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História Powerful - Os desenhos


Escrita por: RocMo

Notas do Autor


Olar, migonces e cá estamos nós outra vez.

Mais um capítulo surpresa adiantado pra vocês, meus queridos.

Mais uma vez obrigado a todos que têm acompanhado e incentivado essa fic. Como estou com vários capítulos adiantados, talvez eu poste com mais frequência e também porquê essa estória tá ficando topperson rs

Sem mais delongas, boa leitura!

Capítulo 5 - Os desenhos


... Chaeyoung se virou para voltar para casa.

“Espere Chaeyoung.” Inbok disse ao segurar levemente no braço da garota, e assim que ela se virou o rapaz inesperadamente a beijou nos lábios.

Chaeyoung sentiu suas pernas estremecerem, e após alguns segundos, ela fechou os olhos. Era o seu primeiro beijo.

Quando Inbok se afastou, Chaeyoung abaixou a cabeça e voltou para dentro da casa dos Myoui, confusa. Do lado de fora ele ficou parado, ainda sem acreditar no que acabara de fazer, mas em seguida abriu um sorriso de felicidade.

Inbok amava Chaeyoung e faria tudo para que ela também fosse capaz de amá-lo de volta.

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Naquela noite Chaeyoung não conseguiu dormir bem, mesmo estando muito cansada após os exaustivos dias de trabalho para o noivado de Mina. O beijo que Inbok lhe deu lhe tirou a paz.

Não era nada contra ele, ela mesma não tinha como não reconhecer o quanto Inbok era um bom rapaz, sempre muito cuidadoso e afetuoso com ela, e também reconhecia que ele era bonito e tinha seu charme, mas, ainda assim, era difícil para ela enxergá-lo como um possível marido, já que nutria por ele um sentimento quase fraternal.

Ela não sabia como iria olhar para o rapaz na manhã seguinte, nem como as coisas seguiriam para ambos após o acontecido.

Assim que amanheceu o dia, Chaeyoung se levantou e foi cuidar de seus afazeres, e não demorou para ela cruzar justamente com Inbok, que parecia um pouco desconfortável.

“Bom dia, Chaeyoung” Ele disse, enquanto a garota olhava para qualquer canto, menos diretamente para ele.

“Bom dia, Inbok oppa.” Ela respondeu baixinho.

“Eu queria conversar com você um minuto, será que podemos?” Ele perguntou.

“Se não for demorar muito, pois eu tenho muito o que fazer, hoje é dia de limpar os quartos.” Chaeyoung lhe disse.

“Eu queria pedir desculpas por ontem, pelo meu comportamento, eu não sei o que estava pensando...”

“Tudo bem.” Chaeyoung lhe cortou rapidamente. “Vamos só fingir que aquilo nunca aconteceu.” Inbok havia prometido para si mesmo que respeitaria as vontades de Chaeyoung, mas aquelas palavras machucaram seu coração. No fundo, ele tinha esperança que ela pudesse de certa forma sentir por ele o mesmo que ele sentia por ela. “Você é como um irmão para mim, Inbok oppa.”

“Tudo bem, eu entendo. Só queria deixar tudo em pratos limpos.” Ele disse, tentando esconder o quanto estava machucado e decepcionado.

“Com licença, eu preciso ir.” Chaeyoung deu um sorriso tímido antes de deixar a cozinha.

Inbok colocou as mãos na cintura e respirou fundo, engolindo o nó que havia se formado em sua garganta. Ele não precisava e muito menos queria uma irmã. Ele queria Chaeyoung para ser sua mulher. Ele a amava, e sempre estava buscando formas para demonstrar isso. Ele era cuidadoso, carinhoso e protetor em relação a ela. Daria sua vida por ela. Como ela podia não enxergar isso? Chaeyoung nunca iria encontrar alguém que fizesse por ela as coisas que ele fazia. Nunca iria encontrar alguém capaz de amá-la da mesma forma que ele a amava.

Mas ele não iria desistir, mesmo que demorasse, Inbok sabia que o destino de Chaeyoung era ser sua e ela iria acabar percebendo isso de uma forma ou de outra, era só uma questão de tempo.

