História Striptease (RPG do Cellbit "O segredo na floresta" - Banhado pelo luar

Thiago estava sentindo as mãos suando e nunca em sua vida teve tanto medo de alguém antes, aquela mulher diminuta e de gentil sorriso em seus olhos era um dragão enorme pronto para o devorar.

Mesmo de longe o cheiro da comida ainda se espalhava no ar, o ambiente familiar era muito agradável e reconfortante, entretanto isso não pareceu acalmar Thiago.

Rosário parou na frente de seu jardim na parte lateral da casa onde não haviam muitas pessoas, ela tinha um sorriso gentil no rosto, ainda sim Thiago sentia seu coração acelerado e uma leve dor de barriga.

- Thiago...como estão as coisas com mi hijo?

Thiago engoliu a saliva antes de responder a sua sogra.

- Bem...quer dizer eu acho que estão bem...eu tô muito feliz...e o Gon me trata maravilhosamente bem....eu também estou me esforçando para ser um bom parceiro pra ele.

Rosário ficou em silêncio e olhou Thiago por alguns segundos, isso apavorou o francês de maneiras que ele jamais imaginou sentir em toda sua vida.

- Está se esforçando ou se forçando?

Os olhos dela não eram claros como os de Gonzalez, porém os cílios exagerados e o formato eram idênticos, isso o deixou ainda mais ansioso.

- Como assim?

- Thiago eu sei que gosta do meu filho...

Essa afirmação fez o bonitão sorrir levemente e ficar um pouco tímido, porém sua alegria durou pouco.

- Mas a minha questão é...."até quando vai gostar?"

- o que?

Aquilo não parecia ser um ataque a sua pessoa, ela parecia realmente muito ansiosa por sua resposta.

- Por quanto tempo você planeja amar meu filho Thiago? 10 anos? 6 meses? E minha neta? O que será dela caso vocês se separem?

- Rosário?

A senhora colocou as mãos na cintura o olhando determinada, isso apavorou o rapaz de uma forma inimaginável.

- Thiago, eu sempre soube que seus pais trabalhavam com coisas além da TV e suas respectivas empresas, eu posso não ser letrada, mas não sou burra.

(Nota: A Rosario está acrescentando o Chris e o Hector na frase “seus pais” ela sempre soube que eles tinham algum tipo de relacionamento, só não entendia muito bem oque acontecia entre eles, ela só sabia que eles dormiam juntos)

Thiago engoliu a saliva sem sabre se sentia preocupado ou até um pouco culpado.

- Eu falei pro Gonzalez não se envolver muito com vocês quando ele era pequeno, mas vocês eram só crianças brincando, o problema mesmo eram seus pais... eles não eram flores que se cheirassem, mas ao mesmo tempo os espinhos deles sempre ficaram escondidos pra mim, quando eu percebi o Gonzalez já era parte do mundo deles antes mesmo de entender o que aquilo era, o seu Hector veio até mim querendo me convidar pra seja lá o que ele faz exatamente, quanto menos eu sabia era melhor pra mim e para a minha família, mas eles não desistiram, eles queriam que o Gonzalez tivesse uma parte da família dentro dos negócios, seu pai, seu Chris, seu Hector ofereceram muita coisa no meu nome, mas eu tive e tenho medo deles... não do jeito que você imagina, porque homens perigosos existem no mundo todo e em todas as classes sociais , mas pra mim a chance mínima de perder meus diretos sobre meus filhos sempre foi um grande pesadelo...

Thiago parou de ouvir por um instante, não pressionava Gon a falar sobre o divorcio de seus pais mas sentia que era algo bem mais feio e complicado do que o noivo fazia parecer.

- a senhora está preocupada que se algo entre eu e o Gon acontecer, eu tente tirar a Jasper dele?

Rosario encarou o genro por tempo de mais pro gosto do pobre coitado, ele parecia bastante interessado, mas ao mesmo tempo assustado, agora com medo de que ela já não sabia.

- Eu entrei ilegalmente no Brasil com minha mãe, o jeito mais rápido de conseguir uma permanecia era um casamento, eu era muito inocente pra entender o que poderia acontecer comigo em um pais diferente e sem sistema de apoio... no inicio ele não era ruim, mas ai veio a bebida... eu ficava em casa cuidando das crianças, eu tive um filho atras do outro...olha só a diferença de idade entre o Gonzalez que é o mais velho e Graça.

Thiago fez as contas e Rosario esteve gravida 5 vezes consecutivas num período de 7 anos de casada, nem imaginava o quanto devia ter sido cansativo.

- Quando o divorcio tava ficando muito difícil ele ameaçou tirar meus filhos de mim, e sejamos sinceros, a 20 anos atras quem você acha que ficaria com a guarda? Uma mãe sem trabalho e imigrante ilegal, ou um trabalhador honesto... eu abri mão de pensão e ajuda para poder manter meus filhos perto de mim, e não tinha esperanças de dar a eles uma vida digna, mas todo dia eu me levantava e ia trabalhar pensado neles... até seus pais aparecerem...graças ao interesse deles no Gonzalez ele e minhas filhas tiveram a melhor educação e oportunidades que eu jamais poderia dar...e por isso eu serei eternamente gratas a eles...mas você meu genro...tenho algumas ressalvas.

Thiago ficou muito feliz por ela ter lhe chamado de genro, porém a cara de Rosario estava meio brava, meio desgostosa.

- Quando o Gonzales se assumiu pra mim, ele tinha 12 anos...e sabe como ele disse pra mim que gostava de homens?

Thiago fez não com a cabeça.

- “mama... Estoy enamorado de Thiago” com o sorriso mais inocente que eu já tinha visto.

As bochechas de Thiago viraram bolas de fogo, ele evitou contato visual com a sogra, isso fez a senhora soltar uma risadinha.

- Desde bem novo o Gonzalez já dava alguns sinais que era meio desmunhecado, não atribuo isso a você, é só que você foi o motivo pelo qual ele quis se assumir, e não eu não me importo nem um pouquinho com quem meu filho dorme, eu também não ficava só com homens se quer saber.

Thiago não queria saber.

Era a última coisa que ele queria saber na vida, não queria nem a vaga ideia da vida sexual da sua sogra.

- Entretanto... em um ano de relacionamento vocês já terminaram e voltaram, ele dormiu com seu primo, que inclusive está nesse instante dentro da minha casa, antes de dormir com você, ouve vários pedidos de casamento, rejeitados, diga-se de passagem, vocês tem uma PESSIMA RELAÇÃO com a mãe da minha neta, então... sim... estou muito preocupada com o futuro do meu filho, porque amor é lindo sim...mas sabe o que é mais bonito Thiago? Estabilidade... e isso é algo que eu não estou vendo no relacionamento de vocês.

