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História Stupid Love - I care


Escrita por: One_Bieber

Notas do Autor


HELLO BITCHESSSS

Capítulo 87 - I care


Fanfic / Fanfiction Stupid Love - I care


Jim me disse que me bateu e foi como um beijo

Me dê toda essa ultra-violência

Ele me bateu e foi como um beijo

Eu poderia ter morrido ali mesmo

Porque Jim estava bem ao meu lado

Jim me levantou

Ele me feriu, mas parecia que era amor verdadeiro

Jim me ensinou que

Amá-lo nunca foi o suficiente

Porque amá-lo foi muito difícil

Farei qualquer coisa para você, querido

Eu te amei pela primeira vez

Eu te amei pela última vez

Eu te amo para sempre

- Lana Del Rey, Ultraviolence.

 

 

Feri-la era a última opção.

Não importava o quão difícil seja a vida ou o quão difícil seja vive-la. A última coisa que você gostaria de fazer é ferir aquela pessoa que estará sempre e para sempre em seu coração.

O arrependimento começava a fluir dentro de mim enquanto eu a jogava dentro do porão e trancava a porta. Eu queria simplesmente me jogar ao seus pés e implorar perdão, mas eu não podia. Eu queria matá-la por todo o sofrimento, mas eu não conseguiria.

Olhar para ela e ver o sorriso sádico de Luke enquanto a torturava era a pior coisa.

Mas então lembrar que ela estava ao lado dele piorava tudo.

– O que você está fazendo? – ela gritou enquanto se levantava. Seus cabelos bagunçados por conta dos puxões, suas roupas sujas por ter cima arrastada.

– O que você – apontei o dedo para ela. – estava fazendo. – aproximei-me mais dela fazendo ela recuar um ou dois passos para trás.

– Eu? – gargalhou em indignação. – Eu fui arrastada por um maníaco bipolar pelos cabelos. Então a única pessoa ridícula aqui é você, e a única pessoa que merece uma explicação, sou eu! – ver ela furiosa me lembrava do passado.

Balancei a cabeça não querendo me lembrar dele.

– Colocaram uma bomba na minha casa com meus filhos lá dentro. – falei medindo suas reações.

Esperei alguns minutos mas nada aconteceu, ela continuou parada em minha frente. Diferente do que pensei ela não gritou dizendo que ela não fizera nada, ou gritou em protesto por ter dito meus filhos não nossos, como ela fazia antigamente.

– Você acabou de se entregar! – gritei furioso andando algumas passos para frente mas a única coisa que ela fez foi andar para frente também, deixando nossos corpos a alguns míseros centímetros de distancia.

– Você não vai querer mexer comigo. – murmurou ela encarando meus olhos. Ela era baixa mas conseguia manter a postura sem medo do tamanho.

– Você não vai me enganar novamente. – retruquei.

– Você não vai gostar de experimentar o que vai acontecer se não parar de colocar a culpa de tudo em mim. – arregalei minimamente os olhos por sua ameaça.

– Isso foi uma ameaça? – perguntei aproximando mais nossos corpos.

Percebi seu corpo estremecer minimamente antes de ela empinar o nariz em uma postura esnobe.

– Não. – lambou os lábios antes de continuar. – Isso foi um aviso.

– Com quem você aprendeu a se defender? – perguntei tentando chegar a algum ponto.

– Com quem você aprendeu a ser tão metido? – perguntou deixando um pequeno sorriso zombeiro aparecer no canto dos lábios.

– Menos que você, minha cara. – retruquei e ela fez uma pequena careta.

– Outch. – sibilou e sorri. – Você não vai querer machucar sua querida, não é? – sarcasmo correndo como veneno por suas palavras.

– Experimente zombar de mim mais uma vez. – praticamente soletrando as palavras eu dei dois passos para trás.

– Oh meu Deus, acho que me borrei! – exclamou sarcástica.

Esfreguei os dedos um nos outros antes de levar minha mão de encontro com seu rosto, ela fechou os olhos com o impacto e deixou seu rosto virar com força para o lado.

