1. Spirit Fanfics >
  2. Plano Perfeito >
  3. Capítulo Três

História Plano Perfeito - Capítulo Três


Escrita por: HANA_NIM

Notas do Autor


Demorei mais que o comeback do EXO, diz ae? MAS CHEGUEI ESTOURANDO A BOCA DO BALÃO TIPO O ÁLBUM EXODUS QUE ESTÁ LACRADOR <3
Meu medo ao postar algo além de OS era justamente atrasar a postagem porque "cumprir prazos" não existe no meu vocabulário, mas de nada adiante chorar pelo leite derramado, né.

E aliassss @yukaris8 feliz aniversário, bae! Toma aqui esse cap de presente hue <3

Boa leitura!

Capítulo 3 - Capítulo Três


A segunda-feira chegou calma, e aquela semana tinha tudo para ser apenas mais uma semana comum, sem nada de excepcional. Nada havia mudado, exceto que tudo estava diferente. 

O céu ainda era azul, as nuvens brancas, e o mundo ainda girava perfeitamente em seu eixo, mas para Kyungsoo aquela segunda-feira se iniciou com um gosto de mudança e um sentimento gélido de temor na boca de seu estômago. Sua cabeça não pensava outra coisa além da noite que tivera no fim de semana, e desde então mal havia pregado o olho ou descansado apropriadamente antes de seu subconsciente lhe acordar com as lembranças vívidas dos momentos passados com Jongin. 

E não era só o sexo, tinha também os momentos em que haviam passado abraçados, conversando como qualquer casal normal, tinham os beijos... E aquilo tudo era exatamente o motivo pelo qual "paz" seria a última palavra no vocabulário que usaria para descrever seu estado emocional atual. 

Caos seria uma palavra melhor.

Estaria mentindo se dissesse que não se arrependia de não ter se despedido de Jongin, porque se arrependia, e muito. Mas logo sua insegurança falava mais alto e fazia questão de lhe lembrar que uma vez quebrado o encanto da adrenalina, do tesão e do álcool, não sobraria muito em si para Jongin se atrair. Podia ter mudado seu visual por fora, ter renovado seu guarda-roupa com roupas caras e da moda, mas por dentro ainda era o mesmo Kyungsoo de sempre. Introvertido, quieto e terrivelmente inseguro. 

Vestir-se com aquelas roupas novas ainda o fazia se sentir estranho, olhar-se no espelho e não reconhecer aquele que o encarava de volta só lhe dava mais o sentimento de que estava vivendo uma farsa, e uma voz maldosa dentro de sua cabeça continuava dizendo-o que ele ainda era um ninguém invisível por trás daquele personagem.

Queria realmente se dar uma chance de ser feliz pelo menos uma vez na vida, mas como se entregar a Jongin completamente quando internamente ainda se sentia inadequado para ele?

Era apenas segunda-feira e Kyungsoo já sentia-se esgotado, física e psicologicamente, mas ao contrário de todo o drama que vivia em sua cabeça, a vida não parava, e apesar da vontade de não ter saído de debaixo dos cobertores naquela manhã, ainda não eram nem oito horas e já estava dentro da sala de aula, sua pontualidade falando mais alto que qualquer miséria pessoal. 

– Ai meu Deus! Quem é você e o que você fez com o Kyungsoo?! – Jongdae exclamou sem se preocupar em ser discreto assim que o viu se aproximando.

Discrição não parecia fazer parte do vocabulário do outro moreno de maçãs do rosto salientes e um sorriso permanente nos lábios finos a quem Kyungsoo chamava de melhor amigo. 

– Dá pra falar mais baixo?– pediu constrangido sentando-se ao lado do amigo, consciente dos olhares sobre si. Olhares esses que haviam lhe acompanhado desde que pisara no campus da universidade aquela manhã. 

– Tá, me desculpa, eu me empolguei aqui, mas...– Jongdae abaixou o tom de voz.– O que significa isso?– ele apontou para Kyungsoo, visivelmente surpreso com sua mudança.

E não era para menos, na semana anterior ele era apenas um aluno comum do curso de Design, e de repente ele se parecia com um daqueles ídolos saído da capa de uma revista para adolescentes diretamente para a sala de aula. 

– Na verdade essa é uma longa história...– Kyungsoo disse de modo vago, fingindo procurar algo dentro da mochila, tentando distrair Jongdae do foco principal. Que no caso era ele. 

Mas conhecia bem demais o melhor amigo para saber que ele não deixaria aquilo passar.

– Eu tenho todo o tempo do mundo,– Jongdae disse, cruzando os braços sobre o peito e um ar resoluto de quem não ia desistir enquanto não ouvisse tudo o que sabia que Kyungsoo tinha a dizer.

