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História O Verdadeiro Mundo Pokémon - PARTE 2 - LIVRES PASSOS -- Hora de Brigar!


Escrita por: Ersiro

Notas do Autor


Hola!
Um obrigado especial ao @IAmAnyone que deixou eu criar um personagem com uma base nele, mas que no fim, não se parece com ele KKKKK.
Apresento à vocês a Segunda Parte da estória: Livres Passos!
Boa leitura pra vocês!

Capítulo 12 - PARTE 2 - LIVRES PASSOS -- Hora de Brigar!


Fanfic / Fanfiction O Verdadeiro Mundo Pokémon - PARTE 2 - LIVRES PASSOS -- Hora de Brigar!

NÃO CONSEGUI DORMIR direito. A visão daquele Caterpie, sem uma das antenas, acompanhado dos dois humanoides me atormentou nos pesadelos. Sou o primeiro a acordar.

Pelo tecido de lona, consigo notar que só sol já dá suas caras. Pego a Pokébola de Budew e saio sem acordar os outros dois.

O ar do lado de fora continua límpido e bom de ser sugado pelas narinas.

Meu momento de reflexão é interrompido pela visão de uma barraca montada muito próxima da nossa. Uma garota está ao seu lado, sentada em uma pedra e remexendo em sua mochila. Sua aparência é bem... Peculiar.

Ela nota minha presença e levanta a cabeça para mim. Reteso e fico tenso com seu olhar. Ela parece se divertir e me chama com os dedos. Engulo em seco e com as orelhas começando a arder, caminho em sua direção.

À medida que me aproximo, consigo notar melhor como ela é. O cabelo curto e preto, chega na altura de seu queixo. Seus traços são finos e o nariz levemente arrebitado para cima. Piercings ondulam toda a região de sua orelha vermelha, que parece ter recebido os pingos de metais há pouco. A roupa que leva é completamente tomada pelo preto: da camiseta com várias pequenas caveiras estampadas à calça jeans — assim como as botas também.

Ela tira uma caixinha de dentro da mochila e a abre. Tira o que parece ser um lápis preto e começa a passá-lo na parte inferior das pálpebras, logo acima de onde os cílios se encontram. Chego quando ela está quase terminando de pintar seu olho esquerdo. Fico esperando até ela terminar e dizer algo. A garota guarda a caixinha e olha para mim. Com o uso do lápis, seu olhar ficou parecido com os daquelas mulheres dos antigos faraós que vi em imagens nos livros. Seus olhos são negros como a completa escuridão, com apenas um brilho que os erguem e os vitalizam.

— E aí, cara — cumprimenta ela, sorrindo.

Respondo baixo e ela fica me olhando, parecendo estar curiosa com alguma coisa em mim.

Nesse momento um bicho sai da barraca. Ele... não tem uma das antenas.

— Meus céus! — exclamo, lançando Budew para fora da Pokébola. — É o mesmo Caterpie amaldiçoado de ontem! Budew, Absor...

— Ei, Ei. Se acalme — diz a garota se levantando e se colocando entre Budew e o outro Pokémon. — Tudo bem que ele parece ter vindo do inferno, sem uma das antenas, mas é só o Cadete.

— E-ele é seu?! — pergunto.

— Não. É do preguiçoso do meu irmão. A praga ainda está dormindo lá dentro — respondeu apontando para a barraca.

— Quando chegaram? Antes de irmos dormir, a barraca de vocês não estava aqui.

— Oh, sim — começou ela, se sentando novamente e amarrando os cadarços da bota. — Ontem à noite estávamos procurando um bom lugar para dormir. Cadete estava indo na frente, quando, do nada, voltou correndo com um maluco atrás dele, o perseguindo. O meu irmão pegou o Pokémon e nós dois começamos a correr atrás daquele maníaco, mas não o achamos mais. Só que encontramos a barraca de vocês, então armamos a nossa, como uma forma de proteção à mais do ladrão maníaco.

Sinto minhas bochechas queimarem e viro o rosto para ela não ver; finjo estar mirando a paisagem.

— Aliás, me chamo Helene — se apresenta ela. Eu me viro, para olhá-la. — Helene Catcher — depois de um momento de silêncio, ela pergunta: — Não vai dizer o seu nome? Ou vou ter que continuar te chamando de cara?

