História Stupid Love - Trouble II

"Acho que somos como a água e o fogo
Acho que somos como o vento e o mar
Você está pegando fogo, estou esfriando
Você está em cima e eu embaixo
Você está cego, eu vejo
Mas eu estou livre, livre."

 

Minhas costas raspavam com uma força absurda naquela parede de madeira, eu jurava que se Justin me prensa-se com mais força ela iria cair. Seus lábios se movimentando violentamente em meu pescoço fazendo com que eu abrisse a boca para poder respirar direito.

Assim que ele deu uma pequena pausa para ele mesmo respirar, empurrei seu corpo para trás até bater na mesa, onde eu o joguei e me sentei sobre seu abdômen. Meus lábios atacaram os dele, minha mão apoiada em seu peito e as suas desciam minhas costas em direção a minha bunda, assim que elas chegaram lá deram um apertão. Afastei meus lábios dos seus e desci para seu pescoço, onde fiquei brincando, distribuindo chupões e beijos. Conseguia sentir sua excitação em minha bunda, que agora não estava mais em seu abdômen e sim encima de seu membro. Mordi seu pescoço quando ele prensou melhor seu membro em mim.

– Me mostre que você merece que eu te mostro o meu melhor. – ele sussurrou em meu ouvido antes de rasgar a parte de trás da minha roupa, senti minhas costas se arrepiarem enquanto seus dedos subiam e desciam naquela região.

Levantei de seu colo e rapidamente me livrei daqueles pedaços de panos inúteis. Justin já tinha tirado os próprios tênis com os pés e agora terminara de abrir a calça, ainda deitado. Assim que ele desceu a calça até as coxas eu as puxei violentamente fazendo a mesma fazer um alto barulho por conta das coisas de haviam nos bolsos e os botões.

Justin me olhou com uma sobrancelha arqueada, totalmente sexy, sorri maliciosa e me abaixei pegando seu celular e rezando para achar uma música que eu jurava que ele teria, iria esquentar muito nosso momento.

Assim que coloquei Fm$, Freak My Shit eu sorri satisfeita e me levantei com a cara mais sexy que eu consegui, Pude ver Justin apenas com meias vermelhas e uma cueca azul marinho. Balancei meu corpo na batida da música, assim que a parte do refrão começou eu me sentei sobre Justin rebolando em cima dele, suas mãos apertando minhas coxas enquanto eu rebolava certinho na batida da música, sentia Justin ereto embaixo de mim, ele mordia os lábios violentamente.

(told that bitch to work)

(disse aquela cadela para trabalhar)

 

(Ok now put your ass, on my dick

On my dick, On on my dick)

(Ok, agora coloque o seu traseiro, no meu pau

no meu pau, No no meu pau)
 

Ok now freak my shit, freak my shit, freak my shit

Bitch freak my shit

Ok, agora pirar minha merda, pirar minha merda, pirar minha merda.

 Cadela pirar minha merda

 

Freak my shit, freak my shit, freak my shit

Bitch freak my shit

Pirar minha merda, pirar minha, pirar minha merda.

Cadela pirar minha merda
 

I said I'm about to fuck who I'm dancing with

Eu disse que estou prestes a foder quem eu estou dançando com

 

I'm I'm about to fuck who I'm dancing with

eu estou eu estou a ponto de foder quem eu estou dançando com

 

I'm about to fuck who I'm dancing with

Estou prestes a foder quem eu estou dançando com

 

 

Levei minhas mãos até a parte de trás das minhas costas onde soltei o fecho do meu sutiã branco de renda, não o deixei cair, o tirei bem devagar enquanto me mexia no ritmo da música.

– Do you like this position? – cantarolei rebolando e jogando meu sutiã para trás.

– Você não tem noção. – respondeu Justin puxando minhas costas para baixo e se inclinando pegando um dos meus seios com sua boca, me afastei rápido e dei um sorriso brincalhão balançando meu dedo negativamente.

– Mas que menino mais safado! – levantei, tirei minha calcinha e depois tirei sua cueca deixando seu membro a vontade.

Voltei a me sentar encima dele, agora deixando nossas intimidade se tocarem, o que me causou uma vibração interna. Eu estava tão excitada quanto ele. Ansiando pelo grande momento da noite.

