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História She Gotta Have It (BTS) - Asphyxia


Escrita por: xxgotbea

Notas do Autor


❤️🚫 OUTROS AVISOS SUPER, HIPER, MEGA IMPORTANTES!🚫❤️

🌹- O capítulo está mais "pesado." Essa fanfic é uma das mais adultas que já criei, além de Broken Tie.🌹

🌹 - Qualquer tipo de violência disque 180.🌹

🌹 - Não coloquei minha opinião, ou da personagem em relação aos acontecimentos. Não incentivo e nem discordo sobre o aborto. A minha opinião é neutra em relação a tudo que crio. E também tenho que está de acordo com a regra do Spirit Fanfics.🌹

🌹 - O capítulo está mais delicado, (eu acho) Se tiverem algum problema com o que falei, não recomendo ler, ou leia e me fale sua opinião nos comentários. 🌹

🌹 - Silviane tem 23 anos, não mais 22. 🌹

🌹 - Boa leitura.🌹

xx❤️

Capítulo 2 - Asphyxia


Fanfic / Fanfiction She Gotta Have It (BTS) - Asphyxia

Ao passar da noite, notei que Namjoon estava mais leve. Ele não é um cara para se chamar a um parque de diversões, mas é um homem que você se sente segura estando ao lado.

Depois que ele me ensinou tudo o que aprendeu na aula de hoje, fui para a cozinha fazer o jantar. Como sei que ele ama comer macarrão com molho, decidi fazer em mais quantidade especialmente para ele.

— Quer ajuda? — o homem alto — um tanto desengonçado — apareceu na porta da cozinha dando um sorriso amarelo. Por mais que Namjoon esteja mais leve esta noite, sei que algo anda o rondando.

— Não obrigada, e sei que o senhor com certeza quebraria os meus talheres. — sorri ladino mexendo a panela do molho.

— Eu não sou tão ruim assim, sabia? — Nam — como gosto de chamá-lo — se aproximou atrás de meu corpo e fechou os braços ao meu redor.

— É ruim sim Namjoon. — continuei mexendo a panela.

— Sabe Silviane? — suspirou pesado rente ao meu pescoço.

— O que foi? — peguei a concha e coloquei um pouco na mão para sentir o gosto. Me desprendi dele para que também sentisse o gosto do tempero. Ele aprovou.

— Nada. — se sentou na cadeira e apoiou os braços nas grades.

— Pode me dizer Namjoon. Você está mais leve hoje, mas sinto que você está um pouco diferente. — desliguei o fogo quando vi que estava pronto.

— Você é tão maravilhosa comigo. Por que insisti? — o que?

— Eu não entendi. — não mesmo.

— Você me trata tão bem, e quando faz isso eu não consigo resistir. Por isso digo. Por que insisti?

— Eu ou você insisti? — arquei a sobrancelha.

— Deixa para lá. Eu realmente não consigo dizer isso. — se virou na cadeira.

— Nam, o que você quer me dizer? — me aproximei da cadeira.

— Não é nada. Sei que você não quer um relacionamento sério agora. Então, não se preocupe. — forçou um sorriso mostrando suas belas covinhas.

— Realmente não quero nada sério por agora, ainda mais na posição que estou.

— Posição? — olhou para mim com esses belos pares de olhos negros.

— Você sabe que eu saio com outros caras, e não quero criar nenhum vínculo afetivo com os mesmos. Talvez eu possa está sendo rude, mas por enquanto quero continuar como estou. — eu nunca pensei que eu teria essa conversa um dia. Ainda mais com um homem tão bacana como Namjoon.

— Eu sei e te compreendo, mas se eu te falar que estaria disposto a conquistar o seu coração, você toparia? — segurou em minhas mãos.

— Nam… eu…

Me sinto em um beco sem saída. A hora de ajustar a minha vida está chegando? Eu sou nova demais para ficar presa em um relacionamento, e velha demais para agir como uma adolescente. Por que parece ser mais fácil para os homens?

— Silviane. — Nam se levantou e instintivamente me pegou no colo me colocando em cima da mesa de frente para ele.

— Odeio estar agindo tão bobo ultimamente. Digo, parecendo um idiota apaixonado. E posso falar que é por sua causa. — sorriu rente aos meus lábios mostrando os dentes perfeitos.

— Você é tão linda, cheia de curvas que adoraria mais uma vez descobrir. — ele passou as mãos debaixo do meu moletom, apertando fortemente a minha cintura. As palmas grandes e frias entraram imediatamente em contato com a minha pele quente, me causando arrepios. Namjoon se aconchegou no meio das minhas pernas e aproximou os lábios aos meus. Segurei sua nuca e olhei com intensidade para seus olhos, assim fazendo ambos encostarem as testas.

