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História Só Termina Quando Acaba - O Romântico Canal da Deusa Azul


Escrita por: nastyona

Notas do Autor


depois de alguns dias exaustivos, uma boa noite de sono e um pouco de inspiração, mais um capítulo para vocês!
ah, e eu enjoei da outra capa e fiz uma versão mudando só as cores rs chamo ela de 1.2
Um beijão e boa leitura

Capítulo 8 - O Romântico Canal da Deusa Azul


Fanfic / Fanfiction Só Termina Quando Acaba - O Romântico Canal da Deusa Azul

Kakyoin agradeceu pela compra e colocou os dois ingressos no saquinho o qual lhe foi dado. Caesar o esperava do outro lado da rua, observando bem a estrutura da frente do aquário. O nome do aquário – Umerina Sea World – em fontes bonitas e chamativas, um conjunto bonito de pastilhas azuis, ciano, violeta, roxo e cinza decoravam a fronte e, na recepção, ele pode ver uma pilastra, que estava cheia d’água, erguendo-se, majestosamente, abrigando águas vivas e vespas do mar.

– Não brincaram em serviço quando resolveram investir nisso. – O italiano comentou, assim que Kakyoin se aproximou.

– Não é lindo? – Suspirou o ruivo, expectante. – Ah, já estou fantasiando tudo para sábado. Apenas mais três dias, Caesar. – Kakyoin só não pulou de alegria porque estava no meio da rua. – Comprou seus ingressos?

– Acha que eu iria perder tempo? – E mostrou a Noriaki os pedacinhos de papel cor de rosa.

A boate em questão, que Caesar fez tanto alarde para levar o namorado, era uma bastante aclamada pelos jovens da cidade – uma chamada Moody Blues, que tanto fazia o que significava o termo. Tinha open-bar, pista de desfile e dança, DJ próprio e outras diversas firulas supostamente chiques que faziam dela a melhor e mais cara boate da cidade. No dia 14, eles teriam uma programação própria, com direito a músicas da década de 70 e 80, bem românticas – e, claro, muito álcool gratuito.

– Agora, sim. Perfeito. Eu, você e Dio temos tudo pronto para nosso Dia dos Namorados acontecer perfeitamente. – Kakyoin juntou as mãos, quase tropeçando em suas próprias pernas por tanto andar distraído. – Depois do aquário, eu planejo passear com o Jotaro pelo Canal da Deusa Azul.

– Mas lá é cheio de cerejeiras, e está na época de as folhas caírem. Vai estar tudo cheio de flor rosa no chão e no canal. – Caesar se alarmou, achando a ideia de Kakyoin estranha.

– Por isso mesmo, será muito romântico. – O ruivo cruzou os braços. – Existe árvore mais romântica que a cerejeira? – Caesar manteve-se pensativo.

– Realmente, você tem um ponto. – Ambos começaram a caminhar em direção à estação de metrô mais próxima.

– Ah, tive uma ideia! – Kakyoin arfou, olhando para Caesar. – Que tal nós três levarmos eles para o Canal da Deusa Azul quando terminarmos? Seria muito legal, terminar com um encontro triplo.

– Mas, sabe... Eu e o Joseph iremos a uma boate, não teremos hora para sair. – Caesar franziu o cenho, estranhando a ideia.

– Duvido muito que você vá querer passar a sua noite toda enchendo a cara com Joseph no dia mais fofo do ano. – Kakyoin cruzou os braços, convencido. – Logo você, que reclama horrores do quão antirromântico ele é.

Caesar revirou os olhos, mas não confirmou – nem negou – nada do que Kakyoin disse. O ruivo sorriu, certo da sua razão.

– Vamos nos atrasar para o debate do Dio.

* * *

– Perante a lei, declaro o réu, Sr. Masamune Hagane, culpado por homicídio doloso contra a senhorita Miyuki Inoue. Sentenciado a 40 anos de prisão, sem direito a fiança. – O falso juiz deu seu veredito, elegendo assim Dio Brando como advogado vencedor e sua cliente (a falsa irmã da vítima) sair isenta da situação.

Depois do júri, os alunos foram liberados. Kakyoin e Caesar – que acompanharam quase toda a apresentação, apenas perdendo a introdução e as duas primeiras seções do julgamento – resolveram aguardar Brando para que ele não saísse sozinho. E, claro, eles queriam conversar sobre o acontecido.

– Você foi incrível! – Arfou Kakyoin, chacoalhando a cabeça animadamente. Tanto que até sentiu seu brinco chocar-se contra sua bochecha de forma brusca e dolorosa.

– Kakyoin tem razão. – Caesar reiterou. – Eu adorei aquela parte em que você disse: “Um ato desesperado, meus caros, que o meu colega está tentando desenvolver em sua defesa. Perda de tempo inútil.” – Imitou o melhor que conseguiu, deixando a voz fanha e rouca o suficiente para alcançar o timbre de Dio.

– Achei que o juiz fosse me repreender por causa disso, mas o caso estava a meu favor. – Brando revelou, sorridente. Olhou casualmente a hora em seu relógio de pulso. – O que acham de passarmos na cafeteria Bougainvillea? Acho que, nesse horário, ainda deve ter algum dos tão famosos pães de yakisoba à venda. Aquilo ali é o paraíso na terra.

– É mesmo. – Caesar confirmou. – Comi um daquele uma vez, e é simplesmente incrível.

– Não é? – Dio sorriu, convencido.

– Nesse caso, temos que ir logo, suas duas lesmas oxigenadas. – Noriaki decretou, empurrando ambos os loiros para fora do salão.

Eles riram e não demorou nem mesmo dez minutos para que já estivessem saboreando os pães de yakisoba mais gostosos de toda a cidade. Logo que os pedidos chegaram, Kakyoin anunciou o planejamento para depois das atividades.

– Passar no Canal da Deusa Azul depois da peça? – Dio franziu o cenho, depois de engolir uma mordida em seu pão de yakisoba. – Bem, ela acaba cedo, mas... Não seria exagero demais? Todas aquelas flores, aquele romantismo estereotipado... – Kakyoin deu de ombros, mordendo seu pão lentamente.

– Eu acho perfeito. – Kakyoin resmungou, de boca cheia. – Quase ninguém vai lá sem ser época de primavera.

– É um canal, Kakyoin. Você esperava o que? Lava? Se eu quisesse olhar para a água escoando, eu abria um chuveiro. – Brando passou o dedo sobre o lábio inferior, tirando o excesso de molho. – Além disso, você concordou, Caesar?

– Por que não? – Zeppeli deu de ombros, bebendo um longo gole de seu suco. – É o dia mais romântico do ano.

– E, detalhe: o chão estará todo coberto de flores de cerejeira. Consegue imaginar como seria bonito e romântico?

– Sim, sim... Vindo de você, eu imagino qualquer coisa, Noriaki.

Kakyoin parecia até mesmo uma garotinha apaixonada, fantasiando cenas cheias de cerejeiras, mãos dadas, selinhos carinhos e tudo o que o pacote de “sonhador” lhe desse direito. Definitivamente, aquele dia tinha que dar certo.


Notas Finais


paciência é uma virtude, caqueoin rsrsrsrs


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