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História Re: E se...? If - Typhon IF


Escrita por: ThinkMind

Notas do Autor


E se...? E se Subaru fosse invocado em Priestella com outra figura?

Capítulo 9 - Typhon IF


Subaru suspira um pouco cansado. Mais um dia de trabalho, mais um dia de vendas. Andando pelas ruas da cidade das águas, ele olhava o povo ao redor com um pequeno sorriso. Um sorriso satisfeito. Carregando suas compras, seus suprimentos para sua moradia. Suficiente para duas pessoas.

[Subaru: Quando pensei em uma aventura Isekai, pensava que seria uma aventura enfrentando um exercito de um Rei Demônio... Não pensei que ficaria contente com um trabalho simples... mas é até gratificante.]

Ele comentou com seu sorriso se tornando mais bobo.

Dando um ar de um trabalhador satisfeito pelo serviço diário, mesmo que este não fosse algo excepcional.

O garoto não importou-se muito com a contradição de seu pensamento do que esperava e sua situação atual em que vivia. Não que tivesse uma real reclamação para tal. Realmente, comparado ao dia em que chegou, Subaru realmente estava feliz da maneira que estava naquela volta para casa a tarde.

Há pelo menos oito meses atrás, Subaru foi convocado de seu mundo natal, de seu país lar, Japão, para este novo mundo. No centro de uma cidade. Priestella, a cidade das águas, um lugar famoso pela sua aparência similar com a de Veneza — para os habitantes de outro mundo com Subaru — e pelo seu comercio excepcional.

Ele chegou sem saber de nada, de repente, sem ajuda. Nem ao menos saber ler ou escrever a língua deste mundo. Ao menos, por sorte, conseguia entender a língua deles.

Fora outro evento...

[Subaru: Mas enfim estou tendo sorte nos últimos tempos...]

E é verdade.

Já que desde que chegou nesse lugar, conseguiu se estabilizar em relação a dinheiro, moradia, como outras necessidades básicas importantes. Mesmo que complicado. Aparentemente os produtos que ele vendia neste lugar, pelo menos referente a este mundo, tinham semelhança para um dos países deste mundo.

Kararagi. Um país que, por suas pesquisas, tinham semelhanças culturais com o Japão de uma época antiga, trazidas por um homem chamado Hoshin — quem Subaru suspeita pertencer ao mundo deles.

Ele vendia coisas que ele conseguia produzir do Japão; Desde algumas roupas, enfeites, instrumentos, ou coisas semelhantes. Seu produto mais vendido, para surpresa dele, foram os Kotatsu. Mesmo que nessa cidade ainda tivessem um pouco de preconceito com qualquer item de semelhança do país de Kararagi. Só que ele continuava ganhando uma quantia considerável, como um vendedor.

Até mesmo conseguiu um contrato com a Muse Company. O homem, Kiritaka Muse, tinha dado uma grande impressão para o garoto de cabelos negros. Mesmo que de uma maneira neutra, já que ambos eram mais como parceiros comerciais do que aliados ou amigos ou coisa semelhante. Apesar de se darem bem, não saiam realmente.

[Subaru: Me deixa preocupado que ele possa ser... aquele tipo de cara.]

Comentava ao pensar no homem tendo interesse em mulheres de aparência extremamente jovem, mas ele esperava que fosse só uma impressão errada do homem.

Enquanto ele andava pela cidade, o garoto lançava alguns cumprimentos para as pessoas na rua. Desde sua chegada, seu nome, ou pelo menos sua imagem, tornou-se um pouco conhecida pelas pessoas. Especialmente as crianças com quem ele brincava de vez em quando, quando estava até mesmo realizando suas vendas.

O garoto chegou até uma área mais afastada na cidade. Algumas casas adjacentes uma as outras, em uma área de casas familiares. Ele então entrou dentro de uma; a casa que ele comprou para viver. Não era muito grande, não tão elegante, nem de aparência tão cara como alguém esperaria para um vendedor que estava ganhando renome pela cidade.

Mas era o bastante para ele e para outra pessoa com que ele vivia...

[???: BARU!]

Uma pequena figura correu para recebê-lo. Pulando em cima dele, dando-lhe um abraço apertado. E apesar da diferença de idade entre eles; ela ainda seria mais forte fisicamente do que ele.

[???: Foi tudo bem? Não encontrou nenhuma pessoa má, não é? Algum pecador?]