Nunca em sua vida tinha levado um tapa na cara tão gigantesco, ele tinha razão em ter medo da sua sogra, ela era pior que Gonzalez no quesito “falar verdades na sua cara” bem pelo menos agora sabia de onde Gonzalez tinha puxado aquele temperamento, torcia pra Jasper não ser igual.

- Você é muito expressivo...

- O que?

- Da pra saber exatamente o que está pensando baseado na cara que você faz... seu pai era igual... bem acho que isso que fez dele um excelente ator...

Rosario falava com carinho de seu pai, ela mesmo não sendo da Ordem conviveu muito com ele, então aquela forma saudosista de falar não era algo desagradável.

- Rosario, eu sei que a senhora acha que eu não devo prestar e sou um cafajeste...

- Sim eu acho mesmo.

Thiago levou outras 3 tapas morais na cara pra ficar esperto.

- Mas eu realmente quero envelhecer ao lado do Gonzalez...ele é meu ultimo amor, eu nunca vou conseguir amar alguém como amo ele em toda minha vida...e pelo resto dela também...Eu nunca imaginei que alguém pudesse me amar como ele ama, e ele faz questão de demonstrar isso todos os dias.

(Nota: A Linguagem do amor do Gon e “atos de serviço”)

- Bem, ele foi fiel a Doroteia por anos e isso não a impediu de o trair.

O estomago de Thiago deu varias voltas, quase vomitou.

- Não me compare aquela mulher por favor, eu nunca trairia meu Cheri.

Rosário respirou fundo cansada e olhou para suas flores um pouco pensativa, e dava pra sentir o amargor no lugar, aparentemente Thiago não odiava tanto Doroteia como Rosario odiava.

- eu confiei naquela perra...mesmo ela sendo mais velha e nem tão bonita quanto mi hijo, no inicio ela parecia bem feliz em ter um rapaz novo e bonito do lado, e ele tratava ela como uma rainha, ela ajudou ele a superar a saudade que ele sentia de vocês herdeiros, e ele realmente se jogou naquele amor tão puro que só ele era capaz de dar a alguém... eu devia ter visto os sinais dela... a humilhação do meu filho foi tão grande que nem pediu ajuda pra mim no começo... se não fosse o seu chris...eu nem sei o que seria do meu filho...a única coisa boa que veio desse casamento foi a Jasper...

A Senhora se irou dramaticamente para Thiago o fazendo dar um passinho pra trás um pouco assustado.

- Thiago por que não impediu o casamento? 

- O que?

Agora sim o pobre francês bonitão tinha ficado assustado, nunca tinha contado a ninguém que quis interromper a cerimonia de Gonzales, na época achou que era um pensamento de bêbado, mas se tivesse a oportunidade outra vez com toda certeza teria protestado no casamento.

- Sua cara aquele dia, você era a pessoa mais infeliz da igreja...

Envergonhado o Frirz olhou para o chão, realmente sua sogra era perigosa.

- Eu não tinha esse direto... não naquela época...

A senhora pareceu concordar com o genro e voltou a olhar as flores, dessa vez com um pequeno sorriso no rosto.

- O Amor do me filho por você é muito honesto e sincero, desde o dia que ele entendeu que te amava ele nunca mais parou de te amar, ele confia em você, ele te admira e quer te fazer feliz... então Thiago...mesmo que só um pouco, que seja 10% do que ele sente, você pode por favor amar meu filho de volta? O coração dele foi quebrado vezes demais...

Thiago engoliu a saliva e olhou para sogra pensativo, ele serio ficava ainda mais parecido com Arnaldo, isso fez Rosario sorrir um pouquinho.

- Eu não posso amar ele 10%

O rosto da gentil senhora ficou bem triste, mas no geral não estava desapontada, já esperava algo parecido com aquilo pra ser honesta.

- eu vou amar o Gonzales 1000x mais do que ele me amou a vida inteira, ele não merece nada manos do que toda minha dedicação e adoração, nada nesse mundo se compara ao que eu sinto pelo seu filho dona Rosario, eu juro, eu nunca vou deixa-lo.

A senhora ficou de cara fechada por alguns segundos e então abriu um sorriso bem bonito, desse ângulo conseguia ver completamente quais traços seu noivo tinha herdado da mãe.

- Isso e meio difícil, sabia que ele escrevia cartas pra você e fazia desenhos de vocês juntos? era a coisinha mais fofa!

Rosário sentiu as mãos do genro em seu ombro e ele muito perto do seu rosto, ele parecia desesperado e meio paranoico no momento.

- A senhora guardou?

- que?

- A senhora guardou alguma dessas coisas?

A festa continuava animada, Jasper estava no colo de sua bisavó no momento, a senhora parecia uma estatua as vezes pelo cansaço, ela era muito velinha, isso a parte o tanto que Jasper ficava quieta no colo dela fazia a elas parecerem uma daquelas fotografias de casa mal-assombrada, Dante discretamente fez o sina da cruz.

- Abuela, pode me dar a Jasper agora.

- ella se parece a mi papá... tú también te pareces a mi papá

(Nota: Os olhos Amarelos do Gonzalez são herança genética do Bisavô dele)

Gon gentilmente retirou a bebê do colo da avó e entregou para Bea que só faltou soltar fogos de tanta felicidade de pegar a bebê no colo, por mais estranha que Jasper fosse, ela também era uma gracinha.

- Onde será que a minha mãe o Thiago estão?

- eu vi o Thi e a sua mãe indo pra dentro da casa Gon...

- Que estranho, Bea cuida da Jasper pra mim, já volto!

- pode deixar

Gon foi andando pelos cômodos vendo algumas das suas sobrinhas dormindo na cama, mas então sentiu o cheiro de Thiago com sua mãe e eles pareciam estar conversando animadamente pelas risadas que estava ouvindo, abriu a porta e de imediato seu rosto virou um pimentão.

- o-o que vocês estão lendo?

Thiago tinha o rosto vermelho por outros motivos, ele segurava uma cartinha de sulfite rosa bem velha, era uma das declarações de amor mais lindas que ele já tinha visto em toda sua vida.

- Thiago me dá isso!

Gon tentou pegar, mas o mais velho só ergueu o braço, ser alto realente tem suas vantagens.

