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História Se Eu Ficar - Capítulo XVI - Como Aquietar a Minha Alma


Escrita por: IsobelCostles

Notas do Autor


Olá, amores.
Voltei com hot daqueles para o casal mais fofo da história... ❤️

APRECIEM

Capítulo 16 - Capítulo XVI - Como Aquietar a Minha Alma


POV - Deidara

Depois do beijo, eu quis fugir e me esconder. Sei que parece imaturo ou clichê, mas nunca havia sentido uma química tão forte por outro homem como quando os seus lábios me tocaram sem resistência. 

Ele iniciou o beijo… Ele se sentiu atraído o bastante para iniciar o beijo… 

Eu o observava trabalhar, fantasiando o que poderíamos ser depois de hoje. Amantes?! Talvez namorados?! Ah, quem eu quero enganar… Hidan era um homem mais velho e extremamente bem resolvido com a sua vida pessoal, diferente de um moleque mimado que não sabia o que iria fazer depois da faculdade. Logo ele iria perceber que se meteu em uma furada e só lhe restaria cair fora…

_ Está entediado? - Perguntou, me fazendo sair dos devaneios idiotas que eu mesmo me colocava. _ Vou só terminar esse protocolo e podemos sair para jantar. O que acha?

_ Eu acho que estou cansado e sujo, porque não pedimos algo na minha casa?!  - Sugeri, corando-me ao pensar que ele me acharia muito impulsivo ao convidá-lo. _ Podemos conversar e nos conhecer…

_ Tudo bem, eu acho uma ótima ideia. - Falou, voltando os seus olhos para os papéis em mãos. 

Continuei ali, estático. Apenas observando os seus discretos movimentos em passar as páginas daquele enorme protocolo que já me causava tédio. Em seguida, subi os meus olhos à tua face, que por sinal, era incrivelmente linda. Notei as sobrancelhas franzidas, indicando concentração, assim como os lábios davam certos espasmos suaves de alguém que precisa ler a mesma frase mais de uma vez para um entendimento completo… 

_ Juro que está cada vez mais difícil me concentrar com os seus olhos em mim. - Falou com um tom rouco, fazendo-me quase saltar da cadeira pela vergonha. 

_ De… Desculpa, eu posso sair e te esperar no jardim… - Senti as minhas bochechas quentes de um rubor quase fatal. 

_ Não, você não entendeu… - Ele soltou os papéis e retirou o óculos, guardando em uma pequena caixinha ao lado da mesa. _ Eu não quero me concentrar em mais nada que não seja você.

_ Nossa… - Minha respiração estava cada vez mais pesada. _ Então, que tal irmos embora?!

_ É a melhor ideia que eu poderia ouvir. - Sorriu, se levantando e pegando o seu sobretudo na arara ao lado da porta. _ Vamos?!

Assenti, me levantando e seguindo ao seu lado para o estacionamento. Tinham pouquíssimas pessoas presentes na universidade por conta do recesso e principalmente do horário, mas encontramos com algumas pelo caminho e eu tentei ao máximo transparecer que aquilo não me preocupava, mas tinha medo do que poderiam falar dele… 

Hidan nunca teve o seu nome envolvido em nenhum escândalo, seria péssimo que eu fosse o motivo para uma punição ou até mesmo a sua expulsão. 

_ Está tudo bem? - Ele me perguntou, olhando de soslaio. 

_ Não sei… - Respondi sem conseguir encará-lo.

_ É por estarmos indo para a sua casa?! Você não quer?! - Parou, voltando-se para mim. 

_ Não, eu… Eu quero… Quero muito… - Falei com sinceridade. _ Só que eu também estou com medo de te causar problemas. 

_ Bom, ao menos que a sua identidade seja falsa e você não tenha 25 anos, eu não vejo motivos para se preocupar… - Falou, dando uma risada calma e gostosa.

_ É sério, Hidan, eu tenho medo… - Repeti, fitando seus olhos castanhos.

