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História Poison and Wine - Parte Seis


Escrita por: outlawqueenrx

Notas do Autor


Olaaaá, mais um capitulo para vocês!!!
Espero que gostem.
Beijosss

Capítulo 6 - Parte Seis


O jantar não havia sido um completo desastre. Para a surpresa de Robin, a lasanha tinha saído decente, não que ele devesse levar o crédito por aquilo. A cada hora que passava, a morena parecia ficar mais confortável em estar ali e ele não poderia deixar de sorrir. Durante o tempo em que ficaram sentados na mesa, os dois adultos quase não abriram a boca para falar. Roland tomou conta do assunto, fazendo-a sorrir toda vez que elogiava a lasanha. O loiro sabia que toda aquela energia iria se esvair no minuto que ele descesse da cadeira. O pequeno sempre tinha um pico de energia antes de cair de sono.   

Por isso, quando o filho apareceu na cozinha coçando os olhos enquanto apoiava a cabeça no ombro de Regina, ele não ficou nenhum pouco surpreso.   

“Acho que está na hora de dormir, não é?” Colocando o pano que usava para secar as louças no balcão, ele foi em direção aos dois.   

“Eu não tô com sono, Papa!” Roland boceja, fazendo o loiro erguer a sobrancelha para ele.   

“Eu acho que o seu pai está certo, Roland.” Mills disse carinhosa, enquanto acariciava as costas do menino em seu colo.   

“Ela não vai fugir, Roland. Vocês podem se ver mais vezes, filho.” O loiro tentou assegurar o filho, mas olhava para ela, que apenas concordou com a cabeça. Ele sentiu o alívio o atingir e esticou os braços para que Roland fosse com ele. “Fala boa noite para a Regina e vamos dormir.”   

“Boa noite, Gina.” O pequeno deixa um beijo na bochecha dela. “Da próxima vez, a gente pode ir tomar um sorvete. Eu amo sorvete!” Ele boceja mais uma vez e vai para os braços do pai.   

“Boa noite, Roland.” Ela sorri. “Está combinado, então! Eu também amo sorvete.”   

Roland sorri, já começando a fechar os olhos e apoiar a cabeça no peito do loiro. Robin começa a andar para dentro do corredor em direção ao quarto do filho, mas antes de se afastar muito, ele se vira para ela e mexe os lábios sem deixar sair nenhum som. “Não fuja, milady.” E ela entendeu muito bem o que ele disse, mordendo o lábio inferior e encarando a madeira do chão.   

   

XX  

  

Robin não demorou mais de vinte minutos para voltar e nesse meio tempo a morena observou cada detalhe do lugar, forçando sua cabeça a não pensar e problematizar demais. A cozinha era, apesar de simples, muito bonita e organizada. Os armários brancos e a pedra preta do balcão formavam um contraste que ela nunca teria pensado para uma cozinha. Já tendo decorado cada pedaço do lugar, ela se apoiou contra o balcão, fechando os olhos por alguns segundos e respirando fundo. Ela gostava de estar ali, de passar um tempo com Roland e até das provocações inocentes de Robin; sentia-se leve e sem preocupações, o que ela não se lembrava de como era há muito tempo.   

Toda aquela situação ainda a deixava extremamente intrigada. Ele claramente não era para estar ali, no entanto, estava; e coincidentemente era o homem da tatuagem de leão. Se Regina fosse uma pessoa otimista e ingênua, poderia acreditar que era o destino trabalhando ao seu favor uma vez na vida. A morena estava cansada de lutar e se afastar de tudo. Já havia assumido para si mesma, inconscientemente, que aquela maldição não a satisfez de forma alguma. Mas não era como se ela pudesse simplesmente quebrá-la de um dia para o outro. Havia a escolhido justamente por ser praticamente inquebrável.   

Mills sabia que aquilo poderia ser um novo recomeço para ela, sem o passado se intrometendo e afastando tudo de bom que ela tinha em sua vida. Porém, não conseguiria enganá-los daquela maneira. Nunca conseguiria se entregar e abaixar totalmente suas defesas se vivesse uma mentira. Talvez, ela apenas não estivesse destinada a ser feliz.  

