1) Libre e Valga.
Se você perguntasse para Libre e Valga sobre a primeira impressão que cada um dos dois teve sobre Natsuki Subaru, eles diriam:
[Libre: Um cara estranho.]
[Valga: Um pirralho idiota.]
Foram assim que eles pensaram primeiro sobre o jovem rapaz que conheceram. Mas não poderiam julgá-los, não na situação que se encontravam naquele época em que conheceram repentinamente. Pois era um pensamento referente que eles tinham muitas vezes sobre os humanos, que atacavam-nos e aos seus outros companheiros.
Agora se perguntassem sobre o que pensavam dele depois, eles falariam de suas memórias mais importantes com ele.
Libre falaria...
Quando o conheceu pela primeira vez foi quando Subaru estava preso em uma cela, trancado. Vestindo roupas estranhas que ele chamava de agasalho, carregando uma sacola, com coisas estranhas que carregava consigo. Uma das coisas ele chamava de: Celular. Libre não deu muita importância para tal garoto, já que ele estava preso, como também não aparentava ser um real ameaça — porque ele não era tão forte fisicamente.
Eles deixaram-no preso por alguns dias, um bom tempo. E Libre sabia de algumas coisas que eles faziam com o jovem garoto por raiva contra os outros humanos que atacavam eles durante a guerra.
Não que ele aprovasse.
Pois a violência que fizessem a um inocente que nada poderia fazer para revidar e nada deve ter feito para ser tratado como se fosse um criminoso, seria retribuído pelo outro lado como vingança pelo que faziam com os que eles capturavam. Algo que também poderia ser dito no inverso. Pois também muitos dos deles eram capturados e injustamente torturados, como mortos pelas forças humanas que também não se importariam com o envolvimento direto ou não dessas figuras na guerra que estava acontecendo, só uma desculpa para propagar a raiva e ódio que sentiam em se intimo.
Só que seu modo de pensar sobre aquele garoto mudou uma noite. Quando o acampamento deles foi atacado pelas forças do reino, por vários soldados e cavaleiros.
Libre estava lutando para ajudar os outros a fugir, como também lutando, no desespero de tentar encontrar uma forma de lidar com aquela situação de um ataque repentino, que poderia ter várias baixas para ambos os lados. Entre as baixas, seria incluído as crianças que estavam no meio do conflito.
E quando o homem-cobra estava ferido, caído. Ele viu os prisioneiros de seu grupo fugindo.
A maioria aproveitou tal confusão para irem embora, ou juntarem-se a luta e massacrar o povo Demi-Humano. Descontando as coisas que sofreram em suas mãos. Coisa que Libre já esperava, pois era obvio na sua percepção. Só que Natsuki Subaru fez algo diferente de tudo o que ele esperava. O jovem garoto, sem motivo para ajudá-los, que tinha sido machucado por eles, começou a lutar contra os soldados e cavaleiros.
Descrente. Descrente Libre ficou quando viu tal ato, como o viu violentamente ajudando os Demi-Humanos que o feriram. Quando o viu se ferir para proteger as crianças e ajudá-las a fugir. Sendo atacado por ajudá-los pelos soldados, como pelos cavaleiros, ele foi definitivamente marcado como um simpatizante dos Demi-Humanos ao realizar tal ato no meio de um ataque que ele poderia ter ajudado os soldados do reino ou simplesmente fugido da prisão de seus captores.
Ainda mais quando o viu correndo até ele, quando o agarrou e o ajudou a fugir, carregando-o da forma que podia, mesmo também estando cansado e ferido.
[Libre: Por que... você está nós ajudando...?]
[Subaru: Porque vocês estão em perigo, idiota...!]
Foi uma resposta simples, uma resposta simples e boba que qualquer um poderia dar. Mas naquela situação ela pesava mais do que dezenas de milhões de toneladas. Pois a resposta para o porque de alguém que eles tinham tratado tão mal, torturado, ferido e aprisionado estar os ajudando foi simplesmente: Porque eles precisavam de ajuda.
Um garoto que ajudava aqueles que precisavam de ajuda. Sem ganância maior ou malicia, era a forma de descrevê-lo.
[Libre: Uma alma gentil.]
Era assim que Libre o descreveria atualmente para quem perguntasse sobre como ele vê Subaru.
Valga tinha uma memória também...
Foi no meio de um grande combate. Ele não se lembrava de qual naquele ponto, mas somente o que estava acontecendo. Uma batalha entre ambos os lados que parecia perdurar por dias. Dois acampamentos em lados opostos travando uma batalha incessante pelo conteúdo que estava no meio, tentando cada lado expandir seu território até chegar no outro lado que o oponente ocupava.
