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História Omega - Perdido


Escrita por: vanaheim

Notas do Autor


De boa na logo?

Capítulo 17 - Perdido


Antes de ir para casa Stiles foi obrigado a fazer uma pausa. Inspirar e expirar havia se tornado algo difícil, estava inquieto e pedalar parecia algo impossível de se fazer no estado em que se encontrava. Precisava se recompor, não poderia se dar ao luxo de ter um ataque de pânico logo agora.

Uma dorzinha chata havia despontado no topo da sua cabeça. Stiles podia sentir o latejar das veias em seu pescoço. Seu pulso estava saltado, seu coração parecia querer pular para fora do peito. Levou as trêmulas até a cabeça e esfregou os cabelos; tentando normalizar sua respiração, se acalmar, pensar em qualquer coisa que o distraísse.

Está no parque da cidade – um dos, o mesmo que levara Bruce há tantos dias atrás – tentava reorganizar suas ideias. Processar o que olhou e escutou. Tentava encaixar as peças daquele estranho quebra-cabeça e entender o que sabia.

A imagem do cara acamado não saia da sua cabeça. Era um filme antigo de poucos segundos, em um looping infinito. A tatuagem, as duas, pareciam gravadas em sua retina. No olho esquerdo o moreno, no outro Bruce, unindo-se quando a visão entrava em foco.

Para onde quer que olhasse via as três espirais em fusão, girando como um caleidoscópio, deixando-o enjoado.

Stiles estremeceu com a simples brisa, como se uma mão fantasmagórica tocasse-lhe a pele. Ele esfregou os olhos húmidos e olhou em volta.

Suas tentativas de ignorar os fatos sobre Bruce – que agora já não podia negar – não o levaram a lugar nenhum. A não ser aquele dia.

Quando sua visão parou de lhe pregar peças e o ataque parecia uma lembrança distante, um pesadelo de horas atrás; Stiles respirou fundo e se empertigou. Forçando-se a se levantar, mesmo que seus membros tivessem adquirido uma moleza atípica. Havia se perdido em seus devaneios por minutos a fio.

Pegou sua bicicleta, que estava jogado no chão. E mesmo que estivesse temeroso, rumou para a sua casa.




•×•




Assim que dobrou a esquina Stiles lançou um olhar hesitante à sua casa. Um olhar que perdurou até ele largar a bicicleta em frente a garagem. Ainda não sabia o que fazer com o enorme elefante no meio da sala. O que faria dali em diante. Ainda estava digerindo tudo aquilo.

Estava tão perdido que sequer notou a visita sentada nos degraus da varanda, que mantinha um olhar afiado sobre o rapaz.

— você por acaso perdeu o celular? — Lydia quis saber. — Já te liguei umas mil vezes, e mandei a mesma quantidade de mensagens.

Stiles se sobressaltou com a voz repentina. E encarou a dona com os olhos arregalados.

— Lydia. — Exclamou surpreso. Não esperava que ela fosse voltar tão cedo. Já que que a ruiva havia lhe falado que chegaria mais tarde.

— primeira e única. — Disse-lhe, se levantando. — Onde estava?

— Fui pegar um exame. — Explicou o castanho. Balançava o envelope amassado que trazia consigo.

A Martin meneou positivamente, relevando.

— Está aqui há muito tempo? — Indagou desviando da bicicleta no chão, enquanto se aproximava.

Lydia franziu o cenho para o meio de transporte do rapaz, decidindo não falar nada por hora.

— À mais ou menos vinte minutos.

— Foi mal. — O castanho se desculpou novamente, sorrindo amarelo.

A ruiva deu de ombros, recuando um degrau acima, se abrigando na varanda.

— Tem certeza de que o cachorro está doente? — Ela quis saber. Observando-o se aproximar.

— Porque a pergunta?

Stiles indagou. Lançando um olhar desconfiado a porta de entrada.

Lydia se juntou ao amigo, lado a lado, observando o objeto também.

— Ele estava batendo na porta quando cheguei. Pensei que fosse derruba-la.

Stiles suspirou cansado. Lembrando de cada palavra dos sermões que levou quando o seu pai percebeu as marcas de garras no objeto.

— cadê o seu jipe? — Ela quis saber, enquanto olhava o amigo pegar o molho de chaves e abrir a porta.

— Prego. Outra vez.

Explicou em lamento. Enfiando a cabeça para dentro da casa, espiando o interior de forma minuciosa.

Não havia sinal algum de Bruce por ali.

— Foi enquanto eu voltava da festa.

Stiles entrou e acenou para que ela fizesse o mesmo.

— E como foi? — Ela indagou, adentrando o cômodo. Olhava em volta pois à semanas não pisava ali.

— A festa?

Stiles suspirou, se perguntando onde estaria o lobo.