- Eu ainda quero ler...

- não por favor, tenho certeza que você não quer ler isso...

- Eu já li vários... quero ler os outros...

Apavorado Gonzales olhou pra mãe que tinha um sorriso sapeca no rosto, nunca desejou tanto ter jogado aquelas coisas fora antes, não sabia nem onde enfiar a cara.

- Thiago! Por favor me de isso...

- desculpa Cheri... eu quero ler tudo...

Rosário olhou a cena ainda com um doce sorriso no rosto, talvez ela não precisasse se preocupar tanto com aqueles dois afinal de contas.

Era uma caixa enorme cheia de cartas e desenhos, Thiago estava com um sorriso gigantesco no rosto, Gonzalez por sua vez estava bebendo muito já que estava com vergonha as crianças já estavam dormindo.

- Thiago o Dante tá dando encima do Brian!

- Aí caralho! Isso que dá deixar ele beber demais!

Thiago e Gon foram socorrer o pobre Brian que estava tendo um treco com as investidas de Dante.

- Vamo Dante você tem que beber água.

- Não quero~~~~

O loirinho estava tão alto que derrubou toda cerveja que tinha na mão em Thiago.

- A que maravilha...

Arrastou o primo pra mesa e colocou ele sentado lá, deu ordens para os Obscurite não deixarem mais Dante beber, o que não foi difícil porque ele acabou dormindo sentado poucos minutos depois.

- eu vou me trocar, já volto.

Essa era a oportunidade que Gonzales precisava, se ele tacasse fogo nas caixa agora Thiago não iria mais poder ler, porém aparentemente seu noivo o conhecia bem demais.

- isso vem comigo por segurança....

Gon ficou desesperado e seguiu Thiago as pressas até seu antigo quarto, ele estava organizando pra caso eles precisassem dormir lá, isso também era o motivo pelo qual eles tinham trazido algumas roupas extras, afinal já era 9 da noite e a festa continuava.

- Não adianta Chéri, eu vou ler cada uma delas.

- Não sei porquê você quer essas coisas velhas...

- Se elas não fossem importantes você não estaria tão desesperado para descarta-las.

Gon se sentou na cama fuzilando a pequena caixa, sentiu um vento gostoso e quente entrando pela janela e sorriu inocente com a boa sensação que era ter passado aquele natal cercado de pessoas que o amavam, porém logo se distraiu.

- Caralho o Dante jogou realmente tudo em mim...

Thiago tirou a camiseta revelando aquele corpo perfeito e absolutamente delicioso, ele era o herdeiro mais bonito dessa geração afinal, ele está no centro da janela tal qual um quadro, a pele molhada pela cerveja refletia a luz do luar, Gonzalez sentiu todo o seu sangue ir para um único lugar, a música que tocava só deixava tudo mais intenso.

"Dano Sarrada - Marina Sena"

Se levantou da cama quase caindo no processo, os olhos dele estavam focados em seu futuro marido.

Thiago sentiu um abraço e sorriu vendo os cabelos negros do seu noivo, mas quando ele olhou pra cima percebeu que tinha algo errado.

- Gon? O que foi? ah~

Tapou a boca imediatamente pra abafar seu gemido, a mordida não deixaria marcas porém deixou Thiago com tesão.

- Gonzalez?

- Ah! Você é tão gostoso...eu sinto vontade de te devorar...

Sentiu as mãos dele entrando pela parte de trás da sua calça e apertando as duas bandas da bunda com vontade o fazendo gemer outra vez?

- ah! O que deu em você?

- Como eu posso estar normal com o homem mais gostoso do mundo sem camisa na minha frente?

- Que exagero....ahn~

Conseguia sentir o toque firme na suas nádegas, o calor das mãos do noivo, os olhos amarelos intensos prestes a devora-lo e a óbvia "sede" que ele tinha em seu olhar, se não estivessem na casa da sogra com toda certeza cederia aos toques do seu Chéri.

- Você mexe com a minha cabeça...

Thiago deu um um sorriso debochado, porém sentiu seu Gonzalez o puxando para um beijo, e minha nossa que beijo delicioso.

Fechou os olhos sentindo a língua dele entrando na sua boca, os lábios dele estavam meio rosados por causa do chopp de vinho e o gosto estava simplesmente enlouquecedor.

Se separaram e ambos estavam ofegantes, o olhar deles se encontrou e a tensão sexual ali estava grande demais.

- É muito errado eu querer te chupar na casa da sua mãe, no natal, com um monte de convidados?

- não, não é....o errado é eu querer de comer no meu quarto de infância....bem não seria a primeira vez.

As bochechas de Thiago ficaram rosadas e sentiu que Gonzales estava o encarando demais, ele sério ficava gostoso demais.

- não me olha desse jeito... Se continuar me olhando assim eu posso tomar uma decisão horrível.

- Se a decisão for a gente ir pra cama eu já tenho absoluta certeza do que vou fazer.

Thiago engoliu a saliva e sentiu suas nádegas sendo soltas, não queria admitir, mas se sentiu frustrado com a diminuição do toque físico.

- Tá todo mundo aí...

- É só você ficar quietinho.

Puxou ele novamente para um beijo e dessa vez o empurrou delicadamente em direção a cama o fazendo cair nela.

Sentiu Gonzalez entre suas pernas e respirou fundo prendendo um pouco de ar nos pulmões, não ia negar que estava se sentindo um pouco pervertido naquela situação.

- Cariño Te ves tan hermoso con la luz de la luna reflejándose en tu piel.

Gon se debruçou e começou a beijar o peitoral do noivo, a pele dele estava com um leve gosto de cerveja, isso deixou ele muito mais empolgado do que gostaria de admitir.

- Ah~ Gon....huuuun~

Tampou a boca para não gemer alto, sentiu as mãos de Gonzalez cheias com seu peitoral apertado com vontade.

- AH! GON??? an~

Sentiu um dos mamilos sendo mordido e o outro sendo apertado entre os dedos finos, o que foi mordido ficaria um pouco marcado nos próximos dias.

- desculpa Cariño, te machuquei?

Thiago fez não com a cabeça ainda cobrindo a boca para não gritar, ainda bem que a música do lado de fora estava bem alta.

"Mala Santa - Becky g" 

- Você é mil vezes mais viciante que álcool...como pode eu querer você desse jeito, deve achar que eu sou um pervertido.

Thiago sentiu as bochechas quentes e olhou pro noivo o admirando com um desejo que ele não conseguiria descrever em palavras.

