moletom preto com algumas letras brancas na frente que ele usava era meu. Ficava grande em seu corpo, deixando apenas a ponta de seus dedos para fora da manga e chegava facilmente até suas coxas, mesmo que agora estivesse erguido para expor sua ereção para mim.

Continuei olhando para ele sem falar nada, desacreditado, como se pedisse uma explicação para o que vestia.

– T-Tem seu cheiro... Isso me excita. Desculpe por pegar sem pedir... – confessou baixinho, parecendo um tanto envergonhado por ter assaltado meu guarda-roupa desse jeito pra algo assim. – Eu... tenho mais uma coisa aqui também...

O ruivo engatinhou até o que deduzi ser um criado-mudo ao lado da sua cama, fazendo o som de uma gaveta abrindo e fechando me deixar ainda mais curioso. Quando ele voltou para frente da câmera, tinha em suas mãos o vibrador que Taehyung lhe dera de aniversário e um lubrificante.

– Trouxe para usar quando não tivesse ninguém em casa ou quando já estivessem dormindo, mas o que eu não faço por você?

– E você ia se masturbar cheirando meu moletom? Seu pervertido. – perguntei para provocá-lo.

– Na verdade, sim... – respondeu sem graça, fazendo com que um sorriso malicioso estampasse meu rosto apenas de imaginar tal cena. Bem, por que só imaginar?

– Mostre pra mim como você ia fazer, hyung. – contrariando suas bochechas que coraram levemente ao ouvir meu pedido, um sorriso completamente safado se abriu em seu rosto.

Ele arrumou seu celular na cama, fazendo a câmera pegar melhor seu corpo sentado no colchão, mostrando mais de suas coxas grossas desnudas. O ruivo sentou em cima das próprias pernas de forma desajeitada, massageando o próprio membro lentamente, fazendo uma expressão de prazer bonita que eu tanto queria ver, com os olhos fechados, as sobrancelhas tensas, a boca entreaberta... Ah, Park Jimin é um pecado.

Quando ele abriu os olhos novamente, fixou-se na minha imagem em seu celular, observando minha mão subindo e descendo por minha excitação com um olhar desejoso. Parei os movimentos para dar atenção à minha glande, espalhando o pré-gozo que se acumulava ali como o dedão e sorrindo muito satisfeito ao ver Jimin lamber os lábios com aquilo.

Ele cessou a toque em sua ereção, pegando os dois objetos à sua frente. Abriu o tubo de lubrificante e despejou um pouco na ponta do vibrador, espalhando aquele gel com sua destra como se masturbasse o brinquedo vagarosamente, produzindo um som molhado e estimulante, o que fez com que dessa vez eu que lambesse meus lábios, imaginando como seria ter sua pequena mão me masturbando daquele modo tão provocante. Park deitou seu celular para que seu corpo agora deitado de bruços com a cabeça virada na minha direção aparecesse melhor. Virei meu celular também, ajeitando-o na mesinha de forma que pegasse mais do meu baixo-ventre do que meu rosto.

Ele logo ergueu somente os quadris, ficando com os joelhos apoiados no colchão e a cabeça nos próprios braços, fazendo com que o moletom escorregasse por seu corpo por conta da inclinação, mostrando completamente sua maravilhosa bunda toda empinada. Ele pegou o brinquedo sexual lubrificado, levando-o até sua entrada, onde apenas passou o objeto algumas vezes antes de forçá-lo em seu interior, fazendo cada centímetro entrar muito lentamente. Fiquei sem saber se assistia o vibrador sendo devorado pela entrada de Jimin ou se olhava para seu rosto cheio de dor e prazer...

Quando tudo estava dentro, um gemido arrastado saiu de sua garganta. Ele parecia respirar com dificuldade, acalmando-se até que estivesse acostumando com a penetração. Mexeu nos botões na base do objeto vermelho e ligou a vibração no imaginei ser o mínimo, fazendo com que outro som saísse de sua boca. Voltei a me masturbar, movendo a mão na mesma velocidade que o ruivo passava a penetrar a si mesmo com o consolo.

