[???: Não faça nada idiota até eu voltar.]
[???: Como? Está levando toda idiotice junto com você.]
Foram as últimas palavras que ele trocou com seu amigo antes de ir cumprir sua missão, algo que tinha sido acordado por entre várias pessoas em vários momentos do tempo. E como um bom soldado: Ele cumpriria tal missão a todo custo que lhe fosse necessário. Algo que era realmente importante para seu mundo, como para todo tempo.
Quando ele nasceu, sua família estava passando por certa dificuldade.
Ele era de descendência Japonesa, mas nasceu e cresceu na América, Nova York. Seus pais eram imigrantes que foram em busca de tentar encontrar novas oportunidades de trabalho e uma nova vida por estarem em dificuldade. Os seus pais trabalharam muito para encontrarem um jeito de sobreviver e criar uma vida para eles. Ele sempre foi alguém que não baixava cabeça. Não para pessoas ruins, não para valentões e pessoas que se aproveitavam dos mais fracos.
Um senso de justiça que lhe foi ensinado por seus pais.
O problema é que ele tinha nascido doente. Cheio de doenças, fraqueza corporal, alguém que ninguém pensaria ser capaz de sobreviver desde que era um simples bebê. Mas, como o seu pai, ele nunca desistia. “Um cabeça-dura sem concerto”, era como sua mãe chamava ele e seu pai, não como ofensa, mas de uma forma carinhosa que mostrava ter orgulho de sua atitude, ao mesmo tempo que não queria incentivá-lo.
Os momentos que ele se lembrava bem era como se metia em brigas. Não se permitindo deixar ser intimidado por valentões. Como aqueles que tentavam roubar dinheiro dele e dos outros garotos quando ele era criança, onde ele não daria nada sem uma boa briga — onde ele geralmente era quem apanhava. E foi até nesses momentos que ele fez seu primeiro amigo. Seu amigo tinha o salvo de uma surra, como o ajudou a bater nos valentões, que então pararam de assaltar as outras crianças nos becos de Hell’s Kitchen.
E então aconteceu o primeiro baque de sua vida, quando seu pai morreu na Primeira Guerra Mundial, como um dos soldados da infantaria na linha de frente.
Apesar de ter desejado estar junto de seu pai na infância, desde daquela época, ele sentia orgulho de seu pai. Ele tinha lutado por seus idéias, pelo que achava que considerava certo, feito o que achava ser necessário. Querer ajudar os outros da maneira que pudesse era um desejo compartilhado entre os dois. E apesar de ter um corpo frágil, sua mãe dizia que ele tinha um coração de vezes mais poderoso que o de qualquer outro — mesmo que o de seu pai.
Seu segundo baque veio na morte de sua mãe para uma doença: Tuberculose. Ela serviu como enfermeira até o fim para tentar ajudar as outras pessoas e tentar curá-las.
Foi quando se viu quase completamente sozinho no mundo.
A única pessoa que tinha sobrado na sua vida tinha seu melhor amigo, que lhe deu suporte depois que perdeu ambos os pais, e por mais que doesse em seu orgulho, naquela época, ele realmente precisava de ajuda por causa do seu estado frágil e fraco, pelas inúmeras doenças e sua fraqueza corporal, já que era extremamente magro e fraco para sua idade, especialmente como um adulto — ao ponto de ser humilhante no seu ponto de vista pessoal — e ele mal conseguia encontrar algum emprego por causa desse estado que tinha desde seu nascimento.
Então aconteceu.
Durante uma aula de arte, eles souberam do ataque a Pearl Harbor — isso, claro, gerou muitas controvérsias para ele, já que esse ataque veio do Japão e ele era de origem japonesa — e soube do número de mortes que aconteceram naquele ataque. Isso o fez querer automaticamente entrar na guerra. Não necessariamente para matar pessoas, muito menos para limpar sua imagem por conta de sua origem, mas sim por ele querer ajudar as pessoas o maximo que pudesse ao enfrentar os considerados inimigos na linha de frente, pois, como seu pai no passado e ele na infância, sempre queria enfrentar os valentões de frente, independente de onde e quando.
Só que ele enfrentou uma grande dificuldade no alistamento, pelo seu histórico medico. Ele sempre era rejeitado, independente do número de tentativas.