— Sim…

Lydia confirmou, seguindo para a sala.

Stiles a acompanhou.

— Um pesadelo. — ele grunhiu, deixando que seu corpo caísse na poltrona do seu pai. Fechou os olhos, sentindo uma exaustão incomum. Relembrava da noite fatídica e de todo o resto.

— Foi tão ruim assim?

Lydia o observou com cautela. Notando o quão cansado seu amigo parecia.

— Não consigo nem pôr em palavras. — Dramatizou o rapaz, mantendo os olhos fechados. Ele achou melhor resumir: — Heather.

— Céus… — A ruiva fitou-o incrédula. — vocês precisam conversar.

— não tem conversa. — Stiles afirmou. Já havia tentado. — Ela queria terminar. Nós terminamos.

Ele exclamou, fitando-a de relance.

Lydia o observou por um instante antes de menear positivamente, enrolando uma mecha do cabelo.

— Bem. Então é melhor manter distância, por hora.

— Eu tentei, até. — O rapaz sorriu irônico. — Mas ganhei um convite para a festa.

A Martin o encarou com um olhar afiado

— Certo, desculpa. — Ela rumorejou. — Mas você ao menos se divertiu?

Stiles mastigou algumas palavras. Não queria experimentar aquele tipo de diversão na sua vida tão cedo.

— Bebi um pouco. Encontrei Malia. Tirando isso foi só ladeira abaixo.

Lydia assentiu, olhando em volta.

— Quem foi?

— Várias pessoas.

— Engraçadinho. Conhecidos… — Ela insistiu.

— Os novatos e Matt. Pelo o que eu fiquei sabendo. Mas não os encontrei.

— Matt em uma festa. Isso é novidade. — A jovem sorriu admirada.

Stiles meneou brevemente. As sobrancelhas estavam erguidas dando ênfase no seu pensamento. Como se dissesse “não é?!”. Pois seu amigo não era nenhum fã de festas. E quando ia era na base da pura insistência e persuasão.

Lydia deu mais uma olhada ao redor, dessa vez mais demorada do que as outras.

— Então… onde está? — Perguntou. Stiles insistira tanto e falara tanto no animal que a contagiou com a curiosidade.

— Onde está o que? — O rapaz perguntou distraído. Fitando sua bermuda, na região onde deveria haver uma ferida.

— O cachorro, Stiles. — Disse-lhe com tédio. — Onde ele está?

— Oh. — Ele exclamou. A conversa o distraiu dos problemas e até do motivo que levara a ruiva a sua casa.

— Bruce!

Chamou-o olhando em volta, percorrendo cada canto da sala com os olhos. Atento ao corredor. Stiles se ergueu estranhando o fato do lobo não ter aparecido assim que abriu a porta .

— Um minuto.

Ele pediu sem encara-la, se adiantando em direção ao corredor. Passando a correr em direção as escadas, visando seu quarto.

As portas estavam devidamente trancadas. Stiles se certificou antes de sair. Não teria como ele sair. O que Bruce estaria aprontando, era o que ele se perguntava.

Ao chegar no topo da escada Stiles se assustou, estancando no último degrau, ao se deparar com o dito cujo.

Bruce estava no seu quarto, como imaginou. Parte da cabeça aparecia do interior, o olho azul o encarava fixamente. Isso até ele sumir no interior do cômodo.

Stiles hesitou, ficando exatamente onde estava. Dias atrás teria achado graça dos hábitos do lobo. Agora só sentia receio e dúvidas. Como se o lobo fosse mudar de forma a qualquer momento.

Com passos resignados Stiles se aproximou do cômodo. Suspirando ao encarar o animal. Que – como da vez em que seu pai aparecera armado – tentava se enfiar em baixo da cama.

Parte do corpo do lobo estava para fora. A cauda balançava de um lado para o outro. As patas traseiras se moviam inquietas, como se tentasse forçar o corpo para frente.

— Vamos descer rapaz.

Stiles murmurou, observando a cena.

Bruce seguiu insistindo na tentativa infrutífera de se esgueirar para debaixo da cama.

— Não é hora para brincadeiras, Bruce.

O Stilinski grunhiu, se agachando, puxando o animal pelas ancas. Enquanto o puxava Stiles vislumbrou parcialmente a tatuagem em meio a pelugem. E a tocou com cuidado, como se estivesse em chamas.

Bruce rolou para o lado, ficando de barriga para cima e passou a encarar o rapaz. As patas encolhidas, língua pendendo para fora da boca, os olhos expressivos encarando-o.

Stiles receou-se. Mas não resistiu em fazer um carinho debaixo da axila do bichinho. Fazendo o lobo balançar as pernas, em aprovação.

— Você é um palhaço. — Disse-lhe com os olhos marejados.

O lobo latiu feliz.

