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História Paraíso Sombrio - Amor venenoso


Escrita por: biasensei

Notas do Autor


Yo, minna! Tudo bem com vocês?

Então, aqui estou, postando um novo capítulo pra vocês. E não estou postando a essa hora por ter sido liberada do hospital ontem e estar de ressaca por ter ido festejar a minha alta. Não é nada disso. Não sei nem do que vocês estão falando. ‘-‘
Amanhã estarei voltando ao hospital para exames finais. Gostaria de dizer MUITO OBRIGADA a todos os votos de melhoras que recebi aqui. Se eu pudesse, daria um litro de uísque a todos vocês. Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
É brincadeira, viu, gente? Só tô brincando! Daqui a pouco vocês vão pensar que eu sou, realmente, uma alcóolatra, como os personagens dessa fic. Mas sério, é só brincadeira, juro! Vou parar com isso antes que vocês acreditem mesmo, kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

GENTE, MEU ANIVERSÁRIO TÁ CHEGANDOOOOO! JÁ É PROXIMA SEMANAAAAAAA!

Fiquei muito feliz com o resultado do capitulo passado! Pelo que vi do retorno de vocês, estou no caminho certo das safadezas! *0* E também já estou sendo cobrada por hentais NaruHinianos, mas calma, hein? Deixem eles se beijarem primeiro, depois eles se atracam de jeito ;)
Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Gostaria de mandar um Special Thanks às lidonas ninaUzumaki, Lady_Ririchiyo, e Aniangely. Eu quase morro de emoção toda vez em que leio os comentários que vocês, tão gentilmente, deixam por aqui. Muito obrigada a vocês, e a todos os outros leitores, que me incentivam a continuar e me inspiram cada dia mais. Sintam-se todos beijados e abraçados!
Agradeço, principalmente, àqueles que tem recomendado a leitura dessa fic aos amigos... tenho visto muitos leitores novos que chegam devido à recomendações de alguns usuários, favoritando, comentando, e isso me deixa realmente muito feliz. Obrigada!

Abração pro NerdNamikaze, pelas nossas zoeiras de sempre. Porque putarias salvam vidas. Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
E uma beijoca para os meus leitores fantasmas... adoro receber as assombrações de vocês via mensagens. Vocês são uns lindos. :3 Espero que em breve possam vencer a timidez e deixar seus lindos comentários por aqui *0*

Mas vamos ao capítulo de hoje:
Uma continuação da tensão ShikaTemariana, e mais algumas pistas serão reveladas pela mente brilhante do nosso querido Nara *0*
E... Surpresinha SasuSaku no final, hihihihihihihi

Por isso, dedico este capítulo a todos os corações SasuSakyanos que acompanham essa estória, mais especialmente à Lady_Ririchiyo e 0HinataUzumaki0, que estão sempre ansiosas por trechos envolvendo esse casal... Depois das ameaças da 0HinataUzumaki0, no comentário do capítulo passado, achei melhor começar a desenrolar o nó desses dois! Kkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Na primeira parte, me detenho em cenas de ação, por isso, usei a música The Diary Of Jane, do Breaking Benjamin. É uma ótima trilha sonora para inspiração em momentos de luta, e encaixa-se perfeitamente no contexto ShikaTema xD
Na segunda parte, ouçam Like A Stone, do Audioslave (OMG, essa banda é a cara da minha adolescência *0*). Chris, o vocalista, canta essa música com tanta devoção que a transforma quase em uma oração do coração partido. E a canção se encaixa perfeitamente nas cenas SasuSaku, já que a Sakura espera pelo Sasuke no mesmo lugar, como uma pedra, e como uma pedra ele permanece sempre longe/perto – metaforicamente falando, é claro, e levando em consideração o contexto revelado aos leitores até então.

Os links estarão nas notas finais.

Mas chega de enrolação, né?

Boa leitura, e nos vemos nas notas finais!

Capítulo 20 - Amor venenoso


 

 

 

 

 

 

A porta se abriu. Temari saiu na frente, andando com cautela, arrastando-se pela parede do corredor. O leque entreaberto nas costas significava que ela estava atenta e pronta para ataque ou defesa. Seus olhos estavam estreitos em busca de qualquer movimento suspeito ou anormal ao seu redor.

