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História Re: E se...? If - Extra 2 - Priscilla IF


Escrita por: ThinkMind

Notas do Autor


Para lembrar: Essa é a aparência de Subaru sobre os cuidados de Priscilla, no Acampamento dela.

Capítulo 50 - Extra 2 - Priscilla IF


Fanfic / Fanfiction Re: E se...? If - Extra 2 - Priscilla IF

[Priscilla: Quem jogaria fora um Diamante Bruto?]

Ás vezes a princesa de fogo se pergunta como alguém teria tanta estupidez em livrar-se de alguém com tamanhas capacidades como Subaru. E quando seus pensamentos voltavam para aquela cena na frente da Mansão dos domínios Mathers, revendo como a meio-elfa tinha abandonado o rapaz de cabelos negros pelas ordens de seu Grande Espírito.

Tolice.

Apesar de que, se ela admitisse, ela mesma já quase perdeu tal talento na Capital.

Quando o mandou se ajoelhar e lamber seu pé em nome, ele recusou-se. Preservando seu orgulho naquele caso. Isso á impressionou um pouco, deixando-a curiosa sobre o que ele estaria disposto a fazer para cumprir seus objetivos. E isso a fez zombar um pouco ao mesmo tempo que sentiu um desejo de ajudá-lo só para acabar com seu tédio, já que ele não perdeu seu orgulho sobre o pretexto de conseguir o que queria através de abandoná-lo.

Ela levou seu exercito e seu bobo da corte particular, Al, Aldebaran, para os domínios e os resgatou no meio do ataque do Culto das Bruxas. Comprovando ser verdade aquelas palavras dele sobre o ataque, e isso a deixou mais interessada.

Não foi uma batalha real, na opinião da princesa flamejante. Pois facilmente conseguiu exterminar seus adversários e o Arcebispo da Preguiça utilizando sua afiada espada Yang e suas poderosas chamas para exterminar aquele ser, até sua alma nojenta que tentou possuir aqueles ao seu redor. Garantindo que todas as forças do culto fosse exterminado. Permitindo assim, realizar, por suas mãos, o desejo daquele plebeu que chamou levemente sua atenção e foi capaz de levá-la até aquele momento.

O plebeu que tinha envergonhado-se na frente de todos, foi capaz de realizar o que queria. De certa forma resgatou todos os que queria salvar com suas “próprias mãos”.

Bastava ser recompensando, como todos aqueles que cumprem suas funções perfeitamente, sua função de proteger os domínios de seu Mestre e da Candidata que estava sendo patrocinado por ele. Por um trabalho bem feito, ele deveria ser recompensando por sua conquista. E isso era um conceito básico que ela concordava desde Vollachia. Um pensamento que seu irmão mais velho, Vincent Vollachia compartilhava com ela.

Mas não aconteceu.

Emilia escolheu continuar ouvindo o espírito e expulsou aquele que arriscou tudo para salvá-la de um ataque ela sequer estava a parte de que aconteceria, apesar de ser algo que ela deveria ter previsto pela meio-elfa, por sua aparência.

Priscilla não desperdiçou tal oportunidade. Tendo ganho seu interesse pela sua aparente habilidade, ela resolveu levá-lo consigo.

Tudo para saber se o interesse continuaria.

Foi mostrado mais da sua habilidade quando seguiram o caminho de volta. Eles se depararam no campo de batalha de Crusch Karsten, a Valquíria. Uma das que ele contou, no caminho de volta a Capital após deixarem a propriedade Mathers, terem o abandonado e o forçado a buscar apoio dela para salvarem Emilia como a Vila de Arlam.

E a surpreendeu como pediu para que ajudassem-na.

Estranhando, ela pensou em deixá-los para que enfrentassem sua própria batalha. Como justamente deveria acontecer quando escolheram batalhar contra Baleia.

Priscilla calmamente até comentou como permitira que o destino levasse a vitória ou derrota dela, com o fim da sua vida e de seus companheiros ou a sobrevivência deles pelas habilidades de liderança da tão estimada Valquíria.

Só que ela ainda deu a oportunidade para que falasse.

Mas foram as palavras dele que a convenceram. Com um olhar determinado, forte e usando da ajuda do outro bobo da corte de Priscilla para apoiá-lo. Mas o discurso total dele foram as seguintes palavras.

[Subaru: Priscilla-Sama, eu sei que você não move um dedo a menos que seja interessante para você. Mas me escuta só um pouco. Agora mesmo, um monstro gigantesco, uma lenda viva, a Baleia Branca, está atacando o acampamento de Crusch. Uma fera que apaga pessoas da existência, que já fez incontáveis guerreiros desaparecerem sem deixar vestígio. Aposto que já ouviu as histórias. Você me diz, sinceramente, que isso não é algo digno do seu tempo? ——Sei que não dá a mínima para pedidos chorosos ou apelos emocionais. Mas isso não é sobre compaixão, é sobre você. Sobre o destino inevitável que dobra o joelho diante de sua magnificência. Se o mundo existe para entreter Priscilla Barielle, então, que espetáculo maior do que subjugar um monstro que nem os maiores guerreiros conseguiram derrotar? Que melhor forma de demonstrar que tudo nesse mundo se curva à sua vontade? Ou será que estou enganado? ——Talvez a grande Priscilla-Sama prefira deixar uma besta nojenta como essa seguir desafiando a ordem das coisas, como se fosse ela quem dita as regras. Mas eu sei que você não aceitaria isso. Então, o que me diz? Vai assistir da carruagem como uma mera espectadora ou vai se erguer e mostrar que até mesmo lendas não passam de meros brinquedos diante de você?]

