História Re: E se...? If - Envy and Pride IF

[Regulus: Que coisa mais irritante. Por que? Aqui estava eu vivendo minha vida satisfeita, apenas convivendo com minhas queridas esposas, e tentando introduzi-las a minha mais nova esposa, mas o que aconteceu? Fomos abruptamente interrompidos pela sua simples audácia. Não, audácia não. Arrogância e crueldade! Sim, suas palavras, suas ações, suas motivações por detrás de sua interrupção. Mas continuo a perguntar: Por que? Porque sou atormentado pela audácia de pessoas tão egoístas quanto você e aquele outro cavaleiro irritante? Este mundo gosta de atormentar-me com as audácias de rufiões que não ligam para a satisfação de um homem completo como eu. —— O que tem a dizer sobre isso, hein?]

[Subaru: Cara, realmente... você é um cara bastante complicado, não é mesmo?]

[Regulus: Complicado? Bastante complicado? Ousa me chamar de complicado quando estou apenas vivendo em uma existência completamente satisfeita com minhas esposas e estou apenas tentando melhorá-la sem afetar a vida de outras pessoas, como um bom homem, marido e pessoa faz, não é? Então como alguém tão bondoso e gracioso quanto eu pode ser complicado quando está apenas tentando viver uma vida simples com as minhas esposas? É realmente audacioso de sua parte classificar-me como alguém complicado. Seria como classificar-me como ganancioso, quando sou alguém tão satisfeito.]

[Subaru: ——]

O olhar de Subaru continuava fixo no Arcebispo da Ganância, cansado de toda falação do homem de cabelos brancos e que geralmente tinha um sorriso arrogante na sua face e um tom debochado nas palavras, mas agora um pouco mais irritado pelos acontecimentos anteriores.

Foi o ataque de Priestella.

Todos os Acampamentos tinham se reunido na cidade, cada um por um motivo diferente, mas convocados por Anastasia para realizarem seus desejos. E o Acampamento de Emilia, que Subaru está, foi convocado para restaurar o cristal de Emilia para trazer de volta Puck. Quando começou o ataque. Os ataques começaram por Sirius da Ira, mas continuou com os outros membros do Culto.

Entre eles, Regulus. Quem seqüestrou Emilia na intenção de tomá-la como sua esposa número 79º.

Isso frustrou Subaru. Mas ele foi incapacitado pelos ataques combinados de Regulus e Sirius naquele momento, que também incapacitou Beatrice. E tudo continuou a piorar por causa do Arcebispo da Lúxuria, Capella, e as ameaças e exigências que eles estavam fazendo sobre a ameaça de inundar a cidade pelas barragens que existem ao redor dela, como uma espécie de tigela.

Tudo estava ficando complicado demais!

Até começarem um plano de contra-ataque. Ele fazia parte de quem enfrentaria Regulus, o Arcebispo da Ganância, um homem de cabelos e roupas brancas, que estava na sua frente. Eles agora se encaravam. Mais cedo naquela noite, na igreja para onde ele levou suas esposas e Emilia, ele e Reinhard invadiram o casamento, começando uma batalha contra o homem que se dizia não-ganancioso.

Reinhard lutou no inicio. Foi uma batalha que devastaram muitas das casas e prédios e das ruas. Emilia até tentou ajudar no combate, tentando impedi-lo junta de Subaru, quando este se livrou de Reinhard ao jogá-lo para o Céu — na direção da Lua. E foi quando o cavaleiro entendeu o poder de Regulus por completo.

E agora, chegou sua vez de lutar...

[Subaru: Eu só preciso ganhar tempo o suficiente para Emilia-tan e eu só posso usar isso uma vez por dia... chegou à hora. —— Regulus! Eu tenho uma pergunta para você: Você me aceita como seu oponente em um duelo?]