Kyungsoo geralmente era alguém de poucas palavras, quase taciturno, então precisou respirar fundo e contar até dez mentalmente antes de desistir de ignorá-lo e voltar-se a um Jongdae que lhe fitava com um interesse equivalente a como se estivesse prestes a lhe contar a cura para o câncer. Endireitou-se no assento, respirou fundo, abaixou a voz, e então contou a Jongdae exatamente o que ele queria ouvir. 

 

***

 

– Quer dizer então que tudo isso, foi por causa dele? – Jongdae perguntou, menos eufórico depois de ouvir o relato de Kyungsoo, mas não menos surpreso com sua mudança. Toda aquela história parecia um pouco surreal, partindo do princípio que Kyungsoo sempre agira de forma muito racional e equilibrada. Um plano arriscado e, definitivamente, ousado como aquele não parecia combinar muito com o amigo. 

– Basicamente, sim...– Kyungsoo murmurou, com os olhos baixos, sentindo a timidez lhe tomar depois de verbalizar aquilo tudo que ainda lhe perturbava mentalmente.– Eu sou muito patético por isso? 

– Não, Soo, eu particularmente acho muito romântico se quer saber...– encorajou-o, recebendo um olhar duvidoso em resposta.– Sério, isso só mostra o quanto você gosta dele. Eu só não entendo o porque de você ter fugido dele no final...

Sabia dessa paixão colossal de Kyungsoo, do mesmo modo que sabia o quanto ele sofria por ela ser unilateral. Não fazia sentido ter fugido de Jongin na primeira chance que tivera de se aproximar dele de verdade. 

– Aquele não era eu, Jongdae. Aquele era o Kyungsoo que eu quis que Jongin pensasse que eu sou, mas eu não sou daquele jeito de verdade,– Kyungsoo explicou com um suspiro.– Você não iria entender...

– Não, eu realmente não entendo,– Jongdae falou.– Você não vê que era você o tempo todo, Kyungsoo? Era você ali, e eu não vejo o motivo do porque Jongin não poderia gostar de você de verdade. 

– Fingir ser alguém que eu não sou me parece motivo o suficiente,– Kyungsoo disse sarcástico e Jongdae rolou os olhos com aquele comentário. 

– Boa sorte fingindo ser outra pessoa então, porque não sei se você percebeu, mas você é o centro das atenções agora. Você pode ter fugido de Jongin aquele dia na festa, mas acho difícil fugir dele agora que todos sabem quem é você,– Jongdae rebateu, e Kyungsoo sabia que ele estava certo. 

– Você acha que ele viria atrás de mim se soubesse que eu estudo aqui?– Kyungsoo perguntou com certo receio. 

– Acho pouco provável,– foi sincero.– Mas não entendo porque você faz isso soar como uma má ideia. Pensei que seu plano fosse chamar a atenção de Jongin,– pontuou. 

– E era. Na festa. Não aqui, não na vida real...– Kyungsoo sussurrou com o cansaço se fazendo aparente na voz.– Não há nada de atrativo em quem eu sou de verdade e eu não posso fingir ser mais interessante do que eu sou de verdade pra sempre. 

Jongdae ia retrucar de forma transtornada, mas o olhar resoluto de Kyungsoo foi o suficiente para perceber que ele estava certo de suas ações, por mais errôneas que parecessem a seus olhos. 

– Você sabe que aquela era sua chance e você desperdiçou, não sabe?– perguntou descontente. 

– Sei. Infelizmente eu sei – Kyungsoo suspirou pelo que parecia a milésima vez naquela conversa.– E sei também que estou cansado desse assunto. Vamos apenas prestar atenção na aula, por favor...– desconversou, virando-se para a frente fingindo concentração no professor que explicava algo na lousa e que não havia ouvido uma palavra sequer desde que ele entrara na sala. 

Jongdae desistiu de insistir no assunto momentaneamente e apenas acatou o pedido do amigo não insistindo mais no tema pelo resto do dia, mas só Kyungsoo sabia como aquela conversa continuou ecoando em seu interior. 

Fosse caos ou calmaria, Kim Jongin ainda era sua única constante. 

 

***

 

Os dias seguintes se passaram relativamente tranquilos. Isso é, se Kyungsoo ignorasse todos os olhares lhe acompanhando por onde quer que passasse, e também a nova realidade de não ser apenas mais um entre os corredores. 

A partir do momento que resolvera seguir aquele plano louco, a última coisa em que havia pensado eram nas consequências se ele desse realmente certo. E certamente não poderia prever que uma mudança de visual e alguns boatos sobre si na festa que ocorrera no final de semana pudesse lhe equiparar a um nível de popularidade igual ao de quem antes lhe parecia inalcançável. De repente fora notado. As pessoas sabiam quem era. 

O plano havia dado certo de mais maneiras do que havia planejado, mas Kyungsoo trocaria facilmente pela única companhia e atenção exclusiva de Jongin. 