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Duas semanas se passaram desde então, e havia chegado o dia de Haru voltar ao trabalho. Ele iria embarcar para Nanquim, na China, para manter a ordem da capital que estava sob domínio do Império Japonês desde 1937.

Quem embarcaria junto do General Myoui para a China era Yoshiro, em sua primeira missão como um soldado do Exército do Sol Nascente.

Os pais do rapaz estavam muito preocupados, especialmente a mãe dele, Nori, mas Haru fez o seu melhor para convencer de que Yoshiro não estaria correndo nenhum perigo, afinal, o Exército Japonês era extremamente poderoso e tinha total controle das cidades que invadira e pelos treinamentos Yoshiro se mostrou ser habilidoso, não tanto quanto Haru na sua idade, mas ele provavelmente se viraria muito bem caso se encontrasse em alguma situação adversa.

Eles iriam seguir sua viagem de navio, e como Osaka não possuía praias, o embarque seria na em Kobe, na praia de Suma.

O embarque como sempre, foi repleto de emoção. Apesar de ser uma bela praia com lindas paisagens, Mina tinha um certo ressentimento de Suma. Desde criança aquele lugar ficou marcado como um local de despedidas. Sempre foi ali que seu pai embarcou para as suas longas viagens servindo ao Exército, e a sua vida seguiria esse mesmo padrão para sempre, já que Yoshiro também optou por essa vida.

“Vou sentir saudades, mas prometo escrever toda semana.” Yoshiro disse, enquanto estava de frente com Mina, segurando suas mãos.

“E eu prometo responder todas as suas cartas.” Mina lhe abraçou após falar isso. Seria difícil ficar tanto tempo sem ver o seu agora noivo. Os dois jovens eram muito próximos, e compartilhavam um grande e genuíno afeto.

“Dois anos passam rápido.” Yoshiro falou, tentando convencer mais a si próprio do que Mina. “E quando eu voltar, vamos ter tudo o que merecemos”.

“Com certeza teremos.” Os dois então se beijaram de forma intensa e demorada. Haru se aproximou deles, e deu um cutucão em Yoshiro, que rapidamente se afastou de Mina.

“Já está bom, não é? Vocês vão ter muito tempo para isso depois de casados.” Ele disse em tom amigável para o casal, que estava com as bochechas coradas, envergonhados.

Em seguida Haru abraçou Mina.

“E lá vai o senhor mais uma vez, papai.” Ela comentou, emocionada.

“E mais uma vez irei voltar, inteiro, como sempre.” Haru respondeu.

“Palavra de General?” Mina perguntou, após o abraço, batendo continência para o pai, que sorriu.

“Palavra de General.” Haru respondeu, também batendo continência para a filha, e então ele abraçou Mina mais uma vez. “E prometo voltar para ver a minha bailarina estreando como solista.” Ele sussurrou no ouvido da filha, que ficou radiante.

“Te amo, pai.” Mina abraçou Haru ainda mais apertado.

“Também te amo, minha princesa.” Ele respondeu. “Mas está na hora de partirmos.”

Após abraçar a filha, Haru abraçou Kimi que estava há poucos metros dali. Mina e Yoshiro trocavam beijos mais uma vez.

“Kimi, eu deixei um dos meus homens de confiança, Aoki, incumbido de cuidar da sua segurança e da de Mina enquanto eu estiver na China. Se tiver qualquer problema com algum daqueles coreanos é só informar a ele, que ele saberá lidar com a situação.” Haru instruiu a sua esposa. “Ele vai passar diariamente em nossa casa para ver se está tudo bem.”

“Obrigada, meu amor.” Kimi também estava emocionada, e abraçou o marido. “Eu te amo.”

“Eu também te amo, meu bem.” Os dois se beijaram e então, o General e seu soldado de primeira viagem, embarcaram rumo à China.

Mina e Kimi ficaram lado a lado, observando o navio com os homens mais importantes de suas vidas desaparecer no horizonte.