Até que em uma delas ele pode conhecer um homem.
“Bem, já tem tantos grandões lutando nessa guerra. Talvez o que precisamos agora seja dos pequenos, né?” foram as palavras de Abraham Erskine, o doutor que mudaria toda sua vida ao permiti-lo entrar no exercito.
Como um recruta... ele foi péssimo.
Não tinha qualidades físicas, não tinha o porte de um soldado perfeito, não tinha as habilidades conhecidas de um soldado de um médio. Não tinha nada que o qualificasse para ser alguém respeitado dentro das forças armadas, especialmente quando ele queria lutar na linha de frente. E ainda mais quando Abraham tinha expectativas de fazê-lo entrar em um projeto militar secreto. Mas ele não desistiu, em todas as provas, mesmo que ficasse em último lugar entre seus colegas, ele era o único que sempre iria até o fim.
Afinal, estar em último lugar poderia ser ruim para alguns, mas ainda ter o lugar seria o bastante para outros.
E contanto que ele pudesse continuar tentando, contanto que ele pudesse realmente ajudar, ele não se importaria de estar no final da fila se ainda pudesse proteger as pessoas que precisavam de proteção.
Nesse tempo ele também conheceu uma garota especial. A Garota especial. Alguém que deixou-o mais forte para enfrentar o que estava prestes a enfrentar.
Chegou o dia então de fazer parte do procedimento experimental, o experimento de Abraham para ajudar os soldados na guerra para vencerem os nazistas. O Projeto do Super-Soldado. Um projeto destinado a tornar os soldados mais fortes, mais capazes de lutar. Para torná-los melhor para vencerem a guerra.
E isso levou-o a perguntar: Por que ele dentre tantos soldados?
“Creio que é a única pergunta que importa.”, ele então lhe mostrou uma foto “Isto é de Augsburg. Minha cidade. O primeiro país que os nazistas invadiram foi o deles. Após a última guerra, meu povo se empenhou. Sentiam-se fracos, pequenos. E aí Hitler apareceu com a marcha, o show e as bandeiras. E soube de mim, do meu trabalho. E me achou. E disse: "Você". —— "Você nos tornará fortes." Não me interessei. E ele mandou o cabeça da Hidra, sua Divisão de Pesquisa. Um cientista brilhante, Johann Schmidt. Membro do círculo exclusivo, e muito ambicioso. Compartilhe com Hitler a paixão pelas forças ocultas e pelo mito teutônico. Hitler usa essas fantasias para inspirar seus seguidores. Mas para Schmidt não é fantasia. É real. Ele se convenceu da existência de uma grande força escondida na Terra, deixada pelos deuses para ser apropriada por um homem superior. Quando ficou sabendo da minha fórmula, ele não resistiu. Schmidt tinha que se tornar esse homem superior. —— Mas houve outros efeitos. O soro não estava pronto. Mas o mais importante: o homem. O soro amplifica tudo que está lá dentro o bom se torna ótimo. O mau se torna pior. Por isso você foi escolhido. Um homem forte, que sempre conheceu o poder pode perder o respeito por esse poder. Mas um homem fraco conhece o valor da força. E conhece a compaixão.”
E aquilo deu-lhe esperança.
E então chegou o dia do experimento, o dia da verdade. Se ele seria capaz de atender as expectativas de todos aqueles. Foi quando ele passou pelo experimento e se tornou quem deveria ser, mas ao custo da perca da vida de Abraham por um invasor, um infiltrado da Hidra, que matou-o logo depois do experimento que o transformou em que ele se tornou...
[???: Bom dia.]
Na porta do pequeno quarto em que ele estava, o chamado o fez se sentar. Com algumas faixas ao redor de seu torço e braço esquerdo, até o pulso, dentro de seu uniforme. Ele esperou a porta ser aberta. Um homem vestindo uma armadura entrou. De rosto esculpido, grande, olhos azuis e cabelos verdes cortados em forma de quadrado — algo extremamente incomum para alguém como ele.
Esse home por sua vez encarava o outro.
[Marcos: É um prazer conhecê-lo. Eu me chamo Marcos Gildark, e sou o capitão da Guarda Real e o Cavaleiro Comandante. Espero que suas acomodações estejam boas, senhor...]