— Eu quero te beijar. — disse quando eu tentava puxar seus lábios com meus dentes, mas ele se afastava dando um sorrisinho.

— Eu vou pensar no seu caso. — sorriu. Quando finalmente consegui capturar os lábios de Namjoon, sua barriga roncou alto denunciando a fome.

— Vamos comer. — me inclinei tentando sair da mesa, ele se afastou e me ajudou com os pratos.


(...)

Com a barriga cheia, estávamos cansados e pesados pela a massa. Eu comi tanto que estou parecendo grávida de três meses. Namjoon com sua magreza, não me surpreendeu quando olhei para o seu corpo. Estamos jogados no chão da sala, e ambos sem prestar atenção no filme que o mesmo escolheu.

A campainha tocou, me levantei com dificuldades e fui ver quem era.

— Está tarde para receber visitas. Está esperando alguém? — Namjoon se ajeitou melhor no chão e olhou para minha direção.

— Pior que não estou.

Olhei no olho mágico não acreditando na pessoa que está do outro lado da porta. Fiz um sinal de silêncio para Namjoon e seu olhar ficou curioso.

— Eu sei que está Silviane. Eu tive que comprar o porteiro só para que possamos ter uma conversa decente. — Yoongi batia na porta.

— Quer que eu mande ele embora? — Namjoon sussurrou.

Merda!

— Não. — sussurrei de volta.

— Não me obrigue a chutar essa porta Silviane. — quem que ele pensa que é? Abri a porta e o encarei.

— O que caralhos você quer comigo? Você não tem o direito de ir comprando as pessoas como 'bem querer'. Também como não tem o direito de vir até a minha casa e forçar a conversar com você. Se manca caralho! — esbravejei.

— Você tem que me ouvir. Eu vim até aqui para nós conversarmos como adultos. — ele parece que está tentando ponderar as palavras.

— O que está acontecendo? — ouvimos Jungkook fechando a porta atrás de si. Gritei tão alto assim?

— Você está bem noona? — se pôs a minha frente ficando de cara com Yoongi. Jungkook é bem mais novo, mas por ser mais alto e ter um corpo formado consegue encará-lo.

— Estou bem Jungkook, não se preocupe. — suspirei.

— O pirralho pode-se retirar por favor? — Yoongi provocou. — A mamãe deve está te chamando. — isso vai longe.

— Não sou nenhuma criança, meu senhor. — se eu não conhecesse Jungkook, não saberia que está sendo irônico.

— Você não tem vergonha do que está fazendo? Acho que o infantil aqui é o senhor. — sorriu ladino. Eu conheço o Jungkook, mas seu lado provocativo é algo que conheço pouco. Sempre o vejo como o "maknae."

— Já chega. — Namjoon apareceu atrás de mim, entrando na confusão.

— Ah, deveria saber do porque não liga mais para mim. — sorriu cínico.

— Está se divertindo com outro às minha custas. — ironizou.

— Ela não te deve nada cara. — Namjoon também se pôs a minha frente.

— Você está me fazendo parecer um cara ruim, Silviane. Mas parece que você está muito bem acompanhada com os seus homens. — quando ele disse isso, me veio um sentimento de ódio e angústia. Não posso deixar que ele me desrespeite bem na porta da minha casa. Passei entre Namjoon e Jungkook e lhe dei uma bofetada, deixando os três sem reação.

— Agora se pergunta do porquê eu não fico com você. Não é só porque quer algo sério comigo, mas pelo fato de ser um egoísta babaca. — gritei.

— Lembro de ter ficado agressiva assim quando estava se deliciando quicando no meu pau. — passou a língua nos lábios. Foi quando Jungkook lhe deu um soco. Minhas mãos foram até a minha boca.

— Isso foi por estar desrespeitando a minha noona. Agora vá embora antes que eu chame a segurança. — Jungkook o levantou e o empurrou para ir embora.

— Isso não vai ficar assim, Silviane. E você garoto, toma cuidado. — Yoongi foi até o elevador e depois sumiu.

Com a chuva de acontecimentos ruins, eu me debulhei em lágrimas. Namjoon me abraçou e o apertei de volta.

— Noona, vai ficar tudo bem. — Jungkook acariciou o meu braço.

— Rapaz, eu vou ficar com ela para que possa se acalmar. — Namjoon diz e Jungkook concordou.

— Obrigada Jungkook. — me soltei de Namjoon e o abracei forte. Ninguém nunca me defendeu como ele.