No começo, aquela atenção toda lhe pareceu extremamente incômoda, e ter a consciência de que as pessoas falavam de si por suas costas definitivamente não era a melhor sensação, mas não é como se fosse algo negativo que tivesse de se importar. Agora que sentia na pele como era ser como Jongin, aquela fantasia de vida perfeita não se parecia muito com um conto de fadas. 

Mas por mais que um lado seu repudiasse totalmente essa nova imagem de si mesmo e a superficialidade das pessoas de só terem notado o ser humano debaixo daquelas roupas quando elas se tornaram artigos de luxo, ainda assim, as novas pessoas com que se viu socializando não eram todas daquela maneira maliciosa que sua mente pintava. 

Nos dias seguintes Kyungsoo se viu conversando com muito mais pessoas do que já tinha conversado em todo o semestre anterior, e aquela interação que para si era novidade apesar de ter lhe feito sentir acuado no começo, serviu também para lhe mostrar que sair da zona de conforto baseada em sua reclusão antes voluntária não era um bicho de sete cabeças. 

Desconhecidos eram apenas pessoas, como a si, com qualidades e defeitos, e não seres inescrupulosos prontos para lhe devorarem vivo e lhe julgar se fizesse algo de errado. 

Também voltou a reencontrar Luhan pelos corredores e poderia dizer até que haviam se tornado colegas, mas o que lhe perturbava era como seria quando fosse a vez de Jongin. 

Ainda não tinha visto o moreno pelo campus, o que era improvável a menos que o procurasse na ala de Artes Cênicas, mas sabia que uma hora ou outra acabariam se esbarrando, e Kyungsoo não sabia se deveria temer esse encontro. 

– Você vai mesmo continuar fingindo que esqueceu o Jongin em um passe de mágica? – Jongdae lhe perguntou certo dia enquanto trocavam de sala no intervalo entre duas aulas. Ele não era bobo para não perceber que mesmo longe, o moreno ainda ocupava os pensamentos do melhor amigo.  

– E o que você quer que eu faça? Que eu bole outro plano maluco para chamar a atenção dele de novo? – Kyungsoo rebateu, cético.

– Não! E é exatamente isso que eu estou querendo te provar. Você não precisa de plano nenhum pra conquistar ele, você só precisa ser você,– disse o que não se cansava de repetir. 

– Não é como se eu não estivesse pensando nisso todos os dias desde aquela festa, – confessou sincero.– Mas eu não vejo como me reaproximar do Jongin depois de ter dado quase um fora nele aquela vez. 

– Você sabe que é muito fácil, Kyungsoo. O Luhan não está ficando com o melhor amigo dele? Então! Para voltar a encontrá-lo basta querer. Não coloque dificuldade aonde não existe,– Jongdae apontou o óbvio.– Eu estou dizendo isso porque sou seu amigo e... talvez porque eu não aguente mais ver essa sua cara de desiludido cada vez que alguém toca no nome Jongin também,– disse perdendo o tom sério para um riso.

– Ei! – Kyungsoo deu um soco leve no ombro de Jongdae que choramingou de dor. Seus socos nunca era leves. 

– Eu estou brincando, Soo,– murmurou esfregando a região atingida.– Mas você sabe, é a sua felicidade que está em jogo,– avisou em tom de ultimato. Ao mesmo tempo em que aquele tom paterno agradava Kyungsoo, ele também o irritava profundamente.

– Eu sei,– Kyungsoo concordou com um suspiro, sabendo que era inútil discordar do amigo.– Obrigado, Jongdae. Eu vou pensar no assunto. 

E pensou mesmo. 

Kyungsoo acabou percebendo que seu maior inimigo havia sido ele mesmo durante todo aquele tempo. Havia sido aquele negativismo enraizado profundamente por um sentimento de inadequação em sua mente. E era sua cabeça que dizia que não era bom o suficiente, não as pessoas ao redor. Mas não precisava ser daquela maneira, precisava? 

Nos últimos dias, as palavras que Jongdae dissera e não se cansava de repetir continuavam ecoando em sua cabeça, e em seu coração, que batia acelerado a cada vez que se lembrava da chance que havia se dado na noite que tivera com Jongin. 

Se se permitisse novamente não poderia dar tão errado assim, poderia? Porque em algum lugar naquela personalidade extrovertida que o moreno havia conhecido, estava o Do Kyungsoo verdadeiro.

O problema era, como poderia se dar uma chance quando desperdiçara a única que tivera? 

Não queria que o moreno se afeiçoasse a si por causa de um plano qualquer, de algo planejado minuciosamente de antemão. Queria que fosse um interesse recíproco, real. Queria que fosse verdadeiro de uma forma que um plano maluco nunca conceberia. 

O que não sabia porém, é que o destino tinha meios curiosos de trabalhar, e que daquela vez não precisaria interferir nos acontecimentos para ter seu caminho cruzado com o de Jongin novamente. 