Suspirando, ela abriu os olhos, se deparando com o loiro apoiado no batente da porta, observando-a.   

“Você não fugiu.” Ele diz sorrindo e começa a andar até ela.   

“Parece que não.” A morena cruzou os braços, sorrindo para ele.   

“Você quer uma taça de vinho? Não tenho os ingredientes para fazer um Appletini.” Ele coça a nuca, sem jeito.   

“Um vinho parece ótimo. Obrigada!”   

A prefeita observou enquanto ele tirava duas taças do armário e pegava uma garrafa de vinho. Sem pressa, ele colocou o líquido a bordo até a marca correta ditada pelos especialistas. Afinal, ele ainda era um barman.   

“Aqui, milady.” Locksley entrega a taça nas mãos dela, sentindo seus dedos se encostarem brevemente. “Vamos... hã... para a sala?” Ele pergunta, um pouco desconcertado e sem saber o que fazer.   

Na verdade, ele sabia exatamente o que queria fazer, mas também sabia que se fizesse, ela poderia se afastar e erguer muros entre eles novamente. Então, ele decidiu que não a pressionaria e a deixaria levar o rumo dos acontecimentos para onde preferiria.   

Ambos se sentaram no sofá, de frente para a lareira modesta. Engolindo seco, Robin a olhava enquanto ela analisava o lugar. Os olhos castanhos pousaram no violão encostado no canto da sala.  

“Você toca?” Regina se virou para ele.   

“Tocava. Eu não toco desde que a mãe do Roland morreu.” Ele responde, sendo sincero e ela se sente mal por ter tocado no assunto.   

“Sinto muito. Eu não tinha ideia.” Mills encara a taça em sua mão, evitando as orbes azuis dele.   

“Está tudo bem! Não tinha como você saber, eu não falo muito sobre ela.” Ele sorri triste. “Marian morreu uma semana depois que ele nasceu. Foi uma gravidez de risco e-”  

“Você não precisa dizer se não quiser, Robin.” Ela diz solidária, sem perceber que havia o chamado pelo nome pela primeira vez naquela noite.   

“Eu quero, Regina.” Ele não sabia o porquê queria contar aquilo para ela. Não falava sobre aquele assunto com ninguém, nem mesmo John. Mas ela, tinha alguma coisa nela que o fazia à vontade para se abrir, como se ela o entendesse.  

“Foi uma gravidez complicada, mas nós já sabíamos que seria e ela quis mesmo assim. Marian sempre quis ser mãe e eu tenho certeza que ela seria uma ótima mãe para ele.” Dessa vez, foi ele quem olhou para baixo, sem conseguir olhá-la nos olhos.   

Regina conseguia sentir a dor dele. Tinha perdido seu primeiro e único amor por culpa de sua própria mãe e daquela criança mimada. Sua dor tinha a transformado em um monstro, mas diferente dela, Robin não tinha a opção de se revoltar. Ele ainda tinha um filho para criar. Apesar de não saber se era daquela forma realmente que mãe de Roland morreu, ela sabia que a dor no peito do loiro não poderia ser menos real do que aquilo. O instinto de ajudá-lo tomou conta dela e a morena segurou a mão dele, dando um leve aperto nos dedos calejados. “Sinto muito.”  

Robin ergueu seu olhar até o dela, sorrindo tristemente e apertando os dedos delicados de volta. “Obrigado, Regina.”   

Eles ficaram ali, perdidos nos olhares um do outro, por minutos ou segundos, não sabiam dizer ao certo. A mão dele se soltou da dela, deixando as pontas dos dedos passearem pela pele macia do braço da morena. Regina sentiu seus pelos se arrepiarem embaixo dos carinhos dele. Ela respirou fundo, sabendo que estava perdida.  