Shikamaru caminhava logo atrás, carregando as malas. A loira à sua frente esgueirou-se pela curva do corredor, tentando localizar quem quer que estivesse seguindo-os.

-Caminho livre. – ela sussurrou, assentindo para ele.

-Não baixe a guarda. – Shikamaru avisou.

Temari continuou caminhando devagar, ainda segurando o leque em suas costas. Mas antes que pudessem prosseguir, ouviram passos se aproximando na direção contrária do corredor. Ambos se viraram para trás, afim de localizar o dono do barulho.

Mas tudo o que viram foi um dos zeladores do hotel, que caminhava tranquilamente transportando um carrinho com produtos de limpeza.

-Oh... já vão embora tão cedo, jovens? – o senhor perguntou, sorrindo para Shikamaru.

-Sim... infelizmente tivemos que encurtar nossa estadia. – o Nara explicou, estreitando os olhos para o faxineiro.

-Que pena! – o homem sorriu ainda mais – Espero que vocês possam aproveitar a vida de casal quando voltarem para casa.

Temari ruborizou, o leque vacilando em sua mão pelo nervosismo causado por aquele comentário.

Shikamaru apenas assentiu, e viu o zelador afastar-se, passando pela Sabaku da mesma forma tranquila como havia chegado. Mas a calmaria foi interrompida pelo grito do Nara, que virou-se rapidamente para a loira.

-Temari, corre!

Ela se atrapalhou com aquela reação repentina, mas conseguiu desviar a tempo antes que a vassoura, que antes estava no carrinho, atingisse sua cabeça. A madeira cravou-se na parede, fazendo um buraco no reboco.

Ela posicionou o leque, antes que um novo golpe viesse, e dessa vez o objeto lançado em sua direção não era de madeira; três adagas, uma delas abrindo um pequeno rasgo em seu vestido, foram desviadas pela base de ferro de seu leque. Temari girou sobre si mesma, o leque abrindo-se totalmente, revelando o desenho de três luas lilases. Ela ergueu a arma, condensando chakra, a atmosfera ficando densa ao seu redor. Moveu o leque para baixo, manipulando o elemento ar, moldando-o na forma de cinco lâminas grandes e afiadas. O faxineiro foi lançado contra a parede, o peito sangrando ao ser atingido por três das ferozes lâminas do vento de Temari.

Ela voltou os olhos para Shikamaru, que a encarava com uma expressão de reprovação.

-Eu disse pra você correr. – bronqueou.

-Cala a boca. – respondeu a loira, revirando os olhos.

Os dois continuaram a se esgueirar pelo corredor com cautela, mas dessa vez, a passos mais apressados.

-Por que só agora eles resolveram nos atacar? – a Sabaku questionou, vendo Shikamaru suspirar de impaciência ao seu lado. Ela sabia que o moreno não tinha a intenção de compartilhar qualquer informação, mas aquela situação ainda não estava clara o suficiente. E não lhe agradava em nada a ideia de dar passos em um caminho escuro.

-Devem ter me visto sair correndo da piscina. – ele resmungou, e Temari sabia que aquela desculpa não condizia com a verdade.

Os dois se aproximaram da portaria, e Shikamaru jogou um cartão de crédito na cara do recepcionista.

-Espero que isso quite minha dívida aqui! – ele disse, mal parando para ver a cara embasbacada com a qual o rapaz, que estava atrás do balcão, o fitou.

Os dois continuaram a correr, e o hotel agora parecia ter ganhado algum movimento. Ao saírem no gramado que emoldurava a piscina, viram alguns hóspedes tomando sol, aproveitando o lindo dia para passearem e refrescarem-se. Continuaram a correr, até que Temari ouviu um estalo que fez a grama ao seu lado explodir. Ela novamente posicionou o grande leque, cobrindo o corpo, deixando apenas os olhos de fora. Vasculhou a área, vendo que as outras pessoas que estavam ali também ouviram o tiro disparado contra ela.