 

*** 

 

Kyungsoo não costumava ser supersticioso, mas algo na maneira com que seu dia se iniciou parecia querer lhe dizer algo. Um pressentimento ruim que lhe tomou desde que levantou da cama, e lhe acompanhou desde quando bateu a perna na quina da cama e queimou a língua com o café antes de sair de casa. Mas, novamente, Kyungsoo não era supersticioso, e aquela sucessão de eventos mal agourados não foi o suficiente para lhe impedir de continuar com sua rotina normalmente. 

Porém, assim que pisou dentro dos portões da universidade, sabia que tinha algo de errado. 

Os olhares em sua direção já haviam cessado há muitos dias e seu nome não era mais novidade, então sentir o peso daqueles olhos por onde quer que passasse se tornou um incômodo que fez Kyungsoo se questionar se tinha algo de errado com sua aparência. Definitivamente não. Tinha se checado antes de sair naquele novo costume quase narcisista adquirido, agora que querendo ou não passara a se importar mais com sua aparência. 

Consigo estava tudo ok, mas não tinha nada de normal naqueles olhares indecifráveis em sua direção. 

Foi quando questionou a si mesmo o que diabos estava acontecendo e começou a temer o que quer que tivesse ocorrido que Jongdae apareceu correndo esbaforido em sua direção. Pela sua expressão urgente ele não tinha boas notícias.

– Kyungsoo, você não pode ir para a sala! – ele disse antes mesmo de se permitir tomar fôlego. 

– Você pode me explicar o que está acontecendo primeiro? – Kyungsoo perguntou assustado com o desespero do amigo.– Porque eu tenho a impressão que estão todos olhando pra mim? 

Jongdae parecia travar uma luta mentalmente, e vê-lo sem palavras só fez o desespero de Kyungsoo aumentar com a expectativa. 

– Me diga!

– Alguém muito idiota compartilhou essa foto em um grupo e ela se espalhou de forma tão rápida que ninguém pôde fazer nada...– Jongdae disse pausadamente, retirando o celular do bolso e entregando-o de forma quase temerosa a Kyungsoo.– Só... Tenta não pirar. 

E então Kyungsoo viu. E sentiu seu mundo rodar com aquela mensagem maldosa seguida de uma foto. 

Era uma foto sua. 

Meses antes em um seminário a respeito de novas tecnologias, uma versão sua menos vaidosa e desarrumada usava roupas largas que mais serviam para esconder do que vestir, tinha os cabelos desalinhados e óculos de aros grossos enquanto fazia sua apresentação na foto seguida de uma legenda irônica e nojenta. 

"Toda Cinderela teve seu momento de gata borralheira. Do Kyungsoo estava mais para patinho feio." 

– Foi uma brincadeira totalmente sem graça, mas aparentemente esse povo é idiota o suficiente para – Jongdae começou a explicar temeroso pela falta de reação de Kyungsoo. Até que ele saiu andando sem lhe dar explicações.– Ei aonde você vai? 

– Tirar satisfação com o responsável,– Kyungsoo respondeu firme sem parar com os passos duros.

– Mas ninguém sabe quem foi!

– Eu sei quem foi, Jongdae,– disse virando-se para Jongdae e assustando o amigo pelo sentimento contido em seus olhos grandes. Não tinha tristeza, humilhação, nem ultraje. Em seu lugar tinha uma raiva tão grande que não combinava em nada com aquele olhos que sempre foram tão serenos.– E você também. 

Jongdae não conhecia aquele lado de Kyungsoo, e foi por isso que fez questão de acompanhá-lo para onde quer que ele estivesse se encaminhando com aquela fúria que em nada combinava com sua personalidade calma. Só não sabia se aquela reação inesperada era melhor do que vê-lo se entristecer por causa daquela brincadeira de mal gosto. 

Já Kyungsoo não sabia de onde havia arrancado a coragem de enfrentar a situação de frente, mas em nenhum lugar dentro de si havia espaço para autopiedade naquele momento. Havia apenas um ódio cego e nada mais. 

Não precisou pensar muito para chegar à conclusão óbvia de quem havia sido o autor daquela mensagem. E mesmo que não tivesse sido quem pensava que havia a enviado, sabia que devia ter o dedo nele naquela história. 

Havia observado Jongin tempo demais para saber exatamente o tipo de pessoas que o rodeavam. Byun Baekhyun era um deles. Veterano do curso de Fotografia e ex-ficante de Jongin.

Todos sabiam de fama de Baekhyun e Kyungsoo se repudiava internamente por no começo ter sentido atração por aquele rapaz baixinho que exalava sensualidade por cada um dos poros da pele alva. Precisou de apenas alguns meses para perceber que o que ele tinha de belo no exterior, ele tinha de feio em sua personalidade egocêntrica e perder o encanto por ele para trocar sua atenção pelo calouro moreno. 

