1. Spirit Fanfics >
  2. Stupid Love >
  3. We should Fuck

História Stupid Love - We should Fuck


Escrita por: One_Bieber

Notas do Autor


Dedico esse capitulo as leitoras Erika e Lorrayne.
Obrigado por lerem meninas!

Capítulo 85 - We should Fuck


Fanfic / Fanfiction Stupid Love - We should Fuck

"Começa na ponta dos meus pés

Me faz enrugar o nariz

Para onde for, eu sempre sei

Que você me faz sorrir"

 

Rio de Janeiro era muito quente.

Era a única coisa que eu conseguia pensar além de colocar minha cabeça dentro da geladeira.

Todo o fim de ano em Atlanta nevava e aqui, bom aqui tem um sol tão forte que eu mal abro as janelas do quarto.

Ficar deitada o dia todo não é uma coisa tão interessante depois de três dias fazendo isso. Só em pensar que ficaremos mais quarenta e oito dias aqui me da um enorme tédio e isso me aborrecia porque eu era a única que não fazia nada. Pattie saia com as crianças todas as manhãs e voltava a tarde, ai estavam cansados e iam dormir deixando uma Mellany solitária e com tédio zanzando pela casa. Justin saia assim que acordava e ia "trabalhar", pelo menos eu finjo acreditar que ele fica trabalhando a tarde e a noite toda.

Mas não sendo ingênua, eu tenho certeza que ele está atrás de umas putinhas, até porque até eu pegaria uma brasileira! Elas são gostosas pra porra!

Levantei da cama esfregando os olhos tentando mandar a tontura para longe, odiava o fato de sempre que eu levanto fico tonta, é um saco! Conseguia enxergar a bagunça do quarto mesmo com as luzes apagadas e janelas fechadas, as roupas que eu comprei no shopping quando perdemos as meninas estavam todas espalhadas pelo quarto e algumas nos armários.

Passei a mão pela minha bunda desnuda arrumando a calcinha azul que usava, logo subi as mesmas para dentro da regata branca arrumando meu sutiã tentando deixar meus peitos mais confortáveis, andei até a porta e abri-a fechando os olhos com a pequena claridade que entrou, andei lentamente até a escada e desci a mesma em pulinhos até o final, olhei ao redor vendo a casa completamente vazia, entortei a boca enquanto girava pela sala procurando algo para fazer. Chegando na cozinha me apoiei na bancada olhando ao redor até sentir uma pequena pontada de fome, sorri de canto e andei até a geladeira procurando algo para comer. Depois de olhar para a geladeira por cinco minutos decidi comer um pedaço da Torta de Bolacha que tinha ali, parecia estar deliciosa. Liguei a televisão da cozinha colocando em um canal de música que achei o mesmo tocava uma música muito boa, sentei na bancada comendo minha Torta enquanto ouvia músicas, com One More Night tocando fui levar meu prato e os talheres que utilizei para lavar. Assim que abri a lavadora a mesma estava lotada, rolei os olhos e comecei a lavar eu mesma a louça, se meu esmalte descasca-se iria matar Justin por não contratar uma empregada.

Depois que terminei de lavar comecei a secar e então ouvi passos que diminuíram quando chegaram perto da cozinha, ignorei completamente a música tentando ouvir os passos que chegavam mais perto, cada vez mais devagar e tentando pisar levemente no chão, olhei para os talheres em minha frente vendo que a única faca que tinha ali era sem ponta e dentes, passei os olhos por uma colher de sopa que tinha ali e peguei a mesma, se usasse com força poderia fincar contra a garganta dele.

Esperei a pessoa chegar mais perto e então me virei rapidamente dando uma rasteira fazendo-a cair com tudo no chão, pulei em cima dela deixando minhas pernas uma em cada lado de seu corpo e a colher perto de sua boca.

Respirei fundo mordendo o lábio vendo Justin em baixo de mim. Ele estava com os olhos arregalados e a boca entre aberta com a colher encostada nos lábios.

– Mas que caralho. – ele disse depois de um tempo. Relaxei sobre ele jogando a colher ao meu lado.

– Mas que caralho, digo eu! – resmunguei – Você não pode aparecer de fininho assim, eu poderia ter te matado! – soltei o ar pesadamente pelo nariz.

– Aonde você aprendeu a fazer isso? – ele franziu o cenho me encarando. Dei de ombros e comecei a levantar. Justin agarrou minha bunda me fazendo cair novamente encima dele.

Ri fraco me aproximando de seu rosto.

– E se nossos filhos aparecerem agora? – nossos lábios se tocando levemente enquanto eu falava.

– Nós dois sabemos que eles não vão aparecer. – Ele murmurou encarando meus lábios, seus dedos apertando a pele exposta de minha bunda.

– Isso é tão errado. – abaixei minha cabeça deixando nossos lábios se tocarem em um curto selinho.

– Nós dois sabemos que o errado é melhor. – Então ele me segurou pela bunda me levantando, se sentou no chão levantando as mãos para minhas costas, onde ele me puxou mais para ele e me beijou com vontade.

Nossos corpos se moviam junto com nossas bocas, nossas cabeças tentando se encaixar para não acabarmos com o beijo nunca, suas mãos ágeis entrando por baixo da regata apertando minha cintura.

Coloquei minhas mãos na barra da camiseta preta e a puxei para cima, nos separamos por alguns segundos enquanto Justin terminava de retirar a camiseta, logo seus lábios voltaram aos meus enquanto ele levantava minha blusa. Quando já estava fora de meu corpo Justin desceu seus beijos para minha mandíbula, queixo, pescoço, clavícula, seios. Mordi o lábio arqueando as costas enquanto Justin beijava e mordia a parte não coberta de meus seios.

– Tira essa droga. – reclamei puxando o cabelo dele até ele ficar com o rosto perto do meu, lambi os lábios e aproximei mais ainda nossos rostos, Justin levou as mãos até o fecho de meu Sutiã, enquanto tirava ele me beijava, nossas línguas procurando por espaço, esbarrando uma na outra.