Ela voltou a mesma posição de antes e então passou a mão pela bochecha vermelha marcada por vários dedos. Eu poderia imaginar qualquer reação como:

- gritos

- tapas

- choro

Mas nunca na minha vida eu imaginaria que ela iria sorrir e dizer essas três palavras:

– Eu mereci esse. – ainda sorrindo ela olhou para baixo e riu baixo. – Você não deveria ter feito isso. – falou tão baixo que eu só ouvi pela nossa curta distancia.

Antes mesmo de argumentar alguma coisa senti um chute do lado esquerdo de minhas costelas seguido de um soco no lado direito de meu rosto, uma joelhada no estomago e uma cabeçada no queixo.

Extremamente tonto cambaleei para trás até sentir minhas canelas cederem e minhas costas baterem no chão, fechei os olhos forçando meu corpo para cima para não bater a cabeça com força, o que foi em vão já que a tontura não me deixava raciocinar direito, antes que eu pudesse levantar as mãos para esfregar a cabeça senti algo prendendo meus pulsos no chão. Abri os olhos olhando diretamente para minhas mãos, mas antes de vê-las eu vi seu salto preto e dourado pisando em meus pulsos com certa força, subindo o olhar por suas canelas e coxas parei no cós da saia dourada antes de começar a subir pela pequena barriga definida e pelos seios cobertos pelo cropped preto, não gastei um segundo olhando para eles, apenas deixei meus olhos irem para seu sorriso maldoso e seus olhos brilhantes.

– Eu avisei, Justin Bieber. – pude perceber naquele momento que ela não era mais a antiga Mellany, era não era mais minha Mellany.

– O que você esta fazendo? – perguntei deixando toda a tontura de lado. Forcei meus pulsos mas ela apenas apertou os pés neles. – Me solta, Mellany! – gritei enfurecido.

– Achei que você fosse o fodão do mundo. – ela riu me encarando com aqueles grandes olhos. – Nunca pensei que você perderia para uma mulher. – ela soltou meus pulsos enquanto se abaixava para sentar em meu tórax. Ela apoiou as mãos em meus ombros e se inclinou deixando sua boca em meu ouvido. Sua respiração me arrepiava. – Como – ela respirou fundo passando os lábios pela minha orelha. –, como se sente sabendo que – fez uma pequena pausa para dar um beijo em meu pescoço logo voltando para meu ouvi. – as duas mulheres que você mais amou te deixaram pelo inimigo? – engoli em seco sentindo meu corpo murchar.

Foi a pior sensação do mundo. Não foi como se qualquer um tivesse dito. Foi ela.

Não consegui sentir raiva, não consegui sentir tristeza. Não senti nada.

– Porque – minha voz falhou no principio. – porque você esta fazendo isso? – tentei deixar a voz mais grave.

Ela apenas apertou mais as mãos em meus ombros.

– Ele está te obrigando a fazer isso? – perguntei fechando os olhos. – Ele está ameaçando alguém em troca da sua ajuda? – senti meu corpo arrepiar enquanto sentia as lagrimas começarem a aparecer me meus olhos. – Você não perdeu a memória? – perguntei me sufocando para não deixar as lagrimas rolarem. Abri os olhos vendo ela mordendo os lábios, suas bochechas vermelhas e os olhos brilhando com as lagrimas. Assim que ela viu que eu a olhava engoliu em seco e respirou fundo.

– Estou fazendo isso porque quero. – respondeu amargurada. Apertei os olhos percebendo que eu não conseguiria mais recuperar ela. 

Todo o veneno de Luke já havia se espalhado por ela, minha doce Mellany.

Forçando todo meu corpo eu consegui nos virar deixando ela por baixo, ela tentou lutar no inicio mas eu a apertei com todo meu corpo. Seus braços e pernas presos pelas minhas pernas.

Era agora a hora, eu preciso vencer meu medo e apagar ela.

Fechei as mãos em volta de seu pescoço enquanto ela me olhava com o maxilar travado.

Apertando cada vez mais as mãos eu podia ver seu rosto ficando vermelho, até o momento que ela fechou os olhos. Mellany ainda tentava respirar e suas pálpebras se moviam, mas seu corpo ia relaxando cada vez mais.

– Me desculpe, Jay. – ouvi ela murmurar muito fraco e engasgado pela falta de ar.

Senti as lagrimas em meus olhos escorrendo enquanto eu apertava os lábios para não soluçar.

