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História Re: E se...? If - Extra - Kazuma IF


Escrita por: ThinkMind

Capítulo 24 - Extra - Kazuma IF


—[Kazuma]—

[Kazuma: Partiu Kararagi...]

Dito isso, continuava a guiar minha carruagem pessoal com meus itens pessoais. Seguindo em frente para o próximo passo da minha jornada: Kararagi, uma nação descrita como simples, calma e boa em comparação com as outras nações. E isso só porque consegui usar como comparação com o reino de Lugunica, que não foi tão bom.

Tinha passado pelos piores meses da minha vida nesse novo mundo.

Simplesmente as coisas se complicaram demais no passar do tempo aqui. Por exemplo: Teve uma vez que tive de escapar de uma droga de Baleia gigante! SÉRIO?! Por sorte, o meu Dragão Terrestre era bastante rápido quando abandonei minha antiga carruagem e porque tinha um exercito lá para lutarem contra aquele monstro. Não sei quem eles eram, nem sei o que aconteceu com eles, mas OBRIGADO! Graças a vocês, um simples comerciante pode sair vivo de uma situação daquelas.

Porem minha sorte só continuou a piorar depois daquilo.

Eu acabei por me encontrar com um maluco esquisito de cabelos verdes e pele doentia. Um cara chamado Petelguese Romanee-Coti. Ele disse ser um Arcebispo do Pecado, representando a Preguiça do Culto das Bruxas. Ou algo do tipo. Ele era um cara super-esquisitão! Ficava se contorcendo, falando do amor de uma bruxa esquisita, sobre preguiça e diligência.

Esquisito é pouco. Imagina ter uma cara daquelas?

Mas pior foi o que aconteceu depois; Pois aquele cara, junto do seu grupo de esquisitos — que ele chamava de Dedos — me confundiu com um tal de: Orgulho dos Arcebispos e perguntou se eu tinha um Evangelho. Na primeira vez que eu neguei, morri. Voltei para poucos minutos antes de os encontrar e não consegui escapar.

Então, segui a melhor opção que tive: Mentir. Mentir pra caramba!

Tive que me tornar o tal do Arcebispo do Orgulho. Usando as palavras certas, explicando que meu Evangelho foi destruído por um cavaleiro, o que enfureceu aquele cara, Petelguese, contra os Cavaleiros.

E... eu entrei em um Culto.

Eu sempre pensei que quando fosse para um Isekai eu entraria em um grupo para enfrentar um exercito de um Rei Demônio, ou coisas do tipo. Mas eu entrei em um Culto! ENTREI NA DROGA DE CULTO?! POR QUE EU ENTREI NESSE MALDITO CULTO?! Ah, para não morrer em vários loops repetitivos para aquele maluco.

Pelo menos, ele era melhor do que ser perseguido por uma Baleia. No primeiro momento, depois tudo só piorou.

Eu tive que entrar no grupo deles e recebi um evangelho de uma garotinha de cabelos platinados e olhos azuis, que eles se referiam como ‘Pandora-Sama’, a líder do Culto, a que até mesmo aquele cara esquisito parecia se dirigir a ela com respeito. Ela parecia só uma loli comum. Mas eu sabia que não podia subestimá-la, especialmente com tudo o que aprendi com esse novo mundo — que parecia exageradamente descomplicado.

Foi entrando nesse grupo, que acabei me dando bem. Como uma espécie de vilão. Bastava seguir as ordens daquele evangelho e eu podia viver da maneira que eu quisesse. Tinha um bom dinheiro, moradia, comida. Não era nada mal. Além de eu ter me tornado um dos lideres do lugar, com alguns me obedecendo da maneira que eu ordenava.

Será que eu deveria ficar preocupado por eu ter me dado tão bem como eles?

Sim, preocupante. Mas eu simplesmente só fazia o que era necessário para me manter vivo, então, podem me culpar por simplesmente estar sobrevivendo da forma que eu podia?

Essencialmente eu não podia ser considerado uma pessoa ruim por isso.

Também fora os subordinados e as missões, tinha que lidar com os Arcebispos, os outros caras que tinham o mesmo nível de importância que eu, ou alguns até superiores a mim pelo tempo de experiência que tinha como lideres. Não que eu ficasse muito atrás. Não querendo me gabar, mas eu ao menos consigo resolver tudo o que me é pedido sem criar uma grande quantidade de caos e destruição em comparação a eles.

E eu me dava com cada um deles de maneira diferente.

Petelguese Romanee-Coti foi o primeiro que conheci; Ele era esquisito, esquisito e esquisito. Quase toda conversa que tinha com ele acabava seguindo para um caminho dele falando de preguiça, diligencia e amor. Falando como deveríamos todos seguir o evangelho e aceitar o amor da tal Bruxa da Inveja. Assustador.