Inclinei meu corpo o beijando, Justin apertou meu corpo contra o seu prensando nossas intimidades e fazendo movimentos com os quadris, gemi entre o beijo três vezes, eu estava tão molhada e excitada que parecia que eu ia explodir. Mordi o lábio de Justin com força e fiquei ereta novamente, sorri e quando percebi já estava virada de costas para ele com meus braços apoiados ao lado de suas pernas, minha cabeça em frente ao seu pênis, antes mesmo de pensar em fazer alguma coisa senti sua língua gélida passeando pela minha vagina, suas mãos segurando minha bunda, separando as nádegas para ele ter um trabalho melhor em minha entrada.

Desci minha boca para a base de seu pênis onde eu beijei até o topo e depois desci lambendo-o, ergui minha cabeça e levei minha mão até sua base subindo e descendo rapidamente, levei minha boca até sua glande  onde dei uma chupada, sabia que aquela área era a mais sensível.

Minha boca subindo e descendo violentamente sobre seu pênis enquanto sua boca me chupada com vontade. Eu queria gritar de prazer, mas algo em minha boca não deixava. Justin soltava alguma bufadas de ar gélidas em mim quando eu raspava levemente meus dentes sobre seu brinquedo o que me fazia contorcer sobre sua boca, e caralho, que boca!

Senti uma vibração por todo meu corpo e então tive meu primeiro orgasmo da noite.

Quando senti que Justin estava prestes a gozar sua voz me vez parar.

– Pare, agora! – obedeci e voltei a me virar me sentando sobre seu pênis, sem penetração, Justin puxou minha nuca se inclinando para nos beijarmos. Mexi meu quadril fazendo um gemido sair de nossas bocas atrapalhando o beijo.

Agradeci por Justin não ter músicas broxantes no celular já que o mesmo continuava tocando músicas, músicas que só esquentavam o clima, se é que isso fosse possível...

Justin levou suas mãos até minha cintura onde ele apertou com força, mostrando o quanto estava ansioso. Ergui meu corpo o apoiando nos joelhos, que estavam ao lado do corpo de Justin e arrumei seu pênis em minha entrada logo me abaixando deixando-o me preencher, gemi com isso enquanto dava uma rebolada, logo Justin começou a puxar e empurrar minha cintura me fazendo quicar um pouco, percebi que ele não estava mais se agüentando, comecei a subir e descer rapidamente sobre seu membro me fazendo gemer junto a ele.

Essa era a melhor sensação do mundo,

Justin Bieber era a melhor sensação do mundo,

Justin Bieber era submisso a mim.

 

Terminava de colocar minha roupa, que por sinal havia sido rasgada pelo homem que terminava de calçar seus tênis, agora sentado na mesa que havíamos à pouco tempo atrás feito sexo. Assim que terminei passei os dedos em meus cabelos meio molhados e dei um jeito neles, Justin ergueu os dele em um topete bagunçado.

Ele pegou sua maleta de dinheiro e seu celular vendo as horas.

– Estamos atrasados. – resmungou ele jogando a mala de dinheiro no carro. – Nosso jatinho sai daqui Uma hora e meia e ainda estamos aqui. – ele fechou o porta malas do SUV e entrou na porta do motorista, entrei no banco do carona logo após ele fechar sua porta.

 

– Mellany. – senti alguém me chamar de longe. – Mellany! – abri meus olhos com um pouco de dificuldade e vi Justin me balançando. – Mellany. – ele falou novamente só que mais impaciente.

– Já acordei. – murmurei irritada, ele saiu do carro e foi até o jatinho que estava em nossa frente. – Que saco. – murmurei novamente, passei as mãos pelos olhos e bocejei me espreguiçando. Desci do carro e pude ver o dia querendo clarear. O céu não estava mais escuro, estava em um tom azul escuro com um pouco de azul claro. Deveriam ser umas Cinco horas da manhã. Abracei meus braços sentindo um ventinho frio passar.

– Srta. Jordan? – um homem de terno e com uma arma na mão parou em minha frente completamente assustado.

– Sim? – perguntei arrumando minha postura e encarando ele.

– Venha logo Mellany. – ouvi Justin gritar e o segurança continuou me olhando confuso, dei de ombros e passei por ele.