Valga geralmente estaria no campo de batalha, exterminando o máximo de seus oponentes. E foi assim nos primeiros dois dias de conflito. Ele ajudou nas batalha, ajudou a diminuir o número de oponentes, garantiu que todos fossem derrubados.
E então Subaru e Libre fizeram-no ficar recuado para ajudar na proteção do campo de recuperação, a ala médica do Acampamento.
Algumas barracas onde os soldados seriam tratados.
Obviamente Valga não queria aceitar tal coisa, não quando queria lutar contra os oponentes que feriam seus companheiros e irmãos Demi-Humanos. Enquanto houvesse força em seu corpo, ele nunca recuaria em um campo de batalha quando pudesse enfrentar o problema de frente. Sua filosofia pessoal. E receber ordens de um humano jovem, idiota, que influenciava Libre a ficar contra ele nos momentos de decisão, estava contra tudo o que Valga acreditava.
Mas ele foi forçado a ficar para cuidar dos feridos. Não que ele desgostasse de cuidar deles, mas vê-los só fazia sua fúria contra aqueles que os levava para aquele canto aumentar.
Então Valga começava a tentar fugir.
Em um ciclo, isso começou; Ele corria para entrada/saída do Acampamento que levava os soldados continuamente para o campo de batalha, só que no caminho encontrava grupos de feridos, então os ajudava escoltando-os e carregando alguns até a ala médica do grande acampamento. Ao chegar, ele cuidava deles. Ele não era pró-eficiente em tratamentos, mas também não era um idiota. Visualizar tantos tratamentos serem realizados naquele lugar deram-lhe experiência para saber como agir para tratar ferimentos superficiais, como também impedir que ferimentos mais graves perdurassem.
Parte desses ensinamentos médicos até vieram de Subaru. O idiota, como Valga gostava de se referir a ele, ensinou os médicos e muitos outros a como tratarem de alguns ferimentos sem o uso continuo de magia ou algum tipo de poção. Simplesmente trabalho manual, que se demonstrava até bastante efetivo e ajudou a evitar várias mortes. Coisa que o gigante poderia até ser levemente grato ao humano idiota, se não fosse por causa dele que Valga estava naquele lugar.
E continuando seu ciclo; Ele tentava sair para batalha, mas encontrava mais e mais feridos, sendo forçado pelos seus instintos pessoais de ajudá-los a chegar e se manterem vivos até receberem tratamentos. Mas nem sempre ele conseguia salvá-los. Vê-los morrendo naquelas camas, só podendo fazer-lhes companhia até o final era a única coisa que ele podia fazer — e isso aumentava sua fúria.
Chegando ao seu ponto de explosão.
Foi quando ele correu determinado, ignorando os feridos que estavam na entrada. Saindo finalmente do Acampamento para seguir até o Campo de Batalha que não ficava tão distante. Mas toda sua fúria foi dissipada quando não muito longe da entrada, os viu.
Libre estava lá com alguns ferimentos e ajudando outros feridos.
Mas o que mais impressionou Valga foi o idiota, Natsuki Subaru. Ele estava extremamente ferido, com inchaços pelo corpo, sangrando, com vários ferimentos, aparentando ter alguns ossos quebrados e parecia até ter cortes de espadas, como buracos de flechas que foram brutalmente arrancadas. Aquele garoto carregou os corpos de alguns Demi-Humanos, entregou ao grupo de Libre e então foi ao seu Dragão Terrestre e voltou a correr nele, de volta para o Campo de Batalha.
Quando Valga questionou Libre sobre isso.
[Libre: Nas últimas 53 horas, sem parar... Suba-Chan tem percorrido todo o campo de batalha, resgatando todos os feridos que encontrava e trazendo-os até nós. Ele não dormiu nada, não parou para se recuperar. Acho que mal tem comido ou se alimentado. Eu tentei o parar... mas ele não para de retornar naquele campo de batalha.]
Por que? Era isso que Valga se perguntava. Por que aquele garoto fazia algo tão imprudente daquela forma, tudo para ajudar os Demi-Humanos que ele deveria odiar como todo outro humano do Reino?
E foi quando Valga percebeu sua arrogância.
Se estivesse no campo de batalha, Valga, orgulhosamente, iria na linha de frente com sua atitude confiante e planos improvisados para derrotar o máximo de oponentes possíveis. Sem olhar para trás, como um instinto que ele nunca entendeu. Mas agora fazia sentido. Ele se imaginou como um escudo, alguém que poderia dizer: “Eu vou levar todos os danos para que ninguém atrás de mim precise sofrer.”
Só que ainda existia pessoas que se feriam, mesmo que ele seguisse esse modo de lutar.