E era por isso que sabia do envolvimento mal sucedido dos dois. Não sabia exatamente o que havia se dado entre eles, sabia apenas que o que quer que havia acontecido entre eles havia terminado da pior maneira possível e Baekhyun não havia levado numa boa o fora que Jongin lhe dera e que por semanas havia sido motivo de boatos por toda a universidade. Afinal, ver Baekhyun sempre fora tão cheio de si perder a pose era tudo que todos internamente almejavam. 

Kyungsoo duvidava que Baekhyun tivesse a capacidade de gostar de alguém além de si mesmo, mas sabia que Jongin havia mexido com ele de uma forma forte o suficiente para ferir seu orgulho ao ser rejeitado. E sabia ser aquele o motivo para os futuros rolos de Jongin nunca terem ido adiante. A presença constante e quase ameaçadora do baixinho de olhos pequenos e sempre delineados em todos os lugares em que Jongin frequentava era motivo o suficiente para afastar quem quer que pensasse em se aproximar do moreno. 

E aparentemente Baekhyun não estava alheio quando percebeu que Kyungsoo podia significar uma ameaça. 

Espalhar aquela mensagem havia sido uma jogada suja. Mais Kyungsoo não esperaria algo justo vindo de Byun Baekhyun. 

Lembrava-se claramente de Baekhyun fotografando no dia de seu seminário e além dele ter acesso ao material da foto, ainda tinha motivos para tê-la espalhado. E algo dentro de si dizia-lhe que estava não havia se enganado ao atribuir a culpa ao outro. 

A cada passo que o deixava mais próximo do alvo de sua raiva velada, Kyungsoo sentia seu sangue ferver mais em suas veias. Estava tão focado naquele sentimento amargo que enchia seu paladar com fel que sequer ouvia uma palavra do falatório nervoso de Jongdae ao seu lado. 

Sua atenção estava unicamente focada no rapaz baixo de calças apertadas mais à frente, cabelos acinzentados e sorriso retangular que ria despreocupado em uma roda de amigos no corredor de sua sala. Kyungsoo só sentiu aquele sentimento em ebulição dentro de si se revirar em efervescência quando os olhos pequenos e maliciosos se fixaram em si, notando sua aproximação transformando o sorriso largo em um transbordando ironia. 

Não deu tempo de alguém ter alguma reação, nem Jongdae que não podia prever os atos do amigo uma vez que não reconhecia aquela parte explosiva de sua personalidade, nem os amigos de Baekhyun que sequer haviam notado o clima hostil que se instalou assim que Kyungsoo se aproximou e nem o próprio Baekhyun, que esperava qualquer coisa vindo do outro baixinho aparentemente inofensivo, antes de sentir o punho dele se chocar com firmeza contra seu queixo, lhe tirando o equilíbrio por uma fração de segundos e o gosto férreo de sangue lhe preenchendo o paladar no mesmo instante. 

– Foi você, não foi?– Kyungsoo perguntou agarrando o colarinho da camiseta de Baekhyun sem se importar com o próprio punho latejando pelo soco que havia acabado de desferir. O sangue ainda fervia em suas veias e aquela pancada parecia pouco naquele rosto  debochado. 

– Você não acha que seus cinco minutos de fama já não duraram demais? – Baekhyun perguntou sarcástico sem demonstrar medo pelo descontrole do outro. Em vez disso tinha um sorriso irônico nos lábios manchados juntamente dos dentes pelo sangue da ferida aberta no lábio inferior. 

– Você não tenta mesmo negar, – Kyungsoo disse mais para si mesmo do que para o outro, só não mais surpreso por todo o cinismo alheio porque aquela atitude já era algo de se esperar de alguém tão baixo como ele. 

– Alguém tinha que te lembrar qual é o seu lugar, não é mesmo? – provocou Baekhyun, o sorriso irônico ainda jazendo nos lábios e os olhos transbordando maldade. Definitivamente não era de se dobrar perante ninguém, muito menos quando tinha uma plateia espectadora que sequer ousava se intrometer na discussão. 

– Você é mesmo pior do que eu pensava,– Kyungsoo falou descrente, soltando do colarinho do outro repentinamente, dando outro solavanco no corpo magro.– Você não merece sequer que eu perca meu tempo com você. Porque nós dois sabemos os seus motivos. Apenas não ache que Jongin vai te achar mais atraente por ser um completo cretino,– cuspiu as palavras com asco, se preparando para dar as costas à figura do outro que não havia abaixado sua guarda e perdido o ar arrogante em nenhum momento. 

Byun Baekhyun era um caso perdido e Kyungsoo não aguentaria mais olhar para aquele rosto delicado sem sentir vontade de descontar sua raiva em socos até desfazer aquele sorriso debochado e desfigurar aquela face angelicalmente diabólica. 

– Você deve estar achando que é muito melhor do que eu,– ouviu Baekhyun dizer as suas costas.– Mas saiba que para Jongin você não passa de um ninguém. Ele nunca ia querer nada com um coitado como você.

