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História Obsessão Perigosa - Long fic Gdragon (REPOSTANDO) - Capítulo 04 - Cortesia.


Escrita por: giglio_

Notas do Autor


Hei estrelas? Tudo em cima? Espero que sim. Primeiramente queria me desculpar por não ter postado ontem, o capítulo ainda não estava revisado então não quis postar ele cheio de erros. Queria falar sobre uma mudança no cronograma de postagens dos capítulos mas para não atrasar a leitura vou deixar pra falar nas notas finais. Então não vão embora sem ler oka? Bem, no mais desejo uma ótima leitura a todos, até lá embaixo Star's✨

Ps; capítulo revisado mas me perdoem os erros, caso os encontre!❤️

Capítulo 5 - Capítulo 04 - Cortesia.


Fanfic / Fanfiction Obsessão Perigosa - Long fic Gdragon (REPOSTANDO) - Capítulo 04 - Cortesia.

Busan;; Coréia do Sul

─⊹⊱✙⊰⊹─

Por Lina Carter

Está falando sério?— A pergunta de Joe era incredulidade pura, como se não acreditasse no que eu acabara de contar e sendo bem sincera eu gostaria e muito de responder que não, não era sério, mas não podia, porque a realidade era bem mais dura do que o que eu gostaria que fosse. Era um novo dia no Ambrosia e depois de me preparar para mais uma manhã de trabalho no restaurante estava contando a Joe sobre o lance do aluguel, assim como Anna ele ficara chocado e preocupado, e assim como ela eu me sentia grata por sua preocupação. 

—Sim, sério demais. Mal acreditei quando ela disse, quer dizer, o aluguel subiu 214,000₩ , não estou querendo ser mesquinha mas isso realmente me pegou de surpresa.— Falei, terminando de ajudá-lo a enformar as peças de sushi.

—E eu imagino como. Você já tentou conversar com ela para saber se aumentar o valor é a única saída? E quais os motivos dela mesmo?— Perguntou, me mirando por sobre os óculos de armação fina. Balancei a cabeça, negando, a bem da verdade não iria perder meu tempo com isso, eu sabia que no fim das contas tudo o que eu teria como resposta era um sorriso engessado e um claro e sonoro "motivos pessoais" jogado na cara, conhecia a senhora Yoo-rita e mesmo que não fosse tão próxima da dona do prédio sabia que ela não era do tipo que voltava atrás, nem do tipo que explicava suas decisões.

—Não e sinceramente nem vou, sei que não vai adiantar, ela é o tipo de pessoa que não vai mudar de ideia e pelo pouco que conheço dela sei que não vai me dizer o motivo pelo qual quis aumentar o valor, de qualquer forma não 'tô pensando nisso, preciso gastar minhas forças em arranjar um jeito de conseguir um emprego para completar o valor do aluguel, mesmo que seja para atuar em algo provisório.— Falei, e suspirei, fechando os olhos, tentando pensar com clareza e não perder o foco. 

—Talvez não precise arrumar outro emprego, isso vai te deixar esgotada demais, deve haver outra solução, quem sabe pedir um aumento a Jin ou então posso te emprestar um dinheiro...— Começou, dando a mesma idéia que Anna e embora minha situação fosse uma grande e colossal merda não pude evitar sorrir, porque achava adorável a preocupação que os meus dois melhores amigos tinham comigo. 

—Você e Anna estão conectados por pensamentos agora? Ela me deu a mesma idéia, e, assim como ela, vou te dar a mesma resposta; não posso pedir mais um aumento a Jin, e aceitar seu dinheiro está fora de cogitação. Eu agradeço demais, mas sabe que não posso aceitar.— Falei, e sorri, tentando confortá-lo, porque eu sabia que assim como Anna ele também não gostava nada disso, mas bem, era o jeito que eu havia aprendido a lidar com minhas coisas e meus constantes problemas, não havia muito o que fazer a respeito.  

—Seu segundo nome é teimosia, mas tudo bem, isso está enraizado em você desde que te conheci, então respeito isso, embora eu ache extremamente um pé no saco.— Começou, balançando a cabeça enfático —Pensa procurar um emprego aonde?— Terminou e eu suspirei, em parte aliviada por ele não insistir com o empréstimo e em parte por não fazer a menor idéia do que respondê-lo. A resposta ainda era uns incógnita para mim.