Palavras de argumentação que ele usou para obviamente provocá-la como argumentar em prol de agirem contra tamanha criatura monstruosa. E ela não pode deixar de rir, zombando um pouco das palavras dele, assim como também não pode deixar de ver verdade nas suas palavras, no fato de que aquele mundo curvava-se a sua vontade.

Se tal animal apareceu no seu caminho, como estava atacando uma de suas rivais, não era o destino dela enfrentá-lo? Não seria a forma do mundo de colocar outra fera imunda que ela deveria exterminar? Ela pensou dessa forma, permitindo-se ser guiada pelas palavras do jovem de cabelos negros.

Foi uma grande batalha guiada pelas mãos de Priscilla, e pelos seus bobos da corte. Uma batalha que quase acabou rápido demais com a princesa no fim arrancando a cabeça da criatura e conquistando a vitoria na batalha destinada a Valquíria. Destino ou sorte? Na percepção dela, só o mundo curvando-se para seguir seus desejos através do plebeu que levou-a no caminho para exterminar não só um Arcebispo, como uma das três grandes bestas que atormentavam seu mundo perfeito.

E não só aconteceu isso, como outro ponto interessante.

Na hora de deixarem aquele campo sanguinolento com a cabeça da besta, Subaru pareceu estranho na perspectiva da mulher. E ele propôs não tomarem o caminho da estrada principal de volta a Capital.

Alertando-os, ele pareceu saber que alguma coisa fosse acontecer.

Decidida a apostar novamente nas habilidades do plebeu interessante, ela se permitiu ser convencida a seguir em frente nos planos do jovem de cabelos negros. E ela se deparou confrontando-se com dois Arcebispos. Regulus Corneas, da Ganância, e Lye Batenkaitos, da Gula. Um confronto que a permitiu eliminar outro dos Arcebispos que atormentavam o mundo há tanto tempo que as Grandes Bestas, apesar de ter que recuar por não serem capazes de derrotar o segundo Arcebispo.

Mas no intuito de ajudar aquele jovem. O Arcebispo da Preguiça, o da Gula e a Baleia, eles foram capazes de elimina esse trio em cerca de uma semana após o inicio da Seleção Real.

Na percepção, nada menos do que o esperado.

E o jovem mostrou-se bastante útil adiante nos dias que se seguiram, trazendo novidades como divertimento pelas coisas que se seguiram. Como o ataque da dupla de assassinas, Elsa e Meili, que tentaram atacá-los na sua Mansão. Um ato tolo. Eles causaram a eliminação da Caçadora de Intestinos, e, a pedido de Subaru, capturaram a assassina mais nova — que atualmente estava nas celas de sua mansão cuidadas por guardas até redimir-se ou, na aposta que Priscilla fez, Subaru desistir de ajudá-la. E apesar de tentarem descobrir o motivo, a pequena assassina não contou nada a respeito. Admirável.

Falando nas invenções como capacidades de Subaru. As habilidades de construção dele das invenções de sua cidade natal, como suas habilidades de negociação e adaptação. Os negócios criados por ele geraram grande lucro como divertimento. Entre as invenções que ela mais estava se interessando, uma que ajudou-a a diminuir seu trabalho foi a: Prensa Tipográfica para copia de documentações. Algo que a fez considerá-lo um bobo da corte mais mentalmente desenvolvido que o anterior que tinha antes.

[Subaru: O que está pensando nesse momento, Prisca-tan?]

[Priscilla: Não sei porque deveria te contar, não é? Afinal. Meus pensamentos pessoais não são tão fáceis de se ler como você imagina, não seja arrogante por ter alcançado o direito de apelidar-me com um honorifico que não seja “Sama.”]

[Subaru: Eeehh? Que cruel...]

Coçando a bochecha esquerda, ele ainda tinha um sorriso tremulo no rosto. Mas não descontente com as palavras dele. Ele mais parecia divertido, satisfeito, como se o comportamento e palavras dele só o incentivassem um pouco mais a ficar animado. Coisa que seria incompreensível para outros, mas não totalmente para princesa.

Ambos atualmente caminhavam juntos pelas estradas da cidade de Priestella, admirando as arquiteturas, indo até a praça central da cidade onde ouviram falar que acontecia às apresentações da estrela da cidade, Liliana. Priscilla estava com os braços ao redor de um de Subaru, abraçando-o, ficando lado a lado, ombro a ombro, e caminhando juntos na mesma direção.