Abriu o cinto e o zíper de Thiago tirando a calça e o sapato de Thiago no processo.

A cueca estava marcava perfeitamente a ereção do seu noivo, era uma das coisas mais lindas e pornográficas ao mesmo tempo que seus olhos já tinham visto.

Passou a mão por cima do tecido fazendo Thiago arquear as costas, os dois trocaram um olhar e realmente não dava pra ignorar aquela química surreal que eles sentiam um pelo outro.

- Olha o isso.... Você tá duro assim por minha causa Thiago?

Não obteve resposta só viu a vermelhidão nas bochechas de Thiago aparecerem, não estava aguentando mais...

Abaixou a cueca do francês e abriu sua calça fazendo seu pênis saltar pra fora duro e gotejando.

- Olha o que você faz comigo Thiago...Mira mi amor, mira cuánto efecto tienes en mí, te deseo, te deseo tanto que a veces pienso que podría hacer alguna locura solo para tenerte a mi lado...Eu te amo Thiago... eu sou completamente apaixonado por você 

Thiago não consegui responder, só sentiu seu pau ser engolido por Gonzalez, sua boca quente e molhada fez Thiago apertar os lençóis e arregalar os olhos entre gemidos.

- Gon...ah! González~

Aquela massa deliciosa de carne parecia caber perfeitamente na sua boca, os gritinhos abafados de Thiago pareciam cada vez mais frequentes, estava difícil controlar ele, tinha que acabar com aquilo logo.

Subiu e desceu fazendo o pobre francês gemer ainda mais agoniado, era óbvio que ele precisava de alívio.

Abriu a boca vendo o pau cheio de saliva pingando pré gozo e lubrificante, ele estava ofegante e muito cansado.

Thiago sentiu dedos de Gonzalez brincando na sua entrada, fazia círculos até colocar o dedo pra dentro.

- Ah!~ Gon!

Olhou pra Thiago vendo ele desfalecendo com seus toques, as expressões de prazer dele lhe levavam a loucura.

Thiago era sexy, verdadeiramente erótico e envolvente, ver ele rebolando no seu dedo enquanto gemia baixinho era a visão perfeita.

- Gon por....favor.....ah! Me fode! Aaaaahn~ Gonzalez....por favor! Ah! Me come! Ah! Ah!

Ele sabia muito bem como usar seu corpo e beleza, Gon não resistiu as súplicas do seu noivo perfeito.

Gon tirou o dedo de dentro do noivo e se provisionou melhor entre as pernas de seu amado, voltou cada perna em um ombro e segurou com força abrindo o mais lindo e perverso sorriso que já foi dado pela humanidade.

- AAAAAAh- Huuuuun!!! 

Foi impossível não gemer alto igual a uma puta, foi ao céu em questão de segundos, aquela penetração fez ele quase ter um orgasmo, se Gonzalez não tivesse tapado sua boca a casa inteira teria ouvido ele gemendo.

- Ah! Arf! Ah! Thi-Thiago! 

Gon estava agindo por instinto, o corpo se movimentava sozinho cada vez mais fundo e mais forte dentro do seu futuro marido, ver as expressões de prazer dele eram a melhor recompensa.

- Gon! Mais...eu quero mais de você! Ah~

Como explicar que toda vez que Gon saia de dentro dele contava os segundos para ele estar dentro outra vez? Tudo que ele queria era Gonzalez e só Gonzalez o fudendo mais forte e mais firme do que tudo, era louco por ele, faria qualquer coisa pelo seu Chéri.

Estava sendo completamente destruído naquela posição, conseguia sentir o quão fundo ele conseguia ir dentro dele, a garganta estava seca de tanto gemer, aquilo era enlouquecedor.

- Thiago...ah! Você é tão gostoso sabia? Ah! Eu quero te encher todo, deixa eu gozar dentro? Deixa eu me despejar dentro de você?

Nossa àquilo era sacanagem...se antes já estava prestes a "estourar a champanhe" agora ele ia virar um vulcão.

- Faz o que você quiser! Eu sou seu Ah! Gon...hun~

Mesmo sendo um pouco desconfortável sentiu Gon se debruçando e o beijando apaixonadamente, a flexibilidade dos Fritz era sempre muito boa pra ser usada em horas como essa.

As bombadas continuaram firmes e fodas, os dois gemiam rente a pele um do outro, a camada fina de suor cobria os corpos apaixonados.

- Ah!!!~ 

- Arf! Ah~

Sincronizados ambos gozaram gostoso, pra uma rapidinha aquilo tinha sido muito mais intenso do que esperavam, em meio aos arfares e cansaço eles se olharam sorrindo um pro outro, nada era mais forte que aquele amor.

Enquanto o quarto estava ocupado a festa continuava, os vizinhos sempre apareciam um pouco também, os Medina eram uns amores e muito conhecidos na vizinhança, e também no momento eles tinham uma família gringa super simpática na festa, a host family de Gonzalez estava se divertindo muito, já os pobres dos Obscurite estavam com um pouco de dificuldade de aproveitar a festa por outros motivos.

Dante estava caindo de bêbado, dava até dó, porém era uma escolha dele ter metade do seu sangue no momento tão destilado quando uma garrafa de 51.

- Dominc segura ele direito!

- Ele é muito magrinho... se eu segurar ele com mais força ele quebra

- Eu quero deitar~~ minha cabeça ta girando...

Se encostou no peitoral do amigo e viu tudo dobrado, Bea e Yuki olharam o loirinho e só de imaginar a ressaca que ele ia ter ficaram com dó.

Max estava visivelmente incomodado e com ciúmes, porém sabia que Dante não daria encima de Dominic, por mais piranha que ele fosse, bem, ele não era tão piranha como Thiago... talvez piranhincesse fosse coisa de família.

- Aqui eu trouxe um pouco de água com açúcar.

- brigada tia Desirée...

Viu o rapaz beber um pouco desengonçado, ainda sim as palavras dele ecoavam em sua mente, sentia falta de cuidar dos herdeiros, a relação de uma baba/segurança e seu herdeiro (os) e muito especial, muitas das vezes quem realmente acaba criando os herdeiros são as babas, isso cria um vínculo basicamente indestrutível, tanto na parte sentimental e psicológica, como financeira.

E muito comum famílias vassalas oferecerem jovens para serem babas para as famílias mais poderosas, crianças não permanecem crianças pra sempre, e logo em questões de negócios, obviamente que fazer negócios com alguém que se confia a vida é muito melhor do que um desconhecido, esse também era um dos motivos pelo qual os Leore estavam tão desesperados para criar um vínculo com os Cohen, eles só não imaginavam que esse vínculo já existia, só que de forma meio diferente.