—Ainda não sei, talvez exista alguém precisando de uma cozinheira particular, ou uma empregada.— Comecei, pensando na possibilidade, que obviamente não me agradava mas que seria a mais viável caso eu fosse confrontada com ela. 

—Certamente vamos arrumar um jeito, talvez o pessoal conheça alguém, embora eu não apoie essa sua ideia do novo emprego acho que no momento é a mais aceitável, já que você quer resolver por si mesma. — Ele disse, sorrindo de lado, retribuí, sentindo-me grata por ele me entender. 

—Certamente vamos dar um jeito, de qualquer forma obrigada por se preocupar.— Falei, e ele sorriu, o tipo de sorriso que eu mais gostava nele, gentil e espirituoso. Se aproximou e deixou um beijo no alto de minha cabeça. 

—Claro que me preocupo, sua bobinha— Falou. —Mas agora mudando um pouco de assunto; como foi a noite ontem? Acabou que nem conseguimos conversar direito sobre, deu tudo certo?— Acrescentou, ainda sorridente, e um traço de curiosidade por trás. Suspirei, tentando responder aquela pergunta sem me sentir cansada mentalmente, a noite havia sido proveitosa, de fato, mas trouxera consigo dilemas que eu não esperava, e que giravam em torno do magnata que hora ou outra irrompia meus pensamentos. Apesar disso –e de confiar bastante no meu melhor amigo– não achei cabível contar essas coisas para ele, nem sobre o acidente relacionado a Kang-Dae, talvez ele interpretasse tudo de forma errônea e no fim das contas não adiantaria de nada deixá-lo a par disso.

—Foi tudo bem, Jin elogiou os pratos e os convidados gostaram do nosso serviço, tudo deu certo no final. E com a equipe abelha, correu tudo bem?— Respondi por fim, encerrando a sentença com uma pergunta, porque não queria dar espaço para que ele perguntasse mais. Agradeci aos céus quando ele não o fez. 

—Fico feliz que tenha dado tudo certo, foi tudo tranquilo com a equipe abelha também, o pessoal do evento foi muito receptivo comigo, mesmo sendo estrangeiro, e as garotas foram ótimas mediadoras.— Respondeu, visivelmente alegre e empolgado com sua conquista, e eu fiquei feliz por ele, assim como ele havia ficado por mim. 

—Sabia que iriam se sair perfeitamente bem, acho que no fim das contas nós dois o fizemos.— Falei, e engoli o peso de parte daquela mentira no fundo da garganta. Depois daquela pequena conversa voltamos aos nossos afazeres, trocando uma ou duas palavras aleatórias em alguns momentos apenas sobre as nossas funções.  O pessoal hora ou outra iniciava um assunto trivial só para a cozinha não mergulhar no silêncio e logo a atmosfera se tornou leve e confortável, como sempre acontecia, no fim das contas. Isso de certa forma me alegrou, e também serviu como uma distração para os meus pensamentos problemáticos, ao menos por aquele momento. 

Foi quando eu estava atendendo no balcão de pedidos rápidos do restaurante que o vi adentrar a porta da frente do Ambrosia. Trajado numa camisa social preta e calça social do mesmo tom o magnata Kwon parecia um anjo mau enquanto a luz da tarde recaía sobre sua silhueta através das janelas de vidro. Os cabelos, diferente da noite anterior, adotara fios desgrenhados ao invés do charmoso topete mas, ainda assim, a aura naturalmente poderosa e elegante o acompanhava, principalmente no seu caminhar, este que o trazia cada vez mais próximo de mim, quer dizer, de mim não, do balcão de pedidos rápidos. 

Engoli em seco, aquietando meu coração e meus pensamentos, convencendo a mim mesma de que ele estar ali por uma segunda vez em um espaço de tempo tão curto não era nada demais, afinal ele era um cliente e não era pecado algum visitar o restaurante mais de uma vez. Em tese pensar nisso deveria me fazer relaxar, no entanto, quando ele estacionou à minha frente, as mãos pousadas casualmente dentro do bolso da calça, o efeito fora o contrário, e ter todos os olhares dos clientes sobre ele, aparentemente surpresos por estarem no mesmo ambiente que um homem com o cassife de Gdragon, não ajudava em muita coisa, em nada bem dizer a verdade.