Shikamaru parou, também analisando a situação. Estavam a poucos metros de onde havia estacionado o carro, e tudo indicava que, se havia gente infiltrada no hotel para observá-los, provavelmente a área estava cercada. O objetivo principal eram os discípulos, e por isso os mestres estavam sendo eliminados. E se estavam atrás de Shikamaru...

Ele olhou para as árvores cujas copas estendiam-se sobre os muros do hotel. Um atirador. Dois. Três. Olhou para trás. Quatro. Cinco.

Cinco atiradores escondidos sob as folhas. Sair dali não seria nada fácil.

-Temari, tem cinco atiradores escondidos na copa das árvores. Cinco. Em formação de pentagrama. Um à frente, um à direita, um à esquerda e mais dois atrás, um de cada lado. O primeiro tiro veio da direita.

Com o corpo e rosto ainda escondidos sob o leque, apenas os olhos da Sabaku acompanhavam as palavras de Shikamaru, identificando cada ponto em que o inimigo havia se posicionado.

-Sugestões? – ela sibilou, percebendo que estavam cercados.

Àquela altura, todas as pessoas haviam se refugiado no interior do hotel. O disparo pôde ser ouvido por todos – talvez chamassem a policia. Shikamaru sabia que precisava resolver aquela situação o mais rápido possível.

-Você me dá cobertura, e assim que passarmos pelo portão, corre para o carro enquanto eu cuido deles. – ele falou, desviando-se do segundo disparo. Os atiradores queriam faze-los se movimentarem, impedindo-os de parar e analisar a situação.

-RÁ! – Temari riu, e Shikamaru viu os olhos dela fitarem-no com deboche - Nem em sonho eu vou ficar de fora da diversão, Nara.

-Nós não vamos ter essa discussão. Você vai seguir minhas instruções e ponto final... – mas ele não pôde concluir sua linda de pensamento. Antes que se desse conta, Temari já estava correndo, erguendo o leque, desviando-se dos tiros que vinham por trás. Shikamaru saiu correndo atrás dela, indignado – Ei! Pra quê você pediu sugestões se não pretendia acatar nenhuma de minhas ideias? – ele reclamou, vendo-a condensar outra rajada de vento na direção das árvores da frente.

Um tiro vindo de trás atingiu o braço direito da Sabaku, e o susto fez com que ela caísse de joelhos, deslizando pela grama, o leque caindo totalmente aberto ao seu lado.

-Temari! – o Nara gritou, largando as malas, ajoelhando-se ao lado dela – Você está bem?  - perguntou, agoniado.

-Foi só de raspão... – ela falou, exibindo o arranhão no braço. De fato, havia sido somente de raspão - Sorte? – ela perguntou, sorrindo, enquanto apressava-se em apanhar o leque, protegendo Shikamaru da chuva de tiros.

-Sorte seria não estarmos encurralados. – ele resmungou, ainda com o olhar fixo no ferimento de Temari – Eu tenho um plano.

-Eu não vou...!

-Quer ficar quieta e me deixar falar?! – Shikamaru a interrompeu, nervoso – Ainda consegue manipular o ar? – perguntou, vendo Temari assentir – Você cofia em mim?

Ela não hesitou em responder.

-Claro que sim. – falou, encarando-o seriamente.

O Nara pigarreou, desviando os olhos do rosto de Temari. Fingindo não notar a intensidade das palavras dela, Shikamaru prosseguiu.

-Escute bem. Quero que você faça exatamente o que eu disser...

 

 

 

 

 

 

 

Os tiros pararam.

Um dos atiradores coçou a cabeça, impaciente. Que diabo de arma era aquela? Não importava o quanto atirasse, o leque daquela moça não quebrava. Não adiantava continuar gastando munição. Precisava atingi-los diretamente.

“Que gente perigosa”, ele pensou, sorrindo. Era exatamente aquilo que ele e os outros atiradores esperavam quando receberam as ordens para seguirem o rapaz do clã Nara. Só não esperavam que ele estivesse acompanhado da discípula de Sasori.