— Ah, sim! Sim! — me apresso, envergonhado. — Sou Bernardo Baker, mas todos me chamam só de Baker.

— Baker... Por um acaso, você faz... pão? — e ela desata a rir da brincadeira que tinha feito.

— Sim, faço — respondi, seco. — Todos da minha família foram padeiros.

Helene para de rir e se ajeita.

— Opa, desculpe, colega. Não imaginava que...

— Tudo bem — interrompo, dando de ombros.

Nesse momento alguém grita meu nome de forma muito escandalosa. Antes mesmo de me virar, sei quem é: Lucy.

— Bakeeee, vem nos ajudar a desmontar a barraca!

Ben balança os braços para mim.

— Não, tudo bem, pode continuar a conversa.

Lucy olha para ele, sem entender. Se levanta e começa a vir em nossa direção, deixando todo o trabalho para Benjamin.

— Tudo bem, se você diz... — fala ela, dando de ombros.

— Ei, não foi isso que quis dizer! Falei isso pra ele e... — tenta Ben, mas Lucy não dá atenção. — Ah, deixa pra lá! — reclama ele, revirando os olhos.

— Bom dia, Bake — Lucy fala comigo, mas olha para Helene. — Não sabia que tinha uma namorada — caçoa ela, dando uns cutucões em minha costela com o gesso que cobre seu braço.

Me engasgo antes de tentar falar.

— Não é isso, ela...

— Sou Helene Catcher — interpõe a nova garota, levantando um pouco o nariz e estendendo a mão.

— Sou Lucy — se apresenta a outra, não se abalando com o olhar cortante de Helene e mantendo uma postura digna de uma princesa. Deve ter aprendido com uma das variadas aulas que o pai pagou.

Lucy aperta a mão da garota e as duas ficam se fitando.

Não entendo o que está acontecendo entre as duas. O ar parece estar ficando tenso. É melhor sair daqui.

Viro para me afastar e dou um encontrão em algo. Ou melhor, alguém. Olho para cima e vejo um garoto maior que eu, me olhando com uma cara nada boa. Seu corpo é magro e espichado. O cabelo preto é cortado muito rente à cabeça, dando a possibilidade de ver o couro cabeludo. Os olhos negros são pequenos e com ar entediado; o nariz fino e arrebitado tem mais de dois piercings. Sua orelha também tem bastante das bolinhas prateadas.

— O que pensa que está fazendo se esbarrando assim em mim?! — murmura ele, semicerrando os olhos. Um brilho de reconhecimento parece passar pelo seu olhar — Espere... Acho que sei quem é você!

No momento que penso em fugir, ele me agarra pelo pescoço.

— Nem pense em fugir — ele sussurra em meu ouvido. Engulo em seco. — Ei, mana! Olhe só quem está aqui!

Helene que ainda parecia estar encarando Lucy, se vira e olha para mim. Mana? Os dois são irmãos?

— É só um garoto que faz pão. Solte ele, Vector — ordena ela, vindo em nossa direção.

— Tá bom, mas sai fora — resmunga o provável Vector, me soltando e impedindo Helene de se aproximar com a mão espalmada à sua frente.

Me junto à Lucy. Ben chega no mesmo instante.

— Estão arranjando problemas? — cochicha ele.

— Olhe o que você fez, babaca! — vocifera Helene para Vector. — A última coisa que precisamos agora é que alguém nos denuncie e que aquelas fraudadoras que chamam de polícia, nos levem pra casa!

— Eu sei, mas ele é o cara que estava atrás de meu Caterpie! — ruge ele apontando pra mim. Meu peito parece congelar só pelo fato de Vector estar apontando para ele. Helene parece não acreditar. — Tenho certeza que é ele! Mesmo escuro, ainda consegui ver: é o mesmo tamanho, as mesmas roupas...

— Não sabia que ele tinha dono! — grito, com a voz falhada. Preciso dar um basta nessas acusações. — Vamos dar o fora daqui — digo para meus amigos.

Chegamos onde nossas três mochilas estão. Pego a minha e carrego também a bolsa de plástico com a barraca já desmontada e dobrada dentro dela.