Ele estava ali, contando para ela os aspectos mais íntimos da sua vida enquanto ela sentava e ouvia, sabendo que não estava sendo sincera nem mesmo sobre sua verdadeira identidade. Mills sabia que não deveria deixá-lo se aproximar, mas também sabia que não era forte o suficiente para se afastar. Ela era covarde e egoísta por deixar que aquilo se permeasse, mas já havia lutado tanto na vida; porque não podia parar só dessa vez? Mas ela sabia a resposta para aquela pergunta.  

Respirando fundo, Regina fechou os olhos ao sentir a mão dele alcançar sua bochecha. Ela se permitiu aproveitar o carinho naquele momento.   

“Porque você luta tanto contra isso, Regina?” Ele sussurrou e a morena percebeu o quão perto ele realmente estava.  

“Porque eu não posso.” Pela primeira vez ela estava sendo completamente sincera e vulnerável com ele.   

“O que te impede?” Ele estava tentando entendê-la. Conseguia ver que ela queria aquilo tanto quanto ele, mas algo a segurava.  

“Eu... eu não posso, Robin.” A prefeita finalmente abriu os olhos e o loiro percebeu a tristeza neles.   

“Você não pode ou não quer?” Locksley não deveria pressioná-la, mas não podia deixar ela se fechar novamente.  

“Não posso, Locksley.” Ela segura a mão dele contra a própria bochecha antes de tirá-la dali. “Não dificulta mais para mim. Por favor!”   

“Como quiser, milady.” Ele se desvencilhou dela, sentindo-se derrotado.   

“Eu realmente gosto Roland e todos os momentos que passo com ele. E eu gosto de você, Robin, mas eu não posso. Não agora.” Colocando a taça na mesa de centro, ela se levanta.   

O loiro teria pulado de felicidade de ouvi-la confessando que gostava dele, mas naquela situação, ele não havia nem prestado atenção naquele detalhe.    

“Eu não entendo, mas vou respeitar suas vontades, Regina.” Ele se levanta, mas continua mantendo distância dela. Regina solta a respiração que ela nem percebeu estar prendendo; aliviada pelo fato de ele não dificultar a situação.   

“Amigos?” Ela propôs, receosa, enquanto estendia a mão para ele.   

“Não garanto que vou conseguir ser só seu amigo, Regina...” A morena o olhou, implorando apenas com aqueles paraísos castanhos. “Mas, amigos!”   

“Obrigada, Robin.” Eles soltam as mãos e ficam apenas se olhando.   

“De volta ao Robin, então?” O loiro a provoca, sem aguentar.  

“Se você se comportar, sim, Robin.” Regina faz questão de enfatizar o nome dele.   

“Quando foi que eu não me comportei, milady?” Ele brinca e ela gargalha, fazendo o clima voltar a ser leve novamente.   

“Eu posso contar algumas vezes, se você quiser.” Mills começa a contar nos dedos, fazendo-o sorrir.   

“Vou me comportar a partir de agora. Prometo, milady!”   

“Por incrível que pareça, eu acredito em você.”  

Robin fingiu ter ficado desacreditado, mas o sorriso enfeitado com covinhas ainda dançava em seus lábios.  

  

XX  

  

No outro dia bem cedo, uma ex-fada já estava pronta para colocar seu plano em prática. Desde a conversa com Regina no Nottingham’s, a loirinha não havia ficado um dia sem tentar descobrir algo sobre os acontecimentos recentes. Tinha vasculhado a biblioteca, o convento onde as fadas sem memória moravam, a própria prefeitura – sem que a prefeita soubesse, claro. No entanto, ela não encontrou nada relevante. Frustrada, ela chegou a sua última alternativa; aquela que ela não queria de forma alguma ter que escolher, mas não tinha mais nenhuma opção.  

Respirando fundo, ela empurrou a porta à sua frente e ouviu o sininho tocar. Atrás do balcão cheio de quinquilharias estava a mulher que um dia chamou de amiga: Belle. Exceto pelo fato de que aquela pessoa ali estava longe de ser a Belle que ela conhecia. De vestido curto, jaqueta de couro e meia arrastão, a mulher apenas lembrava a sombra da princesa que ela um dia ajudou.   