Mas logo os cinco atiradores focaram seu olhar e suas armas na mulher loira que se ergueu repentinamente, com o leque aberto nas mãos.

Ela jogou o leque para o alto, e num salto, estava sobre ele, equilibrando-se no ar condensado ao redor da arma. O rapaz do clã Nara permanecia parado, e quando o leque passou voando sobre sua cabeça, ele sorriu.

 

 

 

Temari puxou o ar com as mãos, de baixo para cima, impulsionando o leque a continuar voando, e concentrando chakra. Suas mãos apresentavam uma tonalidade embaçada pelo vento cortante e denso que ela condensava.

Todos os atiradores miraram suas armas para ela. Aquela mulher era a causa de não conseguirem atingi-los. Se impedissem-na de manusear o leque, não haveria mais nenhum empecilho para que conseguissem exterminá-los.

-Kage Mane No Jutsu realizado com sucesso. – disse Shikamaru, exibindo um sorriso torto de satisfação. Ele havia aproveitado o momento em que Temari passou voando sobre sua cabeça, conectando-se a ela através da sombra do leque. O negror de seu poder acompanhava a arma de Temari, enquanto ele observava a mira de três dos atiradores.

Shikamaru se movia para a direita e para a esquerda, e o leque acompanhava seus movimentos enquanto avançava. Temari esperava o comando.

Os disparos persistiam, e eles precisavam eliminar os atiradores da frente.

-Agora, Temari! – gritou o Nara.

Ela não conseguia enxergar a posição dos inimigos, mas Shikamaru podia.

Ele movimentou os braços na direção de onde vinham os tiros. Confusos, os atiradores viram a loira imitar os movimentos do rapaz, a energia concentrada em suas mãos atingindo-os em cheio.

-Três a menos! Volte! – Shikamaru ordenou, desfazendo o jutsu.

Temari forçou um dos pés sobre o leque, freando-o em atrito com o ar denso ao redor da arma como se surfasse na atmosfera criada pela energia de seu poder. Pulou no chão, e quando os dois atiradores restantes acharam que tinham uma chance, viram a loira novamente jogar o leque no ar, jogando-se sobre ele, voltando.

Ela novamente passou sobre Shikamaru, e logo viu as sombras envolvendo sua arma, como da outra vez.

O Nara moveu os braços, e Temari acompanhou seus movimentos, sem enxergar os atiradores. Viu as árvores serem atingidas pelas rajadas afiadas de seu chakra, e sorriu.

A adrenalina daquela situação a lembrava dos velhos tempos ao lado de Shikamaru.

As folhas das árvores atingidas espalhavam-se pelo gramado do hotel, destruídas, acompanhadas dos grossos galhos da planta. Os corpos dos atiradores também caíram, ensanguentados, alguns sem os membros. Como Shikamaru previra, os golpes de Temari continuavam sendo um grande perigo.

Ela desceu do leque, correndo até a saída. O Nara vinha ao seu lado.

Passando pelos corpos dos inimigos, ele pôde ver o Selo Amaldiçoado marcado em um dos braços cortados, e o mais interessante: no pulso de todos os atiradores pelos quais passavam, Shikamaru via o estranho desenho de um círculo com um triângulo dentro. Um símbolo que ele conhecia bem.

“Jashin?!”, pensou, arregalando os olhos.

-O que foi? – perguntou Temari, vendo o rapaz parado com uma expressão apavorada junto aos corpos dos inimigos.

O moreno piscou como se estivesse despertando de um transe.

-Nada. Vamos embora antes que apareçam mais pessoas problemáticas. – falou, virando-se para o portão sem olhar para a loira.

Ao saírem do hotel, Shikamaru correu até onde havia estacionado o carro.

-O que você está escondendo, Nara?! – ela esbravejou, enquanto corria ao lado do moreno.

Ele continuou correndo, sem olhar para ela. Não lhe agradava a ideia de compartilhar informações com Temari. O passado lhe lembrava sempre de que ela não era confiável.

-Nara?! – ela insistiu, irada – O que você descobriu?! Desembucha!

