1. Spirit Fanfics >
  2. Príncipe Encantado >
  3. Protegido e Acolido

História Príncipe Encantado - Protegido e Acolido


Escrita por: Ops_Wolfie

Capítulo 2 - Protegido e Acolido


Fanfic / Fanfiction Príncipe Encantado - Protegido e Acolido

Pov Ally

Como eu e Trish estávamos ainda economizando nosso dinheiro para podemos comprar um carro, chamamos um táxi para ir lá ao aeroporto. Demoramos mais ou menos uns 20 minutos. Trish não parava de reclamar no meio do caminho, sobre o trânsito e que iríamos chegar atrasadas.

–Trish pela milésima vez, a gente não vai nos atrasar e alem do mais, sempre o desembarque demora um ano, então se calma.- Ela não me respondeu, pois estava muito ocupada roendo suas unhas em preocupação.

Quando chegamos, ela saiu que nem uma louca me deixando para trás, pagando o táxi. Entrei depois de pagar o homem e vi Trish em frente a uma porta toda saltitante, o povo deve estar saindo... Fiquei atrás dela e percebi um certo loiro passando, nossa que lindo! Parei de olhar aquele garoto, quando certa amiga me deixa para a trás (de novo), para ir abraçar um ruivo, que eu imagino ser o Dez. O ruivo de calças coloridas apresentou o loiro para Trish e depois para mim, seu nome é Austin. Muito lindo, mas deve ser como aqueles Bad Boys que eu citei antes... Cumprimentei-o timidamente, já disse que não sou muito acostumada a ficar perto de um garoto? 

–E aí gente, onde vocês querem ir primeiro?- Falou Trish, animada.

–Bom, eu esto morrendo de fome!- Disse Austin, passando a mão na barriga.

–Novidade!- Dez falou, pegando na mão de Trish, que corou. Tão fofo os dois.

–Mas, onde vocês querem comer?

–Em um restaurante...

–Não, em algum lugar que sirva panquecas, ahhh como eu amo panquecas!- Austin disse, sorrindo sonhador.

–Vamos para o “Le Food”.- Pegamos o mesmo táxi e como Trish queria ir junto com seu “namorado”, fiquei ao lado do loirinho.

–Ei, você toca?- Perguntei pela primeira vez, me referindo ao violão que ele segurava com tanto amor.

–Sim, desde meus 5 anos...- Austin sorriu para mim, eu retribui. Estava um maior silêncio no carro, então resolvi pegar meu diário e escrever umas letras que estavam na minha cabeça. Sou meio que compositora, pianista e cantora, mas tenho um trauma que sofri quando criança e não consigo tocar ou cantar para ninguém, apenas para mim mesmo. Abri ele e comecei a escrever:

“Oi querido Diário!!

Bem, hoje a Trish se encontrou com seu amigo/namorado que está vindo morar aqui. Agora eu, ela, o Dez (seu “amigo”) e o Austin (amigo do Dez), estamos indo no ‘Le Food’... Tive algumas ideias para mais uma música agora...

A Billion Hits

Didn't go nowhere, never left uh

You really thought that i was

Gone, gone, gone, gone

I heard you talking like i lost my swagger

Said i was over you were

Wrong (wrong wrong wrong)

 

I'm always improving

Always on the move and

Working on my flow

To take it to the studio...

Por enquanto é só, mas vou pensando no resto… Tenho que ir diário, adeus!”

Fechei ele e Austin estava me encarando.

–O que foi?

–Você tava escrevendo o que aí?

–Algumas coisas...

–Algumas coisas ela quer dizer musicas, néh Ally?- Trish, isso era segredo!

–Você é compositora?- Perguntou o loirinho me encarado, com um sorriso encantador nos lábios...

–Bem... Sou, por quê?

–É que o Austin é cantor, dançarino, mas não consegue escrever nenhuma música...

–Você podia me ajudar? Por favor?- Austin continuou, mandando uma carinha de cachorrinho abandonado.

–Não posso, desculpa Austin...

–Por que não?- Ele me olhou decepcionado.

–Olha desculpa, mas eu não posso!

–Por que não? Tem que ter um motivo!

–E tem, mas eu não estou a fim de falar, sinto muito, mas não dá!

–Por favor, Ally!

–Não posso...

–Credo...