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Em Osaka, Chaeyoung limpava a sala da casa dos Myoui. Ela odiava aquele lugar cheio de fotos de Haru e Kimi, e até uma imagem da bandeira do Sol Nascente havia ali. Ela sentia arrepio ao ver aquele negócio, era como se ela voltasse no tempo e ouvisse os tiros que assassinaram sua família.

Em meio a tantas fotos, havia uma de Kimi e Haru no dia de seu casamento. Kimi lembrava muito Mina. Ambas tinham o mesmo sorriso e o mesmo olhar, mas Chaeyoung não conseguia enxergar na mãe a mesma bondade e pureza que havia na filha, e mesmo tão semelhantes no campo físico, havia um abismo colossal entre elas quando o quesito era caráter.

Mas ela estava mais aliviada por Haru estar indo viajar. Não havia felicidade para ela ou seus amigos coreanos na casa dos Myoui, mas quando Haru viajava ela sentia como se o peso de suas costas aliviasse um pouco. Diferente de Kimi, Haru nunca havia punido Chaeyoung fisicamente, mas ela ainda tremia só de ouvir a voz dele. Toda vez que ela olhava em seus olhos, ela se lembrava de sua família. Toda vez que olhava para suas mãos, se lembrava que elas foram as mãos que puxaram o gatilho que deu fim às vidas de seus pais e avó. Haru era a personificação do mal, e toda vez que ele saía para servir o exército, ela desejava que ele nunca mais voltasse.

Em uma das fotos que ela colocou de volta em seu lugar, ela viu Kimi ao lado de uma coleção de pratos de porcelana e isso lhe trouxe lembranças nada agradáveis.

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Japão, 1930

Já era noite quando Chaeyoung e Inbok, ainda crianças, trabalhavam sem descanso. Era aniversário de Kimi, e uma pequena cerimônia tinha acontecido para seus familiares e amigos próximos. Os convidados já haviam ido embora, e as crianças terminavam suas tarefas antes de poderem finalmente encontrar o merecido descanso.

Em toda ocasião especial Kimi só usava sua coleção de pratos de porcelana que ela havia ganhado de seus pais de presente de casamento.

Chovia e fazia frio e enquanto Somi terminava de limpar a cozinha enquanto Inbok e Chaeyoung lavavam a louça.

Não tinha nem um mês que Chaeyoung havia chegado ali e já estava tão cansada daquela vida desumana que nem tinha mais lágrimas para chorar. Ela estava tão cansada, que mesmo com suas mãos geladas por conta da água, ela acabava adormecendo por alguns segundos.

“Terminei o último prato.” Inbok disse, colocando o objeto em cima da pia. “Só precisamos guardar.”

Ele pegou uma quantidade menor de pratos e deu pra Chaeyoung, e levou o resto. Os dois caminharam pelo corredor com passos lentos, tentando evitar acidentes, mas Chaeyoung era muito pequena e aqueles pratos eram pesados, e mesmo usando todo o seu esforço, ela acabou se desequilibrando e caindo no chão, quebrando os pratos que estavam em seus braços.

Inbok ficou paralisado com aquilo.

“Vamos ter problemas...” O menino murmurou, já tremendo de medo.

Chaeyoung se levantou, vendo que sua mão estava cortada e sangrando. Doía muito.

Passos rápidos foram ouvidos do corredor, e logo Kimi apareceu ali. Ao ver os seus pratos espatifados no chão, ela encarou Chaeyoung, que segurava a mão machucada. Então ela avançou contra a menina, que mal teve tempo de fazer qualquer coisa.

“Sua idiota!” No mesmo instante que xingou, Kimi acertou um tapa forte no rosto da menina, que ficou em choque. Nunca na vida ela havia levado um tapa. “Esses pratos valiam mais que essa sua vida, seu monte de merda!”

Chaeyoung não entendia o que Kimi falava, mas dava pra sentir o ódio que exalavam aquelas palavras.

Quando Kimi saiu dali, ainda possessa, ela sentou-se ao lado dos pedaços de porcelana, se encolheu toda e começou a chorar com o rosto ainda doendo e ardendo pelo tapa forte de Kimi.