Shikamaru jogou a bagagem no porta-malas, para logo em seguida abrir a porta do carro e sentar-se no banco do motorista enquanto Temari acomodava-se ao seu lado, no banco do carona. Ele deu a partida, acelerando o máximo que podia, distanciando-se do hotel.

-Fala! – ela gritou mais uma vez, completamente sem paciência.

O Nara respirou profundamente, enterrando o pé no acelerador. Ainda sem olhar para Temari, encarando a estrada a sua frente, sua voz saiu entrecortada, sufocada de agonia. A loira viu a expressão do rapaz vincada com o que parecia ser dor e sofrimento.

-Eles pegaram o Asuma! – ele respondeu, por fim.

 

 

 

 

 

 

 

 

O almoço transcorreu de forma satisfatória, principalmente para Jiraya, que interagia com todos da mesa como se acolhesse os filhos que há muito não se viam ou se reuniam. De longe podiam ser ouvidas as risadas e os insultos que vez por outra eram trocados por Deidara e Ino, e de vez em quando, Kiba e Gaara entravam na discussão também. O mestre sorria, implicando e instigando os jovens, cada vez mais contente. De certa forma, naquele momento, as coisas estavam quase como eram antigamente.

Mas havia alguém naquela mesa sob o olhar estreito de três rapazes, que encaravam uma certa situação quase bufando de frustração. Kiba, sentado entre Ino e Sakura, trocava sorrisos e toques de carinho com as moças, enquanto conversava animadamente com elas. Hinata, que estava sentada entre Ino e Naruto, também estava envolvida na conversa.

-Sakura, você devia ir ao meu cabelereiro e cortar uma franja pra esconder essa sua testa enorme. – Ino dizia.

-E você deveria aprender que não se fala de boca cheia, porca. – Sakura rebateu, sorrindo.

Ino soltou uma risada, e Kiba cutucou a loira.

-Deixa de ser implicante, Ino. – ele falou para a amiga, e logo se virou para Sakura - Seu cabelo é lindo assim. – disse, e depositou um beijo na bochecha da rosada, que sorriu com o elogio.

-Obrigada, Kiba! – a Haruno agradeceu. Kiba era uma das pessoas mais gentis que ela conhecia, e sempre teve um grande carinho por ele. Aquele rapaz era, realmente, uma boa pessoa, e era bom tê-lo por perto novamente.

-Seu cabelo é mesmo muito bonito... – Hinata comentou, tímida. Não conhecia Sakura direito, mas sabia que ela era uma boa pessoa, já que Ino e Naruto pareciam gostar tanto dela.

-Fala sério, olha pro seu cabelo! Ele é tão lindo! – a rosada disse, sorrindo gentilmente para Hinata.

-Ela não é mesmo linda? – Kiba perguntou para Ino e Sakura, referindo-se à morena.

Hinata baixou a cabeça, envergonhada, mas ainda sorrindo.

 

 

-Mas que porra é esse garoto? – Gaara murmurou, desgostoso.

-Eu sei. Ele é insuportável. – resmungou Naruto, os olhos azuis fixos em Kiba de maneira ameaçadora.

-Alguém vai se incomodar se eu arrancar a cabeça dele? – Sasuke perguntou.

-A gente não pode sair matando todo mundo, Sasuke. Acredite, se pudesse, eu já teria esganado ele. – Naruto respondeu.

-Não pode? Isso é o que você pensa. – o Uchiha falou, sorrindo com escárnio, enquanto observava Kiba com a mão apoiada no ombro de Sakura. Sasuke girou uma faca na mão, e fechou um dos olhos, mirando o talher na direção da cabeça do Inuzuka.

-Bom, acho que é hora de começarmos, não é Sasuke? – Jiraya sugeriu, erguendo-se.

-Finalmente. – ele resmungou, e viu Kiba estreitar o olhar em sua direção. O Uchiha sorriu, e por um milésimo de segundo, Kiba podia jurar que havia visto os olhos de Sasuke ficarem vermelhos.

Não, era impossível. Havia sido rápido demais para ser verdade.