– Ela não estava morta? – ouvi ele perguntar para alguém, mas não me dei ao luxo de virar e ver com quem ele falava.

Entrei no jatinho e me sentei em uma poltrona em frente à Justin, que falava com um outro homem de terno. A conversa parecia ser seria pois nenhum dos dois sequer desviou o olhar para mim enquanto eu me arrumava na poltrona.

Depois que o avião decolou Justin finalmente falou comigo, eu já estava ficando irritada, nós tínhamos transado a algumas horas e ele simplesmente me ignorou desde aquela hora até agora.

– Eu preciso saber mais alguma coisa sobre minha vida ou você já me contou tudo? – perguntei mesmo sabendo que minha história ainda não havia acabado.

– Estamos indo para o Brasil, minha mãe e nossos filhos já estão lá. – ele disse e eu tive que repensar na frase quatro vezes até ter certeza que tinha ouvido direito.

– Nossos filhos? – perguntei assustada, pelo que eu saiba até agora só havia uma Kimberly em tudo isso.

– É ai que começa a segunda parte. – falou Justin e tomou um gole da garrafa de água que estava na mesinha ao seu lado.

 

Depois de um tempo Justin terminou de contar minha história, eu me sentia muito confusa. Não sabia se eu acreditava ou não, mas todas as coisas que ele falava se encaixavam perfeitamente.

Passei a mão pela minha barriga lembrando da cicatriz que tinha ali, " Ele te obrigou a se cortar para poder nos salvar." as palavras de Justin ecoaram em minha mente.

Era estranho como tudo se encaixava e isso me deixava assustada, " Você tem que cuidar dos pulmões, nada de cigarros ou brincadeiras de prender o fôlego, eles estão com grandes danos." a voz do médico passando em minha cabeça e logo a de Justin, " Você estava sufocando em minha frente e aquele filho da puta não fez nada para te ajudar."

Mas isso não era o que estava mais me assustando no momento, Dylan era o que mais me assustava no momento.

Eu tenho um casal de filhos. Como diabos eu tenho um casal de filhos junto com um mafioso, com apenas VINTE ANOS?

Eu queria bater em Justin até ele falar que aquela merda toda era mentira, até ele me dar alguma informação valiosa,  eu queria matar ele!

Mas isso tudo mudou quando o piloto avisou que iríamos pousar.

– Eu preciso que você me diga que eu posso confiar em você Mellany. – Justin me olhava com os olhos piedosos, ele estava confiando em mim e eu apenas iria ferrar com ele.

Nesse momento eu me senti a pior pessoa do mundo.

– Você pode confiar. – afirmei com meu coração apertando.

Como eu podia ser tão mentirosa?

– Tudo bem, preciso que me diga se você realmente está preparada para isso. – perguntou ele e uma vontade de chorar invadiu meu corpo. Eu iria conhecer meus filhos, crianças que não tinham nada a ver com isso.  Assenti lentamente. – Quando chegarmos vamos para minha casa, minha mãe e as crianças provavelmente estarão almoçando, minha mãe ainda pensa que você está morta. Eu vou conversar com ela sobre o que aconteceu, não se preocupe, as crianças acham que você é uma estrela, então pode deixar que eu falo com elas, invento uma história de criança.

– Eu vou ficar com vocês na casa? – perguntei um pouco nervosa, eu estava suando frio.

– Sim, mas se você ver que não consegue, fale comigo, não irei te obrigar a ficar. – assenti e ele respirou fundo. – Mas por favor me avise, eu não suportaria te perder mais uma vez.

 

Depois do que Justin disse eu fiquei quieta até chegarmos em frente a uma casa, era uma casa muito grande e bonita, consegui ver alguns brinquedos espalhados pelo quintal da frente, franzi o cenho olhando Justin conversar com o motorista e depois ele desceu do carro me chamando. Fechei os olhos respirando fundo, sabia que agora era a hora.

Desci do carro e estava um maldito calor, o sol brilhava forte no sol e esquentava meu corpo cada vez mais enquanto eu caminhava atrás de Justin até a porta de entrada.