Justin tirou meu sutiã e o jogou do nosso lado, suas mãos apertavam os bicos enquanto nos beijávamos, logo senti sua boca se afastar da minha e abocanhar meu seio esquerdo, gemi sentindo sua língua percorrer a aréola e seus dedos puxarem lentamente o bico.

– Oh Justin. – gemi jogando a cabeça para trás, mordi o lábio e me afastei dele levantando, ele rapidamente levantou também e me agarrou me levando para trás fazendo-me bater no armário da pia, ele passou o braços por trás de mim e empurrou toda a louça que tinha ali fazendo algumas caírem no chão, logo me pegou pelas coxas e me colocou sentada ali, puxei sua nuca para frente e o beijei, suas mãos apertando minhas coxas com força, arranhei seu peitoral com as unhas e mordi seu lábio. Senti um tapa estalado em minha coxa e gemi entre o beijo levando minha mão para o cinto da calça Jeans que ele usava, assim que o tirei abri o zíper e desci a calça junto com a cueca. Abri os olhos me afastando dele e olhei para baixo percebendo a ereção de Justin, sorri maliciosa passando a língua pelos lábios e começando a masturbar ele.

– Selá que a mamain acodo? – Ouvi a voz de Amy e arregalei os olhos empurrando Justin com força da minha frente e pulando do armário, peguei minha regata do chão e a vesti, peguei o sutiã e me virei vendo Justin fechando o cinto, joguei o sutiã para ele que dobrou e colocou no bolso, virei para o lado e peguei a camiseta dele e também joguei para ele, sorri maliciosa vendo sua calça com um volume, ele perdeu a camiseta na parte da frente da calça e eu dei uma risada. – Na cozinha. – Amy gritou e vi passos correndo, logo vi as duas loirinhas entrando na cozinha e correndo até mim que estava mais perto da porta, elas agarraram minhas pernas e eu arregalei os olhos.

Franzi o cenho enquanto bagunçava o cabelo delas num gesto de carinho.

– Cadê o irmão de vocês? – Justin perguntou olhando para porta. – A vovó?

– Subiram. – Kim respondeu olhando para mim sorrindo. – Eu ti amo, mamain.

Eu te amo, mamãe.

Engoli em seco.

Eu te amo mamãe.

Abri a boca um bocado de vezes enquanto olhava para ela, meus olhos arderam por alguns instantes e eu desviei o olhar rapidamente antes que alguém percebesse as lagrimas nos olhos.

Droga! Eu amava essa garotinha na minha frente!

– Papai, puquê vuxê ta usando a camiseta assim? – Kim disse e só então percebi que ela olhava para ele e não para mim.

– Porque – Justin me encarou e eu dei de ombros. –, porque... A porque eu quis. – ele deu de ombros e passou por elas batendo em suas cabeças com a mãos fazendo elas rirem. Ele passou pela porta da cozinha e logo sumiu da minha vista. – QUERO FALAR COM VOCÊ, MELLANY. – ouvi-o gritar de longe e nem me importei em responder.

– Então... – chamei a atenção das meninas e ergui os ombros.

– Minha mamain era mais legal que vuxê. – Amy disse e eu a encarei surpresa.

– O que? – cruzei os braços estalando a língua no céu da boca. – Você deveria estar agradecendo por ter uma pessoa que cuide de você, já que sua mãe não está mais aqui! Você é uma mimadinha que só sabe reclamar, eu estou mudando muita coisa da minha vida para poder gostar de vocês! E você é uma ingrata que não sabe manter a matraca fechada e me respeitar! – falei nervosa e me virei para sair da cozinha, mas ao ouvi-la fungar eu parei e me virei para trás vendo Kimberly olhar para ela confusa e Amy me olhar chorando. Engoli em seco e senti meu peito apertar.

Meu lábio tremeu e eu me arrependi profundamente de ter falado aquilo para uma criança de dois anos. Fechei os olhos e suspirei profundamente antes de caminhar até ela e a abraçar.

– Me desculpe, titia Mellany estava chatiada. – falei afagando seus cabelos. Ela agarrou minha camiseta com as mãozinhas e se apertou mais ainda contra mim.

– Vuxê prometi que não vai me abandonar igual a mamainzinha? – sua voz soou abafada por conta dela estar com o rosto enterrado em minha blusa.

– Eu prometo. – dei um beijo em seus cabelos loiros e funguei deixando algumas lagrimas caírem.

– De dedinho? – ela disse se afastando e levantando o dedinho para mim, assenti lentamente enquanto erguia meu dedinho e apertava com o dela.

– De dedinho.

 

 

 

– Justin! – gritei de dentro do box do chuveiro. –JUSTIN! – gritei ainda mais alto esperando ele me ouvir.

Depois de falar com Amy fui falar com Justin, conversamos sobre assuntos banais por alguns minutos até ele falar que iríamos sair esta noite. Em plena Quarta feira. 

Sai do quarto dele e vim para o meu tomar um banho já que iríamos sair as oito para jantar em algum restaurante e depois iríamos para algum lugar onde encontraríamos "amigos" dele.

– O que aconteceu? – Justin empurrou a porta do banheiro com tudo, entrando no banheiro com uma toalha enrolada na cintura e o cabelo metade seco.

– Eu esqueci de pegar uma toalha. – falei encarando seu corpo. – Pegue uma para mim? – torci o cabelo abrindo o box e saindo para fora. Justin assentiu e saiu do banheiro voltando alguns minutos depois com duas toalhas brancas.

Ele deixou uma na pia e a outra ele caminhou até mim enrolando ela em meu corpo e me abraçando.

Aquele abraço era tão confortável, tão familiar.

– Obrigado. – murmurei sobre o peito dele. Ele puxou meu rosto com as mãos e deu-me um delicado selinho, logo se afastou deixando nossas testas coladas enquanto os dedos faziam carinho em minha pele.