Enquanto observava-o, não só pensava nas conquistas que conseguiu, no divertimento, e no lucro que conseguiu através dele. Pensava em como era só... interessante, sim! Interessante mantê-lo perto de si. E analisando-o bem, ela via outro aspecto que não tinha sido bem trabalhado pela meio-elfa ou seu Acampamento. A aparência.

Normalmente o estilo de cabelo e roupas anteriores dele deixavam-no com uma aparência simples e descuidada, mas que foi melhorada por ela. Uma aparência melhorada para alguém que a acompanharia. Seus cabelos negros, levemente desgrenhados, agora caiam suavemente sobre sua testa, contrastando com sua pele pálida. Os seus olhos com um brilho diferente, mostrando uma mistura de seriedade e intensidade.

Vestido elegantemente com roupas caras e bem cuidadas pelo jovem a pedido de sua dama. Paletó negro, adornado por uma discreta corrente dourada presa ao bolso, ligeiramente amarrotado, usando o que ele chamava de gravata bem amarrada em seu pescoço. Camisa social branca e calças como sapatos negros bem polidos. A imagem de alguém que sabia mais do aparentava, com seriedade, apesar de seu sorriso e um pequeno brilho malicioso no fundo de seus olhos.

[Subaru: O que foi? Tem alguma errada na minha aparência...?]

[Priscilla: Hmpf! Nada de errado, plebeu. ——Me sinto satisfeita em ver o trabalho de lapidar o que estava escondendo do mundo todo esse tempo.]

[Subaru: ——Ainda não entendo muito, já que nunca me considerei tão bonito. Mas se isso te deixa feliz ——Ai!]

[Priscilla: O que já lhe disse? Eu declarei que sua aparência atual é bonita. Como tal, se eu o disse, então deve-se aceitar tal percepção como certa, pois é. E além do quê. Acha permitiria você andar comigo se fosse desleixado? Não permitirei que sua percepção errática tente negar a realidade que já decidi.]

Falando após dar um bufo irritado, como dando um beliscão em seu braço para impedi-lo de continuar suas palavras. Não aceitando a percepção depreciativa de Subaru sobre sua própria aparência. Na percepção dela, como de outras damas, na realidade, Subaru atualmente tinha uma aparência bonita quando bem cuidado.

E ela só fez isso! Cuidando para mostrar o potencial nobre que ele tinha na aparência, apesar de seu modo de agir não condizer totalmente com aquilo que ele deveria representar. Uma coisa que pelo menos o tornava mais interessante. Uma aparência bonita, personalidade distinta, capaz de realizar feitos impossíveis e mostrar coisas interessantes que mudariam o mundo.

[Subaru: Ser elogiado por você é realmente uma dádiva, Prisca-tan.]

[Priscilla: Está tentando——?]

[Subaru: E falo isso só por mim. ——Ser elogiado por você realmente faz meu dia ficar melhor, princesa. Só falo por vontade própria. Não estou tentando bajulá-la como um porco, só queria que você soubesse o quão feliz fico em ouvir seus elogios. De verdade.]

Dizendo tais palavras, ele abriu um sorriso grande de lado, assim como dando uma piscadela com o olho direito.  Um ato que era reforçado pela beleza natural lapidada pelo trabalho feito por Priscilla em torná-lo daquela forma. Algo que rendeu um sorriso da própria Priscilla, cujas bochechas ficaram levemente rosadas.

Eles seguiram o aminho para praça. Mesmo que ela não aceitasse dizer isso em voz alta, era o encontro deles na cidade... que mais tarde seria interrompido por uma meio-elfa, dois Arcebispos e o começou do caos na cidade.


Notas Finais


Nesse IF, outras coisas aconteceram em Priestella:

-Subaru tem um quase-espírito de fogo que andou desenvolvendo nos últimos dois meses após descobrir sua afinidade com espíritos, mas ainda não é tão poderoso.
-Emilia e tentou sequestrar Subaru, Rem tentou impedir Emilia e salvar Subaru, e Regulus tentou sequestrar Emilia que acabou falhando pela onda de destruição que ela causou com seus poderes descontrolados.
-Em Priestella: Graças ao planejamento de Subaru, como a participação mais ativa de Priscilla e Al, eles conseguiram causar a eliminação de Kurgan e Roy na Prefeitura.
-Subaru acabou tendo que usar a ajuda de Emilia para derrotar Regulus, mas por falta de controle, ela acabou matando as esposas de Regulus congeladas (coisa que ele só descobriu mais tarde após Reinhard eliminar Regulus). E Emilia, com a ajuda de Roswaal tentou novamente sequestrá-lo e acabou em uma batalha entre: Priscilla contra Emilia, Al e Subaru (como suporte através de seu quase-espírito) contra Roswaal. Isso acabou causando grande destruição na cidade, mais do que mesmo Regulus em sua birra.


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