[Regulus: Uhhh? Que audácia a sua. Vocês primeiro atacaram a igreja em que eu estava realizando meu casamento, um casamento belo e simples, onde somente estavam minhas esposas, sem interferir na vida das pessoas. Tudo de maneira simples e sem ganância. Vivendo calmamente, vivendo sem problemas. E é tudo o que desejo fazer. Viver sem problemas, mas vocês ousaram interferir e colocar-se entre mim, minha vida satisfeita e completa. E agora simplesmente me pergunta tal coisa? —— Francamente, isso é irritante. Por que pessoas como eu sempre passam por isso nas mãos de pessoas como você? Pela audácia de simplesmente acreditar poder ter controle sobre meu destino, sobre minhas escolhas, sobre minha vida. Fazendo uma pergunta dessas? —— Eu desviarei meu caminho satisfeito para atender tal coisa. Irei o aceitar como meu oponente neste duelo e irei acabar com tudo e retornar para minha vida satisfeita.]

Regulus disse com seu sorriso arrogante voltando, permanecendo parado com as mãos nos quadris. Como se esperasse o primeiro movimento de Subaru e imaginando-o ele quebrando sua mão quando o tentasse e então ele acabaria com ele.

Enquanto Subaru abria um sorriso feliz.

[Subaru: Por meio disso: Estamos ligados e com isso, minha habilidade é ativada; Seigi no Furiko! Pelos próximos 4 minutos: Estamos combinados!]

As palavras dele foram ditas com tanta certeza e imponência que o ar vibrou. A atmosfera mudou. Uma pressão invisível se espalhou pela área. O ar parecia pesado, sufocante. E como se fosse uma ilusão: A imagem de um Pendulo atrás de Subaru apareceu que antes pendia para um lado, antes de ambos os lados se equilibrarem e soltar uma espécie de explosão no ar.

Regulus, que sempre se vangloriava de sua invulnerabilidade, sentiu algo estranho... uma sensação que ele nunca havia experimentado antes: fraqueza.

Subaru avançou, seus passos firmes e controlados. Seus olhos calmos encaravam Regulus, como se já soubesse o desfecho daquela batalha. O primeiro soco acertou o rosto do Arcebispo com precisão. A cabeça de Regulus girou para o lado, cuspindo saliva misturada com sangue. Regulus tentou se mover, levantar os braços para se defender, mas seu corpo não obedecia. Ele nunca precisou lutar, nunca precisou aprender como bloquear um golpe. Sempre confiou em seus poderes, em sua invulnerabilidade.

Outro soco. Depois mais outro.

Subaru atacava com confiança, cada golpe certeiro, sem pressa, sem fúria. Apenas o ritmo constante, como o balanço de um pêndulo que não podia ser interrompido. Regulus tropeçou para trás, seus olhos arregalados em choque. Seus braços se erguiam de maneira desajeitada, sem técnica, tentando afastar os golpes que não paravam. Os punhos de Subaru o alcançavam sem esforço, quebrando ossos e esmagando carne.

Subaru o empurrou contra uma parede, continuando o ataque.

As costelas de Regulus estalaram sob os golpes, cada impacto arrancando um gemido abafado. O sangue escorria pelo rosto do Arcebispo, misturando-se às lágrimas que começavam a brotar em seus olhos.

[Regulus: O que? O que aconteceu...? O que... o que... o que você fez? Como você me socou...? Minha autoridade não...?]

[Subaru: Você parece surpreso... bastante interessante, não é? —— É minha habilidade. É quase como a de vocês, só que bem mais interessante: Gosto de chamar de Pêndulo da Justiça. Essa habilidade me permite desativar as habilidades dos outros. A primeira vez que usei foi contra um cara que considero um irmão, Garfiel. E se não fosse por isso, eu provavelmente teria perdido completamente aquela luta.]

Lembrando-se do garoto com síndrome de chuunibyou que o chamava de Capitão, ele abriu um pequeno sorriso. Enquanto Regulus rangia os dentes enquanto lagrimas continuavam a cair de seus olhos.

[Regulus: Oy! Oy, oy! Do que você está falando?! Me explique... Me explique agora, AGORA!, o que você fez comigo?! O que você fez com meu poder?! O poder que me foi concedido para defender-me deste mundo tão cruel que tenta destruir minha vida! O poder perfeito para alguém satisfeito como eu que me liga as minhas queridas, amadas e obedientes esposas! O QUE VOCÊ FEZ?!]

[Subaru: Ah, eu divaguei um pouco, não? Vou voltar para minha explicação. —— Minha habilidade permite que eu estabeleça um acordo entre nós para uma luta justa: Ele retira todas nossas outras habilidades; Mana, mágica, autoridades, benções, etc, etc. Basicamente tira todas nossas armas e nós deixa como seres humanos normais. Sem apoio de mais nada. —— Nós dois somos iguais. Sem poderes e só como humanos normais. O que inclui, você não tem mais sua Autoridade e sua Invencibilidade.]