– Eu sei que eu não deveria falar isso para te confundir, mas... – ele respirou fundo abrindo os olhos e encarando os meus. – Eu te amo. – dei um sorriso de lado sentindo meu corpo arrepiar e minhas pernas ficarem fracas.

Justin causava isso em mim, e eu morria de vontade de chorar quando estava perto dele. Eu não conseguia suportar o fato de que ele fora importante para mim e eu o esqueci.

Em questão de segundos ele se afastou e saiu do banheiro, deixando meu coração acelerado e minha cabeça rodando.

Balancei a cabeça e comecei a me secar, logo que terminei andei até o quarto e peguei um conjunto de lingerie preta, sutiã sem alças, vesti-as e voltei para o banheiro começado a secar meu cabelo.

Não demorou muito para terminar já que ele estava curto, voltei para o quarto pegando um cropped preto tomara que caia e uma saia dourada rodada.

Fui até o banheiro e comecei a fazer uma maquiagem bonita, exagerando na mascara para cílios e no batom vermelho, vesti a roupa ainda no banheiro e baguncei um pouco o cabelo e coloquei dois brincos grandes e mais três pequenos, alguns anéis. Escovei os dentes e passei novamente o batom, olhei para meu reflexo e arrumei meus peitos no cropped os deixando maiores e mais firmes.

Assim que sai do quarto vi Justin segurando algumas correntes na mão, algumas de ouro outras de prata.

– Vai usar dourado? – ele pediu me olhando, assenti enquanto passava meus olhos pela sua roupa, tênis branco, calça preta, camiseta branca, óculos escuros, um boné preto. E agora duas correntes de ouro acompanhavam o visual. – Vou ficar seco de tanto que você olha. – ele disse rindo e eu balancei a cabeça desviando o olhar dando um sorriso falso.

– Me ajuda a achar um sapato preto e dourado. – falei começando a fuçar nas sacolas e gavetas do quarto.

– Fiu, Fiu. – Justin disse me fazendo encará-lo, ele segurava uma calcinha vermelha de renda. – Quando você vai usar? – ele me analisou por alguns segundos como se me imaginasse nela, e passou a língua nos lábios. Antes que eu pudesse responder algo ele continuou falando. – Estou louco para arrancá-la do seu corpo. – ri alto enquanto ele ainda me encarava.

– Para de me olhar assim. – Falei rindo e abrindo uma outra sacola onde eu encontrei meu sapato. – Achei. – falei e os tirei da sacola colocando nos pés. – Vamos? – perguntei o encarando, ele assentiu e veio até mim dando um tapa forte em minha bunda. – Maldito! – reclamei e ele riu saindo do quarto na minha frente.

– Tchau para o papai?! – Justin disse enquanto parava na sala, onde as crianças estavam sentadas no chão brincando e assistindo televisão. Rapidamente as crianças levantaram e correram até ele dando um abraço e um beijo voltando a brincar. – Esse é o amor que eu recebo. – ele disse risonho indo até a cozinha, provavelmente falar com Patricia.

– mama. – ouvi Dylan dizer e caminhei até ele o pegando no colo. – Linda! – ele disse alto e rindo.

– Obrigado amor. – sorri e dei um beijinho nele deixando a marca do batom em sua bochecha. Ele deu uma risada fofinha de criança pequena eu quis esmagá-lo.

– Dexi. – ele balançou as perninhas mostrando que queria sair do colo. Me curvei deixando ele de pé no chão, que rapidamente foi até as irmãs e começou a brincar.

– Vamos Mellany? – Justin disse passando pela porta da cozinha e indo para a porta da frente. Murmurei um "uhum" e acenei para as crianças antes de passar pela porta e ir em direção ao carro.

Demorou vinte minutos para chegarmos em um restaurante bem chique. Durante o percurso ficamos conversando sobre a vida. Nada que envolvesse a parte em que eu perdi a memória. Eu fiquei realmente agradecida por ele não forçar a barra ou falar sobre aquele passado.

– Boa noite, senhores. – O manobrista falou algo em português assim que abriu a porta para mim enquanto Justin dava a volta no carro.

– Good Night. (Boa noite.) – falei e ele sorriu confuso.

– Mellany, vamos. – Justin falou e eu caminhei até ele, ele não tentou pegar minha mão, ou abraçar minha cintura. Apenas caminhamos lado a lado até a entrada do restaurante onde uma mulher com um vestido vermelho nos levou até nossa mesa

– Eu vou ter que perguntar Mellany. – Justin disse depois de pedir algo para bebermos. – Você está conseguindo se identificar com alguma coisa? Lembrando de algo? Alguém? Está começando a gostar das crianças? – perguntou rapidamente. Respirei fundo e pensei se deveria falar sobre minha pequena lembrança de alguns dias atrás ou das vezes que eu gosto de ficar com os pequenos, mas então pensei que isso só deixaria seu coração mais partido no final.

– Não. – respondi engolindo a saliva em minha boca. – Quero dizer, ainda não sei quem são vocês e ainda não consigo ter algo afetivo com aquelas crianças. – meu peito deu uma leve apertada ao falar dessa maneira. – Ainda não sei se posso confiar em você. – Falei da maneira mais fria que pude encarando seus olhos. O vi travar o maxilar e dilatar as narinas. Ele ergue o braço fazendo um gesto para o garçom que chegou em alguns minutos.

– Esqueça o que eu pedi, me traga um Whisky, imediatamente. – Ele disse em inglês e o garçom assentiu e saiu rapidamente dali.

– Já vai beber, querido? – sarcasmo era exatamente a única coisa que definia as minhas palavras. – Não agüenta a verdade? – falei de jeito provocante.

– Se eu não agüento a verdade? – ele riu irônico. – Você não faz idéia do quanto eu agüento a verdade, querida. – o jeito que ele falou me fez estremecer. – E você, Mellany? – ele disse e eu franzi o cenho encostando as costas na cadeira. – Você agüenta a verdade? – rangi os dentes me contendo para não começar uma briga, logo o garçom apareceu com o Whisky de Justin e o vinho para mim.