Justin mexeu no bolsos da jaqueta que usava e eu pensei em como ele não sentia calor com aquela roupa, só me toquei que a porta já estava aberta quando Justin me chamou me tirando dos meus pensamentos.

Meu coração estava muito acelerado, minhas mãos suavam e eu sentia minha respiração ofegante.

– Mãe? – Justin falou alto enquanto ia andando para a sala na minha frente, logo uma mulher de cabelos pretos apareceu em uma porta segurando um garotinho que tinha o rosto um pouco sujo de comida. Meu coração acelerou mais ainda e eu senti como se o mundo ao meu redor tivesse desabado. – Oi garotão. – Justin praticamente correu até ele o pegando do colo da mulher o jogando para cima fazendo ele rir, assim que a mulher pôs os olhos em mim arregalou os mesmo.

– Mellany? – perguntou com a voz falha.

– Longa história mãe, te conto depois. – ele falou e então me olhou, o pequeno ainda não tinha me visto. – Cadê minhas princesas? – Justin perguntou olhando ao redor e antes que sua mãe o respondesse duas garotinhas entraram na sala correndo e abraçaram suas pernas. Eu ri fraco com isso, elas eram tão lindas, senti meus olhos lacrimejarem, eu não conseguia acreditar que aquilo era mesmo real.

Como Luke pode esconder isso de mim? Eu tinha uma verdadeira família e ele escondeu isso de mim, achando que eu não iria acreditar em Justin mesmo ele tendo provas que aquilo era real.

– Mamain? – ouvi uma voz fina o que me fez engolir em seco, o pequeno garotinho esticava os bracinhos em minha direção fazendo todos olharem para mim, minha visão completamente embaçada por conta das lagrimas.

– Oi. – minha voz saiu mais rouca que o normal, dei um sorriso sem jeito e algumas lagrimas caíram.

– Mamain! – uma das garotinhas loiras correu até mim, abraçando minha pernas. Ela era tão linda! – Pega Kim mamain. – ela falou com sua voz fina olhando para mim com aqueles lindos olhos azuis. Apertei os lábios e olhei para Justin assustada, ele desviou o olhar rapidamente me deixando mais assustada ainda.

– Porque não deixamos a mamãe descansar e depois vocês ficam com ela? – ouvi a voz da mãe de Justin o que me deixou surpresa. – Venham, vamos terminar de comer. – ela chamou as garotinhas, Amy, se não me engano, foi até ela pegando em sua mão, já Kimberly que estava agarrada em minha pernas me olhou com os olhinhos cheios de lagrimas o que fez meu coração apertar.

Você não vai morrer se pegar ela, Mellany! É apenas uma criança não sabe o que esta acontecendo!

Estiquei meus braços para ela a puxando para cima, logo senti sua cabeça em meu ombro e seus braços ao redor do meu pescoço brincando com meu cabelo. Fechei os olhos colocando minha cabeça sobre a dela. Respirei fundo, ela tinha um cheirinho tão bom.

– Kim tava tum saudadi mamain. – minha pequena falou e eu apertei mais ainda os lábios fazendo os mesmo doerem, meus braços apertaram ainda mais a pequena contra mim.

– Eu também. – beijei o topo de sua cabeça e depois me afastei um pouco dela. – Porque você não vai terminar de comer enquanto eu vou tomar banho? – eu perguntei e ela fez uma carinha triste. – Depois a gente brinca um pouco. – Eu disse e a coloquei no chão, ela se afastou e foi até a mãe de Justin pegando na outra mão dela. – Oi Amy. – balancei minha mãe a cumprimentando e a mesma sorriu, como ela era linda! Andei até Justin e dei um beijo na cabeça de Dylan.

Mesmo não sabendo quem eles eram, em parte óbvio, eu não poderia ser má com eles, são apenas crianças.

 

 

Penteava meu cabelo quando ouvi duas batidas na porta, falei um entre e logo a morena de olhos azuis entrou no quarto com um sorriso torto. Coloquei a escova em cima da cama e olhei para ela.

– Oi Mellany, Justin me contou o que aconteceu. – ela disse e veio até mim me abraçando, fiquei completamente sem graça e envergonhada, logo ela se afastou – Pode contar comigo quando quiser, não precisa ter vergonha. – ela falou pondo a mão em meu ombro, se aquilo era para ser um gesto de conforto apenas me deixou mais tensa.

