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História Nobody Sees - Game over?


Escrita por: mandspeixoto

Notas do Autor


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♡ Boa Leitura!!

Capítulo 21 - Game over?


Fanfic / Fanfiction Nobody Sees - Game over?

Skylar Mayer Point of View

O que estava acontecendo na minha vida? Era uma jorrada de desastres e coisas ruins o tempo inteiro, eu já estava saturada de tanta maldição. Nem nos meus piores sonhos eu imaginava tanta tristeza em pouco tempo.

Senti uma luz forte bater contra meu rosto e eu despertar de verdade aos poucos.

— Graças a Deus você acordou — Malton disse caindo o corpo sobre o meu.

— O que? — perguntei ainda não entendendo muito bem o que estava acontecendo. Mas alguns flashbacks estavam aparecendo na minha cabeça, gritos, fogo, incêndio, mortes...

— Mamãe está aos prantos no corredor, os médicos tiveram que a tirar?

— Aconteceu alguma coisa comigo?

— Você está desacordada a um dia, Skylar, vou chamar a enfermeira.

Meus pensamentos estavam confusos, cenas aleatórias passavam pela minha mente me deixando ainda mais confusa.

— Tudo bem, querida?

Uma mulher vestida de branco, provavelmente a enfermeira, chegou sorrindo, foi direto nos fios que estavam ligados ao meu braço e os tirou com cuidado.

— A sedação está no final, está sentindo algo?

— Só vontade de fazer xixi, onde está meus pais?

— Seu pai está na recepção dando baixa na sua saída e sua mãe...

Uma loira um pouco desesperada entrou correndo vindo até mim, minha mãe. Ela me abraçou me molhando com algumas lágrimas.

— Que susto que você me deu, filha — ela beijou minha bochecha repetidas vezes — A mamãe achou que ia te perder.

Me aconcheguei ao abraço dela e senti meus olhos marejarem, a sensação de carbonização estava vindo e indo na minha mente, até eu achei que iria morrer.

— Você disse para nós que era somente uma festa, filha, por que foi se meter em uma casa noturna com sua prima?

Minha prima...

— América! Onde está a Mare, mae?

— Ela ainda está hospitalizada, meu amor, o caso dela foi ainda mais grave, mas ela está tendo o atendimento mais avançado desse hospital.

— Justin, onde está o Justin? — olhei para os lados e depois para a porta.

— Seu pai está com ele lá fora no estacionamento.

— Mãe — a olhei apreensiva.

Justin Bieber Point of View

Eu estava esgotado de todas as formas, minha boate estava destruída, muitas mortes dentro do meu estabelecimento, América em estado grave, Skylar hospitalizado e Adam morto. Eu tinha que ir até a polícia para o interrogatório sobre o ocorrido, e resolver muita coisa por causa do que aconteceu, então eu tinha mil lugares que eu deveria estar, e eu estava no estacionamento sendo barrado de entrar no hospital por um juiz do caralho. Eu estava tirando forças e paciência de onde não tinha para não quebrar a cara desse otario, mas não fiz isso ainda por causa de Sky, porque o filho da puta era pai dela.

— Você não vai entrar lá!

— Ah mas eu vou, e você não vai me impedir.

— Se acha grande, não é Bieber? Mas não passa de um verme bandido. Eu já te dei muitos recados para ficar longe da minha filha, não me testa novamente.

— Você que não me testa — dei um passo encarando seu rosto — Eu amo sua filha, e você está vivo só por isso.

— Não, eu estou vivo por que você nem nenhum outro gângster dessa cidade conseguiria me tocar ou tocar minha família. Eu tenho ouvido em cada esquina dessa cidade.

— Então estamos dividindo as esquinas — dei uma risadinha irônica — meus ouvidos ouviram cada coisa... — cheguei mais perto — Advogados pagando propina, promotores recebendo mais do que a receita sabe... — gargalhei — Você é tão podre quanto qualquer crime que eu tenha cometido, Mayer. Achou mesmo que eu iria pisar num terreno desconhecido? — ele estava pálido — Não entra no meu caminho, que eu não entro no seu.

O tirei da minha frente esbarrando em seu ombro e segui apressado para a revelação do Hospital. Após subir cinco andares de elevador, fui cruzando os corredores para achar o quarto 505 que a recepcionista me informou que a Skylar estava, avistei a porta semi aberta e entrei dando de cara com a mãe dela saindo do local. Ela me olhou séria.

— Onde está meu marido?

— Marido é seu, não meu — passei por ela e vi minha garota focada me olhando.

— Não precisava ser grosso com ela.