—Olá, senhorita Carter.— Ele falou primeiro, cumprimentando-me, e novamente aquela estranha e peculiar sensação de ouvir ele me chamar pelo sobrenome se apossou de mim, escorrendo-se por minha pele e cravando as garras em meu interior. Tentei pensar que tipo de sensação era aquela mas desisti de encontrar uma resposta plausível quando mirei seus olhos caóticos e me perdi no marrom deles por mais tempo do que o necessário, muito de repente sentindo uma imensa e gritante vontade de descobrir o que eles escondiam; seriam segredos obscuros tão como ele parecia ser? Balancei, a cabeça, no fim das contas, me abominando mentalmente por estar me aprofundando em coisas e indagações que não me levariam a lugar algum, rapidamente me recompus, ou pelo menos tentei. 

—Olá, senhor Gdragon.— O respondi, com a mesma polidez que ele havia usado comigo. E então, como sempre fazia quando um novo cliente abria as portas do Ambrosia, acrescentei: —Gostaria de uma mesa?— E só pude torcer para que minha sentença não tivesse saído patética ou algo do tipo diante de alguém como ele. Acho que consegui, já que no final das contas ele rabiscou um sorriso de lado, quase imperceptível, e, puta merda, me abominei por uma segunda vez ao achar o ato charmoso, charmoso demais

—Não, não quero uma mesa, estava apenas passando por aqui e quis só agradecer pelo jantar, mas, se não incomodar gostaria de um café puro e forte, para levar.— Respondeu, casualmente, e eu me perguntei como até aquelas simples palavras, pronunciadas naquele tom simplista, podiam causar tanto efeito. Como se ele simplesmente tivesse o significado de autoridade. Suspirei, novamente expurgando tais pensamentos, e naquela altura das coisas eu tinha perdido as contas de quantas vezes já o tinha feito. 

—Bem, fico feliz que tenha gostado.— Comecei, hesitante, e foi inevitável não pensar que tê-lo ali, agradecendo, era de fato uma incógnita, porque ele não me parecia do tipo que saía distribuindo "obrigado" para as pessoas ou estabelecimentos pelos seus serviços —Irei preparar o seu café.— Terminei, desanuviando os pensamentos, por fim, e, mais rápido do que acreditei ser capaz me virei para consumar a ação, sem dar chance para uma resposta, porque eu tinha certeza de que qualquer coisa dita por ele me faria divagar, e, sendo bem sincera, não era uma coisa que estava me agradando. Preparei o café expresso rapidamente e colocando o líquido no copo próprio para tais bebidas fingi não estar sendo observada atentamente enquanto me virava para entregar o pedido a ele, que o recebera de bom grado, sem desprender os olhos de mim e aquilo me soava estranho em demaseio porque eu não fazia a mínima idéia do que fazer a respeito. 

—Aqui está.— Falei, deixando o copo em suas mãos, e a situação só não seria mais estranha e caótica porque estávamos fazendo algo normal aos olhos alheios; uma garçonete servindo um cliente. 

—Obrigado, senhorita. Quanto é?— perguntou, e então sacou a carteira, se preparando para pagar, entretanto o impedi, porque conhecia Jin e se ele estivesse aqui certamente não deixaria que um cliente como ele gastasse um centavo em seu restaurante.

—Ah, são 2,000,00 , mas, por favor, não se incomode, é cortesia da casa.— Falei, rapidamente, e ele me encarou, mas dessa vez os olhos eram curiosos, talvez até um pouco peculiares.

—É uma gentileza e tanto senhorita Carter mas faço questão.— Insistiu e então tirou a nota da carteira, entregando-a para mim. Suspirei e por fim recebi a nota, de bom grado, porque de alguma forma eu sabia que nada do que eu dissesse o faria mudar de idéia. Ele se despediu, agradecendo de novo, mas antes que pudesse ir, o chamei pelo nome.

—Ei, não vai querer o seu troco?— O indaguei por fim, depois de notar que ele havia dado mais dinheiro do que o necessário para pagar o café. Entretanto, ao contrário do que eu esperava, ele não voltou para buscar.

—É uma cortesia.— Disse, e então o mesmo sorriso charmoso-demais rabiscou o canto dos seus lábios, por uma segunda vez me desnorteando, sem esperar por uma resposta adequada o vi partir com os olhos das pessoas o acompanhando, deixando-me sozinha com mil pensamentos em um, e com um sorriso ladino espelhado no rosto, como que o retribuindo, mas ele já não estava mais vendo. 