Aqueles que estavam na ala dos feridos, que estavam recebendo tratamento, deveriam pensar da mesma forma que ele pensou. E ainda estavam lá. Pessoas se feriam, pessoas morriam. O que Valga viu foi o que seus instintos faziam-no ignorar para não pesar suas decisões, e Subaru o fez perceber tal coisa. Como também o fez perceber algo.
Subaru era fraco, mas se arriscava pois Valga era forte. Se Subaru morresse, em sua percepção, não faria diferença, pois era fraco demais para proteger os que estavam atrás de si, especialmente os feridos. Só que Valga é forte.
Por isso aquele garoto se arriscava imprudentemente e deixou Valga para trás.
Valga era para ser o ponto seguro de Subaru e Libre para agirem tão imprudentemente, pois confiavam no gigante para proteger a retaguarda deles, para proteger aqueles que já tinham dado o seu máximo e não podiam mais se defender. Pois Valga era forte, Valga era um guerreiro. O gigante não era burro e até era bastante capaz de ajudar os curandeiros ao ponto de salvar 9 entre 10 dos que eram levados até ele.
[Valga: Um guerreiro.]
Era isso que ele diria para quem pergunta-se novamente sobre sua opinião em relação a Natsuki Subaru, pois naquele campo de batalha ele mostrou ter força para aguentar a dor na intenção de ajudar todos que precisassem de ajuda, independente da sua raça. E o velho gigante poderia admirar tamanha dedicação dele para ajudar as pessoas.
Os dois tinham visões semelhantes do garoto depois de todos esses anos...
Aquele garoto cresceu para se tornar um homem muito bondoso, como também bastante famoso. Mas acima de tudo ele se tornou um amigo extremamente intimo dos dois que começaram a revolução dos Demi-Humanos. Não só enfrentando as dificuldades que eles se lembravam muito bem, mas também quando salvou Libre de Sphinx quando ela se mostrou uma traidora.
O passar dos anos só fortificaram mais a amizade entre os três.
Não só para eles.
2) Demi-Humanos.
Para todos os Demi-Humanos em si, as histórias sobre esse garoto eram espalhados pelo mundo. Como ele misteriosamente apareceu com roupas estranhas no meio de da guerra, que foi capturado pelo Acampamento Demi-Humano, foi torturado por alguns dos que viriam a se tornar seus companheiros, tratado como um inimigo, e no final salvou-os de serem exterminados e protegeu as crianças que estavam naquele lugar.
Foi um inicio do que seria considerado uma lenda que perduraria por anos.
Nas batalhas que se seguiram quando ele juntou-se no lado dos Demi-Humanos, ele se tornou um grande estrategista conhecido. Como salvou e protegeu dezenas de centenas de vidas dos soldados que seguiam-no na batalha. Mas fora isso, ele também compartilhava os seus conhecimentos pessoal quando juntou-se ao Acampamento das Demi-Humano. Tornando-se um dos três lideres ao lado de Libre e Valga — Sphinx ficou conhecida como uma traidora que tentou matar Libre em uma das batalhas.
Ele foi responsável por salvar até muitas espécies que estavam sendo caçados. Como os Lobos, Onis, Elfos, Meio-Elfos, etc. A espécie dos Lobos, que poderiam no passado ter entrado em extinção pela caça em Vollachia, encontrou salvação graças a figura de Natsuki Subaru. Um dos mais conhecidos nesse mundo era: Halibel, o Mais Forte Atual de Kararagi pelas suas habilidades Shinobi. Ele servia como um caçador de recompensas dentro de Kararagi para libertação de Demi-Humanos que sofrem escravidão dentro do país, levando-os até a Nação Demi-Humana.
Tendo um grande respeito de seus irmãos e do próprio Subaru, a quem Halibel tem uma grande divida. Como descrito anteriormente: Se não fosse graças a Subaru e sua influência na guerra, a espécie de Halibel, como de Ricardo, que estava se tornando cada vez mais rara foi salva e livre de ser realmente extinta. Gerando uma divida incomensurável pelo orgulho como honra de Halibel como Demi-Humano da Raça dos Humano-Lobo — algo que ele tratava com máximo respeito desde que descobriu sobre a caçada que sofriam no passado, e até atualmente que ainda se persistia.
Falando novamente sobre Kararagi. Como parte da Economia do país, a escravidão era permitido dentro de seu território na maioria de seu território, em quase todas as Cidades-Estado — menos em Banan, a Segunda Cidade-Estado —, até escravidão de crianças.