– Pode trazer um Whisky para mim, não quero tomar isto. – falei olhando para o vinho em meu copo. O garçom assentiu e se retirou.

– Já vai beber, querida? – ele repetiu a mesma coisa que disse a ele de uma maneira mais sarcástica ainda.

Se ele quer brincar, vamos brincar.

– Acho que eu deveria ter procurado pelo Luke, ele deve ser muito melhor que você. – Falei e vi ele enrijecer. – Aposto que ele sim estaria me ajudando a lembrar. – O garçom se aproximou com meu copo de Whisky o qual eu já tomei um grande gole, deixando ele descer queimando.

– Se o acha tão melhor, está fazendo o que aqui? – Conseguia perceber o quanto ele odiava Luke, e o quanto ele estava nervoso só pelo jeito que ele falava. – Porque não foi atrás dele então? – vi um pequeno sorriso maldoso surgir em seus lábios. – Porque você sabia que eu era melhor sem nem ao menos saber quem eu era. – arqueei as sobrancelhas e gargalhei alto chamando a atenção de algumas pessoas.

– Você não é tudo isso. – balancei a cabeça tomando mais um gole de Whisky.

– Aonde você aprendeu os golpes que fez hoje e no banco na Carolina do Norte? – perguntou se apoiado na mesa, abri a boca surpresa e pisquei algumas vezes. – Quando te conheci você não sabia se defender, era uma garotinha, só sabia atirar. Sua mira era ótima. – ele ficou me analisando e eu tentei não parecer desconfortável. Mas parecia que tinha varias flechas atrás de mim dizendo "ELA É O INIMIGO" "CUIDADO!" "MENTIROSA" "TRABALHA PARA LUKE".

– Agi por instinto. – Foi o que eu disse depois de um minuto o encarando.

– Como você sabia que eu estaria lá? – perguntou e meu corpo gelou, literalmente gelou.

– Isso é um interrogatório? – dei um fraca risada e ele ergueu a sobrancelha.

– Talvez. – respondeu e continuou me encarando esperando uma resposta. Ergui o braço chamando o garçom, fiz meu pedido e Justin o dele. – Isso é um ótimo jeito de fugir do assunto, Mellany. – ele disse me encarando.

– Não estou fugindo de nada. Achei que você havia me convidado para sair para nos divertirmos. – passei a língua pelos lábios o encarando.

– Só estou perguntando. – deu de ombros olhando ao redor. – Uma hora ou outra você vai ter que responder. – parou os olhos em mim em forma de desafio.

– Que tal você responder algumas das minhas perguntas? – falei apoiando meus cotovelos na mesa e me inclinando para frente. Ele deu de ombros olhando para os lados. – Cadê a Brit? – ele fez uma careta pensando.

– A loirinha do orfanato? – perguntou e eu assenti obviamente. – Vi ela no aniversario do Dylan alguns meses atrás depois nunca mais. – ele respondeu dando de ombros. – Talvez alguns dos meus amigos saibam, mas só vou falar com eles no ano novo.

–Ta. – dei de ombros e pensei na próxima pergunta. – Com o que eu trabalhava? – perguntei pensando no que Luke disse, sobre eu ser a assassina de aluguel dele.

– Você vadiava o dia todo enquanto tava comigo. – ele riu pelo nariz. – Eu trabalhava as vezes e você ficava em casa, as vezes tu ia junto e depois que tu foi embora eu não faço a mínima idéia. – deu de ombros e eu mordi a bochecha, bom, talvez Luke não tivesse mentido. Justin não ficava comigo 24h por dia. – Próxima? – ele arqueou a sobrancelha.

– Cansei. – relaxei sobre a cadeira bebendo mais um gole de meu Whisky. – Vamos aonde depois? – perguntei entusiasmada.

– Sair. – ele respondeu e pegou o celular mexendo no mesmo. Revirei os olhos e fiquei quarenta minutos quieta olhando ao redor e para a televisão muda que tinha legenda em Português.

– Seu pedido, senhores. – O mesmo garçom das bebidas apareceu nos servindo, ele era gatinho, sorri para ele que tentou desviar já que Justin nos encarava.

– Qual seu nome? – perguntei e vi Justin forçar uma tose. Sorri mais ainda, provocar era comigo mesmo.

– João. – ele disse ainda arrumando os pratos na mesa.

– Que nome bonito. – me apoiei na mesa estufando o peito de maneira que meus peitos chamassem atenção. Vi João engolir em seco e olhar rapidamente e uma cara mais oferecida ele sorriu de canto.

– Obrigado Senhora Bieber. – ele sorriu e eu neguei com a cabeça rindo fraco.

– Não João. – ele riu do modo engraçado que disse seu nome. – Eu não sou Bieber, ele é Bieber. – apontei com a cabeça para Justin. – Eu sou apenas a Mellany. – ele sorriu largo, agora sim gostei.

– Então não são casados? Apenas namoram? – ele perguntou agora já ereto, de costas para Justin.

– Que nada, não namoro esse cara ai. – falei como se fosse obvio e ele sorriu de lado erguendo a sobrancelha ficando sexy. – E você tem namorada? – perguntei lambendo os lábios. Antes que ele pudesse responder alguma coisa Justin deu uma risada falsa.

– Convenhamos Mellany, você daria para ele mesmo se ele tivesse casado. Você é uma vadia! – ele disse me encarando nervoso, logo levantou e jogou uma caixinha de veludo encima da mesa. – Te espero no carro. – falou e se retirou. Encarei a caixinha com a boca entre aberta e pela visão periférica percebi que João se afastava, olhei para trás, onde ficava a entrada do restaurante e Justin já havia passado por lá.

Olhei novamente para a caixinha de veludo vinho, levei minha mão até ela e a puxei para minha frente, abri a mesma e vi a coisa mais linda do mundo. Peguei o colar de ouro nas mãos vendo o pequeno diamante na ponta, como um ponto de luz. Fechei os olhos me xingando mentalmente.