Carina sentia falta de seus tutorados no momento, se perguntava o que Agatha e Gabriel tinham comido de ceia, se tinham gostados dos presentes que ele tinha enviado, quando Alex voltasse ia pegar seus tutorados e encher de muitos chamegos, eles precisavam e ela também.

- O que tanto pensa cunhadinha?

- Nas crianças...

Artemis parou por um segundo e pareceu um pouco pensativa.

- Será que os herdeiros vão se dar bem com os filhos que nos tivermos?

- O Gabi e a Agathinha são crianças muito gentis e fácies de lidar, tenho certeza que vão se dar bem com qualquer criança.

(nota: Seraphim filho de Carina {veja cap 200} em particular quer se dar bem com o Gabriel por motivos bem óbvios, ele tem um cruch no Gabi, então ela tá muito mais do que certa)

- Bem, pra Agatha tudo é festa...já o Gabi...

- Ele é só sensível, sei que ele vai se tornar um adulto incrível.

Artemis sorriu e encostou a cabeça no ombro da cunhada, não gostaria de admitir isso porque parecia algo muito triste de ser falado em voz alta, mas Carina era o mais próximo de melhor amiga que já tinha tido na vida.

- Se vocês duas estão preocupadas com as crianças podemos pegar o motorhome e ir visita-los antes do Alex voltar de viagem, tenho certeza que ele não iria se incomodar, a final, nós estamos aqui para garantir a segurança e felicidade deles.

Carla como sempre com um sorriso lindo no rosto, ela também queria ver as crianças, e elas não eram as únicas que estavam com saudades.

- Lu...

- Acabamos de chegar... Fernando por favor vamo descansar...

Luciano estava quase dormindo, e seu sono era sagrado, porem pela cara que seu marido fazia tinha algo o incomodando bastante, e ignorar o amor da sua vida era não era algo que gostava de fazer.

- o que e?

- Como você acha que o Matheus está lá no Orfanato.

- Bem... ele esta com os primos então acho que deve estar se divertindo...

Fernando ficou em silêncio por alguns segundos.

- Não gosto dessa cara....

- Eu sei que somos pais de primeira viagem...

- corrigindo, de ÚNICA viagem.

Fernando deu uma olhada bem feia pra Luciano e isso fez o bonitão se calar quase que automaticamente.

- O Matheus é um menino fechado e gentil, tenho medo que nossa ausência cause nele mais traumas do que ele já tem...

- Meu amor, eu entendo que esteja preocupado, mas acredite, por enquanto estamos fazendo tudo o que esta ao nosso alcance, sem contar que ele esta bem com os primos, ele pode ter nos aceitado bem, mas forçar as interações é muito complicado, nós ainda não sabemos de onde nosso filho veio nem o que aconteceu com ele.

Geralmente a Diretora Dalma não deixava crianças dividirem a cama, mas ver os três primos abraçadinhos e rindo debaixo das cobertas a deixava conflituosa, eles não estavam fazendo nada de errado, e também não queria mostrar que tinha favoritos, afinal amava cada uma das crianças do orfanato de forma igual (isso era verdade) 

Debaixo dos lençóis as três crianças pareciam estar se divertindo com a conversa, eles ainda estavam na melhor fase de inocência da infância.

- Eu queria ver o Daddy...

As bochechas rosadinhas e fofuchas de Gabriel se molharam com suas lagrimas inocentes, ele ainda se sentia muito sozinho e abandonado, sentiu a mão de sua irmã limpando suas lagrimas e se curvou abraçando-a.

- Eu também to com saudade do Daddy e do papai, mas eles tão lonjão! Que tem que ir pelo ceu de avião, então a gente tem que esperar eles voltarem.

Eles entendiam o conceito de andar de avião, mas não exatamente como isso funcionava, afinal eram crianças.

- Sera que eu também tenho que ir pelo céu pra ver meu pai?

- Mas a tio Fernando não foi com os nossos pais.

- Não... eu tive um pai antes do Tio Fernando...eu não sei onde exatamente ele tá, mas a gente morava numa casa bonita com Jardim... eu sinto saudades...

Os irmãos Cohen Cevero se olharam perdidos na situação, eles talvez fosse bom eles falarem com algum adulto depois.

Gregório lia as mensagens com uma cara desacreditada, ou Mark estava muito bêbado ou ele não tinha uma virgula de vergonha na cara mesmo.

Ele tinha deixado as coisas irem muito além do que planejava com Mark, sexo era só sexo, mas com quem se faz que era a grande questão.

Foi gostoso? Foi! Faria outra vez? Ai que tava o problema, ele não queria dar uma falsa expectativa para seu amigo, porque ele nunca quis ter um relacionamento na vida, planejava realmente morrer solteiro, mas Mark era um homem de compromisso, um homem que evolui em relacionamentos, e Gregório ainda estava na idade da pedra no quesito amoroso.

- Ai agora o que eu faço?

Enquanto isso Mark estava se divertindo atazanando Gregório.

No outro quarto da casa Ivete estava perplexa com si mesma.

Leticia era uma mulher MUITO bonita, sem contar que ela tinha um ar de “sou gostosa” e aquela confiança era praticamente inabalável, era normal sentir atração por uma mulher assim, e sem contar que aquele beijo não queria dizer nada....

Leticia via as transferências de dinheiro entre a Ordem e os membros, era como se fosse uma PLR\13° mas em sua essência mais pura era um bônus de natal.

Esse trabalho de Letícia não era apenas um cargo de confiança, era literalmente ser o gerente de contas da Ordem, só alguém muito leal poderia ter essa função.

- Como será que o Sammy está na casa da mãe?

Jiro e Olívia acordaram sem Samuel aquela manhã, e isso foi um imenso desgosto para ambos, o mal humor deles era palpável durante o café.

Como parte do plano Olívia usou o RG emprestado para se registrar no hotel, isso ajudava eles a poderem comer juntos no restaurante do lugar.

Samuel usava um óculos escuro para esconder as olheiras, ele não estava acostumado a acordar tão cedo, e não teria acordado caso Marcelo não acordasse com a porra das galinhas.

- Sammy!

Sentiu o abraço do primo e percebeu que eles tinham ficado muito apegados... não sabia o que pensar ou fazer sobre isso.

- Bom dia primo.