E aquela foi a gota d'água para Kyungsoo. 

Antes que pudesse calcular seus atos já havia se voltado para Baekhyun novamente correspondendo aquela urgência anterior de macular aquela face desdenhosa, acertando novamente o punho em seu rosto delicado, dessa vez contra o nariz, conseguindo sentir com perfeição algo se quebrando contra o nó de seus dedos. Teria continuado batendo nele até que não sentisse mais a sensibilidade dos punhos que doíam como o inferno, mas as pessoas ao redor resolveram agir antes que a situação se tornasse uma pancadaria incontrolável, pois dessa vez Baekhyun revidou, acertando o estômago de Kyungsoo com um soco forte o suficiente para lhe tirar o fôlego por alguns segundos antes dele se ver segurado por dois pares de braços. 

– Me solta, droga! – Kyungsoo esbravejou, sentindo a adrenalina ainda fazendo seu efeito em si ao conseguir se desvencilhar dos braços que lhe seguravam ao acertar o cotovelo contra os costelas de alguém as suas costas. 

Foi só quando fitou quem havia atingido com seu golpe que se deu conta realmente da confusão que havia se metido. 

Ainda sendo segurado por seus amigos, Baekhyun apesar dos lábios e o nariz sangrando abundantemente, agora tinha outro sorriso em riste, mas dessa vez ao ver Kyungsoo acertando Jongin quando ele apenas tentava lhe conter juntamente com Jongdae depois de ter presenciado quase toda a cena que haviam protagonizado. Seu amigo apenas conseguia assistir a cena estarrecido. 

– Vocês dois,– Kyungsoo grunhiu em direção a Jongin e Baekhyun. Confuso. Com raiva. Com ódio.– Me deixem em paz! 

E quando se encaminhou para fora do círculo de pessoas que havia se formado no corredor, ninguém tentou lhe impedir de se afastar, nem lhe seguiram. 

Kyungsoo manteve a mesma postura firme e resoluta até cruzar os portões da universidade. Apenas alguns quarteirões depois quando entrou dentro do metrô de volta à sua casa foi que permitiu que todo aquele turbilhão de emoções e a consciência de tudo que havia acabado de acontecer descesse em forma de lágrimas por seu rosto, sem se importar com ninguém ao redor ao sucumbir ao choro sofrido resultado de uma dor muito mais profunda do que qualquer pancada que havia levado. 

Era seu coração que batia pesado, ferido, dessa vez com medo de ter feito uma ação irremediável e sem conserto. 

 

***

 

Ao chegar em casa mais cedo que o usual, Kyungsoo escondeu a expressão chorosa de sua mãe e deu uma desculpa qualquer a respeito de algum professor ter se ausentado, mas assim que se viu na solidão de seu quarto, deixou o restante das lágrimas que pareciam impossíveis de conter derramaram-se sem resistência. 

Se elas não haviam dado sinal em nenhum momento quando recebeu a notícia daquela mensagem a seu respeito que havia se espalhado, agora que parava para raciocinar em tudo, em sua foto rodando pelos corredores da universidade naquela brincadeira que não tinha a menor graça para si, na agressão a Baekhyun e sua rispidez com o próprio Jongin, depois de dar-se conta de tudo, Kyungsoo conseguia apenas chorar. Chorar e amaldiçoar sua sorte. 

Se duvidava que tinha alguma chance com o moreno antes, agora tinha certeza que havia acabado com todas elas como alguém que joga fora de mão beijada algo que antes tanto almejava. E aquela culpa era unicamente sua. 

Kyungsoo perdeu a noção do tempo que ficou jogado em sua cama, as lágrimas já haviam cessado há muito, e em compensação o peito antes congestionado agora pesava apenas com uma sensação de vazio. Vazio e insegurança, dúvidas de como levaria a vida dali em diante. De como conseguiria voltar para a universidade aonde era obrigado a frequentar todos os dias sabendo que era uma piada entre todos ali. 

Entretanto, a voz de sua mãe abafada pela porta fechada lhe gritando do pé da escada ao avisar que tinha alguém ali para lhe ver chamou de volta sua atenção ao mundo exterior, sentindo uma pontada lhe atingir na têmpora causada pelo choro compulsivo ao levantar-se da cama, sem ânimo.

Não esperava que Jongdae fosse aparecer ali, mas também sabia que não era do feitio dele lhe deixar desamparado, principalmente depois de tudo que havia ocorrido. Talvez precisasse mesmo de um ombro amigo ou um conselho de alguém de fora para lhe fazer enxergar a situação de um ângulo melhor. 

Provavelmente sua aparência estava uma bagunça, o rosto inchado, os olhos vermelhos, mas apenas se preocupou em pentear os cabelos desalinhados com os dedos ao ouvir uma batida discreta na porta que se abriu com sua confirmação. 

Entretanto, não era Jongdae ali.

– Jongin? 