Inbok colocou os pratos que segurava no chão, e sentou-se ao lado de sua amiga.

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Após terminar a limpeza da sala, Chaeyoung foi para o quarto de Mina, como era de costume, mas naquele dia, algo lhe chamou a atenção: os papéis e as tintas que estavam na escrivaninha da jovem japonesa.

Há anos Chaeyoung não tinha nenhum tipo de contato com aquele tipo de coisa, e ela sentia muita falta de desenhar, era algo seu que havia ficado perdido no tempo.

Ela tentou seguir com sua rotina, limpando o quarto e fingindo que não havia nada ali. Ela havia feito isso muitas vezes antes, quando era criança ela queria pegar uma boneca ou uma daquelas pelúcias para ela, era certo que Mina não notaria, ela tinha tantos brinquedos que um a menos não faria a mínima diferença, mas no final das contas, o bom senso sempre falou mais alto, e ela evitou agir de forma que pudesse causar problemas para ela e para seus amigos também, mas dessa vez a tentação estava mais forte.

Diferentemente das outras vezes, ela não resistiu e acabou levando umas folhas, um pincel e nanquim junto com ela ao deixar o quarto.

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Mais tarde, naquele mesmo dia, ela pegou o material que havia roubado de Mina e começou a desenhar. A primeira folha ela amassou e jogou fora, não havia gostado da tentativa de desenhar sua família, mas da segunda em diante ela começou a gostar do resultado.

Ela sentia que desenhar lhe trazia de volta para quem ela era verdadeiramente era. Desenhar lhe fazia ser mais Chaeyoung e menos Mariko.

Ela também se sentia feliz em poder se lembrar de sua família, sem ser aquela imagem deles morrendo. Ela pensou no belo sorriso de sua mãe, e no olhar carinhoso de seu pai, se lembrou das histórias e lendas sobre os tigres que sua avó lhe contava, e tudo isso aqueceu seu coração. Era quase como se eles, pelo menos por alguns instantes, estivessem próximos dela.

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Naquela noite também, Mina notou que havia algo faltando nas suas coisas.

Ela tinha certeza que havia mais papéis e tintas, além de um pincel mais fino. Havia comprado aquelas coisas há pouco tempo, exatamente para escrever cartas para seu pai e Yoshiro enquanto eles estivessem na China, e obviamente ela era muito jovem para se confundir assim, sua memória era muito boa, por sinal.

Ela procurou por todo o seu quarto. Atrás de seus brinquedos, embaixo da cama e outros móveis, atrás das cortinas, dentro dos armários e não encontrou o que procurava.

Ela saiu de seu quarto, e foi até o de seus pais, onde Kimi já estava deitada, pronta para dormir.

“Desculpa atrapalhar, mãe, é que eu queria perguntar uma coisa para a senhora.” Mina disse, assim que entrou no cômodo.

“Você não atrapalha nunca, Mina.” Kimi disse, sentando na cama. “O que está acontecendo?”

“Eu acho que perdi algumas coisas que comprei. Uns papéis, tinta e um pincel.” Mina respondeu. “Eu os comprei junto com o resto das coisas que estão no meu quarto, mas eu olhei por todos os lados, e não encontrei nada. A senhora pegou para escrever para o meu pai?”

“Não pegaria nada sem te avisar, minha filha.” Kimi respondeu. “Deve ter sido um daqueles coreanos.” Ela disse, mas Mina não comprou aquela ideia. Ela sabia que nenhum dos três empregados da família eram alfabetizados, então, não teriam para quê pegar aquele tipo de material.

“Não acho que tenha sido eles.” Ela respondeu. “Eu devo ter deixado em algum lugar e não me lembro agora.” Mina acabou dizendo para desconversar. Ela sabia que sua mãe algumas vezes era impaciente com os empregados e ela não gostava disso, pois sentia pena deles, afinal, eles eram muito bonzinhos para ela. “Eu vou dormir agora, amanhã eu procuro com mais calma.”

“Está bem, Mina, só me avise quando encontrar.” Kimi respondeu.