Só que no passado, graças a guerra Demi-Humana, influenciada por Subaru, muitos dos Demi-Humanos que sofriam pela escravidão acabaram se revoltando e fugindo para Nação Demi-Humana em busca de começarem vida nova, assim como o próprio homem de cabelos negros começou a fazer caçadas contra vendedores de escravos na missão de libertar tanto os Demi-Humanos quanto os Humanos. Mas não só no serviço de acabar com a escravidão ele influenciou no país, já que ele também fez progresso nos avanços da tecnologia dentro de Kararagi na intenção de substituir a necessidade de escravos nos serviços — um processo que ainda hoje, mais de 20 anos depois do fim da Guerra, ainda é complicado, pelo fato da escravidão legal ter sido algo culturalmente aceito há tempos dentro do país.
Voltando a falar de Subaru.
Como um dos líderes da Guerra, um dos — considerado até por todos A — principais motivos para vitória, como um estrategista e líder, e também apaziguador dos conflitos entre o lado Demi-Humano com o Reino de Lugunica. Subaru não só foi escolhido como um dos principais lideres para nova Nação Criada, como Embaixador para tratar dos assuntos diretos com a Família Real — quando esta estava viva —, com o Santo da Espada e com o Conselho dos Sábios de Lugunica, como também com os Imperadores de Vollachia.
Um dos principais aliados de Subaru, como os Demi-Humanos em Vollachia e do mundo, era Yorna, um dos Generais Divinos atuais, que governava Chaosflame como uma Imperatriz. Quem protegia aqueles que estivessem dentro do território de um dos país mais perigosos do mundo. E em um certo evento, Subaru quase iniciou uma guerra dentro do país contra o Imperador — cerca de um ano e nove meses atrás.
Foi quando uma das crianças da mulher-raposa, Zoey. Essa criança tinha sido seqüestrada por soldados quando estava em uma escolta de Demi-Humanos para Chaosflame.
Tal coisa desencadeou a fúria de todos os líderes na Nação Demi-Humana.
Subaru foi quem falou diretamente com o Imperador quando isso aconteceu, aquele que ainda atualmente está no poder, Vincent Vollachia. E foi a primeira vez que se conheceram pela primeira vez. Mas se o Imperador tivesse que descrevê-lo se tivesse o conhecido quando Subaru era jovem, teria o julgado como um jovem tolo e impulsivo, só que ele o conheceu com adulto após enfrentar dezenas de batalhas em uma guerra — e tendo morrido centenas de vezes, não que Vincent soubesse dessa habilidade.
“Se ele começar uma guerra... todos seguiriam ele.” Vincent falou isso para Chisha Gold depois de conversarem sobre tal assunto.
Não eram só historias ou lendas quando falava-se daquele homem. Apesar de seu jeito animado, como descontraído, que era bastante sabido mesmo entre os lideres que já conheceram-no antes, ele realmente mostrava ser um grande líder com uma grande escuridão em si. Se Subaru decidisse declarar guerra contra Vollachia simplesmente para salvar Zoey, ou vingá-la, Vincent sabia que todos os Demi-Humanos de todos os países se juntariam na batalha se ele pedisse — desde crianças até idosos.
Além de que o próprio Subaru possuía como guarda-costas um ex-General Divino bastante conhecido, Kurgan. Assim como o apoio do mais forte de Kararagi e de muitas outras figuras influentes de todos os países. Vincent suspeitava até que Madelyn Eschart, a Nona General Divina atual, se juntaria ao lado de Subaru caso conversassem.
Então com essa percepção de uma guerra que seria impossível dele e seus aliados saírem dessa batalha sem perdas massivas ou com uma derrota absoluta. Mesmo que como parte do Império de Vollachia, enfrentar a batalha sem medo do fim seria a forma correta de se viver.
Mas Vincent não era um tolo de começar uma guerra por um motivo desses.
Demorou pouco tempo para que os soldados que capturaram e a própria Zoey fossem encontrados, e assim eles foram executados e a garota resgatada. Um serviço feito pelo uso de Vincent com todos seus Generais Divinos para tal tarefa. Os seus melhores fizeram um serviço diligente para fazer tal coisa, especialmente sobre a ameaça de enfrentarem um combate tão gigantesco — Cecilus por sua vez ajudou sobre a promessa de poder enfrentar Reinhard como uma recompensa após ajudar, e ele conseguiu tal prêmio.
E falando em Lugunica.
Sua Lenda tornava-se maior pelo passar dos anos pelos seus feitos: Regulus Corneas, Petelguese e Sirius Romanee-Coti, foram três Arcebispos que ele ajudou na sua eliminação com o passar dos anos até os dias em que começou a dar apoio a Emilia, uma meio-elfo de cabelos prateados que atualmente estava na Seleção Real.