_ Shhh… Já disseram que você pensa demais?! - Ele aproximou o rosto do meu, quase como se fosse me beijar e por segundos perdi completamente o raciocínio. _ Olha, da porta para fora desta universidade, o que eu faço ou deixo de fazer não interessa a nenhum deles. Agora, vamos para casa, porque eu estou faminto.

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Ao chegarmos no meu apartamento, eu acendi as luzes e dei passagem para que ele pudesse entrar. Era extremamente desconfortável levar alguém como Hidan ali… Quer dizer, eu já deixei que diversos homens passassem por aquela porta, mas nunca nenhum homem com o caráter como o dele. Todos eram fodas casuais ou o Obito, e isso me deixava cada vez mais nervoso. 

Depois de retirarmos os sapatos, seguimos alguns passos para dentro. Hidan, observava o ambiente em completo silêncio, pelo menos até chegar ao primeiro cômodo.

_ É um apartamento muito bonito… - Ele disse, olhando a sala e depois sorrindo casualmente em minha direção. 

_ Ah, obrigado… - Falei, retirando o meu casaco e pegando o dele para pendurar. _ Eu ganhei do meu pai. Bom, não sei se ganhei, é que foi a única coisa que ele deixou quando foi embora. 

_ Ele ao menos tem bom gosto. - Arqueou uma das sobrancelhas, amenizando a situação. 

_ Nada disso, a decoração era péssima, eu precisei mudar tudo… - Afirmei rindo e caminhando ao seu lado para a cozinha. _ Sabe, não me agradava em nada todo aquele ar envelhecido. O branco e preto é bem mais a minha cara… 

_ Eu acho moderno e casual. - Constatou, olhando com atenção as várias fotos pregadas ao lado da geladeira. 

_ Exatamente!! - Sorri, puxando uma garrafa de vinho tinto do armário. _ Acredita que a Sakura falou que era frio e sem vida?!

_ É, eu consigo acreditar que nem todos vão se encantar, mas foi cruel chamar de sem vida. - Disse me ajudando com a rolha da garrafa.

_ Não é?! Ela poderia ao menos ter suavizado um pouco… - Exclamei, gargalhando, enquanto pegava duas taças. 

Era incrível, da mesma forma em que me senti nervoso ao vê-lo entrar na minha casa, estava agora me sentindo totalmente tranquilo com a nossa conversa e a sua presença. Era como se Hidan fosse um dos meus amigos mais próximos… Claro, com uma pitada enorme de charme e sensualidade que me faziam transpirar.

Caminhamos para a sala e enquanto eu colocava uma música em som ambiente, deixei que ele fizesse o pedido do nosso jantar. Quando retornei,  me sentei no sofá e continuei em conversas aleatórias. A comida chegou alguns minutos depois e mesmo eu fazendo questão de montar a mesa, ele obrigou-nos a comer sentados sobre o tapete da sala. 

Apesar da diferença de dez anos em idade, Hidan tinha uma mentalidade bastante jovem. Ele me contou dos esportes que praticava, das viagens que fazia e até de alguns amores que teve. Tudo com total naturalidade, como se fossemos íntimos há anos. Eu por outro lado, fiquei apenas admirando todas as suas experiências, sem ter muito o que contar sobre as minhas… 

_ Nessas férias, eu estou pensando em viajar para a Suíça… - Ele falou, abrindo a segunda garrafa e servindo-nos de mais vinho. _ Talvez conhecer os grandes Alpes Suíços, sabe?!

_ Nossa, eu nem sei se aguentaria todo aquele frio… - Falei, rindo ao sentir que o álcool já estava me deixando um pouco mole. _ Mas pelas fotos, tudo parece ser tão lindo.

_ Por que não vamos juntos?! - Deu um breve e apaixonante sorriso de canto. _ Assim você comprova o que viu nas fotos.