Sua voz ficava mais alta conforme movimentava sua mão com mais intensidade, levando-o a morder os lábios com força para conter os sons que não podiam ser ouvidos por sua família. Ele afundou parte do rosto em seu braço, inspirando o cheiro do moletom que vestia com os olhos fechados e aquilo só me excitou ainda mais.

Passei a me tocar com mais urgência, deixando os gemidos baixos saírem com mais frequência, atraindo ainda mais a atenção dos orbes escuros do outro, que assistia a tudo com toda a atenção, movendo-se sempre junto comigo. Notando isso, desacelerei os movimentos, vendo-o fazer o mesmo com o vibrador, como se eu estivesse o guiando. Achei certa graça naquilo, em como parecia sob meu controle mesmo que estivéssemos tão longe e ele pudesse mexer sua mão como bem entendia, então deixei a velocidade ainda mais lenta, subindo e descendo minha destra por minha extensão com toda a calma do mundo, observando-o me seguir novamente e um bico irritado se formar em seus lábios por conta daquela lerdeza toda.

Jungkookie... – choramingou sem tirar aquela expressão emburrada do rosto.

– O que foi, hm? – perguntei sorrindo de lado. Ele desviou o olhar e escondeu o rosto no próprio braço, ajeitando suas pernas que tinham deslizado um pouco pelo lençol. – Hyung, olhe pra mim. – e assim o fez, abrindo a boca algumas vezes sem conseguir falar nada, apenas ofegar e gemer.

M-Mais rápido... – o pedido saiu fraco, necessitado, e eu sorri cheio de lascívia mais uma vez.

Tornei a masturbação mais rápida como ele pediu, ouvindo a vibração ficando um pouco mais alta também, junto com sua voz carregada de prazer. Eu sabia que aquilo tudo nem se comparava a realmente estar dentro de Jimin, sentindo seu calor, seu aperto em meu pênis, seus beijos desesperados, mas estava tudo tão bom...

Continuei o vai e vem sendo sempre seguido por Jimin que gemia um tanto alto e as pernas tremiam pela posição, ajeitando-se vez ou outra sobre o colchão entre os movimentos velozes. Olhei para seu membro que derramava seu prazer e melava sua barriga pela pose que se encontrava e lamentei não poder tocá-lo naquele instante.

– Se toque, hyung... – então pedi que ele mesmo o fizesse com certa dificuldade por conta da minha respiração descompassada.

Puxei o ar entre os dentes quando ele levou sua outra mão até seu pênis; seus olhos lacrimejavam de prazer. Meu nome saía incontáveis vezes de sua boca, mesmo que de forma baixa, e eu sentia que estava cada vez mais próximo de meu ápice, sentindo meu falo pulsar em minha mão e o líquido pré-seminal escorrer pela cabeça avermelhada... Jimin não parecia longe disso também, pois seu corpo todo tremia e sua voz ficara ainda mais manhosa.

– Goza pra mim... – aquelas palavras pareciam ser o que Jimin precisava para gozar em sua mão e no lençol embaixo de si, o gemido um pouco mais alto do que os outros, seu corpo espasmando, os olhos fechados, os fios laranjados colados ao suor de sua testa, os movimentos que continuaram agora mais lentos em seu interior e seu membro... Nem mesmo notei quando tornei minha masturbação tão frenética estocando minha mão com vontade, gozando logo em seguida com a visão tão pornográfica de Jimin na tela de meu celular.

Ficamos uns bons minutos olhando um para o outro enquanto acalmávamos nossas respirações, rindo um pouco da cena toda. Quando o menor finalmente se recuperou, retirando o brinquedo de seu canal, arrastou-se para perto do celular, fazendo uma expressão braba que naquele momento só consegui achar fofa.