Helene aparece na minha frente. Chama alguém atrás de nós e Vector aparece e para ao seu lado. Com o cotovelo, ela dá um cutucão na barriga dele. Vector fica vermelho, furioso e ruge:

... — porém se detém e fecha os olhos, tentando se acalmar. — Pra que você faz isso, parece que manda em mim, ca... çamba! — ele suspira. — Bom, é o seguinte — diz, se dirigindo à mim —, só vim te pedir desculpas.

— Pelo quê? Se estiverem preocupados com alguma denuncia, podem ficar despreocupados. De mim não vai sair nada. Não tenho motivo algum pra fazer isso.

Puxei Lucy pela mão e começamos a descer a colina. Com o canto dos olhos, vejo que Ben nos segue. Quero ficar longe de briga, então vou ficar longe desses dois malucos. Brigar só por causa de um Caterpie sem uma das antenas? Nem pensar!

— Me solta, Bake! — exclama Lucy. — Preciso resolver algumas coisas com aquela menina. Ela me olhou de um jeito que não gostei nadinha, você acredita?!

— Sim, mas vamos sair o quanto... — começo, mas sou interrompido por uma mão que me impede de prosseguir a caminhada.

Helene tinha descido correndo e parou na minha frente.

— Por que está fugindo assim? — ela pergunta especialmente para mim.

— Desculpe, mas... — reteso, porém depois de um curto período de tempo, concluo: — Não queremos arranjar brigas.

— Mas eu quer... — Lucy tenta falar, mas tapo sua boca. O que ela está tentando fazer?!

O olhar de Helene vacila por um momento, mas ela levanta a cabeça.

— Não é por que meu irmão e eu temos esse estilo que isso signifique que somos pessoas que você vá arranjar brigas.

Vector está descendo a colina, talvez para buscar Helene. Então eles realmente são irmãos. É então que percebo a roupa que ele usa: Uma remendada jaqueta preta de couro por cima de uma regata encardida; calça jeans preta e colada ao corpo, e um tênis preto de cano médio. O que quebra todo aquele visual excêntrico, é o cachecol de mistura branca com tons claros de verde e rosa, que está enrolado em seu pescoço.

— V-você tem razão — confesso. — Desculpa. Eu... Eu não tive a intenção de magoá-la.

Ela olha para mim, com o olhar neutro, mas aos poucos consegue esboçar um sorriso sem mostrar os dentes. Acho que isso é um "tudo bem".

— Tá, legal vocês se reconciliarem — começa a tagarela da Gwinterland.

— Lucy, por favor... — pede Ben, pelo canto da boca.

— Me deixa, Ben — ela rechaça. — Não quero saber se vocês são do bem ou sei lá o que, mas sei que quero arranjar briga com você! Ninguém me olha com esse desdém!

— Ora, ora! — diz Helene levantando uma das sobrancelhas e colocando as mãos na cintura. — Então você quer brigar? Que tal uma batalha? Tem algum Pokémon?

— Claro que sim, querida. Tenho dois, caso precise de um para batalhar.

Helene riu. Vector acaba de chegar com aquela cara de entediado dele.

— Batalha… — ele pondera e resolve: Quero batalhar com esse cara. Pra ele aprender a nunca mais  mexer com os Pokémon de outras pessoas — diz olhando friamente para mim. Tento não olhar em seus olhos. São muito intimidadores.

— Deixe o menino quieto! Ele já disse que não sabia que o capetinha tinha dono! — exclama a irmã.

— Quando você vai me deixar em paz, peste?! — troveja ele, todo vermelho.

Engraçado como seu jeito entediado pode mudar para o raivoso quando a irmã intervém em algo dele. Esses dois devem passar cada minuto juntos brigando entre si.

— Tudo bem, eu aceito batalhar — falo, parando a discussão dos dois.

Acho que vejo a sombra de um sorriso no canto da boca de Vector.

 

~×~

 

LUCY vs HELENE

 

— O PRIMEIRO POKÉMON que cair desacordado, estará fora de combate. Logo quem primeiro derrubar o outro, ganha — explicou Ben. Era ele o intitulado juiz das batalhas que se seguiriam. — Estão prontas? — as duas garotas fizeram que sim com a cabeça. — Então que comece a partida!

Helene retirou uma Pokébola do bolso, que se expandiu, e ela lançou-a, libertando o Pokémon para a batalha. Seu corpo era amarelo e formado por três hexágonos colados, com rostinhos felizes em cada um. Duas anteninhas se erguiam na parte superior de seu corpo. No rostinho de baixo, uma pequena forma triangular vermelha se fixava onde provavelmente era sua testa. Um par de asas finas e ágeis batiam freneticamente, mantendo o bicho pairando no ar.