_ Eu?! Claro que não, eu nunca viajei para fora do país, só faria você passar vergonha. - Me recostei no sofá, olhando-o com escárnio. 

_ Ótimo, podemos passar vergonha juntos… - Exclamou, rindo da minha feição incrédula. 

_ Droga, você é apaixonante, sabia?! - Falei alto, me culpando segundos depois pelo que deveria ter permanecido apenas em meus pensamentos. 

Com um gesto cauteloso, o homem puxou a taça da minha mão, colocando-a de lado, assim como com a própria. Então, voltou-se em completo silêncio para mim. Sem pressa. Como se saboreasse o momento, a sua mão veio de encontro ao meu rosto e eu fechei os olhos para sentir melhor o seu toque. 

Droga, como ele era quente…

O hálito, exalado em calmas arfadas, tocava-me a pele sensível do pescoço. Ele estava sentindo o meu cheiro… Como se quisesse me ter consigo em cada um de seus sentidos. 

Primeiramente, veio o contato dos lábios. Suave e morno, como se eu chegasse em casa depois de um cansativo dia na universidade. Era um beijo feito para me deixar entregue. Depois, Hidan pediu passagem com a língua, aprofundando os seus movimentos, enquanto o toque frio dos seus dedos sobre a minha pele, agora corada, se fazia quase urgente. Como se a qualquer segundo, ele pudesse me perder. 

_ Hi… Hidan… - Arfei sobre os seus lábios. _ Quer ir para o quarto?

_ Parece que eu quero?  - Rebateu rouco, sem desprender os olhos dos meus. 

Então, tornei a fechá-los e apenas aproveitar de seu beijo. Agora, com mais ímpeto. Sem me preocupar com o que poderia vir a seguir. Seus dedos, ainda despreocupados, percorriam partes do meu corpo sem uma real direção. Adentravam pela camisa, tropeçavam em minhas costelas e se perdiam em minha barriga. 

Estávamos cada vez mais desesperados. 

Em um impulso, eu joguei a minha cabeça para trás, soltando todo o ar dos pulmões ao sentir os seus dentes mordiscando a pele do meu pescoço. E num segundo fôlego, enfiei as minhas mãos em seus cabelos, passando as pernas nas laterais de seu corpo e o apertando-o mais contra o meu. Eu queria senti-lo por completo. Mais do que fosse necessário… Mais que a mim mesmo. 

_ Maldição… - Sussurrou ao pé do meu ouvido, fazendo o meu coração disparar. 

Ele se afastou, tempo necessário para arrancar a minha camisa e desabotoar a sua. Fiquei encarando os dedos ágeis, mal acreditando que aquilo estava mesmo acontecendo em minha sala-de-estar. Segundos depois, ele estava apenas de cueca e eu ainda olhava-o como uma perfeita alucinação… 

_ Eu quero sentir a sua pele de verdade… - Afirmou com luxúria, apertando as minhas coxas sobre o tecido de algodão. 

As mãos inquietas, subiram até o cós de elástico da calça e eu juro que pude notar um sorriso travesso surgir em seus lábios ao puxar a peça até os tornozelos, retirando-a e jogando em algum canto da sala. Tais mãos, voltaram pelo mesmo caminho, deixando uma trilha de brasa pela precisão dos toques. 

Um arquejo fugiu-me dos lábios, ao sentir suas mãos prenderem-se a minha cintura. Era como se ele ajeitasse a nossa posição de forma milimétrica a nos fazer sentir o roçar do volume um do outro. 

E caramba, que volume!

Olhei para baixo fitando o abdômen definido, mas me perdendo no tamanho do membro alheio. Ainda que preso pela cueca, era grande… Talvez grande demais. Corei fortemente ao reparar que o mais velho observava a minha feição um pouco apavorada. 

_ Não vamos fazer nada que você não queira… - Ele pontuou, a fim de me acalmar. 