O Inuzuka não estava nada satisfeito com aquela história de Sasuke ajudar Hinata. Não confiava em Sasuke, e não sabia o que Jiraya tinha na cabeça por sugerir uma coisa como aquela. Mas não podia discutir com a autoridade do sennin. Ele deveria saber o que estava fazendo.

Pelo menos era o que Kiba esperava.

Todos se levantaram, vendo Sasuke encarar Kiba de forma ameaçadora. Naruto puxou Hinata para a sala, acompanhado de Jiraya. Ino voltou o olhar preocupado para Sakura, que encarava a atitude de Sasuke com uma expressão irritada.

-Vamos, não seja fofoqueira. – Gaara sussurrou para a loira, empurrando-a para a sala.

-Mas a Sakura... – ela tentou.

-Continue andando! – o ruivo sibilou para Ino, arrastando-a para longe dali.

-Deidara, pode me ajudar a tirar a mesa? – Sai pediu, vendo o loiro suspirar de frustração – Vamos, não seja um grosseirão.

-Mas eu vou perder toda a ação... – Deidara choramingou.

-Deidara! – Sai arregalou os olhos para o loiro, que contrariado, começou a empilhar os pratos e logo seguiu Sai rumo à cozinha.

-Kiba, você pode ir para a sala e dizer aos outros que Sasuke já está indo? – pediu a rosada, sorrindo gentilmente para o amigo – Ele vai precisar de um minuto.

-Mas...

-Por favor. – ela insistiu, olhando para ele com uma expressão sugestiva.

O rapaz deu de ombros e caminhou na direção da sala.

Sozinhos, Sakura e Sasuke se encararam seriamente.

-O que pensa que está fazendo? – ela sibilou, os olhos esmeraldinos estreitos de irritação.

-Não sei do que você está falando.  – o Uchiha respondeu, com a voz arrastada de tédio.

-Não se faça de desentendido. Eu vi você ativando o sharingan enquanto olhava para o Kiba. – Sakura falou, sentindo-se cada vez mais irritada.

-Ah. Isso. – Sasuke disse, e sorriu, como se aquilo não fosse nada demais.

-O que está pretendendo com isso? – ela questionou, confusa – Não foi você quem foi embora, sem dizer adeus, sem dizer o por quê? Não foi você quem acabou com nossa família, não foi você quem acabou comigo?

-Achei que você, acima de qualquer pessoa, soubesse que eu não tenho obrigação de dar satisfação dos meus atos a ninguém. – falou Sasuke, estreitando os olhos negros para a rosada.

-Todos acham que você é um traid...

-Não me importo com o que os outros acham, Sakura. Só me importa você.

Ela perdeu o foco dos seus argumentos com aquelas palavras. Engoliu em seco, vasculhando sua mente em busca de ideias que a ajudassem a continuar a conversa.

Sasuke caminhou na direção da rosada, mas ela estava paralisada de surpresa e não conseguia reagir. O moreno aproximou o rosto do dela, colando os lábios da orelha da mulher que agora tremia em seus braços.

-Só me importa que você continue sendo minha. – ele sussurrou, sentindo-a estremecer – Minha Sakura... – afirmou, sorrindo, seus dedos tocando a pulseira que jazia sobre a pele da rosada.

-Não... Não sou sua propriedade. – ela balbuciou. Em algum lugar distante de sua mente, ela se sentia irritada por não conseguir resistir ao perfume que Sasuke exalava, ou ao calor da pele dele na sua, ou a voz fria, mas carregada de incertezas que ele fazia soar ao pé de seu ouvido. A rosada sentia suas pernas bambearem e sabia ser um absurdo que se deixasse manipular daquela maneira, mas não conseguia evitar.

Simplesmente não conseguia.