Eu não queria pessoas gostando de mim! Eu não queria pessoas sendo boas comigo! Eu queria apenas minha vida de volta! Minha memória de volta!

E agora eu estava parecendo um barata tonta sem saber que lado seguir.

Justin Bieber ou Luke Eathon.

– Claro, hmm... – mordi o lábio sem saber o nome dela.

– Pattie. – ela de um sorriso maravilhoso e eu apenas assenti sorrindo sem mostrar os dentes. Ela ficou me olhando por alguns minutos e eu já estava ficando irritada, ela apenas me olhava. Porque as pessoas tanto me olhavam!! Não é como se eu fosse um fantasma!! – O.k. tchau. – ela deu um sorrisinho e saiu do quarto.

Franzi o cenho e voltei a escovar o cabelo. Arregalei os olhos completamente envergonhada me vendo em frente ao espelho: eu estava enrolada em uma toalha. Olhei em volta no quarto e lembrei que eu não tinha roupas, ótima idéia a minha de tomar banho sem ter algo para vestir.

Abri a porta do quarto e olhei ao redor não vendo ninguém, pensei em gritar para Justin, mas obviamente alguém subiria com ele e eu não queria isso. Tinha quatro portas naquele corredor, uma eu sabia que era o banheiro pois eu havia tomado banho ali, a outra eu sabia que era o quarto porque eu estava ali. Comecei a andar pelo corredor e abri a primeira porta vendo um quarto cheio de brinquedos, com uma cama de casal escorada na parede, a mesma estava coberta de brinquedos, dois berços escorados em uma parede e outro em outra, os três bem arrumados. Deduzi que aquele era um de visitas que agora se transformara nos das crianças. Fechei a porta e caminhei até a outra porta, a perto do fim do corredor. Abri a mesma e engoli em seco vendo Justin de costas com apenas uma bermuda falando no telefone. Assim que abri a porta ele olhou para trás e falou algo que não entendi por não ser em Inglês.

– Oi Mellany – ele disse olhando para meu corpo tentando disfarçar, dei um sorriso de lado e me escorrei na porta de maneira sexy.

Se eu aprendi uma coisa na casa de Luke, é que você consegue tudo que quer com sexo! Por exemplo, se uma mulher quiser um vestido novo, ela faz sexo e depois ganha um vestido novo, eu por exemplo, faço sexo para ficar mais próxima e ter informações novas.

Cada um com sua maneira de conseguir as coisas.

– Precisa de alguma coisa? – perguntou se virando fingindo olhar alguma coisa no guarda roupa.

– Preciso. – falei e rolei os olhos me desencostando da porta.

– Precisa? – ele me olhou confuso. Assenti e fiquei bem próxima dele. – Do que você precisa? – ele perguntou já entendo o que eu estava fazendo.

– Roupas. – mordi o lábio de maneira sexy e ele sorriu malicioso.

– Roupas é? – perguntou arqueando a sobrancelha, assenti e ele se virou olhando o guarda roupa que já tinha algumas roupas. Passei meus braços ao seu redor, deixando minhas mãos em seu abdômen, fiquei arranhando ele enquanto beijava suas costas, ombros e pescoço. – Se bem que eu acho que você fica muito melhor sem nada. – ouvi sua voz falar baixo e logo ele se virou me pegando no colo. Soltei uma risadinha e ele me deu um beijo enquanto me levava na cama e me jogava na mesma subindo por cima de mim.

Ele distribuiu alguns beijos do meu pescoço até a parte que a toalha começava a se enrolar. Soltei uma risadinha quando ele roçou o nariz em meu nariz me causando cócegas.

– Você anda muito safada Mellany. – ele disse apertando minha cintura com uma das mãos, logo senti seus lábios contra os meus, sua língua se enroscado com a minha. Levei uma das minhas mãos que estavam em sua nuca até sua bunda onde eu apertei, Justin deu uma risadinha se afastando de mim, ele me encarou por alguns segundos.

Era tão estranho encarar ele sabendo que algum tempo atrás nós estávamos juntos, era estranho saber que nós nos amávamos e agora estamos aqui, assim.