— Tô de saco cheio dos seus pais. Prefiro até pensar que não foi eles que explodiram a minha boate — dei um beijo demorado na bochecha dela.

— Eles jamais fariam isso.

— Espero que sim — passei a mão em seu cabelo.

Ela ficou em silêncio apenas cutucando seus dedos.

— Me assustou ontem... Achei que te perderia — sentei de frente para ela.

— Obrigado por ter ido atrás de mim — ela me olhou gentil — tenho que agradecer o Adam também, ele fez muito por mim.

Meu estômago embrulhou no mesmo momento.

— Skylar, o Adam não sobreviveu.

Fui direto porque eu odiava ficar dando volta nos assuntos, e se ela tivesse que sentir algo com isso que sentisse logo. Eu já estava me segurando demais com tanta mira que estava sobre mim, eu não tinha tempo para fazer um escape.

— O que? — seus olhos marejaram e desceram lágrimas instantaneamente.

O choro dela começou q ser muito alto, e eu fiquei sem saber o que fazer.

— Se acalma, não foi sua culpa.

— Claro que foi. Eu matei Jordan e agora por culpa minha Adam morreu, meu Deus do céu o que está acontecendo com a minha vida, Justin? — ela grudou em mim em um ato de desespero e desabou, eu a apertei o máximo que eu consegui.

— Não, não. Não foi você. Tudo isso é minha culpa, eu matei Jordan e Adam morreu na minha boate, você é um anjo, Sky , não é culpada de nada.

— Sou, eu sou — ela disse entre soluços e tristeza. — Você tem que ficar longe mim, todos vocês. América está ruim que eu sei. Eu não posso perder mais ninguém, Justin. Preciso que você vá embora de vez.

— Não me pede uma coisa dessa, amor. — coloquei meu rosto em seu pescoço — Que saudade que eu estava de você, que saudade — beijei múltiplas vezes aquela pele, enquanto ela se acalmava.

— Não dá mais, Justin. — ela me afastou. — Eu sou muito nova e minha vida é um completo inferno. Morte, briga, acidentes, violência, perigoso. Já chega. Era pra eu estar indo a cinemas, ao shopping, festas do ensino médio, eu só me meto em enrascada.

— Eu faço isso com você — abaixei o olhar, arrependido.

— Faz, mas eu também faço, você não me força, eu faço.

— Eu devia ter mais responsabilidade com você, eu sei. Mas com o tempo a gente de ajeita, Sky, confia em mim.

— Não posso confiar em você. Eu vida está mais bagunçada que a minha, Justin. Dois amigos seu morreram, América está em estado grave, eu estou numa maca de hospital. Meu pai quer te colocar na cadeia e você está em guerra. Como você acha que vai terminar isso? Ou eu assistindo seu velório ou você o meu.

— Jamais diga uma coisa dessa. Está louca?

Ficamos em silêncio.

Eu tinha meta de vida, conquistar Atlanta por completo, deixar tudo sob meu controle, mas para isso, eu precisava me dedicar inteiramente, e eu sabia que no meio do processo eu teria perdas, mas eu não contava que eu apaixonaria, e que eu teria medo de prosseguir com medo de perder uma pessoa, logo perder esses olhos tão lindos, me doía pensar que eu teria que fazer escolhas sábias para eu conseguir meu objetivo e ter guardado e protegido meu bem mais precioso.

— Voce quer Atlanta e eu quero paz — ela fechou os olhos caindo de costas no colchão elevado novamente.

— Você... — procurei bem as palavras, mas estas estavam engasgadas — Você está certa.

Ela continuou sem me olhar nos olhos. Estava ansiosa, sua perna não parava de mexer e seus dedos estavam inquietos. Apenas movimentou a cabeça concordando comigo. Ela tinha mais maturidade que eu, era mais responsável que eu, e isso me envergonhava por dentro. Eu estava sendo egoísta e cruel deixando ela passar por tudo isso, logo essa garota que merecia o mundo inteiro a mercê de seus caprichos.

— Posso te fazer uma pergunta? — disse.

— Sim — respondeu, com a voz ainda fanha.

— Você me ama?

Ela levantou os olhos imediatamente para mim e nossos olhares se encontraram, e pela ardência indiscreta do meu nariz, eu suspeitei que meus olhos já estavam me entregando, vermelhos como os dela. Segurei toda dor que estava dentro de mim, eu não iria chorar, não mesmo. E ela percebeu que eu estava me forçando a me manter forte por causa dos meus punhos cerrados. Skylar em seguida, pressionou sua testa na minha e suspiramos juntos, encostando nossos narizes e logo depois grudando sua boca na minha. Foi um beijo simples, demorado e amoroso.

