LEIAM AS NOTAS INICIAIS, POR FAVOR
Victória Franchescci’s P.O.V.
- Eu senti tanto sua falta... – Justin sussurrou quando encerramos o beijo.
- Você não tem noção o quão difícil foi ter você longe de mim. – Fiquei de barriga pra cima, minhas duas mãos pousadas sobre meu abdome.
- Isso não vai ser mais problema. Eu vou ficar um ano fora, vamos aproveitar, não vamos? – Ele, que estava na mesma posição que eu, olhou para mim.
- Eu não sei, Justin... Eu tenho que estudar.
- Mas isso é só no segundo semestre! Temos seis meses apenas para nós! – Ele exclamou. Dei um sorriso de canto.
- Eu tenho minha família, não posso deixar minha mãe aqui. Gabi mora longe e se eu for embora logo agora... Minha mãe vai ficar sozinha, ela vai ficar mal.
- Eu sei. – Ele sussurrou. – Faça pelo menos uma viagem comigo, podemos ir aonde você quiser.
- Vou ver com minha mãe, tudo bem? – Ele assentiu. – Agora... Só me beije, por favor.
Justin sorriu carinhoso e me puxou pela nuca. Seus lábios tocaram os meus delicadamente e sua língua pediu passagem, a qual eu logo dei. Uma de suas mãos estava na minha cintura e a outra na minha nuca, minhas duas mãos estavam eu seu cabelo, o bagunçando. Mordi seu lábio inferior quando encerramos o beijo e dei-lhe mais um selinho, ele sorriu.
- Eu te amo, Vic – ele sussurrou, seus olhos fechados.
- Eu também te amo, Biebs. – Sussurrei “Biebs” e mordi novamente seu lábio inferior.
- Onde você gostaria de ir? – Justin perguntou alguns minutos depois. Nossas mãos estavam entrelaçadas e minha cabeça em seu peito.
- Não sei, é uma pergunta difícil. Tenho vontade de conhecer o Alasca. – Ele me olhou estranho. – Pois é, o Alasca e a Groelândia. Mas queria conhecer tanto a Argentina, só fui pro Paraguai e ainda entrei ilegalmente. – Nós rimos juntos.
- Victória, você não presta! – Ele exclamou.
- Hey! – Dei um tapa em seu braço. – Culpe ao meu pai que não dá nunca a autorização para eu poder sair do Brasil. Graças a Deus consegui para o intercâmbio.
- Seu pai deve ser um pé no saco... – Ele disse pensativo.
- E é! Mas enfim, deixe-me continuar. – Dei uma pausa. – Eu queria conhecer muito a Europa, só para ver como é a civilização do mundo, mas queria passar apenas pela Inglaterra, França... não gosto muito de Paris, mas quero ir na praça da Torre Eiffel só para chorar..., Grécia e Itália.
- Não quer conhecer Portugal? – Ele perguntou confuso.
- Eu, não! Eles só roubaram meu dinheiro, não quero conhecer ladrões.
- Seu dinheiro? – Ele começou a rir.
- O dinheiro era do Brasil. Eu sou brasileira. Portanto, meu dinheiro. Viu? Simples! – Dei um sorriso convencido.
- Doida. – Ele riu. – Minha doida. – Me deu um beijo na bochecha. – Minha maluca. – Deu mais um beijo. – Minha linda. Minha gostosa. Minha, minha e minha. – Ele dava vários beijos na minha bochecha.
- Tudo bem, já entendi que sou sua, menino doido! – Eu ri.
- Grossa! – Ele mostrou a língua.
- Te amo, gatinho. – Beijei sua bochecha e depois sua testa.
- Beija aqui, ó. – Ele colocou seu dedo indicador em seus lábios. Eu comecei a rir.
- Tome tento! – Rimos e dei um beijo nele.
Ficamos até às 22h apenas nos beijando, falando mal do pessoal, fofocando, falando sobre 2014, a Copa (que logo chegaria), nossa viagem, meu intercâmbio e onde ficaria. E, então, descobri que Justin também mora em Oaks. Só faltou o menino comprar fogos de tão feliz que ficou quando descobriu que moraríamos no mesmo bairro. (Admito que fiquei mais feliz porque Demi mora lá, beijão sociedade!)
- Biebs, você já viu Sociedade dos Poetas Mortos? – Perguntei de repente.
- Que tipo de pergunta é essa, mô? – Ele perguntou rindo.
- Não sei. É que eu amo filosofia, inglês, português, espanhol e tudo mais, então, eu pensei: “será que o Justin também gosta?”, aí eu perguntei. – Dei de ombros e ri.
- Não curto muito filosofia, nem espanhol, nem português, é muito difícil. Mas inglês é facin, facin. – Ele disse de forma engraçada e eu ri.
- Inglês é muito fácil, sei lá. Mas filosofia... Meu Deus! Amo muito!
- Como consegue amar filosofia? Tem que pensar muito!
- Exatamente! Apenas inteligentes, no caso eu – apontei para mim mesma –, entendem.
- Você é muito convencida! – Falou rindo.
- Eu sei. – Dei uma pausa. – Quem sabe que você está aqui?
- Minha família, o pessoal da equipe e, em breve, o mundo inteiro.
Eu ri.
- Por que em breve? – Perguntei confusa.
- Porque vamos tirar uma foto, ué. – Falou como se fosse óbvio.
- Como assim? – Perguntei rindo.
- Vem, vamos tirar.
Ele pegou seu iPhone 5S e colocou no Instagram para tirar foto. Arrumei meu cabelo e fiquei atrás de Justin. Minhas mãos estavam em seu ombro e eu sorria, enquanto Bieber fazia cara de sofrido. Colocou um efeito qualquer e colocou na legenda: “Being so much welcomed in Brazil. Love you, girl!” (“Sendo muito bem recebido no Brasil. Te amo, garota!”) Sorri e ele postou.
- Agora, o mundo inteiro vai saber.
- Se eles já não sabiam. – Pisquei meu olho esquerdo.
- É, isso também.
Apoiei minha cabeça em seu ombro e ele passou o braço por sobre meu ombro. Ficamos desse jeito até minha mãe bater na porta.
- Se troquem, vamos sair. – E fechou a porta.
Victória Franchescci’s P.O.V.
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