Um sorriso cresceu no rosto de Subaru conforme explicava tal uso de sua habilidade e via o rosto de Regulus contorcer-se em uma expressão de horror no seu rosto ferido e levemente já inchado.

[Subaru: Você está igual a mim. —— Sem Mana aumentando sua força física, sem magia para atacar, sem Autoridade para se proteger, sem espírito e mesmo que tivesse uma arma mágica, ela não teria mais poder. Esse é meu poder: o Seigi no Furiko, o Pêndulo da Justiça! Que faz ambas nossas partes ficarem equilibradas como pêndulos de uma balança. —— Por isso, eu posso fazer isso...!]

Subaru voltou a avançar contra o Arcebispo, que levantou os braços.

[Regulus: Espe...! Espera, espera, espera! ESPE——!!!]

Num impulso desesperado, Regulus tentou reagir, seu punho se movendo numa tentativa patética de socar Subaru. O movimento era desajeitado, lento, guiado mais pelo instinto de sobrevivência do que por habilidade. Subaru desviou facilmente, torcendo o braço do Arcebispo com um movimento suave, quebrando a articulação com um estalo seco. Regulus gritou abafado, mas o som foi interrompido por mais um soco no estômago, dobrando-o no mesmo instante. Ele caiu para frente, cuspindo bile misturada com sangue, enquanto Subaru permanecia impassível, seu olhar fixo na presa indefesa.

Subaru o ergueu pelos cabelos, obrigando-o a encarar a lua cheia. Os olhos marejados de Regulus tremiam, refletindo o brilho prateado do céu, antes de serem esmagados por outro soco direto na face.

Os punhos de Subaru se moviam como se fossem guiados por uma força automática. Subaru não sentia raiva, apenas uma calma absoluta. Cada soco era um ajuste no equilíbrio da balança, uma punição justa para alguém que nunca conheceu a dor.

Regulus caiu de joelhos, tremendo, incapaz de sequer levantar os braços. Seus olhos vidrados refletiam apenas desespero. Subaru ergueu o punho mais uma vez.

Mais um soco. Mais outro.

O tempo parecia parar. Apenas o som repetitivo dos golpes e a respiração controlada de Subaru preenchiam o espaço. O cheiro de sangue misturava-se ao ar frio da noite. O rosto de Regulus estava começando a ficar completamente deformado, inchado ao ponto de seus olhos quase não conseguirem se abrir. Seu nariz quebrado jorrava sangue, enquanto os dentes rachados e partidos caíam de sua boca com cada novo impacto. Ele permanecia consciente, preso na própria fraqueza, sem poder gritar, apenas sentindo cada golpe com uma clareza agonizante.

Subaru não hesitava. Seus punhos continuavam a descer, cada soco minucioso, sem pressa, sem emoção. Era como se ele estivesse pesando cada golpe na balança da justiça, equilibrando o sofrimento que Regulus havia causado com sua arrogância.

O som seco dos ossos quebrando ecoava na noite. Subaru não se apressava. Ele sabia que Regulus não iria morrer facilmente. Não por resistência física, mas porque a punição ainda não havia terminado.

Quando finalmente seus braços começaram a pesar, Subaru se afastou, deixando Regulus ajoelhado, um homem reduzido a nada além de dor e arrependimento.

[Regulus: Feu... saltd...]

[Subaru: O que...? Acho que te bati demais, não é? —— Urgh! Bom... estou chegando no limite não é mesmo...? Mas isso deve ter sido o bastante para Emilia-tan...]

Ele sentiu um peso em cima de si, indicando como se suas energias estivessem chegando ao limite. Abrindo um pequeno sorriso, correndo uma última vez contra seu oponente, pulando e então acertando um último soco na face do Arcebispo e o lança para trás, sendo arrastado no chão e então caindo na água do canal em que estavam próximos.

[Subaru: E com isso... não tenho mais nada.]

E com isso, automaticamente, seu poder desativou. A luta agora ficando nas mãos de Emilia e, depois, de Reinhard quando ele voltasse... da Lua.