Stiles o içou e o carregou no colo com certo esforço. Abraçando o corpo peludo com força, enquanto seguia para fora do cômodo. Não se importou com as lambidas que o lobo dava em seu rosto, tampouco com o peso que lhe roubava o fôlego.

O rapaz desceu degrau por degrau com um meticuloso cuidado para não tropeçar. Já que Bruce dificultava seu trabalho, ao se debater a todo momento. Naquele instante Stiles pensou que deveria ter brincado mais com ele.

Ele se aproximou da sala com cautela para não assustar sua amiga. Pois não sabia qual seria a reação, já havia se deparado com várias. Ele ladeou o sofá e depositou Bruce no chão, podendo enfim respirar aliviado.

Bruce se encolheu sobre o tapete, lançando a visita um olhar hesitante. Enquanto Lydia permanecia em silêncio.

— Ele não morde. — Stiles garantiu. Sorrindo sem graça.

O lobo ergueu os olhos. Como se o fitasse por cima dos ombros, com o mais puro ceticismo.

— Esse é o cachorro… — Lydia murmurou calmamente.

— Bem, sim. — Stiles coçou a nuca. — É um lobo, para ser sincero.

Disse o rapaz, em meio a uma careta. Dizer aquilo em voz alta, após tanto tempo ignorando, era estranho.

Lydia fechou os olhos por um instante. Respirando profundamente.

— Sabe o que é mais estranho? — Ela perguntou.

Stiles ergueu as sobrancelhas, com o cenho franzido, enquanto afagava a cabeça de Bruce.

— O que é?

— Vindo de você isso não me choca. Nem me deixa surpresa. — A ruiva afirmou. Seus olhos se recaíram sobre o animal.

— Você reagiu bem melhor do que os outros. — Stiles balbuciou admirado.

Lydia bufou com impaciência. Lembrando a história contada pelo alfa.

— Que mais sabe? — Perguntou. — Além do tapado do Scott. Sério que ele não percebeu a diferença entre um cachorro e um lobo?

Stiles deu de ombro – de certo modo encontrando graça naquilo, a ponto de fazê-lo sorrir – e falou-lhe:

— Além do meu pai, claro. Theo e Liam.

Lydia ergueu as sobrancelhas em uma pergunta muda.

— Eles me deram uma carona. Longa história. — Resumiu.

A ruiva balançou a cabeça. Mesmo achando difícil de engolir. Mas se tratando daquela cidade e daquele seu amigo em específico…

Lydia observou o lobo por um instante, antes de chama-lo com estalos de dedos.

Stiles viu Bruce se aproximar da jovem todo assanhada.

— andou treinando ele, não é?! — Ela supôs. Pois se lembrava bem de quando mais jovem, Stiles vivia enfiada no canil da delegacia com a Tara.

— É. Quase.

Stiles murmurou. Não tinha quase nenhum mérito naquele assunto. Observava como o lobo estava fácil.

— humn… Acho que ele gostou de você. — Comentou, tornando a se sentar na poltrona.

— É.

Ela concordou, sentindo o focinho do lobo fungar nas suas canelas. Até ousou afagar a cabeça do animal, olhando no fundo dos seus olhos azuis, em busca de respostas; antes do lobo se afastar apressado.

Bruce capengou até Stiles. Sentou-se aos pés do rapaz e repousou a cabeça em seu colo.

— Muito bem garoto. Você está cada vez mais sociável.

Stiles elogiou. Passando a afagar as orelhas do lobo, deixando-o maluco; balançando a cauda, batendo a pata no chão de forma frenético.

Lydia se controlou para não rir da cena.

Naquele meio tempo Stiles se lembrou da ideia que tivera. Muito embora já não tivesse certeza de que se era ou não necessário.

— E então? — Ele indicou o lobo com o queixo. — O que me diz?

— Ele me parece bem. — Ela murmurou. Fixando os olhos no animal.

— É. — Stiles balbuciou. Afagando a cara de Bruce. — Tem dias que ele não tem forças nem para se levantar. Em outros ele está bem. Geralmente quando eu chego em casa.

— Quando você chega… — Ela murmurou pensativa. Olhando de Stiles para o lobo. Acabou por chegar a uma conclusão: — Isso não vai funcionar.

Stiles se assustou com a afirmação. Lydia parecia possuir absoluta certeza do que dizia. Bem, os poderes eram dela, então…

— Porque diz isso? — Ele insistiu. Fitando a cara de Bruce, que havia fechado os olhos em apreço ao seu afago.

— Ele não é humano, Stiles. E obviamente não é humanoide. — Ela explicou. — Não sinto nada.

Stiles suspirou frustrado, mas logo se animou.