– Sua burra! – falei e me levantei rapidamente pegando a caixinha e o colar, sai do restaurante procurando por Justin ou pelo carro, já que não tinha nada na entrada do restaurante. Cruzei os braços andando mais para frente e olhando para os lados procurando por ele, logo vi o carro dele vindo em minha direção, ele parou e eu abri a porta me sentando, antes mesmo de fechar completamente a porta ele acelerou. Encarei ele que olhava para a estrada concentrado, as juntas dos dedos brancas de tanto que apertava o volante. Suspirei olhando o colar em minha mão. – Você pode encostar o carro? – perguntei em tom baixo e ele não respondeu nada, apenas continuou dirigindo por uns quinze minutos então finalmente encostou.

– O que você quer? – perguntou irritado ainda olhando para frente.

– Me desculpa. – falei baixo e ele riu alto.

– Desculpas Mellany? – ele disse rindo. – Você me fez parar a droga do carro para pedir desculpas? – ele gritou nervoso e eu rangi os dentes.

– Eu estava descontraindo! – falei jogando as mãos para o alto. – Não posso fazer nada se você não sabe encarar uma brincadeira. – cruzei os braços abaixo dos peitos e Justin riu fraco.

– Eu amo quando você fica braba. – fiz uma careta e balancei os ombros me virando para ele. Fiz um gesto de porque com as mãos e ele sorriu malicioso. – Porque eu fico louco para te foder. – gargalhei muito alto enquanto Justin ria baixinho. Mordi o lábio assim que parei de rir e encarei ele que me encarava. Vi ele se aproximando de mim e então me aproximei também, mas diferente dele, eu desviei para frente olhando o rádio, o liguei rapidamente e tocava We own it - Wiz Khalifa, voltei para meu lugar e vi Justin me olhar irritado, sorri de lado começando a cantar com a música.

Justin ligou o carro novamente e saiu cantando pneus me jogando contra o banco. Coloquei o cinto rapidamente antes que eu me machucasse. Passaram-se uns cinco minutos e então Justin freio bruscamente o carro no acostamento e tirou o cinto vindo para cima de mim.

Em questão de segundos nossos lábios estavam grudados e nossas línguas se divertindo. Levei minha mão até o cinto e o soltei. Levei minhas mãos até os braços de Justin, e subi elas enquanto o acariciava, sua mão puxava minha nuca para frente, enquanto se enrolava em meus cabelos.

O ar parecia faltar mas nenhum de nós queria se afastar, Justin puxou meu lábio inferior enquanto se afastava lentamente. Abri os olhos depois de um tempo vendo ele olhando meus lábios.

– Porque fez isso? – falei depois de um tempo olhando ele.

– Porque eu quis?! – ele disse obvio e eu revirei os olhos.

– Você não pode simplesmente me beijar assim, do na- – Ante mesmo de terminar de falar senti seus lábios nos meus, fechei os olhos sentindo novamente seu maravilhoso beijo. Assim que ele se afastou o final da palavra saiu da minha boca. – da.

O empurrei para trás fazendo ele bater na porta dele e me sentei em seu colo rapidamente, beijando seus lábios eu procurei uma posição melhor para nós dois, ele empurrou o banco totalmente para trás dando mais espaço para nós dois, seus pés para frente e meus joelhos dobrados no banco ao seu lado. Agradeci a mim mesma por ter colocado uma saia solta. Tirei seu boné passando a mão em seu topete sem o desarrumar. Balancei meu corpo sobre o seu passando a mão por dentro de sua camisa, Justin se afastou por alguns segundos e abriu o zíper do meu cropped na parte de trás dele, rapidamente ele abaixou as alças e revirou os olhos ao ver o sutiã.

– Porque usar essa droga? – ele disse antes de dar uma chupada em meu pescoço me deixando arrepiada. Suas mãos agilizaram-se ao abrirem meu sutiã que caiu em nossos colos. Ele riu fraco levando as mãos e apertando meus seios enquanto chupava meu pescoço, gemi fraco e apertei os lábios, senti os lábios molhados de Justin tocarem meu seio direito e arquei as costas puxando seu cabelo fazendo ele chupar meu peito.

– Droga, Justin. – murmurei entre dentes enquanto sentia sua língua brincar com meu seio.

Fui um pouco mais para trás sentando na metade de suas coxas e levei minha mão até sua calça a qual eu só empurrei mais para baixo deixando apenas a cueca vermelha amostra, lambi os lábios e passei a mão pela sua pequena ereção, gemi ao sentir Justin fechar os dentes em meu bico e puxar. Apertei sua membro levemente e Justin soltou o ar de maneira pesada em meus seios. Abaixando sua cueca eu comecei a massagear seu membro antes de começar a punheta-lo. Justin levou a boca até meu pescoço e distribuiu beijos na região antes de ir beijando até minha orelha onde ele deixou um gemido rouco e baixo escapar pelos lábios arrepiando meu corpo, seus lábios tocaram os meus rapidamente antes que eu o empurra-se fazendo-o bater no encosto do banco, beijei seu pescoço, dando um forte chupada, desci até seu peito e dei um beijo seguido de uma mordida e outro beijo, aumentei a velocidade da minha mão enquanto Justin mordi o lábio para não gemer. Mordi seu queixo e ri baixo ao sentir ele se mexer embaixo de mim.

– Quero ouvir meu nome. – sussurrei em seu ouvido dando um beijo no mesmo.

– Oh Mellany – Justin gemeu apertando minha bunda. –, quero fuder você, aqui, agora. – ele disse e levou as mãos para a parte da frente do meu corpo, em minha intimidade, esfregou o dedão em meus clitóris por cima da calcinha me fazendo gemer contra seu ouvido. Parei de movimentar minha mão e o ouvi reclamar enquanto puxava minha calcinha para o lado, segurei firme a base de seu pênis e me levantei levemente sentando em cima de meu precioso brinquedo. Gemi assim que terminei de desce, Justin levou as mãos até minha cintura e começou a apertá-la me fazendo subir e descer.