— Se precisar de mim, é só bater na porta. Que babaca! — seu rostinho angelical está vermelho pela raiva. Se eu não estivesse tão apavorada eu estaria soltando belas gargalhadas.

Namjoon entrou comigo e trancou a porta. Me guiou até o sofá e foi até a cozinha buscar um copo d'água com açúcar. Tomei tudo e enxuguei as lágrimas.

— Eu sinto muito por você. Se Jungkook não tivesse dado um soco nele, eu teria avançado nele também.

— Yoongi é um otário. Eu não sei porque havia começado a me apaixonar por ele. — bati minhas mãos nos joelhos.

— Não se culpe pelos seus sentimentos. Não é errado gostar de alguém que não presta, errado seria se você continuasse com ele. — Namjoon tentou fazer algum tipo de sentido, mas acho que acabei o magoando quando disse que havia começado a me apaixonar por Yoongi.

— Nam me desculpa…

— Não tem do que se desculpar. Ainda estamos no mesmo "trato" de cada um se respeitar, mas ainda a minha "proposta" está de pé. — piscou e me puxou para um "meio abraço."

— Você sem dúvidas não existe. — sorri.

— Talvez. — brincou. — Agora você precisa dormir e eu ir para a casa. — tentou se levantar, porém o segurei.

— Não quer dormir comigo? — quase supliquei.

— Você nunca me convidou para passar a noite na sua casa.

Ninguém já passou a noite aqui comigo.

— Pois é. — sorri fraco.

— Está com medo dele voltar? — Namjoon tocou as minhas bochechas. Eu só não quero ficar sozinha mesmo.

— Não, claro que não.

Me assustei quando ouvimos a campainha tocar de novo. Dessa vez Namjoon foi atender a porta.

— Se você veio para falar merda com a Silviane de novo eu vou…

Ele parou de falar quando notou Lolo na porta chorando.

— O que houve? — corri para a porta e a guiei até o sofá. Ela parece está em estado de choque.

— Eu preciso de ajuda. — ela aumentou o choro e abracei forte o seu corpo.

— Namjoon…

— Eu vou ir embora, amanhã nos encontramos Silviane. Se aquele babaca aparecer eu…

— Tudo bem! — olhei para ele e Lolo que está aos prantos.

— Até amanhã. — beijou o meu rosto.

— É… tchau moça. — se despediu e saiu fechando a porta com cuidado logo atrás.

— Karolayne o que aconteceu? Por que está tão aflita? — nunca a vi assim.

— Eu…

— Você?...

— Eu estou…

— Você está?...

— Eu estou grávida!

Grávida?

— Grávida? Grávida de quem?

— Não importa Konni — meu apelido — eu não quero ter esse filho.

— Es-espera, espera. Eu estou tentando me situar. — me ajeitei no sofá.

— Por que não quer ter esse filho? Sei que não devia estar te perguntando isso, mas por que? E mesmo você não querendo, o pai sabe?

— Ele não precisa saber. Eu não posso ter esse filho. Eu não moro com meus pais, não tenho condições financeiras, físicas e nem psicológicas. A família dele também não suportaria em ter uma 'criança de cor'. Eu não tenho ninguém, então você vai me ajudar sim, ou não? — gritou.

O que eu devo fazer? Como eu vou ajudar alguém a abortar? Mas não importa, somos amigas, mesmo não acreditando nessa idéia tenho que estar ao seu lado.

— O que eu preciso fazer? — falei baixo.

— Amanhã depois do trabalho você tem que me acompanhar em um lugar.

— Que lugar?

— Uma clínica.

— Clínica? Karolayne. Tanto no Brasil como aqui na Coréia, não é legalizado o aborto.

— Eu sei, mas é um lugar seguro. — disse com a voz vacilante.

— Não me diga que é clandestino? — me levantei do sofá incrédula.

— Não exatamente. Eu tenho uma amiga que fez lá e deu tudo certo. — ela está em completo estado de desespero.

— Você sabe que o aborto clandestino não mata só o feto, mas a mulher também. Eu não posso ajudar a te matar! Afinal de contas, você está com quantas semanas? — agora estou tão assustada quanto ela.

— Silviane. Por favor não me faça mais perguntas. Você estará comigo ou não? — olhou no fundo dos meus olhos.

Karolayne e eu somos amigas há muitos anos, a amizade começou no Brasil e se alastrou até aqui na Coréia. Somos confidentes, melhores amigas, então, de fato eu tenho que apoiá-la em tudo. Mas eu também não posso apoiá-la a arriscar a própria vida.

— Sim. — falei desnorteada.



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[...]