Senti ela começar a agoniar em busca de ar, o vermelho já começando a ficar roxo, seu peito subindo e descendo rápido de mais.

Fechei os olhos e tudo que eu via era seu sorriso animado, em como ela me irritava e me fazia amá-la. Abri os olhos percebendo que eu nunca me perdoaria se eu acabasse com isso, aqui e agora.

Soltei as mãos de seu pescoço e me joguei ao lado dela, ela ainda tentava respirar com os olhos fechados.

Diferente do que qualquer outra pessoa que eu vi ela não estava voltando ao normal ela cada vez ia perdendo as forças em busca de ar.

– Mellany? – perguntei preocupado. – Mell o que está acontecendo? – perguntei encarando seu rosto, sua boca abrindo e fechando em busca de ar.

– Eu. – ela disse entre uma das puxadas. – Não. – abriu os olhos tentando puxar mais ar, eles estavam arregalados e vermelhos. – Me ajuda. – foi o que ela disse antes de parar de buscar ar e relaxar no chão. Arregalei os olhos batendo fraco em seu rosto.

– Mellany! – chamei ela e procurei sua pulsação no pulso, estava fraca mas estava lá. – Vamos! – falei me aproximando mais e fazendo respiração boca a boca.

Meu coração apertava cada vez mais. Eu nunca vou me perdoar.

– Vamos! – falei repetindo o processo de massagem cardíaca e respiração boca a boca. Me afastei contando até cinco e vi seu peito subir e descer lentamente, olhei para seu rosto e ela tentava buscar ar e falar. Nenhuma palavra saia mas eu entendi que ela não conseguia respirar.

Levantei e corri até a porta a destrancando e gritando para Alfredo chamar uma ambulância. Não demorou dois minutos e ele estava do meu lado me ajudando a levar Mellany até o sofá da sala. Pattie, que já tinha levado as crianças para o segunda andar, tirou os copos de cerveja de cima do sofá e ficou do lado de fora esperando a ambulância.

– Ta doendo. – Mellany murmurou tentando puxar o ar. – Não consigo respira. – cada vez que eu via o desespero em seu rosto eu tinha vontade de me socar.

– A ambulância já vai chegar. – falei e me abaixei do lado dela. Toda vez que eu via que ela ia desmaiar eu fazia uma respiração boca a boca.

Dois minutos antes da ambulância chegar Mellany desmaiou. Quando os paramédicos colocaram ela na maca, ela parecia morta. Fui a pior coisa do mundo vê-la daquela maneira pela segunda vez.

Na ambulância eles colocaram o aparelho de oxigenassem nela, e falaram que ela iria ficar bem, eu acreditei. No hospital me deixaram na sala de espera por uma hora e só quando Mellany foi levada para um quarto eu pude ir vê-la.

Assim que entrei no quarto uma enfermeira estava checando os aparelhos de monitoração, ela me olhou de cima a baixo fazendo uma careta.

– Aqui no Brasil nós temos uma Lei, Maria da penha, homens que batem em mulher vão presos! Espero que no seu país exista uma lei assim também! – ela disse em inglês e saiu batendo em meu ombro. Franzi o cenho e caminhei até Mellany vendo a fraca marca dos dedos em sua bochecha branca e as marcas roxas em seu pescoço.

Aqui no hospital estão achando que eu bati nela. Achando não, pois eu bati.

Puxei a poltrona deixando-a ao lado da cama e peguei na mão de Mellany.

 

– Você pode fazer um boletim de ocorrências. – ouvi uma voz ao fundo e só então percebi que havia dormido. Continuei com os olhos fechados.

– Eu já disse que não foi ele. – ouvi a voz fraca de Mellany e por um momento eu quis levantar e abraçá-la até quebrar todos seus ossos, mas continuei na mesma posição.

– Eu sei que talvez esteja apenas protegendo, mas isso é algo grave. – ouvi novamente a outra voz e percebi ser a de uma mulher.

– Olha aqui, se ele tivesse me batido, com toda certeza eu teria denunciado ele. Mas ele nunca tocaria um dedo em mim, nunca! Nós temos três filhos, você acha que meu marido iria destruir a família dele dessa maneira? Querida você não sabe o que aconteceu e nem vai saber, se quiser chama a policia, o FBI, a CIA e o caralho, mas para de me encher meu saco! – Mellany disse furiosa.