— Talvez isso signifique que ele não esteja doente. Ou morrendo

O Stilinski arriscou. Ignorando os fatos. O sonho e o pedido do lobo e o jovem desfalecido.

Seu otimismo expulsara as palavras de sua boca. Mas elas não surtiram efeito algum. Mas nem ele acreditava naquilo. Era irracional. Mais uma tentativa de se agarrar a uma possibilidade infundada.

— Sempre gostei desse teu otimismo. — A ruiva sorriu fraco. Fitando o animal com um pressentimento nada bom. Mas não queria criticar o castanho.

Stiles mordeu a parte interna da bochecha. Pensando no hospital, em Malia, tentando encontrar uma forma de contar a verdade. Muito embora o desapego parecesse impossível.

Ao olhar para Bruce sentia uma vontade de chorar quase incontrolável. Com exceção do seu pai, ele fora sua companhia durante os dias de exílio.

Não sabia muito bem como prosseguir e fez o que geralmente fazia quando tentava deixar um assunto de lado, mesmo por hora, mudou de assunto; ao se lembrar da conversa com a ruiva no supermercado, das informações.

— Você parece muito bem informada. — Ele disse. Fitando-a com os olhos semicerrados.

— Perdão? — Lydia franziu o cenho.

— no outro dia. Me falou que o Scott falou o mínimo sobre a conversa. — Lembrou-a. Lydia assentiu, confusa com a mudança repentina de assunto. — Mas você sabe muito sobre os novatos. Os Hale.

Stiles murmurou, quase como se a acusasse. Observava o lobo enquanto falava, buscando alguma reação com a menção ao nome da família.

Bruce abriu os olhos, erguendo as sobrancelhas felpudas, em atenção.

— Sim mas…. Ele falou. — Ela desconversou.

Stiles não acreditou. Também descartou a ideia de Corey ter espiado a conversa.

— O lobo topetudo. — Ele disse. — Está transando com ele, não é?!

— Não seja indiscreto. — Lydia grunhiu.

Stiles a encarou com ceticismo e a ruiva devolveu o olhar. Antes de olhar dele para o lobo, tomando a decisão de que não levaria aquilo adiante.

— Ele gosta de falar quando termina. — Disse simplesmente. — E eu sou uma boa ouvinte.

Lydia afirmou com um sorriso discreto. Ignorando a careta do amigo prosseguiu:

— Disse que tem um primo no hospital. Que está muito mal.

— Vi ele hoje. — Stiles balbuciou. — Ele é burro de te contar essas coisas?

— Está me chamando de fofoqueira?

— Jamais, jamais…

Eles riem baixinho. Como se aquilo fosse uma piada interna.

Mas tão logo Lydia soltou um breve suspiro.

— Jackson também me contou que eles tem um cachorro. Até me mostrou uma foto. Malia também colou alguns cartazes…

Lydia falou com cuidado. O encarava com um olhar que se expressava tão bem quanto as palavras.

Ela sabia esse tempo todo.

— Caramba. — Stiles sorriu amarelo.

— Esse tempo todo não passou pela sua cabeça devolvê-lo? — Ela perguntou com cautela, não queria julga-lo.

— Não. — Stiles afirmou sincero.

— Isso pode ser um problema. — Lydia falou pensativo, batucando o indicador nos lábios.

— Por causa de um lobo?

A ruiva riu com ironia.

— Está brincando? Você não viu como Jackson falou dele. — ela apontou para o lobo. — Eu gosto da Prada, muito! Mas ele? Falava como se o lobo fosse um membro muito próximo da família.

Stiles mordeu o lábio inferior. Ciente de que não era no sentido figurado. Só não sabia como.

— Só se alguém contar…

— Stiles…

— Ele precisa de mim. — O castanho insistiu.

Lydia o encarou com atenção, esperando por uma explicação. E Stiles narrou seu sonho e o fim da festa. Tentando reafirmar sua frase.

— Luzes?

— É. Luzes. — Stiles confirmou. — pequenas esperas. Como sois. Só que quase transparentes. Meio azuis, prateado.

Lydia assentiu, embora estivesse confusa.

— Acha que o lobo pode ser o lobo? Digo, o Bruce? — Perguntou hesitante.

Stiles fitou o animal de relance.

— Suspeito que sim. Não tenho certeza.

Lydia assente mais uma vez, pensativa. Um olhar avaliativa recaindo sobre o rapaz e o lobo.

— Pode ser. — Ela murmurou incerta. — Você tem uma ligação com esses lobos que ninguém consegue explicar.

— É. — Stiles balbuciou desanimado. Já de saco cheio com tudo aquilo. Sentiu o lobo desferir lambidas na sua mão.

Lydia permaneceu por mais alguns minutos. Mas logo partiu. Deixando-o sozinho com o lobo. Mais perdido e confuso do que nunca.


Notas Finais


De boas?


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