Na manhã seguinte, Lolo e eu fomos juntas para a faculdade, já que a mesma dormiu na minha casa. Tentamos agir normalmente, porém estou tão nervosa quanto ela, fora que não contei ainda sobre Yoongi ter aparecido na minha casa me intimidado.

As horas estão passando depressa, e naquele momento eu amaldiçoei por isso, pois daqui algumas horas eu estarei acompanhando Lolo a uma clínica, onde ela disse ser segura. Meu coração diz que eu não devo ajudá-la, mas a minha mente diz que somos melhores amigas e uma tem que apoiar a outra em tudo. Não importa o que for.

— Silviane. Está pensativa novamente. — Namjoon mais uma vez me acordando do transe. Hoje foram quatro vezes.

— Me-me desculpa. O que disse? — foquei em seus olhos através dos óculos que tanto amo vê-lo usar.

— Se for sobre ontem, saiba que eu posso te acompanhar até o trabalho, se aquele idiota aparecer. — disse baixo.

— Não, não é isso. Eu estou bem. Eu resolverei as coisas com Yoongi, mas não será agora. Muito obrigada Namjoon, eu sei me cuidar. — tentei dar o meu melhor sorriso, não sei se funcionou.

— Então por hoje é só estudantes. Não se esqueçam do teste da semana que vem. — professor Seokjin disse um pouco antes de bater o sinal. Todos os alunos estão saindo aos poucos da sala inclusive Namjoon.

— Está dormindo no tempo de novo, Silviane. — acariciou o meu rosto.

— Eu preciso ir Jin. — arrumei minha bolsa e sai da sala.


[...]

A aula do professor Seokjin foi a última do dia, e por estar nervosa eu não consegui almoçar, então resolvi ir direto para o trabalho.

Aqui no trabalho eu posso me "distrair" até dá hora de encontrar a Lolo, fora que tenho o Jimin para ficar me irritando. Querendo ou não, até que ele me diverte.

— Você está tão esquisita hoje. Aconteceu alguma coisa? — disse como quem quer nada.

— Não. Não aconteceu nada. — joguei uma caneta nele.

— Hum… Não viu o seu queridinho hoje? — cutucou o meu braço.

— Se aquiete garoto. — sorri.

— Pelo menos fiz você sorrir. — voltou ao seu lugar.

— Que seja. — voltei a escrever na agenda.

Meu celular acendeu a tela, Jimin como é enxerido viu antes de mim.

— Lolo? — arregalou os olhos.

— Me passa esse celular. — peguei de sua mão. Me levantei e fui até a cafeteria atendendo o aparelho.


" — Konni, você vai ir mesmo? Eu estarei te esperando do lado de fora do seu trabalho." — disse agoniada. O frio da minha barriga voltou.


" — Sim, irei com você."


" — É só isso. Eu sei que não gosta quando eu te ligo no trabalho, mas eu precisava saber."


" — Está tudo bem. Irei desligar agora."


Desliguei o celular e quando me virei dei de cara com Jimin.

— O que foi inferno? — esbravejei.

— Nada, eu vim tomar café. Não posso mais? — mudou o tom para mais sério.

— Claro que pode! — sai a passos pesados.

Quando voltei ao meu lugar, Jimin também voltou com um copo de café em mãos. Comecei a digitar umas planilhas, mas fui interrompida quando senti um pequeno corpo se jogando no meu colo.

— Min-Min? — sorri para a criança.

— Oi Sil-Sil. — me beijou na bochecha.

— Oi tio Jimin. — foi até ele lhe dando um beijo na bochecha também. Min-Min tem um ótimo relacionamento com os funcionários de seu pai, inclusive comigo e Jimin.

— Tio Jimin, hoje você me trouxe chocolates? — sorriu.

— Mas é claro que sim. Eu sempre tenho chocolates para você. — Jimin tirou um pote da gaveta e lhe entregou.

— Você é o melhor tio do mundo. — lhe abraçou.

— Min-Min, já te falei para não atrapalhar os funcionários enquanto estão trabalhando? — Hoseok se aproximou de nós.

— Papai eu ganhei chocolates do tio Jimin. — disse com a boca cheia do doce.

— Só você mesmo. — sorriu pegando a garota no colo.

— Hoje a Sil-Sil não está linda? — apontou para mim. Hoseok ficou vermelho, apenas gargalhei.

— Você vai acabar me matando, garota. — Hoseok deu meia volta e a levou para sua sala.

— Tenho que concordar com a pequena. Está linda hoje. — Jimin me olhou de cima a baixo com certa malícia.