Dormir vai ser ainda mais difícil agora... – reclamou sem nem precisar explicar que era porque eu costumava abraçá-lo e enchê-lo de carícias depois do sexo até que adormecesse, depois de limpar um pouco da nossa bagunça com alguns lenços umedecidos.

– Desculpe, mas eu precisava de você. Não tenho culpa se transamos no meu apartamento todo e pra cada canto que eu olhe acabo me lembrando de como é delicioso te foder...

– E eu precisava de você agora pra me mimar e não tenho. Isso não dá nem pra resolver com uma punheta. Você é tão injusto. – resmungou revirando os olhos.

– Vou compensar, ok?

Aigoo, e agora vou ter que tomar banho, trocar o lençol, colocar seu moletom pra lavar e não são nem onze horas da noite! – continuou as reclamações, ignorando minha promessa de compensá-lo. – Ainda bem que trouxe outro moletom seu. – arregalei os olhos, surpreso com sua cara-de-pau de me roubar duas vezes. – O quê? Eu previa que ia acabar sujando este de porra sem querer, claro que roubei outro.

– Você não presta. – comentei indignado, rindo em seguida.

– Então a gente se merece. – rebateu de forma simples rindo também, fazendo aquele eye smile que eu descobri amar ser a causa dele, o que acabou fixando aquele sorriso besta em meu rosto. Permanecemos assim durante alguns segundos, só nos encarando, antes de ele inspirar fundo e começar a se levantar da cama. – Vou lá me ajeitar pra dormir. Amanhã vai ser um dia cheio...

– Vou também. – segui seu levantar, erguendo minhas roupas e me sentindo profundamente aliviado quando vi que só sujei minha mão direita e a calça que usava.

– Boa noite, Jungkook... – sua voz atraiu minha atenção para o celular novamente, vendo-o dar um pequeno sorriso.

– Boa noite... – respondi e desligamos sem tanta enrolação dessa vez.

Fui direto para meu banheiro, tirando aquelas roubas meladas e me enfiando debaixo do chuveiro para tirar o cheiro de sêmen. Quando já estava de banho tomado, todo enrolado nos cobertores em minha cama espaçosa, puxei meu celular para mandar uma mensagem para o Park. Claro que eu já estava pensando em sexo de novo, mas não faria nada dessa vez, só o provocaria um pouco... Sabia que ele ainda deveria estar um pouquinho irritado, então não resisti e mandei:

“Estou ansioso pela sua volta... Já sabe qual vai ser a primeira coisa que faremos, não é?”

Ele não estava online naquele momento, então resolvi deixar o celular de lado enquanto não me respondia. Fechei os olhos, sentindo meu corpo relaxar aos poucos e, quando já estava quase adormecendo depois de uns dez minutos, meu celular vibrou e tive que rir da resposta de Jimin antes de ir dormir de verdade:

“Sei sim, você vai me fazer uma massagem nos pés e me dar uvas na boca pra compensar o olhar esquisito que recebi do meu irmão agora mesmo, certeza que ele ouviu tudo. Você é um idiota por ter me convencido a fazer isso.”


Notas Finais


E aí? Hueheuhuehuhe
Cara, quando tive essa ideia, tive que escrever heuhuehuheuh FOI MAIS FORTE DO QUE EU
Pelo menos o próximo realmente não vai demorar tanto, prometo, dessa vez é sério tá ehuheuueh Ele já tá quase pronto, falta só ajeitar algumas coisas e completar umas cenas do final, agora que consegui descansar um pouco a cabeça vai ser mais fácil, aí já já estou de volta para vocês ❤

E gente, eu devorei uma fanfic inteira em um dia, fazia tempo que isso não acontecia e eu amei tanto aquela desgraça que senti a necessidade de panfletar aqui xD
Leiam Devils e adorem a ikus, ela é um chuchuzinho ❤
https://spiritfanfics.com/historia/devils-7615166
Obg heuhuehue :')

E o link de sempre do grupinho topperson ~> https://chat.whatsapp.com/CNSlpBBr3y90YqnMymRPb8
Até o próximo o/


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