O ar no carro estava abafado e os vidros embaçados. Os gemidos saiam da boca dos dois quando aumentávamos a velocidade ou diminuíamos, as músicas tocando no rádio deixavam tudo ainda mais quente, os beijos desesperados tornava tudo mais gostoso e os nossos corpos tinham um encaixe e ritmo perfeito.

– Ta vibrando. – ele murmurou fraco e eu franzi o cenho com os olhos fechados não entendo o que ele queria dizer. – Oh Mell. – ele gemeu e me empurrou para baixo com força fazendo seu membro entrar totalmente em mim, gemi alto. – Está vibrando caralho. – ele disse e eu abri os olhos o encarando ele estava com os olhos fechados e a boca entre aberta. – Mexe. – ele murmurou e eu bati fraco em seu rosto fazendo ele abrir os olhos.

– O que está vibrando? – perguntei sentindo ele apertar minha cintura tentando me mexer.

– Você, minha perna, não sei. – ele deu de ombros fechando os olhos. – Da pra você quicar, porra! – ele disse nervoso e eu passei a mão pela calça um pouco abaixada dele que estava vibrando, enfiei a mão no bolso pegando o celular vendo "Alfredo" ligando para ele, logo a ligação finalizou e apareceu mais três ligações dele perdida e novamente começou a tocar. – Eu vou arrancar te fuder até você não andar mais se você não começar a quicar agora! – Justin disse e eu deslizei o dedo pela tela atendendo o celular.

– Alô? – falei e vi Justin abrindo os olhos.

– Justin? – o tal Alfredo perguntou confuso.

– Só se ele virou mulher, porque né. – falei sarcástica e ouvi uma fraca risada.

– Justin ta ocupado, Mellany? – ele perguntou e eu franzi o cenho. Justin bufou e começou a erguer e abaixar o quadril dele, fazendo o membro dele se movimentar dentro de mim.

– Eu acho que ele está. – falei e ri baixo vendo Justin erguer e abaixar minha cintura tentando ajudar nos movimentos. – Que tal você ligar daqui a alguns minutos? – falei e ouvi ele murmurar alguma coisa.

– Só diga para ele não se atrasar. – então Alfredo desligou, olhei para o celular e o coloquei no banco do carona.

– Quem é alfredo? – falei começando a mexer meu quadril mais rápido fazendo Justin lamber os lábios.

– Um amigo. – disse simples e grosso.

– Que amigo? – ele revirou os olhos e me beijou, separei nossos lábios rapidamente. – Ele disse para não se atrasar, vamos aonde? – perguntei começando a rebolar sobre ele, mordi o lábio sentindo prazer com o ato.

– Para de falar de um cara enquanto eu te como! Eu não quero broxar no meio de uma transa. – Justin disse irritado.

– Ai como você é chato. – murmurei. – Até parece que vai broxar.

– Se você não calar a boca agora e começar a gemer eu vou te bater até cair teu couro. – ele disse nervoso e levou a boca até meu peito o chupando com vontade. Gemi alto e comecei a quicar mais rápido. – Sua vadiazinha. – ele murmurou apertando minhas coxas. – Eu não sei quem eu amo mais, você, ou essa bucetinha. – ele disse e me beijou, continuamos com os movimentos então eu senti meu orgasmo e logo senti Justin me preencher internamente.

– Seu pau me conquistou antes de você. – sussurrei respirando fundo, conseguia sentir meu corpo colar por conta do suor, o carro estava muito quente, arrumei minha calcinha no lugar e voltei para meu lugar, peguei meu sutiã e meu cropped e os vesti enquanto Justin arrumava a cueca e a calça no lugar e abria as janelas do carro, relaxei meu corpo sentindo o vento entrar pelas janelas. Depois que Justin arrumou o banco ligou o carro e acelerou voltando para a pista e indo para nosso segundo destino da noite.

– Eu estou com fome. – falei assim que avistei um Mc Donalds na nossa frente. – Vai no Drive Thru, por favor. – falei e vi ele assentir.

 Ele entrou na entrada para carros e não tinha ninguém na frente. Ele passou da caixinha eletrônica e foi direto no caixa, acho que é para poder falar com alguém que fale nossa língua.

– Bem vindos ao Mc Donalds, qual seria seu pedido? – Franzi o cenho perdida e Justin encarou a mulher.

– Oi, Nós não somos daqui, você nos entende? – olhei para ele confusa, o que diabos era "Oi".

– Pegue um minuto. – ouvi a mulher falar e a olhei tentando não rir.

– Acho que ela quis dizer, aguarde um minuto. – Justin deu um riso e eu acompanhei, abaixei o volume da música e Justin me olhou. – Vai querer o que? – pediu e bateu os dedos no volante.

– Um Angus Deluxe. – olhei para frente e vi os bonequinhos de Monstros S.A. para vender. – Ai meu Deus, Justin. – falei alto e ele me olhou preocupado. – Por favor compra os bonequinhos para mim. – ele abriu a boca e apertou o volante com força, encarei ele enquanto o mesmo travava o maxilar.

– Não. – respondeu por fim e olhou para a cabine esperando a mulher aparecer, deu uma fraca buzinada e um homem apareceu rapidamente.

– Oi. – ele disse na nossa língua e apenas encarei Justin irritado.

– Você vai comprar! – falei nervosa e o atendente virou a cabeça para poder me enxergar.

– Queremos dois Angus Deluxe, um com suco de laranja e o outro com.. – Justin me olhou e eu falei Guaraná. – Guaraná.

– E três bonecos do Mc lanche feliz. – Falei me inclinando e apoiando as mãos nas coxas de Justin.

– Não. – Justin disse e o atendente olhou para nós.