Eu estou usando calça jeans e uma blusa de frio roxa que vai até o pescoço. Também estou de tênis e decidi prender o meu cabelo em um coque. Eu gosto de me arrumar, mas não acho que seja algo muito especial.

— Que tal voltarmos ao trabalho? — disse e tentei focar na tela do computador, mas infelizmente ainda continua difícil, com Lolo na minha cabeça.


(...)

O expediente havia acabado a dez minutos atrás. Peguei minha bolsa e fui para o elevador.

Desci para o saguão e vejo Lolo vindo até mim, me abraçando forte.

— Vamos? — ela está inquieta olhando para os lados.

— Lolo, calma. Não tem ninguém aqui.

— Eu sei, só vamos. — arrumou a saia longa em seu corpo.

Fomos para fora e logo entramos em um táxi que ela havia acionado.

— Tem certeza que quer…

— Por favor, Silviane. — me interrompeu. Segurei suas mãos e apertei.

— Okay. Saiba que eu te amo. — encostei nossas testas. O taxista olhou de maneira estranha para nós.

— O que foi senhor? — disse.

— Eu tenho lenços. — ele abriu uma gavetinha do carro ao lado dele e nos entregou.

— Obrigada. — enxuguei as lágrimas de Lolo.

.

Não demorou muito para nós chegarmos até o local que Lolo havia falado.

É um lugar estranho e com poucas casas ao redor.

— Tem certeza que querem ficar aqui, senhoras? — o taxista nos perguntou preocupado. Lolo e eu olhamos ao redor e conferi o papel de sua mão.

— Sim senhor. — Lolo afirmou.

— Quando terminar o que tem que fazer, podem me chamar. — o ajusshi me entregou seu cartão e deu partida com o carro.

— Vamos entrar. — Lolo apertou fortemente minha mão. Entramos na casa e fomos recebidas por uma mulher idosa.

— Está com o dinheiro mulher? — disse e cuspiu no chão. Lolo tirou da bolsa o dinheiro e começou a contar, mas a mulher ignorante pegou todo o dinheiro de sua mão.

— Hey, ela…

— Está tudo bem, Konni. — balançou a cabeça.

— Vocês podem se sentar, logo serão as próximas.

Nos sentamos perto de duas mulheres, a mais nova parece ser a filha da mais velha. Ambas estão de máscaras. Lolo também pegou uma máscara de sua bolsa e colocou em seu rosto.

— Eu te amo. — apertei suas mãos.

— Eu também te amo. — deixou uma lágrima cair de seus lindos olhos.

— Karolayne. — a velha balbuciou.

— Hey, como ela vai ser atendida antes da minha filha? — a mulher ao lado gritou.

— Ela pagou mais caro senhora, agora cala a boca. — a velha senhora disse ríspida.

Lolo se levantou e me deu sua bolsa.

— Eu vou entrar com você. — me levantei e peguei em sua mão novamente.

— Você não pode estrangeira. — cuspiu no chão novamente. Que lugar sujo. O chão mal tem azulejos, a tinta verde está perdendo a cor e as paredes estão mofadas. Não quero nem ver o que tem lá dentro.

— Silviane, está tudo bem. — sorriu positiva.

NÃO. NÃO ESTÁ TUDO BEM! — ouvimos a voz de Jimin?

Jimin?

— Jimin? — balbuciei.

— Jimin? — vez de Lolo pronunciar.

— Não quero que faça isso com o nosso filho. — se aproximou de nós e abraçou Lolo com intensidade.

Hein?

O que?

O filho que ela está esperando é dele?

     

         •*´¨`*•.¸¸.•*´¨`*•.¸¸.•*´¨`*•.¸¸.•*

Continua...

.

.

.



"Quando você pensa, que está sozinha

Estarei como um fantasma atrás de você

Quando você está triste,

       e não tem palavras para falar

Você sabe que vou dar minhas palavras pra você

Quando o mar, quando as estações mudarem

E o sol brilhar no seu rosto

Sim, eu vou estar lá com você,

Você é uma parte, você é uma parte de mim agora

Assim como eu sou uma parte de você."

More Than Words (feat Kamille)

Little Mix.



Notas Finais


Espero que tenham gostado, hein. 👀
Esperarei ansiosamente. xx❤️

Nova atualização ⬇️⬇️

O Garoto da Fanfic - Jackson Wang.
https://www.spiritfanfiction.com/historia/o-garoto-da-fanfic-jackson-wang-14937894

Me ajudem a chegar aos números pares nas minhas antigas fanfics hahah só entrarem no perfil. ➡️ @xxgotbea ⬅️ que encontraram +40 histórias. xx❤️


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