“O que você quer, loirinha?” Ela olhava para Tinker com desdém enquanto mascava seu chiclete.   

“Eu estou procurando pelo Gold.” A fada respondeu, ainda em choque pelo que estava vendo.  

“Ei, Gold! Tem uma mulher aqui pra te ver.” A nova Belle gritou, sem um pingo de decoro e logo o velho apareceu.  

“Posso ir agora?” Ela perguntou entediada e ele apenas confirmou com a cabeça.  

“O que aconteceu com ela?” Tinker perguntou, desacreditada, quando a outra mulher sumiu.   

“Regina aconteceu. Transformar a minha Belle nessa Lacey foi a forma dela me punir nessa cidadezinha.” Gold responde com ódio. “Mas não foi por isso que você veio, não é, Tinker Bell?” Aquele tom de voz e o sorrisinho irônico quase foram o suficiente para ela enxergar aquele Senhor das Trevas que ele parecia antes.  

“Você está certo, não foi.” Ela respirou fundo antes de dizer. “Eu quero saber tudo que tem para saber sobre essa maldição, essa cidade e o mais importante: o que está acontecendo com a Regina e a alma gêmea dela.”   

“Ora, ora, dearie. Isso não vai sair nada barato para você.”   

“Eu já perdi tudo, Rumple. Não tenho mais nada para perder.” A loira respondeu, cansada.   

“Isso é o que você pensa, dearie.”   

“O que você quer?”   

“Eu quero minha Belle de volta, Tinker Bell. E você vai me ajudar a consegui-la.”   

“Só isso? Não me parece um alto preço a se pagar.” Ela deu os ombros.   

“Ah, mas será!” O velho tamborila os dedos no vidro, fazendo-a se encolher com o barulho. “Eu vou te contar tudo que eu sei, Tinker Bell, mas você vai fazer todo o trabalho para mim e nem se quer irá perceber.”   

“Para de charadas e enigmas e diz logo o que eu vim aqui buscar!” A fada disse sem paciência.   

“Como quiser, dearie.”  

  

XX  

  

  

Regina estava em seu escritório na prefeitura, revisando os milhões de papéis atrasados que ela tinha deixado acumular. Largando a caneta de sua mão, ela massageou as têmporas, tentando aliviar a leve dor de cabeça que começava a incomodar.   

O jantar não saía de sua cabeça desde que tinha acontecido e ela sorria toda vez que pensava no pequeno Roland e em como havia se divertido com Robin. Ela percebeu que ele era um ótimo amigo, mas também não deixou de notar os olhares que ele lançava na direção dela. As provocações entre eles nunca acabariam e ela sabia que eles ainda se estranhariam muito ao longo dessa amizade. A morena tinha um gênio forte e era teimosa ao extremo enquanto ele não perderia a chance de discordar com ela em tudo. Mills nem percebeu quando sua mente voltou para todas as vezes em que eles brigaram e acabaram nos braços um do outro. Mordendo o lábio inferior, ela tentou dispersar as imagens, lembrando que tudo o que poderiam ser era amigos.   

Uma batida na porta a assustou e ela levantou o olhar para ver o xerife sorrindo pela fresta aberta, esperando que ela o deixasse entrar. Fazia semanas que ela não o via, desde que tinha se encontrado com Robin para falar a verdade.   

“Graham? Pode entrar.” A morena deu um rápido sorriso para ele, engolindo seco logo depois.   

“Oi, Regina.” Ele passa pela porta, deixando-a encostada e se aproxima da mesa dela. “Você sumiu.”  

“Eu estive ocupada.” Ela aponta para a pilha de papéis em sua mesa e ele assente.   

“Eu imaginei, mas eu não pude deixar de pensar...” O moreno a encara, se aproximando ainda mais e se apoiando na mesa.   

“No que, Graham?” Ela havia esquecido completamente dele, mas ao que parecia, ele não havia se esquecido dela.  

“Que você não precisaria mais de mim.” Um lampejo de tristeza se apossou dos olhos dele. “Faz semanas que não nos vemos, Regina.”   