—Aquele era Gdragon?— Fui tirada dos meus pensamentos por Danbi, que se aproximara a passos leves para me cobrir no balcão, aturdita me virei para a morena de fios curtos e sorriso gentil, anuindo à sua pergunta.

—Sim, era…— A respondi, e não pude evitar que um suspiro rasgasse minha garganta no final da sentença. 

—E o que estava fazendo aqui?— Quis saber, curiosa, dei de ombros, no final das contas, e quando a respondi me surpreendi por soar tão sincera, até comigo mesma. 

—Estava fazendo uma cortesia, ao que parece.— Concluí.

Depois que Gdragon partiu, levando consigo o sentimento de confusão e desnorteio que habitava em mim sem uma razão aparente, o expediente no Ambrosia correu rapidamente. Eu e o pessoal terminamos algumas encomendas, e depois de servir as mesas abarrotadas do restaurante em uma terça feira animada finalmente fomos liberados. Me despedi dos meus colegas de trabalho rapidamente e desejando a eles uma ótima noite deixei o Ambrosia, sendo acompanhada por Dak-ho até o ponto de ônibus, já que ele pegava o transporte no mesmo lugar que eu.

—Soube por Danbi que Gdragon apareceu hoje.— Ele disse com uma risadinha, quebrando o silêncio assim que chegamos ao ponto, suspirei, ao som de sua voz, anuindo à sua sentença. 

—Sim, ele apareceu.— Respondi, simplesmente, porque não fazia ideia do que mais dizer. 

—Hum, acho que ele se apaixonou por sua comida, como eu disse, qualquer homem ficaria louco.— Brincou e eu até que tentei rir da sua tentativa de soar brincalhão mas a verdade é que a palavra "apaixonar" envolvendo o magnata no contexto era completamente estranho e amedrontador. 

—Não seja bobo, ele foi apenas tomar um café...— Falei, tentando crer em minhas próprias palavras, e antes que o moreno pudesse retrucar uma resposta meu ônibus se aproximou, e nunca em toda minha vida me senti tão grata por isso. Me despedi de Dak-Ho com um abraço desajeitado e então finalmente dei sinal para o transporte, o adentrando logo em seguida. Não demorou mais do que 20 minutos para que eu estivesse em frente ao meu prédio, e quando isso aconteceu me permiti suspirar aliviada, tudo que eu queria era um bom banho e uma refeição agradável na companhia de minha melhor amiga, que eu tinha quase certeza estar estacionada no sofá de casa, já que ela tinha uma chave reserva do meu AP, assim como eu tinha do dela. Adentrei o condomínio e depois de cumprimentar o porteiro com o típico "boa noite" e o sorriso cansado segui para o meu andar, logo abrindo a porta de casa assim que cheguei e confirmando minhas suspeitas ao notar Anna, mas diferente do que eu esperava ela não estava no sofá, e sim na cozinha, tentando cozinhar, o que era, definitivamente, muito pior do que sua preguiça e hábitos de procrastinação. 

—Meu Deus saia já daí, sua louca, não quero um incêndio na minha cozinha.— Falei, zombando do seu péssimo histórico com afazeres gastronômicos, e então me aproximei para cumprimentá-lá com um beijo no rosto, ao mesmo tempo em que via a bagunça causada por ela ao tentar fazer ensopado de carne.

—Ei para você também, senhorita-falta-de-consideração-pelo-esforço-da-melhor-amiga.— Bradou, fingindo irritação, e eu gargalhei, não podendo deixar de constatar que passar a noite na companhia dela seria incrível e me faria parar de pensar em coisas que não deveria.

[...]

—Então quer dizer que o magnata fodão foi jantar no Ambrosia e 'tú só está me contando isso agora?— Ela esbravejou, depois que contei a ela resumidamente sobre a noite de ontem. Estávamos sentadas no tapete felpudo da sala depois de jantar o ensopado de carne que eu havia salvado das garras de uma Anna completamente inútil na cozinha. No final das contas não teria ficado de todo ruim, exceto, claro, se ela não tivesse adicionado açúcar ao invés do sal, mas, sinceramente? Aquilo nem me surpreendia mais.

—Sim, e não te contei porque estava exausta, mas ele foi jantar lá sim, e Jin me deixou a cargo de tudo, foi meu primeiro jantar oficial no Ambrosia, sem ser uma auxiliar, não sabe como fiquei nervosa.— Respondi a sua pergunta, e ela sorriu animada e contente por mim, como eu sabia que ficaria, no final das contas.