Sasuke era como uma droga, sem a qual Sakura não conseguia viver. Ela tinha necessidade constante de tê-lo encurralando-a, sussurrando em seu ouvido coisas absurdas, de tê-lo declarando-a como sua posse, sua propriedade. E quanto mais dele ela provava, mais sentia seu corpo arder com o vício de tê-lo provocando-lhe as reações mais contraditórias, mais descabidas. Embora aquilo só a fizesse mal, ela queria mais. Sempre que tentava esquecê-lo, se dava conta de que aquela era uma tarefa impossível. O amor doentio corroía seus nervos e seu bom senso, os sentimentos embaralhando-se dentro de seu peito. Como uma viciada, ela não conseguia se desfazer da sensação de ter a adrenalina correndo em suas veias sempre que sentia a frieza das palavras do Uchiha cercando-a como serpentes. Sim, ele era uma serpente. E o veneno daquele amor a consumia lentamente, queimando como brasa, ardendo como uma ferida aberta.

A quantos botes mais ela resistiria? Quanto tempo levaria para que ela fosse totalmente consumida por aquele veneno?

Os dedos de Sasuke moveram-se sob a gola da blusa de Sakura, revelando a mancha que continuava ali. Seus lábios pousaram no local, como se desmentissem as palavras que ela havia acabado de pronunciar. Era bom saber que aquela marca continuava ali. Sakura continuaria sendo sua, não importava quem tentasse se aproximar. Ele deixaria claro que estava disposto a matar quem tentasse encostar um dedo sequer naquela mulher. E quando o moreno ergueu o rosto, os lábios prestes a colarem-se com os dela...

-Ei, Sakura. – Kiba colocou a cabeça na sala de jantar, fazendo a rosada pular de susto. O Uchiha afastou-se dela imediatamente – Desculpe, mas Naruto disse que se o Sasuke não viesse logo, ele iria arrancar o cabelo de emo dele fio por fio. – o Inuzuka falou para a rosada.

Sasuke estreitou os olhos para Kiba de forma ameaçadora.

-Ei, foi o Naruto quem disse! – o garoto se defendeu.

-Já estamos indo, Kiba. – falou Sakura, e o amigo tratou de sair rapidamente dali. Sasuke era, realmente, alguém muito perigoso.

-Tem certeza de que eu não posso mata-lo? – o Uchiha perguntou a rosada, respirando profundamente, tentando conter sua irritação.

-Certeza absoluta. Vamos para a sala. – ela falou, afastando-se dele a passos apressados, antes que caísse na tentação de mais alguma investida.

Sasuke a seguiu, com um sorriso torto curvando seus lábios. Mesmo que sua vida estivesse de cabeça para baixo, ele sabia exatamente que os braços da rosada estariam abertos para acolhe-lo quando, enfim, tudo aquilo acabasse.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Notas Finais


Oi!
E aí? Gostaram?

O que acharam das cenas de ação no inicio do capítulo? E sobre a marca do Jashin? Alguém lembra o que é isso?
O que vocês acham do amor venenoso e meio doentio nutrido por Sasuke e Sakura? Como desenrolar o nó dessa situação entre eles?

Gente, eu acho, sinceramente, que o Kiba não vai sobreviver até o final dessa fic. Porque se o Sasuke, o Naruto, ou o Gaara não o matarem... os leitores vão, com certeza!
Mas não foi porque ele quis gente... nunca é! Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
O que vocês acham do ciúme louco do Sasuke... e do Gaara, e do Naruto?
Isso não vai prestar...
Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Os links das músicas:
A do Breaking Benjamin:
https://www.youtube.com/watch?v=DWaB4PXCwFU
A do Audioslave:
https://www.youtube.com/watch?v=7QU1nvuxaMA

E por falar nisso, tenho recebido muitas mensagens com as seguintes palavras: “biasensei, fala sobre musica!”, “biasensei, fala sua banda favorita!”, “biasensei, que gêneros musicais você mais curte?”
Acho que andei falando de música demais por aqui *0* rsrsrsrsrs

Bom, é isso. Não se esqueçam de deixar sua opinião sobre o capítulo nos comentários, pois as palavras de vocês são meu principal incentivo para continuar a escrever. xD Então analisem, explorem essa autora, e não deixem de recomendar a leitura dessa fic aos amigos... a autora-san agradece <3

Até o próximo!

Bjks!


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