Baker e Vector estavam ao lado de Ben, para assistir à batalha. Bernardo pegou a Pokédex do amigo e procurou pelo Pokémon que Helene havia escolhido para lutar.

Combee... — murmurou ele. — Tipo Inseto e Voador.

— Certo, vamos nessa! Arrase, Woo! — gritou Lucy, lançando seu Wooper.

Bernardo se engasgou com a escolha que ela havia feito.

— Wooper?! Ele é tipo Terra! E ataques desse tipo não fazem efeito algum em um Voador!

— Relaxe, ele é também um tipo Água — informou Ben. — No fim, parece que nenhuma das duas estão com alguma vantagem.

Na arena improvisada, no sopé de uma das colinas, a batalha já começava.

— Combee, comece com um Mordida de Inseto! — comandou Helene.

As três boquinhas dentro dos favos se abriram e brilharam. O Pokémon avançou numa velocidade admirável para alguém pequeno, em direção ao oponente.

— Woo, interrompa com Jato de Água! — ordenou Lucy.

Wooper pareceu armazenar água dentro de sua boca e em um instante lançou o líquido, numa espiral que atingiu o adversário de frente.

No ar, Combee foi arrastado para trás, mas suas asinhas ágeis rapidamente dispersaram toda a água de seu corpo.

— Bee, não vamos deixar elas venceram! — gritou Helene. — Agora use o Ventania!

Combee voou um pouco mais para o alto e começou a bater suas asas em um ritmo mais rápido que o normal. A grama começou a ser revolvida e o som do vento que suas asas criavam era mais que perceptível. Ao atingir Wooper, o pequeno azul tentou firmar suas patas no chão, mas não aguentou por muito tempo e foi arrastado no chão, pela ação da corrente de ar.

— Wooper, vamos, levante! — encorajou Lucy.

— A hora é agora, minha pequena abelhinha, agora dê uma Mordida de Inseto!

Combee avançou rapidamente para cima de Wooper que ainda sentia dificuldades para se levantar. As três boquinhas da abelhinha brilharam e, conjuntamente, deram mordidas no corpo do adversário. Wooper gritou de dor.

— Haha! E esta é a vitória que eu já previa! — exclamou Helene. Mas alguma coisa tinha dado errado. Seu Pokémon começou a se afastar do oponente, tendo dificuldades para bater as asas e se manter no alto; seus rostinhos transmitiam uma expressão de sofrimento. — Ei, Bee, o que aconteceu?!

— A mucosa que reveste o corpo de Wooper... — começou Benjamin. — Ela é venenosa e pode causar dor naquele que encostar em seu corpo. No momento que Combee mordeu Wooper, provavelmente acabou engolindo um pouco disso.

— Woo, aproveite a deixa e se levante! — incentivou Lucy. Com esforço, seu Pokémon, por fim, conseguiu se levantar. — Agora se aproxime um pouco mais dele e use o Tiro de Lama!

— O que ela está fazendo? Um ataque de Terra não vai funcionar! — atormentou-se Baker.

Wooper se aproximou de Combee que voava mais baixo por conta das dores que sentia. O Pokémon azul preparou o ataque e o cuspiu, lançando uma bola de lama que atingiu e enlameou todo o adversário. Combee pareceu não sentir o golpe, mas suas asas começaram a falhar com o peso da lama e, consequentemente, seu corpo também começou a perder altitude cada vez mais.

— Pensei que um ataque de Terra não atingia um Pokémon Voador — Baker tentou entender.

— E não era para atingir mesmo, mas Combee estava relativamente voando baixo o bastante para uma bola de lama a acertar — explicou Ben. Baker afirmou com a cabeça, mostrando que tinha entendido.

Na batalha, Helene começava a entrar em desespero.

— Não, abelhinha, não podemos permitir que você fique tão perto dele! Rápido, use o Doce Aroma!

O Pokémon amarelo expeliu ao seu redor uma grande quantidade de um pó brilhante e rosado que ao atingir Wooper, o fez ficar molenga e relaxado.

— Agora se afaste dele, Bee! — ordenou Helene.