—Eu imagino, ainda mais por ter servido alguém tão importante como um dos empresários mais famosos da Coréia do Sul, mas que bom que no final deu tudo certo, tenho certeza de que você se saiu perfeitamente bem.— Ela disse, ainda sorrindo, e eu concordei, sorrindo do mesmo modo, então ela continuou.

—Mas então me conte, como ele é pessoalmente? Digo, o pessoal da editora sempre o coloca nas revistas de jovens promissores e geral fica se perguntando como alguém tão jovem conseguiu chegar tão longe e tão cedo. Porque, convenhamos, ele tem o que? 27 anos, 28 no máximo?

—Bem, ele é realmente alguém elegante, e bastante autoritário, mas acho que todos outros empresários tem essa pose —Comecei, e me senti ridícula por mentir para ela, e para mim, porque de alguma forma eu sabia que nunca encontraria alguém como ele, com a autoridade que escorria por seu poros sem dó, ou piedade. —Não sei quantos anos ele tem, de fato parece jovem demais, e com um número gordo na conta, mas sei lá, o mundo está cheio de pessoas que alcançam a fama cedo demais.— Terminei, bocejando, sentindo o cansaço me pegar aos poucos. Anna anuiu.

—Sim, acho que tem razão. De qualquer forma você teve sorte demais, porque agora tem uma ótima referência para os seus próximos jantares, então vai tirar de letra, e qualquer outro restaurante futuro vai levar isso em consideração.— Disse, abraçando-me de lado, retribuí desajeitadamente e concordei com ela, mas a verdade é que eu não sabia se a palavra sorte se aplicava bem a minha situação, não disse isso a ela, no fim das contas. Depois que a conversa sobre o magnata Gdragon teve seu fim (e um grande aleluia por isso) nossos assuntos giraram em torno das aleatoriedades do dia, ela me contou sobre o trabalho na editora e em como estava feliz e eu contei a ela sobre o expediente no Ambrosia, omitindo é claro o fato de que Gdragon havia aparecido, porque se eu bem a conhecia ela ia começar a supor coisas, coisas que definitivamente não me fariam nenhum pouco bem. 

Apesar de tudo, ao fim da noite, e das nossas conversas sobre trivialidades como comidas, séries e livros, eu me sentia de fato mais leve, como se passar um tempo com ela tivesse tornado tudo mais fácil, suportável. A agradeci por isso depois que ela anunciou estar indo embora, e agradeci ainda mais por ela ser sempre o meu ombro amigo nos momentos caóticos. Agora sozinha em casa a única coisa que eu queria era cair na cama, já havia tomado banho então meu colchão e cobertor felpudo seriam minha próxima parada, não demorei a estacionar lá, e quando o fiz não demorei a pegar no sono, mas estranhamente o meu problema com o aluguel não foi a última coisa que pensei, não, foi nos olhos de Gdragon, e no sorriso charmoso-demais que ele destinou a mim, tal sorriso sendo, definitivamente, a única cortesia que eu queria –inconscientemente– receber.

❴✠❴✠❵✠❵


Notas Finais


The end‹
וווווווווווווווווווו

Ainda comigo estrelas? Torço para que sim.

Bem, o que acharam do capítulo? Como sempre estou morrendo de ansiedade para saber a opinião de vocês então não se acanhem e me mimem muito com comentários, certo?

Agora sobre o cronograma; eu tinha dito inicialmente que iria postar toda segunda feira dois capítulos porém, por motivos de ter muitos projetos para terminar (e não falo só em relação a fanfics mas as coisas pessoais também), precisei mudar isso, ao invés de dois capítulos a cada segunda irei postar 1 na segunda e 1 na sexta, dessa forma vamos ter capítulo no início e final de semana. Acho que ficou mais confortável assim então espero que vocês não fiquem bravos, ok? Muito obrigada por terem lido até aqui, meus amores, ah, e obrigada também pelos 1k de seguidores na minha conta, vocês não fazem idéia do quanto eu fico feliz de ter novos leitores me apoiando, de vdd mesmo! Talvez eu escreva uma coisinha para comemorar, mas bem mais para frente mesmo aa.

~Me despeço aqui, estrelas, xoxo's da Tia_Nick e até sexta, com capítulo novinho para vocês¡ 💕


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