E quando envolveu-se nesse assunto; A Baleia Branca enfim foi caçada, pelo Acampamento Felt e pelas mãos de Theresia van Astrea junto de Reinhard, mas eles atribuíram essa vitória a Subaru por no passado ter salvado a mulher de ser morta pela tal criatura e pela Bruxa. Junto da Baleia, em um evento não tão divulgado, ele e Reinhard também caçaram o Grande Coelho enquanto desmantelavam planos sombrios de Roswaal L. Mathers com um lugar chamado “O Santuário”, enquanto ele tentava, aparentemente, seqüestrar Demi-Humanos em nome dos objetivos de sua antiga professora.
A prisão do Mago da Corte só não ocorreu pelos anos prestados e o pedido de Subaru para que não atrapalhasse a candidatura de Emilia, mas a vida dele já estava acabada pelo simples fato de o próprio Reinhard está com ele sobre sua mira.
A Baleia e o Coelho, que então trouxeram até ele dois últimos Arcebispos: Lye Batenkaitos e Roy Alphard, os da Gula. Ambos que também foram eliminados. E o último Arcebispo, Capella Emerada Lugunica, também foi eliminada depois de algum tempo; um trabalho em conjunto novamente, mas dessa vez entre: Subaru, Reinhard, Priscilla Barielle e Roswaal. Causando a eliminação de todos os Sete Arcebispos do Pecado conhecidos, como duas das Grandes Bestas.
Elevando mais o patamar de lenda da figura de Subaru em todas as quatro nações.
Para resumir.
Natsuki Subaru tornou-se uma figura lendária para os Demi-Humanos, com seu nome atualmente gravado na história do mundo como os nomes conhecidos: Reid Astrea, Shaula, Volcanica, Bruxa da Inveja, etc., gerando uma marca permanente no mundo graças a salvar tantas vidas e mudar o mundo para sempre. Uma figura que poderia liderar uma guerra, e seria seguido sem hesitação pelas pessoas que salvou.
Ao ponto de que se você perguntasse para alguém na Nação Demi-Humano o que eles achavam sobre Subaru, eles diriam: “Ele é um herói!” e se você perguntasse se eles o considerariam para se tornar o Rei deles, eles diriam “Sim!” concordando sem hesitar e se você perguntasse se eles lutariam por ele — seja porque ele pediu ou seja para protegê-lo —, nove entre dez diriam “Quando ele pedir!”.
Mas aqueles um entre os dez diriam algo que poderia ser traduzido basicamente como: “Que pergunta tola. Tola, porque ela não deveria ser necessário perguntar algo assim.” Foram as respostas de alguns como: Ram, Rem, Reize, Shion, Halibel, Kurgan, etc, etc. Aqueles leais e mais intimamente ligados ao herói dos Demi-Humanos, cuja importância nem ele mesmo percebia por ser desligado demais para tal.
Este é o que os Demi-Humanos pensam sobre ele.
3) Shion.
No quarto do casal atualmente seria possível se ver uma meio-elfo de cabelos verdes deitada ao lado de seu marido, alguns pequenos raios de luz solar entrando mesmo através das cortinas semi-transparentes do quarto do casal. Uma cena diária comum. Onde ela acordaria primeiro, deitando-se de maneira que pudesse encará-lo, com um pequeno sorriso nos lábios.
Ela se lembrava de como tinha conhecido-o.
Foi ainda na época da guerra, em Gusteko. Ela vivia lá, nas zonas frias, na fronteira entre Lugunica e o país congelado. Eles tinham formado um Acampamento naquele lugar para fazerem uma embosca contra um grupo de soldados de Lugunica na intenção de capturá-los sem a intenção de uma batalha que pudesse gerar baixas para os dois lados. Sendo o modo de agir do seu marido, pela sua bondade.
Quando se encontraram foi um acidente em que ela tropeçou neles por um acaso do destino, quando estava buscando abrigo em uma tempestade. Salva por eles.
Mas ela não foi tão bem recebida. Pois mesmo entre os Demi-Humanos, elfos e meio-elfos também sofriam preconceito pelas mãos dos outros, pela má fama criada pela Bruxa da Inveja há mais de quatrocentos anos atrás. Ele foi o único que ajudou-a dando-lhe parte de sua comida, algumas roupas para frio, como conversando com ela quando ninguém mais o fazia. Recebendo-a com calor, gentileza, e a tratando como uma igual, sem preconceitos. E foi a primeira vez que o coração dela pulsou.
Sem entender aqueles sentimentos que sentiu pela primeira vez, ela seguiu-o.