Por mais que eu ache que nós vivemos um amor incrível no passado, aquilo ficou no passado. Se eu o deixei, eu tive um grande motivo, eu não sei que grande motivo foi esse, e talvez eu nunca saiba, mas se eu fiz o que fiz é porque eu tinha algum motivo. E por mais que eu não me lembre de nada que aconteceu entre nós dois, eu sei que nessa linda maçã do amor existia uma parte podre, e não importa o quão pequena, ou o quão grande essa parte era, ela cresceu tanto que apodreceu quase toda a maçã.

– Mamain! – ouvi vozes próximas de mais então eu e Justin olhamos para o lado vendo as duas garotinhas segurando na mão de Dylan olhando para nós dois. Arregalei os olhos e empurrei Justin de cima de mim fazendo o mesmo cair na cama.

Me sentei rapidamente e verifiquei se a toalha estava bem presa em seu devido lugar.

– Uqui tava fazendu? – Amy perguntou, não, Kimberly perguntou.

Óh meu Deus eu não consegui identificar minha própria filha!

Encarei bem as duas procurando pelos olhos azuis de Kimberly e logo os achei concluindo que Amy que havia perguntado.

– Estávamos conversando?! – minha resposta era mais uma dúvida do que uma afirmação.

– Podi conversa tambein? –  Kimberly perguntou e eu ri pela nariz.

– Obvio que não! – dei de ombros e rolei os olhos rindo debochadamente pelo nariz.

– Mellany! – ouvi Justin me repreender.

Eu era a pior mãe do mundo.

Qualquer um concluiria isso em apenas três segundos, assim como eu conclui.

– É claro que vocês podem. – Justin voltou a falar e logo passou pela minha frente indo até a porta, onde ele pegou Dylan no colo e o trouxe até a cama com as duas garotinhas correndo e vindo até nós. Justin ajudou as duas a subirem na cama.

– Preciso de roupas. – me levantei rapidamente assim que as todos se sentaram na cama. Andei até a porta e me escorrei na mesma. – Leve para mim no meu quarto. – ia me virar para voltar ao meu quarto e lembrei que precisava ser mais educada. – por favor.

 

Sentada na cama eu olhava para um par de rasteirinhas beges em meus pés, suspirei pesado deixando me corpo cair contra o colchão macio. Olhando para o teto a única coisa que eu conseguia pensar era naqueles olhos castanhos me encarando. Era como se tudo ao nosso redor não existisse, apenas nós dois.  Bufei tentando pensar em alguma outra coisa além dele, falhei.

Bufei novamente percebendo que Justin Bieber era a única coisa que eu conseguia pensar. Dei um pulo da cama ficando em pé e indo até a cozinha, passando pelo espelho do quarto percebi que o vestido florido de Pattie não tinha ficado tão horrível em mim, apenas não era o estilo Mellany Jordan.

Olhando melhor meu reflexo, eu quase não reconheci a mulher que aparecia naquela imagem. Eu estava acabada, me sentia horrível sem um batom e um mascara para cílios, porem agradeci a quem quer que fosse que tivesse colocado uma escova de dentes fechada em cima da pia do banheiro junto com um creme dental, assim pelo menos não teria um mau hálito. Aquele vestido me deixava um estilo menininha, Pattie falou que ele combinava um pouco comigo, mas por mais que eu tente, eu não consigo me imaginar usando ele a alguns meses atrás.

Baguncei um pouco meu cabelo pois ele estava muito arrumadinho pelo fato de estar molhado e segui rumo ao primeiro andar da casa, a cozinha.

Assim que cheguei lá a mesma se encontrava vazia, sorri de canto e olhei ao redor procurando algo para comer, avistei uma maçã em uma fruteira em cima do balcão e a peguei começando a comer.

– Olha quem eu encontrei. – ouvi a voz de Justin e me virei vendo ele caminhar até a geladeira pegando uma bebida que eu  nunca tinha visto na vida.

– Que raios é isso? – perguntei encarando a latinha verde em suas mãos. Assim que ele terminou de beber um gole ele olhou a lata e me respondeu.

– Guaraná. – deu de ombros tomando outro gole. – É um refrigerante brasileiro, muito bom.

– A gente está aonde no Brasil? – perguntei dando outra mordida em minha maçã.