Sirius Romanee-Coti foi a segunda que conheci nesse Culto enquanto ela perseguia o cara Guese; Ela era psicótica, obsessiva e estranha. Se ela não tivesse falando do Petelguese, como o ama, como o admira e como eles deveriam ser um casal — que ela até tomou o nome dele como uma espécie de casamento forçado —, ou ela estava falando do seu conceito de amor, um amor unificado. Stalker.

Regulus Corneas foi o terceiro que conheci; Arrogante, orgulho e falador. Ele parecia que nunca calava a boca, parecia que quando acontecia qualquer coisa ele começava a falar sem parar como: Ele era um homem satisfeito, alguém sem ganância, cujos direitos eram “violados” por todos os que faziam qualquer coisa que o irritasse de todas as formas, e ele usava seu poder atacando qualquer um no caminho; e o maldito tinha um harém gigantesco! Babaca.

Lye Batenkaitos e Roy Alphard foram o quarto e quinto os que conheci no Culto; Selvagens, controlados e bizarros. Às vezes se dava para trocar algumas palavras com eles, às vezes não dava, e eram irritantes com o fato deles falarem em terceira pessoa com qualquer pessoa, e falavam de uma irmãzinha — que deduzo ser tão esquisitona quanto esses caras, que as vezes parecem animais selvagens — e eles os donos daquela Baleia, AQUELA MALDITA BALEIA ESCROTA! Bizarros e loucos.

Capella foi a última que conheci nesse grupo de esquisitões; Sádica, sarcástica e uma desgraçada! Quando conheci ela, pensei que, finalmente, teria alguma heroína por quem pudesse ter uma história romântica... mas sua personalidade era horrível. Acho que foi a outra com quem me dei mal, porque ela ficava me ofendendo sempre que a encarava demais — culpa daquela roupa dela, CULPA DA ESCOLHA DE ROUPA DELA! — e me chamava de pedaço de carne nojento, sem se importar com meus sentimentos — até me transformou em um inseto idiota para tirar sarro de mim quando eu fazia isso. Nojenta.

Não consegui gostar de nenhum deles, mas minha classificação do pior ao “melhor” seria: Capella, Regulus, Sirius, Roy, Lye e Petelguese. E mesmo assim eu queria arrebentar com eles! Mas eu sabia que cada um deles poderia acabar comigo na hora que quisesse por eu não ter nenhuma maldita habilidade ou poder especial de protagonista além de Retornar pela Morte.

QUE DROGA! POR QUE VOCÊ NÃO ME DEU UMA HABILIDADE OP PARA SOBREVIVER, CARAMBA?! QUE TIPO DE FIGURA QUE INVOCA UMA PESSOA DE OUTRO MUNDO NÃO LHE DÁ UMA HABILIDADE PARA SE AUTO-DEFENDER?!

Deveria ter me dado no mínimo uma Excalibur...

Enfim, eu acabei não durando muito no Culto. Por causa de alguns... Problemas. Esses problemas agora os incluíam me caçando! Tudo pelas minhas escolhas, como uma espécie de karma cósmico para minhas escolhas de vida.

As coisas começaram em uma jornada que fiz com aquele Petelguese.

Nós fomos para fazer uma missão para o Culto, estava tudo indo bem. Até me encontrar com aqueles Cavaleiros e entre eles um cara chamado Julius Juukulius — um outro típico cara bonitão que teve tudo de mão beijada do mundo. O plano era pegar uma coisa na Capital, então, bolei um plano para agirmos nas sombras, mas o Guese agiu por impulso para espalhar seu “amor”.

Eu é quem deveria ajudá-lo na fuga, mas... resolvi sair dali. Se o cara queria fazer suas escolhas, então que lide com as próprias conseqüências e ninguém pode me culpar por isso.

Não é minha culpa se ele morreu para aquele bonitão idiota.

Claro que tive de mentir para aquela tal de Sirius: dizendo que batalhei até o fim para salvá-lo e como Petelguese fez um sacrifício diligente para me salvar e disse que tentei me sacrificar no lugar dele! Ela acreditou... ou pelo menos eu acho. Pude sair sem morrer novamente.

Pensei que nada poderia piorar, pelo menos, até Priestella.

O objetivo de todos lá era só conseguir uma espécie de coisa bizarra de uma tal Bruxa do Orgulho. Todos nós fomos enviados. E lá estava aquele bonitão de cabelos roxos, o cara Santo da Espada e vários outros caras que eu tenho certeza de que seriam parte do meu grupo como herói se eu tivesse conseguido o poder certo — minha habilidade OP.