Shion se juntou ao exercito Demi-Humano, na Guerra, pelo impulso de seguir aquele jovem que foi tão gentil e receptivo com ela desde o dia em que se conheceram. E ela depois permaneceu na batalha para ajudar as pessoas. Não só para ajudar aqueles martirizados, escravizados, e atacados das outras raças, como também para mudar a percepção dos elfos e meio-elfos por todos do mundo, uma tarefa pessoal que ela colocou após sentir pela primeira vez o carinho através de Subaru e querendo que todos sentissem tal coisa também.
Desejos gananciosos e egoístas, de seu ponto de vista, mas que guiaram-na nos combates e nos campos de batalha devastadores. Enfrentando o medo da derrota e da morte. Permitindo-a crescer, como suas próprias habilidades pessoais sociais, seu poder de: Musa — A Arte dos Sonhos. E também sua habilidade: Phantom User — Que lhe permitia criar e manipular fantasmas, uma habilidade há muito tempo perdida no mundo. Que atualmente, coisa que Subaru gostava de se gabar no lugar dela para elevá-la, colocava-a como uma das mais poderosas da Nação Demi-Humano.
A Meio-Elfo até se tornou parte dos lideres da Revolução com o tempo. Não só pela influência de Subaru que estava quase sempre perto dela e ajudava-a, mas também por seus méritos pessoais durante as batalhas. Mesmo que não fosse uma estrategista brilhante, ela ainda era capaz de bolar planos ou criar estratégias em situações difíceis que garantiam a sobrevivência daqueles juntos a si. Uma habilidade de liderança que lapidada poderia torná-la, como tornou uma das figuras mais importantes entre os Demi-Humanos.
Assim como Libre, Valga, e, principalmente este, Subaru, seu nome ficaria eternamente gravado nas histórias que seriam passadas em geração em geração, por seus atos corajosos.
Mas isso tudo ela atribuiria a figura que estava deitada ao seu lado.
Ela tinha se apaixonado por ele no mesmo dia em que se conheceram.
Pela gentileza em seus gestos, nas suas palavras. Como simplesmente ele foi a primeira a dar-lhe um tratamento tão doce e gentil. A aceitá-la sem necessidade que ela precisasse mostrar motivos para ser tratada bem. Para ele, simplesmente, era natural tratar os outros com respeito e bondade, o que a fez amá-lo mais e mais com o passar dos anos ao ver tamanha bondade em alguém assim. Só que ela demorou demais para perceber.
Anos e anos que ela demorou para responder o “Eu te amo” dele. Não que a relação deles não tenha prosseguido nesse tempo enquanto ela buscava entender para devolver tais problemas. Só que ela ainda se sentia mal por não ter dito mais cedo ao perceber o que realmente sentia por ele.
Especialmente por ela ter demorado mais de uma década para dizer essas três palavras.
O importante agora era que estavam juntos, era isso o que ele dizia, mas não a impedia de se sentir mal e feliz pela paciência do seu amado de idiota de cabelos negros. Nesses momentos, quando estavam deitados; Ela se aproximava e depositava um pequeno beijo na bochecha. Só que hoje ela estava com dificuldade para tal.
[Shion: Urgh.]
[Subaru: H-Hum?]
Despertando ao ouvir um pequeno grunhido, ele desceu o olhar para meio-elfo que parecia estar com leve dificuldade para se mover. Ele despertou por completo em um salto, sentando-se.
[Subaru: O que foi? Aconteceu alguma coisa? Você precisa de alguma ajuda? Eu devia chamar algum curandeiro? Quer que eu——]
[Shion: Está tudo bem, Subaru. Hihihi~ Eu— Nós estamos.]
[Subaru: Certo, certo. Mas não posso deixar de ficar nervoso, sabia...?]
Ele falou em um tom cansado, contrastando com o pequeno sorriso no rosto da mulher de cabelos verdes que o encarava com animação. O motivo da tal preocupação dele era o que a fazia ficar com essa animação. Olhando para baixo, retirando o pano, era possível ver a barriga de Shion que estava crescida.
Pois finalmente depois de anos e várias tentativas, a meio-elfo de cabelos verdes estava grávida de um filho do homem de cabelos negros e olhos assustadores.
Tal noticia foi muito celebrada por todos.
Theresia, Valga e Libre especialmente comemoraram em felicidade por serem amigos mais próximos do jovem casal. Assim como todos os outros conhecidos e as pessoas que admiravam-nos como ídolos. Recebendo presentes até dos amigos, aliados, e das pessoas que os respeitavam.
A única coisa que eles não sabiam era se a criança seria menino ou menina, não que fosse de muita importância para eles, contanto que viesse saudável.
[Subaru: Hmm.]