- Bom dia prima.

Olívia estava feliz de poder se movimentar livremente, um pouco de autonomia lhe fazia muito bem.

- Loiro fica bonito em você.

Os primos se sentaram pra comer, Entretanto não viram Marcelo por perto então olharam para o primo de forma inquisitiva.

- se estão procurando meu amor ele foi tirar uma foto pra mandar pro primo.

- Ele é bem fofo.

Samuel soltou um risinho de escárnio do comentário do primo e então apontou para a entrada do restaurante.

- Acho que precisa rever seu conceito de fofo.

Estava calor, e o pobre Marcelo só tinha roupas pretas (tal qual todos os outros gaudérios) então o que lhe sobrou pra usar foi uma camisa de gola V e um shots que estava fazendo um excelente trabalho de sustentação com aquela bunda tão bem trabalhada, algumas tatuagens de seu braço estavam aparecendo e a da panturrilha também.

- Realmente, ele é bonito...

- ele só tem que perder um pouco a timidez.

Samuel percebeu algumas moças da equipe do hotel olhando para Marcelo, queria muito que seu amor fosse um pouco mais confiante.

- Eu nunca tinha visto praias tão bonitas!!

- Fico muito feliz que tenha gostado do meu estado natal meu amor.

- pra mim que nunca tinha saído do RS só o fato de ter conhecido São Paulo e agora o Rio me faz muito feliz.

- Fico feliz que tenha gostado, mal posso esperar para te mostrar todas as belezas do mundo.

Mesmo ele tendo uma cara seria foi possível ver as bochechas dele ficando vermelhas, Samuel adorava pegar essas pequenas quebras da armadura de seriedade que Marcelo usava.

Ivan passou pelo quarto do melhor amigo, as fotos dele na frente da praia de Copacabana fez sua manhã mais feliz.

- Bom dia Ivan!

- Oi Murilo... Como tu tá?

- estou esperando notícias do Dante...

(Dante no momento dessa interação estava em uma absolutamente terrível ressaca)

- ele ainda deve estar dormindo, o Vic já deve estar arrumando as coisas do nosso apartamento lá em Carpazinha.

Gentilmente passou o braço pelos ombros do amigo, Marcelo tinha pedido pra ele cuidar de Murilo enquanto estivesse fora, e queria fazer um bom trabalho.

- Fico pensando...como será que estão as pessoas de Carpazinha?

- Bem...vamos virar motivo de fofoca em segundos quando virem que nossas coisas estão sendo retiradas do apartamento, sem contar que o Suvaco seco também vai ser esvaziando então...

- Eu espero que o Vic consiga lidar com isso bem...

Assim que passaram pela placa de "Bem vindos a Carpazinha" com o desenho de uma pequena carpa embaixo Bruno sentiu sua cintura ser apertada com um pouco mais de força, ele também estava com o coração bem acelerado, afinal aquela era a cidade em que o amor da sua vida nasceu e cresceu.

Demorou um tempo considerável para entrarem em um lugar que fosse realmente cidade, passaram por várias chácaras e fazendas antes de entrar na avenida principal da cidade e ainda sim eram casinhas bem simples, não tinha prédios com mais de 10 andares e o Ar era o mais limpo que já tinha respirada na vida.

A praça era exatamente do jeito que imaginava uma cidadezinha do interior, algumas pessoas passeavam tranquilas e quase não haviam carros passando, tinham alguns cachorrinhos de rua muito bem cuidados e no geral Bruno achou um lugar bem pacífico.

Desceram da moto e Vic tirou o capacete fazendo seu cabelo se descomprimir de forma engraçada, Bruno achou muito fofo.

- Vida, eu vou passar na delegacia pra dar oi prós meus ex subordinados, prometo não demorar...

- ok, vou ficar aqui esperando.

Vic andou pela rua que sempre andava as 5 da manhã para abrir a delegacia, conhecia cada um daqueles paralelepípedos, olhou pra cima vendo o bonito prédio histórico azul que antes deveria ser a casa de algum latifundiário com o banner escrito "delegacia" e respirou fundo a cada degrau que subia até a entrada.

Abriu a porta e viu que novamente não haviam muitas pessoas lá dentro, porém pode ouvir claramente algo caindo no chão.

- Capitão?

- Oi Melissa.

- Capitão é tu mesmo?

A moça gordinha e de óculos saiu de detrás do balcão e foi até Vic lhe dando um abraço carinhoso e respeitoso.

- Como é bom ver o senhor!!!!

Vic sorriu mas logo percebeu que sua presença não era mais um mistério para outros policiais.

- Capitão?

- Chefe?

- como assim é o capitão?

Outros 3 polícias saíram de dentro da delegacia e abraçaram Vic também, o sentimento era bastante agridoce.

- O senhor não sabe como faz falta.

- Que isso, eu sei que tão cuidando bem da nossa cidade.

- E verdade que o senhor pediu exoneração?

- Sim, pedi...eu vou morar em SP agora.

- Sério? Por que?

- Bem é que eu....

A porta da delegacia abriu violentamente revelando um homem musculoso e usando um capacete, em uma cidade com gangues de motoqueiros isso era um sinal de alerta para os policiais, porém quando um deles ia puxar o teaser Vic segurou sua mão.

- Vic~

A voz chorosa e grossa pegou todos de surpresa e principalmente pelo fato dele estar usando o apelido do delegado, ninguém da corporação ousava chamar o delegado daquele jeito, era advertência na certa.

- Vic! Desculpa eu acho que eu quebrei o negócio do Paquímetro!

Bruno tirou o capacete e foi igualzinha uma cena de filme, os policiais abriram a boca em perfeito "0" por aquele homem lindo todo tatuado.

- Bruno calma, aquele negócio tá quebrando a mais de 15 anos, não foi tu, fica em paz.

- Mas....como que eu vou pagar o estacionamento da moto?

- Fica tranquilo, a banca de jornal da frente cuida disso, falei pra me esperar não foi?

- Desculpa, e que eu entrei em pânico achando que tinha quebrado algo da sua cidade.

- Aí Vida, como tu é bobo.

Vic deu um sorriso doce e gentil, os policiais ficaram em choque, afinal ele por mais simpático e educado que fosse ainda era uma pedra com eles (ele ainda era muito empático entretanto)

- Capitão...o senhor conhece esse rapaz?

- A sim, já que estamos aqui...

Vic se virou e segurou a mão de Bruno com um sorriso lindo e ergueu a outra mão com a aliança de compromisso.