[Subaru: Não, não. Typhon. Não encontrei ninguém mau ou um... pecador. E se lembra do combinamos, certo? Você não saiu julgando as pessoas sem permissão, não é?]

[Typhon: Não! Fiz exatamente como você disse. Sai para brincar um pouco no parque, foi divertido!]

[Subaru: Isso! Estou muito orgulho! Você é uma garotinha incrível!]

Deixando as compras de lado, ele se focou em pega-la e dar um abraço apertado. Orgulhoso. Esfregando sua bochecha contra a dela, arrulhando, satisfeito e feliz, arrancando uma pequena risada dela.

A jovem garotinha com quem ele conversa é Typhon; Uma jovem que aparenta ter cerca de dez anos de idade, de olhos vermelhos redondos que transbordam sua curiosidade infantilcabelo verde escuro curto e bagunçado. De pele escura e rosto que possui uma adorabilidade que mostra uma aura de inocência e pureza. Suas roupas compondo-se em uma coroa de flores azuis de diferentes tons decorando o topo de sua cabeça, uma braçadeira azul em cada braço, além de outros enfeites. Usando um vestido de verão branco com forro azul-claro e uma fileira de flores azuis como bainha inferior.

Uma jovem garotinha, para quem a visse de fora. Mas ela também foi conhecida como a Bruxa do Orgulho, uma das poderosas Bruxas do passado, há mais de 400 anos atrás, que causava medo e terror para todos que conhecessem e soubessem de suas habilidades. Um ser que ninguém trataria com leveza, mas sim com temor ou respeito absoluto para não terem suas vidas tomadas.

[Subaru: Hoje quero tentar fazer uma receita que aprendi! Não posso ficar só repetindo os mesmos pratos, não é?! Hoje vou tentar fazer uma torta de Appa, o que acha?]

[Typhon: Parece bom. A comida de Baru é boa. Não é tão boa quanto daqueles restaurantes que você nós leva, mas muito boas para comer.]

[Subaru: Então é suportável no melhor dos casos, hein? Hmmm. —— Perfeito! Significa que estou melhor do que quando cheguei, certo? Eu nunca me considerei um bom cozinheiro. Sempre dependia da minha mãe, sabe? Era um preguiçoso...]

Dizia enquanto a segurava com um braço e pegava as compras para ir até a cozinha. Sendo uma casa pequena, a cozinha ficava no mesmo lugar da sala de jantar.

[Typhon: Hum. Depender das pessoas para fazer tudo...? Isso te torna um tipo de pecador? Uma pessoa má.]

[Subaru: Não sei dizer, Typhon. Eu me consideraria um pecador, mas não uma pessoa má. Só que eu estava passando por uma dificuldade e meus pais eram gentis e me davam uma ajuda para sobreviver.]

[Typhon: Oh, igual a Sekhmet. Eu sempre ajudava ela.]

[Subaru: Não sei quem é ela, mas se você ajudava ela igual meus pais me ajudavam, só te torna uma pessoa ainda mais incrível e uma garotinha ainda mais fofa~!]

[Typhon: Hehehe~!]

Novamente Subaru arrulhava nela enquanto largava as compras na mesa. Quem visse tal cena, pensaria ser um irmão mais velho mimando a sua irmã mais nova. Não que ele fosse negar!

[Subaru: Agora... vamos começar! Não posso me considerar um homem se deixar minha fofa Typhon com fome! E ela merece uma recompensa por ser uma boa garotinha e a mais fofa!]

Proclamou com confiança, arrancando outro risinho dela.

Essa foi outra coisa que aconteceu com Subaru em sua chegada nesse novo mundo. Ele conheceu aquela pequena garotinha nesse primeiro dia, a conheceu quando estava passeando pela rua e a viu, aparentemente perdida, e resolveu ajudá-la a tentar encontrar seus pais. Foi depois de um tempo que ele sofreu seu julgamento.

Uma confusão só.

Não só descobriu sobre os poderes da garotinha, como seu próprio. Descobrindo também sobre sua inocência em julgar as pessoas com seus poderes. Suas mortes não foram dolorosas e também foram rápidas. Mesmo que ele realmente não tenha gostado de morrer. Quem gostaria?! Agora, pelo menos, ele tinha conhecimento das habilidades daquela pequena garota e de si mesmo naquele novo mundo.