Meu problema com os outros, além das personalidades terríveis deles, era que eles não sabiam trabalhar em equipe.

Por isso cada um começou a agir da maneira que queriam. Sirius foi a primeira começando o ataque, numa torre com uma criança. Foi bem nojento, mas não tinha como eu impedir, certo? Eu podia ter me matado e voltado para avisar o pessoal... só que eu acabaria me envolvendo em mais problemas por me matar e lidar com as conseqüências de contar algo assim.

Então, depois de ver aquilo tomei uma decisão impulsiva. Delatar tudo o que sabia!

Encontrei aquele bonitão chamado de Santo da Espada. Contei as fraquezas dos Arcebispos que eu sabia e da maioria dos poderes dele, confessando o que cada um era capaz de fazer. Para deixar ele cuidar de tudo. E depois...? Fui embora daquela cidade! Pouco me importava qual lado iria ganhar, deixei a responsabilidade para os heróis desse mundo.

Eles quem tem que cuidar dos seus próprios problemas, não é?

Depois que sai daquela cidade, a primeira coisa que fiz foi pegar minhas coisas, colocar em uma ‘trouxa’ e fui embora. Caso eles sobrevivessem naquela cidade, nem quero saber o que eles fariam se descobrissem que fui eu quem contou tudo sobre eles para serem derrotados. Por isso eu precisava de uma fuga rápida.

Com o meu passar do tempo no Culto, concentrei parte dos meus objetivos no meu objetivo atual.

Ir para Kararagi.

Era considerada uma boa terra para comerciantes e eu já era um bom comerciante antes de entrar no Culto. E durante meu tempo eu pude reunir uma boa quantidade de dinheiro para quando precisasse fugir deles.

O momento foi esse!

Passaram-se vários dias desde aquilo, ainda não fui encontrado, nem atacado e estava com tudo encaminhado para eu conseguir formar uma vida calma e perfeita em um lugar relaxado, pelo que ouvi de vários antigos colegas e pessoas que conheci fora do Culto.

[Kazuma: É uma pena não poder ser um herói... tá na hora de me concentrar na minha nova vida. Sinto muito pessoal, mas eu não tenho muito o que fazer, não é? Além disso: Não é problema meu. Eu fui convocado do nada, para uma cidade estranha, sem aviso, sem nenhuma garota bonitinha me explicando o que fazer e me dar um poder ou arma especial, ou pelo menos uma explicação de como virar desde minha chegada. Fui enganado, traído, tive que lidar com pessoas extremamente mais fortes que eu! —— Ninguém pode me culpar por pensar na minha própria sobrevivência nesse mundo tão insano, certo? Não é minha responsabilidade... não sou um herói, já aprendi isso.]

Foi minha conclusão.

Não tenho nenhuma ligação realmente profunda com alguém aqui, não é meu mundo, não são meus vilões.

Eu sou só um Hikikomori comum, um NEET. Eu me tornei um após ver a minha antiga amiga de infância, que prometeu se casar comigo, sair com na motocicleta junto de um dos meus Senpais. Que acabou comigo. E isso fez-me trancar no meu quarto, começar a jogar RPG sem parar. Mesmo quando tentei ainda ser um estudante naquela escola particular pelo qual meus pais pagaram muito dinheiro para eu entrar, e eu fiquei arranjando tantas desculpas que a escola ligou para os meus pais.

Eles brigaram comigo, claro. Fiquei até preocupado que meu pai fosse me dar a mesma surra de quando eu, mais novo, pedi para ele se divorciar da mamãe e se casar novamente com uma mulher com uma garotinha mais nova.

Mas me deixaram continuar com minha vida de Hiki-NEET.

Sinto muito, mundo de fantasia.

Esse Hiki-NEET já entendeu. Não sou um herói. Só um cara traumatizado por uma das piores experiências que poderiam ferir um homem e ninguém poderia superar sofrer um pé na bunda da garota que prometeu se casar comigo quando éramos crianças, que se tornou um recluso. Não tem coisa pior do que isso tem? Não! Meus amigos, pais e amigos online nunca entenderam isso.

[Kazuma: Garota fofa que me invocou... Sinto muito por ter falhado com você. Mas você ainda me amaria mesmo assim, não é?]

—[Ninguém]—

Satella continuava batendo sua cabeça no chão com extrema violência e tentando não explodir o selo.

[Satella: Idiota, idiota, idiota, idiota, idiota, idiota, idiota, idiota, idiota, idiota, idiota, idiota, idiota, idiota, idiota, idiota, idiota, idiota, idiota, idiota, idiota, idiota, idiota, idiota, idiota, idiota, idiota, idiota, idiota, idiota, idiota, idiota, idiota, idiota, idiota, idiota, idiota, idiota, idiota, idiota, idiota, idiota, idiota, idiota, idiota, idiota, idiota, idiota, idiota, idiota, idiota, idiota, idiota, idiota, idiota.]