- Esse é o Bruno, ele é meu namorado.

Os olhos dos policiais se esbugalharam em real medo, eles não sabiam o que falar, já Bruno estava nas nuvens, não imaginou que fosse ser clamado assim com tanta confiança.

- Nossa mais isso explica muito coisa....

Melissa falou com uma cara chocada, entretanto a vaga possibilidade de Vic Ser gay nunca tinha passado pela cabeça de ninguém do batalhão.

- Agora eu entendi porque o senhor ter ignorado todas as investidas das mulheres que a gente te apresentou ao longo dos anos.

Vic deu uma leve revirada de olho e nisso pode ver claramente Bruno meio insatisfeito, aquilo era ciúmes certeza e ele ficava adorável assim.

- Ei, relaxa vida, já falei que nunca me relacionei com ninguém antes, e tu sabe disso muito bem.

- Não estou com ciúmes, só não gosto da ideia de você ter se sentindo pressionado a conhecer outras pessoas contra sua vontade.

Vic ficou levemente vermelho, nesse momento um policial se deu um beliscão pra ter certeza de que não estava sonhando.

- o capitão tá tímido?

- Que encantado esse cara tem pra fazer o capitão ficar desse jeito?

Vic se concertou um pouco e voltou novamente sua atenção aos ex subordinados.

- Como eu ia dizendo, eu vou morar em SP porque eu entrei em um relacionamento, eu também já arranjei um emprego lá na área de segurança particular, mas não se preocupem, eu mesmo vou garantir que o próximo delegado seja bom, afinal, eu sou muito criterioso.

Um arrepio coletivo passou pela espinha dos polícias, eles melhor do que ninguém sabiam o quão Vic era exigente e severo.

- dito isso eu passo mais tarde pra me despedir de toda corporação, descansar soldados.

Vic deu meia volta e Bruno o acompanhou preocupado, seja lá o que estivesse passando na cabeça de Vic queria poder ajudar.

A primeira parada foi no apartamento dos primos leite e Ivan, no entanto eles não eram os únicos lá.

O prédio era simplesmente 8 andares e honestamente meio velhinho, tinha um ar bem anos 80/90 era aconchegante, isso fez Bruno sorrir, gostava muito do seus cunhados postiços.

Desceram da moto e foram em direção a portaria porém no meio do caminho Vic ouviu uma voz familiar.

- Victor?

- É o DR Hott mesmo.

(Nota: como Vic e delegado e comum algumas pessoas o chamarem pelo sobrenome)

Olhou para trás bem sério, já Bruno quase teve um troço, uma moça vinha com duas meninas pequenas cada uma numa mão, elas eram tão parecidas que poderiam ser gêmeas, mas não eram, já a moça parecia a versão feminina de Murilo e o Rapaz era uma versão meio série b de Marcelo, então esses eram as irmãs mais novas dos primos leite, a irmã mais velha de Marcelo e o Irmão mais velho de Murillo, aquilo era assustador pra caralho, eles tinham todos praticamente a mesma cara! 

- E aí Tadeu.

Pela falta de simpatia na voz de seu cupcake aquele cara não era boa coisa.

Joui acordou dia 26 com um som muito bonito e um cheiro maravilhoso no ar, saiu do quarto um pouco sonolento ainda.

- Bom dia Joui, dormiu bem?

Como de costume Joui tinham a mais linda e variada salada de frutas na sua frente e um suco de laranja, Aaron se virou abrindo o forno e tirando um pão fresquinho que cheirava divinamente.

- Coma tudo meu filho.

Sentiu um beijinho no topo da cabeça e ouviu novamente aquele som maravilhoso, fechou os olhos tranquilo.

No seu ateliê Daniel tocava sua arpa tranquilo, usaria aquilo como oferenda aos deuses mais tarde, afinal fazia muito tempo que não tocava.

Na cozinha Aaron sorria meio triste, o som da arpa era lindo como seu filho, mas era difícil de achar alguém que soubesse tocar arpa, assim como era difícil alguém entender seu Engel.

Erin tinha passado um tempo construindo as granadas pra dar de presente, acabou se empolgado um pouco.

Pintava a superfície das armas de destruição como se fossem quadros, esperava que todo mundo gostasse.

Estava bem feliz e distraída quando seu celular tocou, abriu um lindo sorriso quando viu quem estava ligando.

- Como está minha princesa favorita?

- Tristan!

A voz estridente e feminina dela enchia seu coração de um amor sem igual, carregou aquela menina no colo e agora ela era uma mulher formada, Tristan e pai de menina.

- Erin, eu vou mandar pra você um plano de combustível que meus cientistas estão desenvolvendo, os resíduos dele servem muito bem para propulsão dos efeitos da empresa do Kennan.

Erin pegou um copo de água prestando atenção a voz de Tristan, por algum motivo ela o relaxava bastante.

- Falando nisso como está seu primo?

- Ele tá meio... Abalado eu acho....

Foi-se ouvido um silêncio do outro lado da linha e isso deixou a ruivinha um pouco preocupada.

- Erin...

Engoliu a saliva já sentindo que iria ouvir algo que não queria.

- Um de vocês precisa dar um passo para presidência do grupo, eu não posso ficar cuidando das empresas de vocês pra sempre.

Erin abaixou a cabeça frustrada, ela não se sentia nem um pouco confortável e muito menos pronta para virar presidente.

- Erin...

- Podemos falar sobre isso ano que vem?

- Disse a mesma coisa ano passado.

Mordeu os lábios frustrada e olhou ao redor com um grande nó na garganta.

- Prometo que de janeiro não passa.

Tristan respirou fundo cansado, Erin e Kennan precisavam mostrar interesse na presidência logo ou as coisas poderiam piorar para ambos.

Kennan fez um bom almoço pra Miguel e ele se sentando a mesa sem imaginar que nesse momento o nome dele tava na boca do povo...ou do sapo...

Miguel estava pensando seriamente em seus próximos passos, logo eles poderiam ficar com os bebês sem supervisão e isso era um pouco aterrorizante.

Mari estava com Mizael no colo o nanando com uma paciência que só uma mãe poderia ter, ele era muito chatinho pra dormir se comparado a sua irmã e irmão.

- Filha...

- Oi mãe!

Dona Josefa lhe entregou uma xícara de chá, e se sentou ao lado da filha lhe fazendo um carinho bem singelo.

- Você cresceu tanto filha, te ver como mãe é uma benção aos meus olhos.