— Muito. Eu te amo muito.

Então a puxei pelo tronco novamente, dando um beijo profundo, eu necessitava de sentir ela, a língua dela me causava sensações inéditas todas as vezes que se encostava não minha, eu sugava seu lábio como se quisesse a trazer para dentro mim. Ela gemeu desprevenida ao selinho que dei ao final.

— Preciso te sentir só mais uma vez, só mais uma vez — pediu quase necessitada, enquanto arranhava minha nuca tomada pelo tesão.

— Ah Sky, como eu quero te comer aqui e agora.

— Coloca em mim, rapidinho, por favor.

Puta que me pariu, meu pau já estava apertado na cueca e doido querendo ela, apertei sua ficha para aliviar um pouco da euforia acumulada em mim, soltando uma monossílaba.

— Hm... — beijei seu pescoço — E se seus pais chegarem?

— Então sugiro que me coma rápido — ela já estava abaixando minha calça.

Fiquei de pé e a coloquei sentada de frente para mim, enfiei minha mão por baixo daquele roupão hospitalar e toquei sua pele sensível, que por sinal estava tão molhada que eu sentia meu dedo deslizando sobre ela facilmente, ela segurou meu pau com firmeza e abaixou a cabeça levando sua boca carnuda até ele, eu não esperava por isso, mas não pude reagir ao prazer que só ela sabia me dar. Tombei minha cabeça para trás ao estremecer com uma sugada desprevenida dela, que consequentemente fez com que minha mão se agitasse procurando o buraco em sua vagina.

— Porra, que delícia, Sky... — com a outra mão eu segurava seu cabelo, a manuseando da forma com que me deixasse mais confortável.

— Delícia — ela gemeu lambendo toda a extensão do meu membro, sendo que uma mão dela fazia movimentos de vai e vem na minha pele e a outra massageava minhas bolas, o que estava me matando.

Nem precisei avisar que eu ia gozar, ela me conhecia bem, e sorriu olhando pra mim enquanto engolia meu líquido sem deixar uma gota sequer. Com meu dedão ágil, passei em sua boca e segurei seu pescoço trazendo seu rosto até o meu. A beijei meio desesperado e puxei sua calcinha para o lado, ela arredou seu quadril um pouco para frente e tombou o tronco para trás, deixando a passagem para mim completamente livre. Não demorei um minuto sequer, entrei dentro dela com sagacidade e com as duas mãos firmes eu segurava sua bunda para que meus movimentos fossem precisos dentro dela.

— Como eu te amo, garota. Eu te amo demais — levei uma mão na sua nuca e outra na sua cintura, gostosa do caralho.

— Eu te amo — ela mordeu os lábios gemendo em cada socada que eu introduzia nela.

— Me beija — pedi desesperado. E assim ela fez, se agarrou a mim com necessidade e nos abraçamos da forma mais gostosa do mundo, meu corpo começou a se contrair, então a levantei daquela cama, Skylar firmou as pernas em minha cintura e a pressionei contra a parede, tendo assim mais disposição para continuar com meus movimentos que agora estavam mais rápidos.

— Justin — gemeu gostoso pra mim.

— SKY...

Gozamos juntos.

Arfei deixando meu corpo mole sobre o dela, nossas respirações ofegantes estavam em uma batalha de quem estava mais cansado. Ela desceu do meu colo e escorou a cabeça no meu peito.

— Eu vou te fazer uma promessa — indaguei — Um dia vou estar pronto pra ser o homem que preciso ser pra você.

— Não vou parar minha vida pra te esperar.

— A gente vai se encontrar, eu tenho certeza — beijei seus lábios bem demorado uma última vez, e me afastei para ajeitar minha roupa. Quando acabei, dei as costas sem dizer mais nada e caminhei até a porta. Ainda sem me virar para ela, a lembrei:

— Velório do Adam será hoje, caos queira se despedir — e sai.

Passando pelos corredores com a cabeça a mil e o coração despedaçado, peguei meu telefone e disquei o número do meu irmão.

— Oi. — atendeu.

— Como estão as coisas?

— Ryan está no hospital com a América, Chaz está na delegacia dando queixa e eu e Chris estamos na Cede.

— Estou saindo do hospital, pede meus advogados para me esperarem na delegacia, e ajeitem tudo para o funeral de Adam. Ele tem q ser digno de uma boa despedida.

— Todas as gangues estão vindo pra cá.

— Organiza tudo pra mim?

— Eu estava querendo ir ao hospital ver a Skylar...