– Rio de Janeiro, mas não por muito tempo. – ele disse me encarando. Mordi o lábio pensando em como iria me comunicar com Luke. – Podemos ir ao shopping em alguns minutos para você comprar roupas novas. – ele falou e depois me olhou. – vou arrumar as crianças, saímos em quinze minutos. – avisou-me e saiu rapidamente pela cozinha. Revirei os olhos e terminei minha maçã jogando o restinho no lixo.

Passei pela sala e vi duas grandes portas de vidro com janelas grades que iam praticamente do teto até o chão, a vista era linda. A casa era em algum tipo de montanha, e a vista era para o mar, andei em direção a porta a abrindo e vendo um extenso gramado com uma grande piscina, uma cama elástica, uma casa de boneca para as crianças brincarem dentro, um quiosque perto da ponta da montanha, andei até o quiosque por um caminho de pedras e pude ver que havia uma escada que descia a montanha e levava até uma pequena praia particular.

Aquele era o paraíso. 

Depois de alguns minutos olhando aquela linda vista eu voltei para dentro de casa e vi Justin descendo as escadas todo desengonçado por conta das crianças em seu colo, Amy em seu pescoço, Dylan e Kimberly em seus braços, os três riam enquanto falavam coisas sem nexo e Justin ameaçava derrubar eles. Sorri olhando a cena e caminhei até eles, assim que Justin chegou ao fim da escada eu sorri mais e peguei Kimberly no colo, a mesma apertou meu pescoço e deu um beijo melado em minha bochecha.

– Hmm, que beijinho bom. – murmurei rindo fraco, Justin andou até o lado de fora da casa e eu franzi o cenho percebendo que não tinha nenhum segurança na casa, nenhum.

– Anda logo Mellany, parece uma lesma. – Justin disse e as crianças riram. – uma lesma, lesminha. – todos gargalharam mais ainda e eu apenas mostrei a língua, brincando. Segurei melhor Kimberly e corri passando por Justin ouvindo minha garotinha gargalhar alto, parei em frente ao carro e olhei para Justin sorrindo brincalhona, ele revirou os olhos mostrando aqueles lindos dentes em um perfeito sorriso.

Logo ouvi o carro sendo destravado e abri a porta do mesmo colocando Kimberly sentada em uma cadeirinha que já estava instalada, assim como outras duas.

– Ajudinha? – ouvi a voz de Justin e olhei por cima do carro ficando na ponta dos pés e vendo ele tentar pegar Amy do ombro com Dylan no colo. Revirei os olhos e conferi o sinto de Kimberly antes de fechar a porta e ir até Justin. Puxei Amy de seu pescoço a pegando no colo enquanto Justin colocava Dylan no meio, assim que ele o colocou deu espaço para mim colocar Amy na cadeirinha e assim fiz, dei a volta novamente no carro entrando no mesmo e vendo Justin já sentado em seu devido lugar.

– Muito obrigado Mellany. – tentei imitar sua voz fazendo ele rir.

– Desculpe. – ele virou-se para mim puxando meu rosto e colando nossos lábios em um rápido selinho me deixando surpresa. – Obrigado Mell.

Justin rapidamente ligou o carro e saiu com o mesmo em direção a algum shopping, mordi o lábio reprimindo a vontade de sorrir, olhei para ele de canto e vi o mesmo sorrindo enquanto batucava os dedos no volante no ritmo da música.

– PAPAI AUMENTA VOLUME. – Amy gritou e Justin obedeceu sua ordem rindo, logo o refrão de alguma música que eu reconheci ser da Taylor Swift começou a tocar.

– Oh, I knew you were trouble when you walked in, So shame on me now.* – Justin cantarolou me encarando por alguns segundos.

Depois disso eu apenas consegui ouvir ao fundo a voz das meninas cantando, pois a única coisa que eu conseguia pensar era que eu me lembrava minimamente de nós dois em um carro, eu cantando essa música para ele.

 

*Oh, I knew you were trouble when you walked in, So shame on me now. É um trecho da música I Knew You Were Trouble da linda Taylor Swift, e como a Mellany mesmo "lembrou" ela já cantou essa música para o Justin no carro uma vez, isso na primeira temporada capítulo 60/Trouble.