Mari olhou pro seu bebê e sorriu calmamente, tudo parecia estar se alinhando pra ela.

Gal estava achando graça do irmão ansioso pelas mensagens do cruch, mas não pelos motivos que muitos achariam.

"A gente tem mesmo direito de ter esses momentos normais?"

Ouviu um gritinho empolgado de Léo e sorriu para então olhar pra janela e ver o céu azul lindíssimo.

"Eu devia ter trazido o Henri a força.... Eu devia ter falado pro Anthony sair do colégio e nos encontramos no aeroporto, eu devia ter trazido o Dagan...pelo menos tirado a Blaeir ou a Hanna daquele ambiente...eu sou realmente...um irmão mais velho de merda"

Passar o natal longe de seus irmãos encheu Gal de culpa, fechou os olhos tentando se acalmar mas o rosto de Erin veio a sua mente, sentiu a bochecha quente e o coração acelerado, quando Erin se tornou seu porto seguro????

Liz estava olhando Vênus mordendo um brinquedo de forma inocente, ela parecia bem tranquila.

- Vênus, junto.

De imediato a cadela saiu do modo "fofura" para o modo "cão de guarda" ela era definitivamente muito leal.

"Será que o Lupi foi treinado desse jeito também? Se eu não me engano ele é filhote da cachorra do senhor Veríssimo"

Enquanto pensava Laura apareceu sorrindo pra ela lindamente, o rabinho de Vênus abanou muito quando viu a outra dona.

- Liz, eu falei com meus pais, eles querem ti conhecer no ano novo.

De volta a suas casa e apartamentos os Veríssimos ainda estavam um pouco injuriados com as situações.

- obrigado por me deixar ficar aqui por um tempo Laal...

- Eu não te deixaria sozinho meu pai...

Jhonny olhava seu sogro um pouco bravo e bastante desconfiado por sorte o idoso não percebeu.

Rubens saiu do cômodo um pouco deixando seu pai e seu marido sozinhos por alguns segundos.

- Ser pai não é fácil Jhonny.

- o que?

- Eu fiz de tudo, mas ainda né falta muito como pai...

- Meu sogro?

- Só...seja um pai melhor para o meu neto do que eu fui para meu Rubinho e minha Becca...eu achei que meu amor fosse o suficiente...acho que estava errado...

Jhonny conseguiu sentir a dor de seu sogro e sem pensar duas vezes o abraçou com bastante afeto, talvez uns dias com eles fosse realmente bom pra ele.

Em casa Antônia tomava uma xícara de café com Salem no seu colo, mesmo em momentos mais sérios a magistrada tinha um ar muito elegante e sofisticado.

- Laila...

- Sim mamãe?

- Nós precisamos achar sua irmã....eu não quero mais ter que dividir as pessoas da nossa família.

Ela estava tão triste que Laila só assentiu, Olívia fazia muita falta.

Shizui parecia muito exausta...ela tirou os saltos e os colocou no canto um pouco desleixadamente, isso chamou atenção de Naomi, afinal sua mãe era sinônimo de perfeição.

- Mamãe a senhora está bem?

A senhora olhou para trás e fez algo que a tempos não fazia, soltou seus cabelos, Naomi entrou em choque.

- Mamãe?

A imagem da perfeição, era sempre assim que Shizui se apresentava, isso incluía o cabelo perfeitamente preso e alinhado. 

- Acho que algumas pessoas vão precisar ser revistas Naomi... 

Mia estava sentada na frente do pai com um olhar tão parecido com o dele que chegava a ter graça, Lupi estava deitadinho ml chão.

- Pai...

- Mia, consigo ver sua frustração a km...espera seu irmão voltar....vou passar algumas coisas para você e ele.

☠️🕸️Assombrados ☠️ 🕸️ 

Rodolfo acordou e a primeira coisa que viu foi o peitoral de dar inveja de Guilherme, ele o abraçava com carinho e parecia bem feliz em seus braços.

"De todas as pessoas que eu podia ter me conhecido para me envolver, eu me envolvo com justamente aquele que realmente gosta de mim..."

A ideia de viver com Guilherme não era desagradável, mas isso deixava Rodolfo muito pensativo e ele não gostava de pensar nas consequências de suas decisões.

"Eu preciso voltar para Carpazinha"

☠️🕸️ Assombrados ☠️ 🕸️ 

👹❤️

Giovanni era só sorrisos, já Henri...

- Graças a festa eu consegui alguns bons patrocinadores, claro que eu prometi que iria os colocar como meus concelheiros no futuro, mas isso são detalhes... agora meu Filho, eu tenho uma missão pra você.

Henri tinha olheiras e estava um pouco pálida, Geovanni não percebeu isso no filho.

- e o que seria pai?

O idoso carcumido parecia muito orgulhoso de sua estratégia, Henri escolheu se abster de opiniões.

- Eu quero que você traga os Leore para o nosso lado.

👹❤️

💚💉

Raquel jogou um pouco de milho/ração para as galinhas e as viu ciscar de forma bem agradecida, mas sua cabeça estava em outra coisa.

Sua irmã parecia estar escondendo muita coisa, e cada vez que ela conseguia uma resposta para uma coisa vinha outra dúvida maior ainda.

Olhou sua irmã e ela parecia distante olhando as galinhas de alimentarem, não sabia o que se passava pela cabeça dela, mas pela expressão sabia que não era coisa boa.

💚💉

⛩️🗡️🌸💮🔪🗑️

Se tinha uma coisa que Hidetaka era sem dúvidas, era ser pontual, afinal ele era um homem de negócios e tempo e dinheiro.

Viu os irmãos Luke se aproximando com um terceiro indivíduo que não reconhecia, mas ele parecia alguém bem problemático.

- Hidetaka-sama é um prazer revê-lo.

O magnata respondeu com um sorriso claramente muito falso.

- Igualmente, mas não reconheço o homem atrás de vocês.

Não queriam deixar o senhor em alerta com o fato de agora ter um terceiro assassino de alguém atrás de seu caçula, Então Damir agiu mais rápido do que gostaria naquele momento.

- Ele é meu namorado.

Boris sentiu a raiva fervendo na boca de seu estômago, já T-Bag estava muito feliz.

Esperaram uma reação negativa do senhor asiático mas eles parecia bem desinteressado na situação amorosa de seu funcionário, só queria deles um serviço, pouco estava se importando com o resto.

- é um prazer...agora sentem-se, eu quero todas as informações que conseguiram sobre Joui até agora.

⛩️🗡️🌸💮🔪🗑️