— Tudo bem, melhor vir, ela vai precisar da sua visita. Eu resolvo tudo.

— Ok, estou saindo daqui.

Desliguei a ligação cruzando o corredor onde encontrava o elevador e desci até o térreo, passando pela família de Skylar que me encararam como se eu fosse um monstro, talvez eu seja. Mas decidi não me importar, e segui meu caminho até a delegacia que eu teria que prestar depoimento.
 

Um clima pesado e triste, o caixão de Adam estava todo revestido de flores, sua família estava ao redor prestando seus últimos momentos com o ente, de longe eu conseguia ver Skylar acompanhada de Jaxon, com o semblante abatido. Claro que estaria. Preferi não entremeter com ela, sendo assim, fui o último a olhar meu amigo deitado naquele caixão.

— Quem fez isso vai pagar meu amigo, pode ter certeza, que vou colocar o desgraçado dentro de uma caixa também.

O senhor Golden, pai de Adam me olhou orgulhoso pelas minhas palavras, ele era um mafioso aposentado, e com certeza estava com ódio de toda a situação.

— O que precisar para encontrar o sujeito que fez isso com meu filho, pode contar comigo. Ele irá pagar com a vida.

— Claro que vai.

Finalizando a tarde com algumas palavras, eu e os meninos nos reunimos num canto fora do cemitério, ao longe eu pude ver Skylar entrando em um carro e indo embora sozinha, pelo retrovisor esquerdo, consegui enxergar seu irmão ao volante, meu coração ficou mal tranquilo, pois sei que com ele, ela estaria segura.

— Eu não acredito que ele se foi — Chris disse com o rosto vermelho, e abalado.

— Precisamos nos unir agora mais do que nunca — completei.

— Quem fez isso vai vim atrás de nós — Jaxon afirmou.

— Era pra ter sido um de nós — Chaz o corrigiu.

— Levem todos para minha casa. Já. — eles assentiram e eu segui meu caminho com fogo nos olhos.

Chegando em casa, alertei meus seguranças sobre as ameaças e eles reforçaram a guarda da minha casa, despendeu todos os empregados e consegui deixar a sala espaçosa suficiente para receber alguns homens naquela noite. Eles foram chegando em duplas, grupos, sozinhos... a sala foi ficando cada vez mais cheia.

— Como foi? — Christian perguntou.

— Bom, até então está tudo bem, mas o Advogados disseram que o promotor vai investigar a boate de cabo a rabo —  falei e Chris socou a parede ao meu lado.

— O importante agora é permanecer com o foco. Conseguimos despachar o distribuidor de drogas, oferecemos a ele uma quantia generosa para ele sumir do mapa e contar o que viu na noite do incêndio, e ele disse que havia dançarinas com comportamentos estranhos. — Matthew, um aliado, disse.

- Despachou?

— Eu mesmo o acompanhei até o avião, ele está longe nesse momento — garantiu.

— Precisamos de mais coisas, nomes — Chris disse.

— Mataram tanta gente, como vamos saber quem começou com isso? — um questionou.

— Chris, cuida disso. Quero que ameace se for preciso até a avó de um funcionário, um nome vai ter que sair. — ordenei e ele assentiu, chamou alguns homens para acompanhá-lo e foram.

— Bieber, precisamos de fazer com que a polícia tenha um caso mais importante, para saírem da nossa cola, nunca conseguiremos dar continuidade a uma guerra do crime com o FBI na nossa cola. — Parker disse.

— O que chamaria atenção, que nos daria tempo?

— Um roubo. Um roubo grande. — falei e todos me olharam apreensivos.

— Precisaríamos de tempo — Jaxon disse.

— Precisaríamos de ser profissionais. — rebati.

— Somos — Abel disse, outro mandante.

— Então não haverá problema — conclui.

— Mas Bieber, você nem desconfia de quem está atentando contra Atlanta dessa forma?

— Acredito que seja a família de Jordan — afirmei sem dúvidas — eles disseram que eu pagaria pela morte dele, ameaçaram a mim e a minha equipe, só que eles são um bando de bunda mole, para serem tão ousados eles tem um aliado.

— E não há ninguém que você consiga imaginar que queira você morto a ponto de se aliar a eles por uma oportunidade? — Parker questionou.

— Não sei... — cocei meu queixo pensando.

— Eu sei de uma pessoa — Ryan disse atraindo a atenção de todos.

— Quem?

— Arlow.

— Se for esse filho da puta, é guerra.


Notas Finais


Aff esse casal acaba comigo, eles precisam de um final feliz, não acham? E esse Jaxon dono do mundo? Eu amo um personagem viu. O que estão achando?


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