E mais uma vez no dia Kyungsoo sentiu o ar faltar em seus pulmões, contudo, daquela vez o motivo em nada tinha a ver com um soco, mas sim com aquela visita que não podia ser mais surpreendente. 

Jongin, lindo como nunca deixava de ser, estava ali, recostado contra a porta fechada de seu quarto que apenas por causa de sua presença pareceu ter ficado mais abafado para Kyungsoo. Não conseguia nem mesmo pensar com o ribombar de seu coração batendo acelerado por trás das costelas ecoando apenas para seus ouvidos escutarem aquela cacofonia interna. 

– Eu sei que te peguei de surpresa,– Jongin se pronunciou quebrando o silêncio.– Mas eu precisava falar com você. 

– Como você...– Kyungsoo se esforçou para formular uma pergunta em meio ao caos que seus pensamentos se encontravam mas Jongin foi mais rápido ao se explicar. 

– Jongdae,– se adiantou a responder sabendo a pergunta que Kyungsoo lhe faria.– Seu amigo me disse aonde você morava e bem... Eu espero não ter feito mal em te procurar,– ele disse com sua voz mansa, se desencostando da porta e arriscando alguns passos para mais perto de Kyungsoo. 

– Não, claro que não,– Kyungsoo respondeu, sem graça, desviando do olhar de Jongin que parecia muito mais cativante à luz do dia e assim tão de perto.– Eu só... Estou surpreso. Eu realmente não achava que você ia querer olhar pra minha cara depois de toda aquela confusão...– mordeu o lábio inferior, sentindo-se desconfortável no próprio corpo enquanto sentia o olhar do moreno pesar sobre si. 

– Muito pelo contrário, Kyungsoo. Nós precisamos conversar,– Jongin disse, e a cada nova palavra mais um passo era dado.

– Precisamos mesmo? – perguntou levantando os olhos até o moreno e se arrependendo no momento seguinte. Ele estava muito próximo, e Kyungsoo precisou recuar alguns passos para se permitir pensar racionalmente outra vez. 

– Precisamos,– Jongin afirmou, avançando sutilmente mais uma vez.– Quer dizer, eu sequer entendi o seu sumiço aquele dia na festa e a gente mal teve a chance de se conhecer direito quando de repente eu te arrasto para toda essa confusão. Eu sinto muito, essa não era bem a maneira que eu gostaria de reencontrar você,– disse, e cada palavra sua reverberava dentro de Kyungsoo com um efeito quase calmante. Aquela voz, aquela presença pareciam anestésicos para aquele vazio em seu peito que repentinamente não parecia mais estar lá. 

– Eu tive um imprevisto aquele dia – mentiu, sem coragem de mirar os olhos castanhos a sua frente. – E você não precisa se desculpar, nada disso foi sua culpa,– falou com um sorriso que visava tranquilizar Jongin, e talvez também as borboletas que pareciam alçar voo em seu estômago. Não queria parecer muito esperançoso. 

– Mas eu me sinto responsável!– rebateu o moreno.– O Baekhyun não tinha o direito de ter feito aquilo com você... Aliás, ele te machucou? Está tudo bem com você? – e foi só quando Jongin pegou em sua mão com o semblante preocupado que Kyungsoo se deu conta que estava encurralado contra a própria escrivaninha e o corpo de Jongin a centímetros do seu. Ele era quente, assim como se lembrava. 

– Está tudo bem. Sério. Acho que ele já aprendeu a lição dele,– riu fraco, nervoso.– Mas obrigado de qualquer forma, por... Ter se preocupado comigo,– engoliu em seco. Os olhos em qualquer lugar, menos no rosto do moreno tão próximo do seu. 

– De nada,– Jongin respondeu com um sorriso pequeno nos lábios.– Mas eu não vim aqui só porque eu estava preocupado com você,– confessou. 

– Não? – e dessa vez Kyungsoo voltou seus olhos a Jongin. 

– Não. 

– Então porque? – perguntou, sentindo a respiração falhar e o coração acelerado com aqueles olhos de chocolate lhe fitando tão sérios. 

– Porque eu queria te ver de novo.

– Mesmo depois de tudo viu hoje? – Kyungsoo questionou, julgando impossível desviar os olhos dos de Jongin novamente. De alguma forma, ali dentro daqueles olhos castanhos estava a resposta para tudo aquilo que um dia já pedira e até mesmo aquilo que nem sabia necessitar. 

– Aquilo deveria significa algo para mim? – Jongin rebateu com outra pergunta.

– Aparentemente eu sou a nova chacota da universidade,– Kyungsoo disse, mesmo doendo em si mesmo pronunciar aquilo em voz alta. 

– Mas eu não ligo,– Jongin disse firme, apoiando as mãos na escrivaninha atrás de Kyungsoo, uma de cada lado de seu corpo, o aprisionando ali.– Sabe para o que eu ligo? – disse, dessa vez com a voz não passando de um sussurro. Com a proximidade que se encontravam não precisava de mais do que isso para se fazer ouvir. 

