História Só Termina Quando Acaba - O prólogo de um inevitável pesadelo

Eles não tinham absolutamente NADA A VER um com o outro.

Noriaki Kakyoin era um garoto excepcionalmente estudioso, simpático, gentil e humilde, que visava um futuro como grande artista plástico; apesar de estar cursando licenciatura em Literatura. Mesmo não sendo esta sua grande paixão, ser professor de crianças abrandava seu coração, já macio por natureza.

Dio Brando era um rapaz complexo e profundo em todos os âmbitos da palavra. Não era simpático, apesar de ter tido uma infância amistosa com tudo e todos. Inteligente, perspicaz, sisudo, frio; exatamente o antagonista lindo e gato de qualquer obra fictícia. Era irmão mais novo de Erina Brando e cursava Direito, jamais expressando suas reais intenções para com o futuro, mas deixando claras suas ambições e intuito de riqueza.

Caesar Zeppeli era o inferno em pessoa. Não no quesito “maligno” da palavra, que, na verdade, passava longe disso. Apesar de ter a fama do garoto mais pegador e caliente de toda a faculdade (o que não era verdade nem de perto), Caesar era um verdadeiro coração mole, mesmo sendo muito difícil flagra-lo em seus momentos mais indefesos. Era educado, charmoso, sutil e não era do tipo que leva desaforo para casa. Cursava Arquitetura e Urbanismo, mas já trabalhava como modelo.

Com o passar dos anos, acabaram criando uma amizade casual em virtude da convivência, mas, ainda assim, bonita e certamente muito invejável. Além disso, torno a reiterar: eles realmente não têm nada a ver um com o outro; exceto por um detalhe: todos os três namoravam os famosos irmãos Joestar.

Isso até parece ser uma coisa boa – e, acreditem, é sim –, mas depois do que for relatado aqui, Noriaki, Dio e Caesar discordarão completamente dessa afirmação, enquanto sentam, juntinhos, na frente de uma televisão, assistindo a filmes românticos clichês da época de 80, depois de tanto chorarem de frustração e raiva.

Ouvi de um passarinho (era um falcão, na verdade, e parecia querer muito me matar) essa triste – e engraçada – história, na qual achei válido relatar. Então, com boas doses de café, muita coragem e dedos ágeis, eu vos apresento esta saga: como o suposto melhor dia de todos deu o mais errado possível!