– Sim! – falei e olhei para Justin. – Qual o seu problema? – falei nervosa. – A gente vai pegar três. – falei e ouvi Justin bufar e apoiar a cabeça no meu ombro que estava na frente dele, já que eu ainda estava apoiada em suas pernas com a cabeça quase na janela dele. O atendente me mostrou um catalogo com os brinquedos e eu escolhi três. Voltei para meu lugar, Justin pagou e fomos com o carro para a próxima cabine onde pegamos nossos lanches, comecei a comer o meu enquanto Justin comia apenas as batatas e bebia seu suco, já que estava dirigindo.

Demoramos quarenta minutos para chegarmos em uma grande casa, não uma mansão, mas uma grande casa, porque Justin estacionou em um local para comer e a casa era um pouco longe. Tinha pessoas bebendo na frente da casa e fumando. Desci do carro assim que vi Justin abrir a porta, arrumei minha saia e meu cabelo me controlando para não passar a língua pelos lábios já que eu havia retocado o batom com um vermelho que eu encontrei no carro de Justin. Justin ficou ao meu lado enquanto caminhávamos até a porta, assim que abrimos a mesma o cheiro de maconha preencheu o ar, funguei e vi pessoas dançando, bebendo, fumando, se pegando, literalmente uma grande festa. Justin começou a caminhar na minha frente desviando das pessoas, segui seus passo e então ele parou na frente de um moreninho risonho, ele cumprimentou Justin e depois me olhou .

– Eai morta viva. – ele disse animado esticando a mão, sorri sínica e apertei a mão dele com muita força.

– Prefiro que me chamem de Mellany. – sorri falsa e soltei a mão dele que rapidamente a recolheu e a massageou.

– Já vi que alguém de TPM. – Alfredo disse e eu o encarei pronta para falar algum corte, mas Justin impediu pedindo para Alfredo onde estava a mercadoria. Fingi olhar para o lado enquanto eles falavam algumas coisas sobre algum lugar chamado Paraíso , não fazendo a mínima idéia do que era paraíso ou o que significava deixei de prestar atenção.

– Vem comigo, Mell. – Justin disse começando a caminhar com Alfredo em sua frente, nos afastamos da multidão onde rolava a festa e fomos para uma parte da casa com menos pessoas, passamos por uma porta fechada descendo um lance de escadas e depois Alfredo tirou uma chave do bolso e abriu uma porta. – Espera aqui! – abri a boca para protestar mas Justin já havia fechado a porta na minha cara, sem trancar, mas fechou.

Revirei os olhos e bufei. Me virei para trás me escorando na porta e deixando um pé apoiado no primeiro degrau da escada já que os dois eram bem próximos. Ouvi a voz de Justin falar alguma coisa em um tom alto e logo colei o ouvido na porta tentando ouvir algo, mas tudo que eu ouvia eram cochichos e passos, muitos passos.

Fique aqui o caralho!

Abri a porta com tudo começando a andar em um corredor bem pequeno, assim que virei a direita no final dele, vi uma fila de umas vinte garotas apenas de calcinha caminhando em círculos, abri a boca olhando elas e logo meus olhos pararam em Justin que não tinha percebido minha entrada.

É obvio que ele não havia notado! Estava entretido de mais apertando os peitos de uma das garotas. Comecei a andar até eles batendo os saltos no chão e antes mesmo de eu chegar perto deles, Justin virou para mim me dando uma olhada e voltando a mexer nos peitos dela.

Chocada eu estava. Como ele me vê chegando e não para?

Parei em frente ao lados deles e cruzei os braços.

– Quem é ela? – falei encarando Justin sem nem sequer olhar para a garota.

– A pergunta aqui é, quem é você! – pelo menos a moreninha não era burra, entendeu o que eu falei e ainda retrucou.

– Eu sou Mellany Jordan. – Endireitei a postura e a encarei. Justin soltou os peitos dela e me encarou. – E você, putinha?

– Putinha é a surra que a Lorrayne aqui vai te dar. – ela disse passando a mão pelo corpo. Puta.

– Acho que você não deveria falar uma coisa que não vai conseguir. – disse encarando minha unhas que estavam bem feitas.

– Eu iria conseguir sim. – ela disse e endireitou a postura fazendo os peitos balançarem. Ri alto.

– Desculpa, não consigo levar a serio putas. – dei de ombros virando de costas e andando até Justin. – E esse – falei apoiando meu braço direito no de Justin, deixando minha mão segurando seu ombro. –, já é meu. – então me virei e o beijei, ele ficou surpreso no inicio e tive que apertar sua nuca para ele começar a corresponder e virar homem. Logo senti sua mão descer pelas minhas costas até minha bunda a apertando enquanto sua língua correspondia a minha. Me afastei e olhei novamente para Lorrayne. – É bom ter cuidado com o que fala, cão que late não morde. – dei mais um selinho em Justin, apenas para provocar e sai rebolando sem nem olhar para as outras garotas, as quais mais tarde, enquanto subia as escadas de volta para festa, percebi que eram as mercadorias.

Parei em uma cozinha e vi umas pessoas bebendo e conversando, me aproximei do freezer e o abri pegando uma lata cerveja.

Um garoto da faculdade veio falar comigo enquanto eu bebia, ele disse que eu era muito bonita e que já havia ido para Atlanta uma vez. Não posso negar que o garoto era bonito, porque ele era muito bonito.

– Então Mellany, meu amigos falaram que você chegou acompanhada. – ele disse olhando para os lados e depois parando os olhos em mim. – Era seu namorado? – perguntou e eu mordi os lábios.