–Ahhh quer saber? Eu não estou com nenhuma fome, então tchau! Trish vou estar em casa, adeus!- Desci do carro, já que estava em um farol e voltei para casa, sem antes comprar um sorvete e derreter minhas magoas. Faz tempo que eu tentei esquecer esse acontecimento e agora essa ferida foi reaberta, valeu Austin! Por isso que eu não gosto de conhecer e conviver com garotos, eles adoram ver a gente sofrer.

Voltei para casa chorando, odeio essa atitude, pareço uma fraca, mas não dá para controlar. Assim que cheguei, fui para embaixo do chuveiro, ver se me acalmava um pouco. Aproveitei e coloquei minha musica favorita chamada: “Determinate“.

Pov Trish

Austin tocou em um ponto muito fraco da Ally, quando perguntou o motivo dela não poder compôr para ele. Claro que ela saiu do carro correndo e chorando. Isso não é nada bom...

–Ei, eu disse algo de errado?- Perguntou Austin, confuso.

–Sim, no ponto mais fraco dela... 

–Eu não sabia, sinto muito. - Disse o mesmo, abaixando a cabeça.

–Calma Austin, isso vai passar.

–Eu tenho que pedir desculpas para ela, aonde você mora?

–A três quarteirões daqui, por quê?

–Eu vou lá, tchau casalzinho!- Corei, como assim casalzinho? Mas quem eu posso enganar, é isso mesmo!

–Ei Austin, espera...- Dez tentou dizer, mas o garoto já estava correndo.

–Bom, podemos ficar sozinhos um pouco!

–É mesmo...

–Hey hey, nada de beijo aqui no meu táxi viu?- Balbuciou o motorista.

–Olha a dor de cotovelo, sem contar que você é safado, estávamos pensando apenas em conversar.

–Claro...- Respondeu Dez, depressivo. 

–Calma amor, você esperou uns 5 anos para me ver, pode esperar até daqui a pouco.- Disse beijando sua mão e o mesmo riu.

Pov Austin

Sou um idiota! Acabei de conhecer a menina e já fico a magoando. Corri o máximo que pude, para chegar na casa delas. Comprei um buquê de rosas (eu seu, muito clichê e por que isso, se eu acabei de conhece-la? Só quero me desculpar do melhor jeito). Três quarteirões, mas que número? Mandei uma mensagem para o Dez perguntar para Trish e depois de uns 5 minutos, o mesmo me respondeu: “4538, agora não enche mais!” ... Sem comentários.

Procurei o número e assim que o avistei, toquei a campainha. Ninguém atendeu.

Depois de uns 10 minutos tocando e tocando, percebi que a porta estava aberta, então eu entrei... Péssima ideia! Assim que abri, vi Ally só de sutiã e calcinha, xeretando a cozinha...

–Nossa, Trish já voltou e... AUSTIN, O QUE FAZ AQUI?!- Ela perguntou de boca aberta, correndo para atrás do balcão da cozinha. Se ela achava que isso escondia alguma coisa, estava totalmente errada. Percebi que estava tempo de mais olhando, quando ela gritou:

–EI, PARA DE OLHAR!

–Ahhh, A...A...Ally....me...me...perdoa é que eu vim pedir desculpas.... Toquei a campainha e ninguém atendeu... Entrei e des...desculpa...- Disse gaguejando, extremamente corado.

–Tá perdoado... Eu não escutei a campainha tocar, é que estava no banho... Irei me arrumar, pode sentar no sofá, sinta-se a vontade... Estou fazendo pipoca, quero ver um filme, se quiser me acompanhar, fique.- Ally falou rápido e saiu correndo para o andar de cima, que eu imagino ser seu quarto. Quando vou me sentar no sofá, recebo uma mensagem da minha mãe com o as simples palavras que cortaram meu coração totalmente:

“Filho, seu pai morreu...” Não, isso não pode estar acontecendo!

Comecei a chorar muito, nem ligando onde estava. De repente sinto duas mãos me abraçando. Me viro e vejo Ally, com uma expressão preocupada.

–Austin, o que houve?

–Me...me...meu pai...aca...acabou de morrer...- Falei, derramando várias lágrimas, parece que falando em voz alta, eu caia na real...

–Ohh, eu sinto muito!- Ela me abraçou mais forte e se sentou no sofá, me deixando deitar em seu colo. Fez vários cafunés no meu cabelo e eu dormi ali, com aquele delicioso carinho que minha nova amiga me dava. Bom, me sentia protegido e acolhido, como em mais nenhum lugar. Agora me sentia em paz.


Notas Finais


Awn obrigada por comentar <3


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...