– O que? – Kyungsoo perguntou com os olhos hipnotizados pelos alheios, tão calorosos, acolhedores. O motivo por qual chorava antes? Nem sequer se lembrava. 

– Para o garoto lindo que me abordou na festa,– Jongin murmurou com sorriso encantado.– Ousado, divertido, dono de uma boca deliciosa e de um corpo mais gostoso ainda,– segredou, dando um beijo leve no canto da boca de Kyungsoo apenas para vê-lo ofegar.

– Jongin...– foi apenas o que Kyungsoo conseguiu responder, levando as mãos até o peito do moreno como uma forma de se apoiar visto que suas pernas pareciam que cederiam a qualquer momento com aquele magnetismo que Jongin possuía, agindo sobre si com toda intensidade. 

– Eu sei que nós começamos da maneira errada, mas eu realmente quero conhecer você. Quero conhecer o Kyungsoo de verdade, não o que dizem de você,– falou com seu tom manso.– Deixa eu conhecer você? – perguntou com a voz rouca vibrando contra os lábios avermelhados e entreabertos de Kyungsoo. 

Já Kyungsoo não tinha outra resposta além da óbvia. Além de seus batimentos cardíacos incontroláveis, do frio na barriga, e dos milhares de beijo que queria compartilhar apenas com uma pessoa que no momento lhe oferecia o mundo em apenas uma questão. Assentiu com a cabeça positivamente, incapaz de encontrar a voz para responder o moreno. 

– Eu quero você, Kyungsoo,– murmurou Jongin antes de inclinar-se e fazer o que estava desejando desde que chegara ali.

De repente, toda vulnerabilidade e confusão que pudessem estar angustiando Kyungsoo minutos antes, desapareceram no momento em que Jongin lhe beijou, com os lábios ainda mais cálidos do que se lembrava e o beijo ainda mais doce. Em um primeiro momento foi apenas um encostar de lábios, um roçar carinhoso, mas logo as línguas se entrelaçaram e então Kyungsoo sentiu como se tocasse o céu. 

Com aquele beijo Jongin conseguiu lhe acalmar de todas as formas que seu corpo tenso precisava, e quando o contato se findou, com um selo demorado entre as bocas e as mãos quentes do moreno em sua cintura, Kyungsoo abriu os olhos para uma cena que pensava que nunca mais voltaria a ver. 

Jongin com os lábios inchados por seus beijos e os olhos intrépidos, refletindo os seus. Havia desejo ali, e junto de toda a sinceridade que ele antes havia demonstrado, Kyungsoo teve certeza que havia acabado de se apaixonar um pouquinho mais. 

– Do mesmo jeito que você me conquistou, eu quero conquistar você,– Jongin disse com a sombra de um sorriso.– Eu posso tentar, Kyungsoo? 

Não havia mais vontade de chorar. Não havia mais dúvida, havia apenas certeza. De que o mundo podia explodir lá fora, que Kyungsoo ainda sentiria vontade de sorrir grande como fez no instante que ouviu aquelas palavras sendo pronunciada por aquele timbre da voz que havia acabado de eleger como sua predileta. 

– É claro que pode,– respondeu, com o sorriso ainda lá, brilhante, antes de voltar a beijar os lábios grossos do moreno a sua frente e sem planos de soltá-los enquanto não tivessem perdido o fôlego. O que Jongin não sabia, entretanto, é que não precisaria fazer nada para lhe conquistar. 

O coração de Kyungsoo tinha apenas um dono, mas Jongin não precisava saber daquele naquele momento em que estavam 
ocupados demais matando as saudades do corpo um do outro. 

Meses depois, em uma tarde fria qualquer depois de fazerem amor, debaixo dos cobertores e com o corpo dourado e quente contra o seu a lhe aquecer, Kyungsoo se lembraria de seu plano maluco que os aproximaram em primeiro lugar, e então perceberia, surpreso e maravilhado, que talvez seu plano inicial pudesse ter sido falho, mas os planos do destino haviam sido simplesmente perfeitos


Notas Finais


Gente, que loucura estou postando de manhã porque me comprometi a terminar de escrever esse cap (que eu tive um bloqueio monstro, aliás) essa madrugada lol na verdade eu gostei muito do resultado é tudo ficou do jeitinho que estava na minha cabeça, então vou até dormir feliz agora LANDLAMSLA então qualquer possível erro culpem meu cansaço e o meu celular, ok?

Mas bemmmm, como tudo que é bom dura pouco qq chegamos ao fim de Plano Perfeito que começou como um plot bobo <3

Gostaram do desfecho, babes?

Muito obrigado a todos que leram, comentaram, surtaram e me cobraram atualização <3 serio vocês são demais, até os fantasminhas. <3

Beijos no coração de todos e até a próxima <3


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...