[Shion: Está pensando em mais nomes para nossa criança? Você já pensou em tantos com nomes de estrelas e constelações do lugar que você vem.]
[Subaru: Sim. Eu pensei em Altair, da Constelação da Águia, e Veja, da Constelação da Lira. São nomes das estrelas mais brilhantes de cada constelação. Geralmente associados à mitologia , desejos e sonhos. Elas fazem parte do Triângulo de Verão, e fazem até parte de uma lenda sobre um casal apaixonado.]
[Shion: Nossa~ que legal~.]
O sorriso da meio-elfo cresceu ainda mais, enquanto ela fazia carinho na protuberância de sua barriga, e Subaru se juntava. Ambos tentando sentir a pequena criança que estava em formação, faltando agora somente um mês até o nascimento da criança — tal coisa que geraria uma festa gigantesca por toda Nação, pelo nascimento do que seria a “Princesa” não-oficial deles, Vega, uma um quarto elfa de cabelos verdes e olhos assustadores — onde a família deles estaria completa oficialmente.
Assim seria os anos seguintes daquela lenda que tinha mudado o mundo.
—[MOMENTO CHIBI]—
4) Theresia.
[Theresia: WILHELM, SEU IDIOTA!]
[Subaru: SHION, SUA CABEÇA DE VENTO!]
Se você fosse em um certo bar especifico, meio esquecível, em uma das estradas principais para Capital Real; Você encontraria um bom estabelecimento. Geralmente ele teria poucas pessoas, mas em noites dessas reuniões especiais, nem o dono estaria ali, mas somente outras cinco figuras importantes. Entre as duas: Theresia van Astrea e Natsuki Subaru. Os dois chorando contra o balcão de um bar, os dois idiotas bêbados gritaram o mais alto que podiam.
Era durante o tempo em que a guerra estava acontecendo; Depois que se conheceram na primeira reunião após a entrada dela no Campo de Batalha, eles começaram a se encontrar para conversarem, beberem e comerem juntos, influenciado por Fribal na tentativa dela ter mais amizades com pessoas fora da nobreza.
Então começaram a acontecer essas “reuniões secretas de planejamento e negociação”. Onde esse bar era secretamente alugado por Subaru, e assim: Ele, Theresia, Fribal, Libre e Valga se reuniriam e... beberiam até não agüentarem mais. Descansando, recuperando as forças, ao mesmo tempo que discutiam sobre as dificuldades das coisas que estavam enfrentando. Mas não só sobre a guerra.
[Theresia: O Wilhelm *hic* é um idiota... Ele não para de falar de “Espada Isso”, “Espada Aquilo”... Aquele idiota... É ADORÁVEL MESMO QUANDO FICA FALANDO REPETIDAS VEZES DE LÂMINAS!!! *Hic* e ele *hic* nem percebe que eu to apaixonada por ele... nem quando eu falo das flores que eu amo, *hic* ele nem parece notar... Aquele idiota cego adorável que fala de espadas...]
[Subaru: Nem me fala, Thesa-Chan~~~!!! Eu me sinto mal também~~~!!! Eu digo para Shion-tan o quanto amo todos os dias, faço brincadeiras com ela, tento sair em encontros, dar presentes, ficar junto o máximo possível e mesmo assim... eu só recebo alguns travesseiros de colo~~~!!! Eu amo eles, mas... UM HOMEM AS VEZES TAMBÉM QUER OUVIR UM “EU TE AMO” DE VOLTA OU RECEBER ALGO COMO UM ABRAÇO! Eu sei que ela não entende o amor direito ainda, mas... EU QUERIA ALGUM SINAL~~~!!!]
Os dois idiotas continuavam a falar o que pensavam, claramente bêbados e com raiva dos seus ditos amantes que não notavam suas intenções obvias de amor. Fribal estava caído no chão depois de várias bebidas e novamente não se lembraria da noite. Enquanto Libre e Valga, como atendente nesses casos, só observavam a conversa dos dois amigos bêbados jogando suas magos em palavras e recebendo consolo um do outro.
[Valga: Sério que vocês ainda estão nessa...?]
[Theresia e Subaru: SEU SEM CORAÇÃO! BUNDÃO!]
[Theresia: Não sabe o quão frustrante é *hic* dar sinais óbvios para um cara e ele ficar com uma cara de idiota sem fazer nada?]
[Subaru: Ou ter que lidar com fato de que está lidando com uma cabeça de vento~~~!!!]
[Theresia e Subaru: Mas... EU AMO TANTO AQUELE/AQUELA IDIOTA SEM NOÇÃO!!!]
Batendo suas canecas, eles choraram novamente, ao mesmo que viraram outra dose de uma única vez, como sempre faziam perto de terminarem o ritual de choro e bebidas.