Apesar disso não ter diminuído a dificuldade que ele passou desde o inicio. Aprender a ler e escrever, aprender a como manter-se com uma renda estável para sobreviver, não ser visto como um esquisito ou um criminoso, e, claro, cuidar da pequena garotinha. Já que, apesar do que passaram no inicio, ele não seria um monstro que abandonaria uma garotinha inocente daquele jeito.

[Subaru: Sou um covarde, preguiçoso, inútil, mas não um monstro.]

Essa era a única coisa que ele conseguia se orgulhar de sua própria figura. Não fisicamente, mas pelo menos moralmente. Ele viu nela inocência, pureza, como de uma criança. Não de um monstro. Isso o levou a querer ajudá-la, apesar de seus poderes e sua força tremenda.

Mas ele aceitou isso como parte de sua vida de outro mundo, um mundo de fantasia.

Ele também compreendeu que os poderes dela serviam para julgar as pessoas; Aqueles que tivessem sido afetados pelo seu poder, teriam seus membros arrancados, aqueles que sentissem dor, eram culpados, aqueles que não, eram inocentes. A forma de saber isso? A dor que essas pessoas próprias sentiam ao sofrerem tal julgamento dela, já que a balança estava em seus corações — pelo que ela própria diz.

Julgando se seriam pessoas más ou boas através disso.

Para Subaru, pelo menos, em seus julgamentos, ela disse que ela era uma pessoa boa que se via como alguém ruim. Nas palavras dela. O que Subaru não tinha uma resposta; Ele realmente se considerava um pecador pela sua preguiça e forma como dependia tanto de seus pais, mas sempre se viu como alguém ruim por conta disso. Não alguém bom.

Ouvir de uma garotinha que ela o considerava alguém bom que se julgava mau apenas deixava-o mais confuso sobre tudo. Mas ainda não negaria que era bom ouvir de alguém, principalmente uma criança boazinha que Typhon era.

Das histórias que ouviu desse mundo; A Bruxa da Inveja era considerada uma ameaça, que destruiu metade do mundo, mas Typhon, como aparentemente as outras que existiam, não eram nem citadas na histórias pelas coisas que fizeram por causa dos grandes estragos feitos pela da Inveja.

Ele ouviu algumas histórias que eram monstros assustadores, mas...

[Subaru: Hmmmm.]

[Typhon: Hum? O que foi, Baru?]

[Subaru: Não. Só estava pensando como você não poderia ser um monstro. É fofa, inocente e boazinha demais. Mesmo que me digam que Bruxas são Monstros, pra mim, é só história.]

[Typhon: Baru é realmente um cara muito bom! Hehehe! Se Baru precisar de ajuda, pode pedir, eu vou ajudar com qualquer pecador~!]

Subaru: Ow~ Que fofa~ —— Mesmo que isso fira um pouco meu orgulho como homem para me defender por mim mesmo e a você, sabe? Eu as vezes preciso lutar minhas batalhas. Mas confio em você para me apoiar, certo~?]

Apesar de sem conhecimento aprofundado, ele dizia com convicção e certeza. Certeza de que aquela garotinha não poderia ser um monstro. E ele, apesar de não se considerar um especialista, ou alguém experiente, tentaria ser uma boa figura para cuidar daquela garotinha.

Para alguém que se considerava inútil, ele ao menos tinha que fazer um esforço para cuidar daquela criança...

E o que será que o futuro aguardava para aqueles dois? Um comerciante novato e uma pequena Bruxa poderosa. Bom ou mau? Independente das decisões ou caminho seguissem, fariam juntos. Seria algo surpreendente, pelo menos, certo?


Notas Finais


Nesse IF, a história foi bem diferente:

-Subaru chegou oito messes mais cedo do que na história original e junto de Typhon.
-Subaru se tornou um comerciante, com uma pequena afiliação/investimento da Muse Company, cujos negócios o permitiriam crescer até ir para Capital, junto de Typhno, e lá conheceriam Emilia e a salvariam, junto de Felt. Onde Puck começaria a suspeitar tanto de Emilia quanto de Tyhpon (especialmente pela última confundi-la com Satella).
-Subaru se tornou um comerciante na Capital, como dono de uma loja, e o tornaria bastante famoso. Enquanto Typhon, de certa forma, se tornaria seu guarda-costas pessoal (pelos seus poderes e força surpreendente).
-Subaru teria mais chances de entrar no Acampamento de Anastasia do que no de Emilia, mas por não se envolver muito com este último, fora salvá-la e Typhon mostrar boa vontade para com ela. Ele não se envolve muito na Seleção Real a menos que fosse forçado a tal.


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