Continuou, mesmo que sem se ferir com suas batidas de cabeça no chão.


Notas Finais


Eu sei que alguns podem se perguntar:

Por que você parece estar zoando tanto o Kazuma?

Sinceramente? Por causa que ele realmente é assim e por causa dos fãs.

1. Quando comecei a ver Konosuba, entendi que era uma parodia. Pois o Kazuma era alguém seria para ser o oposto de muitos protagonistas de Isekai. Ele escolheria evitar lutar contra inimigos, mesmo que estivesse no mesmo nível deles, para não se machucar ou morrer. Ele não é um herói ou alguém como Subaru, que seguiria em frente para ajudar os outros mesmo não se considerando um herói de verdade como os que pensava em seus sonhos de Isekai.

E ele, na própria história, é responsável por seus próprios problemas. Como já devo ter dito: ELE quem escolheu levar a AQUA ao invés de uma superarma ou um superpoder mágico, pela raiva dela zoando ele e por acreditar nela ser superpoderosa para derrotar todos os inimigos para ele enquanto ele não fizesse nada. Lembrando que na descrição do próprio Kazuma: Ele é alguém que quando se vê em uma situação boa, volta ao seu habito de Hiki-NEET. Como quando ele pensou que ficaria extremamente rico e iria só pagar para os aventureiros fazerem seu trabalho.

2. A Fandom em várias histórias retrata o Kazuma no mundo de Re:Zero como se ele fosse um herói lendário, invencível, que poderia fazer tudo o que o Subaru fez com extrema facilidade, sem levar em consideração a situação em que cada um se encontra no seu respectivo mundo de fantasia. Sério... chega ser uma piada.

Especialmente quando alguém fala algo como:

Goat Kazuma; Chad Kazuma.
Virgin Subaru; Simp Subaru.

Sem perceberem que entre Kazuma e Subaru. O Subaru lutaria (e literalmente morreria) milhares de vezes para salvar as pessoas, enquanto o Kazuma pensaria mais em si mesmo se colocado na mesma situação. Gostaria que as pessoas perceberem a real diferença entre Kazuma e Subaru.

Outro problema é que: As pessoas colocam toda culpa na Aqua, Megumi e Darkness. Mas nem percebem que...

Aqua - Foi levada por Kazuma, que poderia conseguir uma superarma, poder ou magia.
Megumi e Darkness - Que ele poderia expulsar a qualquer momento do grupo.

Ou ele próprio poderia sair do grupo. Ele não é realmente obrigado, já que ele poderia se juntar a outras pessoas, ou sair e arranjar um emprego de comerciante (que foi até sugerido para ele no primeiro episódio pela balconista), mas ele escolheu permanecer um aventureiro. Escolhas dele.

Bom... é isso.

Ainda vou fazer um Extra 2 no futuro, contando sobre o Subaru no mundo de Konosuba.

Outras consequências nesse IF:

-A Baleia e o Coelho permanecem vivos.
-Kazuma sem querer atraiu a Baleia mais cedo contra o exercito de Crusch enquanto eles se preparavam, os forçando a atacar com menos coordenação. Eles sobreviveram, mas com metade do exercito destruído e ela sem um braço (o direito).
-Kazuma se tornou o Arcebispo do Orgulho e ele era considerado, pelos funcionários de menor escalão, o melhor chefe. Já que ele sempre desviava parte das suas missões para ir beber ou ou ir para Distrito da Luz Vermelha em Flanders (um bordel).
-Petelguese é o único Arcebispo que morreu entre todos os outros.
-Regulus enfrentou Reinhard, que mesmo sabendo sobre o poder do Regulus e de que ele não sabia lutar (graças a Kazuma delatando), ele não foi capaz de matá-lo (pois ele não quis matar as esposas de Regulus e não sabia como destruir os corações dentro dela).
-Os Arcebispos foram expulsos de Priestella, alguns bastante feridos, só que causaram enorme estrago e mortes (até abrindo duas das comportas de água). Mas todos com ódio por Kazuma, como o Arcebispo do Orgulho, ter fugido e ter delatado as coisas que ele sabia sobre eles.
-Kazuma em Kararagi vai viver uma vida pacifica e feliz de comerciante, até se tornando amigo de bebedeira de Halibel (não tão profunda quanto seria com Subaru no original e na Rota da Preguiça, mas o bastante para beberem juntos e até fazerem algumas piadas uns com os outros).


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