— Não sem antes receber um Chicote de Cauda! — disse Lucy.

Mesmo calmo e relaxado, Wooper conseguiu pular e dar uma caudada na abelha, que estava começando a querer fugir. Depois de receber a caudada, o Pokémon amarelo pareceu ficar um pouco desnorteado e abriu uma brecha.

— Isso, Wooper, use mais uma vez o Jato de Água! — a espiral de água atingiu a abelha em cheio, jogando-a para trás com o impulso.

Suas asas ficaram numa mistura de lama e água, que escorria e pingava no chão.

Helene viu que a lama estava sendo diluída pela água e que aos poucos as asas do Pokémon estava retomando sua atividade rápida. Teve uma ideia.

— Bee, Ventania.

O Pokémon abelha começou a bater suas asinhas com o máximo de esforço que podia. Com a lama pesando-as, o trabalho ficava difícil, mas a cada instante que batia mais e mais suas asas, o movimento fazia Combee se libertar da lama, que deixava suas asas e corpo. Porém, ao mesmo tempo em que se livrava da lama, o pouco vento que produzia, mantinha o adversário afastado pelo tempo necessário. Livre da lama, Combee ganhou de volta sua velocidade e tornou a subir, ganhando altitude.

Wooper ainda estava um pouco molenga, pelo movimento Doce Aroma que o adversário tinha usado. Combee parecia ter se livrado das dores que foram causadas pela mordida que dera.

— Ventania, de novo! — gritou Helene. A abelha bateu suas asas freneticamente e o vento produzido levou Wooper pelo chão, até ele bater contra uma árvore e ficar preso entre ela e a lufada.

— Woo, não! — Lucy estava desesperada. — Ai, o que faço?! Hã... Tiro de Lama! — Wooper cuspiu a bola de lama que foi rechaçada pelo vento e voltou, batendo contra o rosto do próprio usuário. — Uh, acho que isso não foi uma boa ideia...

— Pode parar, Bee.

Assim que a lufada parou, Wooper conseguiu se mover e voltou para a frente de sua dona. Os dois Pokémon estavam esgotados.

— Tá, agora use de novo o Tiro de Lama.

A bola de lama alcançou certa altura, mas depois se desfez, se espalhando e caindo. Mal chegara perto do adversário.

— Ah, fala sério! Você está de brincadeira! — riu Helene. — Vamos acabar com isso, Bee! Vamos arriscar um último Mordida de Inseto!

Veloz, Combee avançou e suas boquinhas deram novamente novas mordidas em Wooper.

— Não deixe ela fazer isso! Jato de Água! — a espiral de água acertou e arrastou pela grama a abelhinha que antes estava colada no corpo de Wooper, mordendo-o. Quando parou o ataque, Combee estava caída no chão, desacordada.

— Há! Isso mesmo! Ganhei! — se empolgou Lucy.

— Não, não! Wooper também está fora de combate — interpôs Ben. E era verdade, Wooper estava caído e sem possibilidades de prosseguir com a luta. — Nenhum dos dois Pokémon podem continuar a batalha; logo, nenhuma das duas é a vencedora! É declarado o empate!

 

~×~

 

LUCY COMEÇA A RECLAMAR, dizendo que havia ganho e Helena se põe na sua frente. As duas dão início à uma nova discussão.

Empate... Olho para Vector e ele está de braços cruzados, me olhando de cima, com sua cara de mau.

Espero que os céus me dê sua graça e eu consiga pelo menos um empate contra ele.

— Agora é a vez de vocês – diz Ben.

Sinto uma moleza tomar conta de meu corpo, parece que vou desfalecer. Pare de ser bobo! Só por causa de uma luta que você vai dar esse vexame?!, penso. Mordendo as laterais internas de minha bochecha, consigo me manter de pé e arrumar a postura. Agora que entrei nessa, não vou mais poder sair

— Boa sorte e boa luta para os dois! – termina Ben, dando um tapinha nas nossas costas, apoiando nossa ida para o local da batalha.

Sorte? Engraçado... Ultimamente ela não tem dado as caras.


Notas Finais


Na verdade, era para este capítulo conter também a luta de Baker vs Vector, mas decidi dividir, para não enfadar muito vocês. O próximo, tentarei postar até o dia 23, já que está finalizado!
Obrigado por continuarem lendo e até a próxima!


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