– Sabe eu acho que você garotos não deveriam pedir algo tão obvio. – ergui os ombros e ele franziu o cenho. – Se eu entrei na festa com um cara e não estou com ele, é obvio que não somos namorados. E algo mais obvio ainda eu não estaria dando bola para outro cara, estaria dando foras. – desviou o olhar começando a procurar pelos amigos. – Homens deveriam pensar mais, é isso que eu acho. – dei um gole em minha cerveja e então vi Justin passar com a tal Lorrayne vestida e com uma loira, uma em cada lado dos braços, ele não me viu pois estava olhando para algum outro lugar. – Acho que deveríamos transar. – Me olhando como se eu fosse maluca o garoto quase se afogou com a bebida. – Tipo, não é como se nós fossemos nos ver de novo, apenas sexo. – falei olhando para ele, mas ainda via Justin atrás dele conversando com um cara, ele estava de frente para mim mas ainda não tinha me visto, Lorrayne apoiada nele sorria oferecida e eu só queria chegar lá e quebrar a cara dela. – Vamos ou não? – perguntei me apoiando em minha perna.

– Eu topo. – ele disse largando a cerveja em cima do balcão atrás de mim, aproveitou a situação para segurar minha cintura e me puxar para ele, me beijando.

Luke beijava bem melhor que ele, até Justin beijava melhor que ele. Me afastei dele alguns instantes depois e vi ele fazer um sinal de positivo discreto com os amigos, olhei Justin discretamente e o mesmo ainda não tinha me visto.

– Vamos ali fora, tem um beco aqui pertinho. – ele disse e eu dei de ombros. Sexo no beco deve ser bem diferente e quente. Ele passou a mão em minha cintura e eu me apoiei em seu ombro, me guiou entre as pessoas e eu olhei mais uma vez para trás antes de perder Justin de vista, o mesmo me olhou rapidamente e depois voltou a olhar e pareceu furioso.

Passando por algumas pessoas do Jardim começamos a caminhar, consegui ver a entrada do beco alguns metros de distancia, assim que o avistei ouvi a voz grossa de Justin.

– MELLANY! – ele gritou nervoso, me virei para trás no mesmo instante que o garoto. Justin estava parado no meio da calçada, as mãos ao lado do corpo fechadas em punho e a silhueta das garotas atrás dele. Rangi os dentes querendo socar a cara dele. – Não se atreva a fazer isso! – ele disse nervoso e eu sorri sapeca.

– O que? – me fingi de desentendida. – Isso? – perguntei e colei meus lábio nos do garoto rapidamente. – Ou isso? – falei passando as mãos nas minhas costas procurando o fecho do Cropped.

– Para, agora! – ele disse começando a caminhar até mim com as garotas atrás. – Qual o seu problema em se aquietar? – ele perguntou e eu bufei cruzando os braços.

– Eu só estou me divertindo! – fiz um mínimo bico nos lábios. – Você está se divertindo e eu também.

– Ouve ela Jus, deixa essa vadia ai e venha se divertir conosco. – Ouvi a voz da morena peituda, Lorrayne.

– Você vai ver quem é a vadia. – falei e caminhei em direção dela, Justin colocou o corpo na frente eu dei um joelhada em seu estômago fazendo ele se curvar e afastar.

Lorrayne deu dois passos para trás junto com a amiga, sorri negando com a cabeça mostrando que não tinha para onde elas correrem.

– Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come. – deixei as palavras saírem pausadamente da minha boca. Vi ela se virar para correr. – E o bicho aqui corre muito bem. – murmurei e percebi seu pé se movendo para começar a correr, sorri e quando ela colocou o pé no chão eu fiz a mesma coisa de quando conheci Justin, chutei seu joelho fazendo ela cair de joelhos no chão, a amiga dela que não entendia o que nós falávamos tentou me dar um tapa, mas acertei um soco em seu nariz tão rapidamente que até eu me surpreendi, balancei a mão depois do soco pela dor que causou e vi o nariz dela sangrando e lagrimas caindo de seus olhos.

Sorri e vi que Lorrayne tentava levantar, caminhei até ela em alguns passos curtos e pisei levemente em suas costas fazendo ela deitar.

– Vira. – falei e ela não se mexeu. – VIRA! – gritei dando um chute no lado de seu corpo, ela tossiu e choramingou se virando. Passei o salto do meu sapato pelo seu rosto levemente, ela apertou os olhos com força. – Eu vou acabar com sua vida em dois piscar de olhos se ouvir você me xingar novamente. – falei e então me abaixei ouvindo o choro da amiga dela. Peguei ela pelo pescoço a erguendo. – Estamos entendidas? – perguntei encarando ela que me olhava com os olhos semi abertos. Apertei mais seu pescoço quando não ouvi a resposta dela. – Estamos entendidas? – perguntei novamente.

–S-sim. – falou com a voz falha e soltei seu pescoço com força fazendo ela cair com força no chão de lado raspando o rosto.

– Otimo. – falei animada como se tivesse ganhado o melhor desconto do mundo em uma bolsa Chanel. – Pode ir com sua amiguinha embora. – falei e a vi começando a levantar, sorri dando mais um chute nela fazendo a mesma cair novamente. – Eu amo fazer isso, me diverte tanto! – falei animada e virei de costas vendo Justin e o garoto me olhando surpresos. – Então amores quem vai comigo? – perguntei me aproximando e vi o garoto dar um passo.

– Se der mais um estouro seus joelhos. – Justin disse atrás de mim e eu o olhei e vi a mão no cós da calça, como se uma arma estivesse ali. O garoto olhou e realmente achou que tinha uma arma ali, ele arregalou os olhos e passou reto por mim. Rolei os olhos vendo que as putinhas já estavam bem longes, assim como o garoto.

Passei por Justin batendo em seu ombro, meus saltos fazendo barulho enquanto batiam no chão.

– Aonde você vai? – Ouvi Justin perguntar e logo ouvi seus passos calmos atrás de mim.

– Espero que você fique duro rápido, estou paciência para preliminares. – terminei de falar exatamente quando virei na entrada do beco.


Notas Finais


Mellany sendo Melanny......
Aqui tem um video que fiz sobre os casalzinho Jellany (NADA A VER SÓ COM ESSA TEMPORADA) esqueci de colocar o link aqui quando postei..
https://www.youtube.com/watch?v=CXzRr51LRRU


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...