Esse homem na sua frente era um homem também, velho. Cabelos negros levemente longos para baixo, sem barba. Musculoso, alto, na altura de Marcos. Usando uma espécie de uniforme diferente de tudo o que Marcos tinha visto; Um uniforme azulado, com dois símbolos de estrelas em cada lado, com um símbolo de ‘A’ em cada uma, e uma última no centro do peitoral de tal uniforme. Uma roupa realmente estranha para ele, mas nem tanto, pois até lembrava um pouco uniformes militares.
[Subaru: Subaru. Subaru Natsuki Rogers. Natsuki veio do País de origem do meu pai, mas Rogers foi um nome que recebemos quando mudamos de País para meus pais terem uma chance de se adaptarem e conseguirem melhores empregos, na situação em que estávamos antes.]
[Marcos: Entendido, Sr. Natsuki. Novamente, peço desculpas por mantê-lo nesse lugar. Mas espero que possa entender nossos motivos. ——. Na semana passada, você apareceu no meio da Capital Real, no meio de uma tempestade de raios, com uma explosão no Céu. Uma coisa que nunca vimos antes em anos. Ainda mais... pela destruição causada.]
[Subaru: Eu sinto muito.]
[Marcos: Agradeço. Por sorte, não tivemos nenhuma morte. Apesar dos feridos.]
Subaru ainda não pareceu satisfeito mesmo com essa resposta.
[Marcos: Eu gostaria que me seguisse. Gostaríamos de fazer algumas perguntas sobre a presença de alguém que pode confirmar quaisquer duvidas que possamos ter sobre você e ajudá-lo a entender quaisquer duvidas que possa ter também. Sei que pode não ser de seu agrado, mas espero que possa compreender.]
[Subaru: Não posso julgá-lo por sua precaução, Capitão Marcos. Compreendo completamente. No que puder ajudar por agora, eu o farei, e espero que não cause muita confusão por isso.]
[Marcos: ——. Obrigado, Sr. Natsuki. Se puder me acompanhar.]
[Subaru: Se me permite perguntar... eu poderia levar...? Não gosto de ficar separado dele.]
Marcos assentiu em concordância.
Ao lado da cama em que ele estava deitado, tinha um escudo. Redondo; De cor azul, vermelho, branco com uma grande estrela no centro. Ele pegou-o e colocou ao redor de seu corpo através da tira de couro que tinha nele. O escudo que acompanhou na Segunda Guerra Mundial à batalha contra Thanos pelo Destino do Universo.
O escudo pertencente ao Primeiro Vingador: Subaru Natsuki, o Capitão América.
—[X]—
Naquela manhã fatídica na Capital Real, o céu subitamente escureceu com raios e mãos negras. Uma batalha destrutiva cujo impactos geraram tremores na terra. E o céu da Capital Real foi o palco de tal duelo que acontecia no topo, antes de uma grande explosão acontecer naquele momento...
Sem ninguém além de Subaru saber, dessa explosão massiva, sete objetos de grande poder foram lançados pelo mundo.
Uma jóia roxa... Poder.
Uma jóia azul... Espaço.
Uma jóia verde... Tempo.
Uma jóia laranja... Alma.
Uma jóia amarela... Mente.
Uma jóia vermelha... Realidade.
Os paradeiros de cada jóia estavam perdidas pelo mundo, a mercê de quem encontrasse e pudesse sucumbir a tal poder. Mas um desses sete objetos era distinto: Um martelo com símbolos gravados no seu lado, grifos de um povo antigo, tão antigo quanto ou mais do que mesmo os seres mais antigos que esse mundo conhecia.
Tal arma tinha caído dentro dos domínios de uma mulher: Priscilla Barielle.
E desde sua queda, que formou uma enorme cratera dentro de suas propriedades, nem ela, como ninguém era capaz de mover tal objeto. Cujo poder emanava pequenos raios, não letais, mas cheios de magia antiga e poderosa. Esperando até aquele que é digno de levantá-lo volte para pegá-lo, para que novamente pudesse protegê-lo da magia que tinha levado-os até aquele momento.
Pois o poder de um Deus do Trovão estava nesse mundo para enfrentar a malicia dos poderes das Bruxas.
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