Coisa que deixava Valga envergonhado, e secretamente divertido, pelo modo que aquelas figuras conhecidas ficavam quando tomavam goles suficiente de bebida. Ele por sua vez tinha alta tolerância e era o único que ficava realmente são naqueles momento.
Por outro lado, a última figura entrava no mesmo barco dos dois primeiros. Libre era fraco para álcool.
[Libre: Eu posso dar um conselho para vocês...?]
[Theresia e Subaru: ——Hum?]
Eles olharam para ele com olhos chorosos.
[Libre: SEJAM MAIS DIRETOS!]
Batendo uma mão no balcão, ele sem querer deixou um pouco de bebida cair sobre o balcão. Enquanto espantava os dois bêbados que ainda não conseguiam desviar sua atenção do homem-cobra. Valga por sua vez, se mantendo quieto para observar tudo. Fribal ainda inconsciente no chão.
[Libre: Minha mãe me contou que meu pai era assim...! Como uma espécie de característica de nós pessoas-cobra, alguns são muito desligados dos sentimentos óbvios de amor...! POR ISSO NÓS SOMOS SUPER-HONESTOS QUANDO NÓS APAIXONAMOS! Quando queremos acasalar com uma fêmea ou um macho, nós apenas somos diretos e dizemos o que sentimos sem medo...!]
[Valga: Sério...?]
[Libre: SIM! Eu me lembro até da minha mãe contando como sempre carregava meu pai para todo tipo de sala quando estavam sozinhos, tudo para me terem...! Era lindo! ——Então é isso o que vocês devem fazer!]
[Theresia e Subaru: ——! Hum?]
Os dois inclinaram seus rostos em confusão quando Libre apontou para eles, com um olhar sério.
[Libre: SEJAM MAIS DIRETOS! Não hesitem! Se eles são tão idiotas, vocês devem demonstrar isso de todas as maneiras possíveis! Gestos, presentes, CARAMBA, quando tiverem a chance arrastem eles para cama e façam amor como se fosse a última noite de vocês vivos! PROPAGEM A ESPÉCIE!!!]
[Valga: O quanto você bebeu, Libre...?]
O gigante perguntou com grande preocupação pelo modo de agir de seu amigo, que geralmente era alguém extremamente contido. Mas agora ele estava vendo o homem-cobra; cujo os olhos estavam girando como espirais, a face vermelha, cambaleando mesmo sentado. E se Valga tivesse visto melhor, teria visto que seu amigo tinha esvaziado mais de uma meia dúzia de garras de bebida naquela noite.
Mas o mais importante a se concentrar é que. A mente de Theresia e Subaru eram facilmente influenciáveis normalmente quando viam bons argumentos, mas ainda tinham senso critico com base no que consideravam bom senso comum. Coisa que todos tem. O problema? É que ao tomarem álcool daquela forma que eles tomavam, para afogarem suas magoas dos corações feridos pelos idiotas densos que não entendiam suas obvias demonstrações de amor, suas mentes se tornavam suscetíveis a idéias que fossem implantadas por quaisquer idiota que falasse com eles naqueles momentos.
Tal coisa tinha sido notado por Fribal, quando eles beberam pela primeira vez.
E ele estava usando isso para eles se darem bem e tentar influenciar Theresia a ficar menos ligada ao titulo de Santa da Espada, já que ele tinha também interesse em apoiar o lado dos Demi-Humanos após conhecer Subaru e ver seu interesse em acabar aquela guerra que estava se estendendo por tempo demais.
Só que o problema nesse caso era que as bebidas escolhidas por Valga era fortes demais, mesmo para aquele homem que também foi um Santo da Espada. Fazendo aquela cena se tornar uma cena de bebedeira de amigos ao invés de um antro de manipulação controlada por aquele cara.
E dessa vez teve um efeito diferente.
Libre não sabia disso que Fribal já tinha descoberto, por isso disse aquelas palavras.
Naquela noite, naquela noite alguns meses antes do fim da guerra, ele tinha implantado tais ideais passado para si por sua mãe e pai para seus dois amigos de bebedeira. Mesmo que nem eles soubessem sobre tal fato — que só Fribal e, mais tarde na vida, Valga sabiam. Ambos foram corrompidos; E quando finalmente seus amantes correspondessem aos seus sentimentos, eles seguiriam o conselho supremo de Libre ao pé da letra: Propagar a Espécie.
Graças a bebida, palavras mal interpretadas ditas por um idiota bêbado, aquelas almas puras foram corrompidas para se tornarem quem seriam no futuro.
E se Wilhelm e Shion tivessem descoberto isso, teriam matado o homem-cobra.
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