_ Mas eu quero… - Afirmei, agarrando a sua nuca e puxando os lábios de volta aos meus. _ Quero muito…

Ele voltou a sorrir, mordendo o meu lábio com desejo e fazendo-me gemer baixo de tesão.  Com certa brutalidade, eu o senti agarrar-me os cabelos, enrolando-os em sua mão, enquanto a boca ainda percorria a pele exposta à sua frente. Seus lábios desceram pelo meu pescoço, chegando ao peito, onde ele se aninhou. Com gosto, Hidan chupou um dos mamilos, deixando-o vermelho e inchado. Era como se a sua boca fosse moldada para tal ato lascivo. 

Com a outra mão, ele começou a ofertar-me carícias sobre a cueca. Primeiro, apalpou, sentindo toda a extensão dura e melada. Depois, massageou com cuidado as bolas, fazendo-me arfar alto sobre a pele macia de seu ombro… 

_ Gosta quando eu toco? - Perguntou, em um sussurro deliciosamente excitante. 

_ Mais do que imagina… - Respondi, com a voz arrastada. 

Sem rodeios, ele retirou a minha cueca, fazendo-me saltar ereto em sua direção. Em seguida, repetiu o ato com sua própria peça de roupa, me deixando perplexo ao reparar, de fato, o quão belo era o seu corpo. Não que isso fosse algo do qual eu me importasse, mas ele tinha o físico de um atleta… 

_ Caramba, eu quero muito foder com você… - Falei de maneira sincera e afoita, me inclinando em sua direção e tomando novamente os seus lábios nos meus. 

Aproveitei para abusar um pouquinho do corpo alheio, tocando cada um de seus músculos com as pontas dos meus dedos. Era extremamente excitante sentir como o corpo dele era talhado em curvas proporcionais. Desci os meus lábios pelo seu pescoço e clavícula, ouvindo Hidan gemer alto pelos toques sutis em seu corpo. Podia sentir a sua respiração descompassada, assim como os batimentos que se intensificaram a ponto de mal conseguir discerni-los. 

_ Vamos, garoto… - Rosnou. _ Eu já não aguento mais… 

Dei um sorriso, me afastando de seus lábios e puxando a última gaveta do móvel ao lado do sofá. Com isso, peguei um tubo de lubrificante e uma camisinha, voltando para o meio de suas pernas. 

_ Preciso que você me prepare… - Murmurei, segurando dois de seus dedos da mão direita e despejando uma quantidade satisfatória do líquido viscoso. 

Abri um pouco mais as pernas, soltando um longo e extasiado gemido ao sentir Hidan me penetrar com um de seus dedos. Filho da puta, assim que colocou o segundo dedo e começou a movimentá-los, me vi derretendo… Rebolei contra a sua mão, pedindo a mim mesmo que aguentasse o bastante para uma foda descente, mas como estava sendo dificil não gozar… 

_ Hidan… - Fechei os meus olhos, encostando a testa sobre o seu peitoral. _ Chega. Vem logo!!

Atendendo ao meu pedido, o homem retirou os dedos e se afastou apenas para colocar a camisinha, retornando novamente ao seu posto e se posicionando com volúpia no meio das minhas pernas. 

Sem hesitar, ele as levantou na altura de seu quadril e me penetrou por completo. Foi lento, um pouco doloroso, mas também foi incrivelmente gostoso… Tanto, que eu não consegui evitar de gozar em sua barriga. 

Enquanto observava o sêmen escorrer pela pele alva, fui acostumando-me a sentir o tamanho alheio, até que nos restasse apenas o prazer…

_ Hi… Hidan, mais rápido… - Pedi, ansiando por um novo orgasmo.  

Aumentando a velocidade de suas estocadas, ele jogou a cabeça para trás, arfando alto ao se derramar dentro de mim. Pouquíssimo tempo depois, eu pude sentir o meu corpo se contrair em espasmos ao chegar novamente ao orgasmo. 



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