“Eu te disse que não queria nada sério, Graham. Você sabe que eu não me apego.” E era verdade. Mesmo sendo um fantoche na maldição, ela sempre deixou claro que queria deixar as coisas no âmbito casual.  

“Eu pensei que isso tinha mudado. Nós temos algo, Regina, não tem como negar.” O xerife tentou segurar a mão dela em cima da mesa, mas ela se esquivou.   

“O que nós tínhamos era puramente sexual, Graham.” Mills fez questão de enfatizar o tempo verbal usado. “E eu não acho que devemos continuar com isso, especialmente se você acha que tem algo além disso.”   

O que eles tinham era bom, gostoso e mantinha a cabeça dela ocupada do vazio que existia em seu peito. No começo, ela pensou que ele seria a solução; que o que ela sentia falta era apenas o desejo carnal. Porém, conforme os meses e anos foram passando, ela percebeu que não era realmente aquilo que a completava. Regina apenas deixou que continuasse acontecendo por puro egoísmo e prazer. Agora, ela tinha encontrado o que faltava em si e por mais cruel que fosse admitir, não precisava mais do xerife em sua vida.   

Ela queria fazer as coisas da maneira correta e continuar dormindo com Graham e alimentando sua esperança, com certeza não era o caminho.   

“Você não quis dizer isso, Regina. Nós-” Ele tenta novamente se aproximar e ela fica de pé, tentando se impor sobre ele.  

“Eu deveria ter feito isso há muito tempo. Sinto muito, Graham.” O xerife deixa as mãos caírem ao lado do corpo, vendo que aquela não era uma batalha que ele poderia ganhar.   

“Eu não sei o que fazer sem você, Regina.” Ele confessou e ela sabia ser verdade. O propósito dele era apenas satisfazê-la e manter a companhia para que ela não se sentisse abandonada. Agora, sem tê-la, o xerife provavelmente não sabia o que faria naquela cidadezinha.   

“Seja o xerife, saia com outras pessoas, seja você, Graham.” Ela se aproxima dele, segurando em seu braço e fazendo-o a olhar. “Nós nunca daríamos certo, xerife.” A morena diz, com um sorriso triste nos lábios.   

“Eu deveria ir.” Graham fecha o espaço entre eles e por um instante ela achou que ele fosse beijá-la, mas os lábios dele deixaram um beijo carinhoso em sua bochecha e logo se afastou. “Tchau, Regina.”   

Quando ele chegou na porta e abriu, a morena conseguiu ver a silhueta de outro homem parado em frente à porta. Ela arregalou os olhos ao se dar conta de quem era. Robin.   

Graham o olhou de cima a baixo, como se o medisse para a competição e Regina suspirou. O loiro realmente tinha um péssimo timing.   

“Locksley.” A voz grossa do xerife saudou o outro homem.   

“Graham.” Ele deu um sorriso pouco verdadeiro. “Vim entregar o almoço da milady.” Robin explicou, mesmo sabendo que não devia nada para o outro.   

“Ela é toda sua. Nós já acabamos aqui!” Não havia raiva nas palavras do ex-caçador, apenas decepção.   

Com isso, ele passou pelo barman e sumiu do campo de visão de ambos.   

“Péssimo momento?” Locksley diz, ainda confuso com o que tinha acontecido.   

“Você pode dizer isso.” Ela respira fundo e volta a se sentar, sinalizando para que ele entre. “Não sabia que o dono do Nottingham’s fazia as entregas pessoalmente.” Regina diz, tentando parecer casual.   

“Ele não faz.” O loiro joga os ombros, se aproximando da mesa e colocando os embrulhos no espaço vazio. “Só para algumas pessoas.”   

“E posso saber o porquê eu estou nessa lista?” Ela ergue uma sobrancelha para ele, com o sorriso provocativo nos lábios.   

“Acho que vai ter que descobrir sozinha, milady.” Ele sorriu e ela sabia que estava perdida.   

  


Notas Finais


Twitter: @outlawqueenrx


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