“Aviso sim, mãe.” Mina disse, antes de sair do quarto.

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Logo pela manhã no outro dia, Kimi reuniu seus três empregados para questioná-los sobre o sumiço das coisas de Mina.

“Só quero avisá-los antes de qualquer coisa, que é bom vocês falarem quem foi que pegou as coisas de Mina e devolvê-las logo de uma vez, pois eu vou descobrir de um jeito ou de outro.” Kimi falou em um tom de voz calmo, enquanto os três coreanos estavam em pé e cabisbaixos. “Vocês não são muito inteligentes, então não vai ser difícil para eu descobrir quem foi.”

“Não foi nenhum de nós, dona Kimi.” Somi falou, baixo porém firme.

“Será que não foi mesmo?” Kimi perguntou em tom debochado. “É claro que vocês são três idiotas analfabetos, que nem sequer sabem escrever o próprio nome, mas também são uns abutres de olho grande, não podem ver nada de diferente que querem pegar para vocês, já que são uns fracassados que nem vida tem.” Chaeyoung sentiu o sangue ferver ao ouvir aquilo. Ela notou que Inbok também estava nervoso, só Somi que não manifestava nenhuma reação. Era tanta humilhação, que ela parecia ter se acostumado com aquilo, que nada lhe afetava mais. “Eu vou dar a última chance pro culpado confessar, a partir de agora, as coisas não vão ser mais tão amigáveis.”

“Ninguém pegou nada!” Chaeyoung levantou a cabeça para dizer aquilo com firmeza. Kimi cruzou os braços e lhe encarou. A jovem coreana manteve seu olhar firme, apesar de estar tremendo por dentro.

“É o que veremos.” Kimi respondeu, encarando Chaeyoung. “Agora voltem para suas obrigações, mas saibam que essa conversa ainda não acabou.”

Os três coreanos seguiram seus rumos. Chaeyoung estava bastante apreensiva. Sentia-se culpada por colocar Somi e Inbok em problemas, mas ao mesmo tempo, estava cansada de abrir mão de tudo o que amava em sua vida, então ela havia prometido que seria diferente dessa vez, independente do que acontecesse.

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Mina procurava Chaeyoung justamente para perguntar para ela sobre as suas coisas, já que ela era a responsável por limpar seu quarto, mas não a encontrava em lugar nenhum.

Assim ela seguiu até o quartinho, onde a garota dormia. Mina bateu na porta duas vezes, mas não obteve nenhuma resposta. Ela imaginou que a jovem já estivesse acordada há um bom tempo, já que era um pouco tarde para ela ainda estar na cama.

Então a porta abriu um pouquinho, pois não estava trancada. Mina nunca havia visto o quarto onde Mariko dormia. Seus pais não gostavam que ela ficasse muito por aqueles lados da casa, e ela como a boa filha que era, os obedecia sem questionamentos,

Ela deu uma espiada, mas não viu nada, então vagarosamente ela abriu a porta, sem fazer quase nenhum barulho, e se surpreendeu em como o lugar era pequeno, mal dava um quarto de seu quarto. Apesar de pequeno, era um lugar bem arrumado. Não havia nada além da cama e um banheiro minúsculo, e as paredes eram amarelas.

Mas algo chamou a sua atenção: ela viu um pedacinho de papel embaixo da cama, e então se abaixou para pegá-lo, e se surpreendeu ao ver que era uma de suas folhas, mas nela havia um desenho muito bonito de três pessoas.

Mina então se abaixou e olhou embaixo da cama, e encontrou todas as suas coisas que estavam sumidas.

Chaeyoung chegou no corredor, e sentiu seu coração pular ao ver a porta de seu quarto aberta. Ela andou devagar até a entrada dele e ficou pálida e sem reação ao ver Mina com seus desenhos na mão.

Mina olhou para ela com uma expressão bastante séria e indecifrável.

Chaeyoung sentiu o chão abrir debaixo de seus pés. Estava muito encrencada.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Notas Finais


O forninho caiu pra Chaeyoung!

Obrigada por lerem, deixem seus comentários e até a próxima!


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