– Eu estava tentando ajudar, sua ingrata. – Ouvi a outra voz e estava pronto para levantar e acabar com a discussão. – De qualquer maneira, um Luke veio aqui mais cedo. – meu corpo entrou em estado de alerta. Eu dormi por quanto tempo? – ele pediu se você estava bem e quando iria sair. – ela disse como se não tivesse importância.

– Ele entrou aqui? – Mellany perguntou e pude notar que sua voz estava tensa.

– Não, mas mandou deixar um recado. – a mulher disse e então quando viu q Mellany não iria falar nada voltou a falar. – Ele disse para você não esquecer que essa não foi a primeira vez e nem será a última. E que você não pode esquecer quem você é.

Não consegui controlar meus movimentos e então percebi o silencio no quarto e abri os olhos.

– Faz tempo que acordou? – Mellany disparou e eu cocei os olhos por conta da claridade.

– Agora. – sorri fingindo estar acordando agora. Mellany assentiu e a enfermeira revirou os olhos saindo do quarto. – O que aconteceu? – perguntei me arrumando na poltrona e vendo que já era dia. – Que horas são? – cortei sua resposta e ela deu de ombros.

– Você baba quando dorme. – ela disse olhado para mim risonha. Rolei os olhos passando a mão pela boca e depois pegando o celular no bolso.

10h40 A.M. Dormi pra caralho.

– Você está bem? – perguntei passando a mão pelo cabelo tentando arrumá-lo.

– Tirando o fato de você ter tentado me matar asfixiada e meus pulmões serem uma droga, sim está tudo bem. – ela deu um sorriso falso.

– Olha, sinto –

– Não quero suas desculpas. – ela me cortou e depois olhou para mim. – Isso não esta funcionando Justin. – ela apontou para nós dois e eu assenti mostrando que tinha entendido.

– Você quer voltar para Atlanta? – perguntei e vi ela desviar o olhar.

– Eu quero voltar a ser eu. Quero me lembrar de mim e de você, quero me lembrar dos meus amigos, de tudo. – ela disse e vi que ela cruzou os braços.

– Você realmente perdeu a memória? – perguntei me apoiando na cama.

– Perdi. – ela fez uma careta de quem não queria mais falar no assunto. Depois de alguns bons minutos em silencio ela se virou para mim. – Me empresta seu celular? – perguntou e eu franzi o cenho assentindo e entregando o celular para ela. Vi que ela entrou no único jogo que eu tinha nele. Relaxei e me escorei na cadeira, depois de cinco minutos fui para o banheiro e assim que voltei vi o celular em cima da cabeceira. Mellany olhava para a TV e assim que abri a porta olhou para mim. – Te mandaram uma mensagem. – ela disse e voltou a olhar para a TV me ignorando.

Andei até o celular e assim que cliquei no único botão vi que ela tinha mudado o papel de parede para um Print do bloco de notas. " temos que conversar em um lugar seguro." Assenti lentamente quando percebi que ela havia me olhado.

– Viu a mensagem? – perguntou para mim e depois olhou para um vaso de flores que não estava lá ontem quando entrei no quarto.

– Sim. – respondi e ela rolou os olhos.

– Porque passou seu celular para aquela Lorrayne? – ela perguntou e quando eu ia perguntar do que diabos ela estava falando eu me toquei de que havia alguma coisa nos gravando.

– Nem me lembrava disso. Esquece. – falei dando de ombros. – Alguém falou quando você ia ter alta? – perguntei mudando de assunto e ela assentiu.

– Depois do meio dia. –  respondeu e ficou em silencio, foi assim até as 2H15 P.M. quando o medico deu a alta para ela.

 

Assim que saímos do hospital entramos no carro que Alfredo tinha deixado para mim.

– Então – fui perguntar o que ela queria e ela negou rapidamente. – Vamos para casa? – perguntei e ela negou novamente. – Beleza, vou te mostrar um lugar incrível. – falei e ela se escorou no banco. Durante o caminho a única coisa que se ouvia era o som do radio e nossas respirações.

Eu nunca fiquei tão feliz em ouvir a respiração de alguém.

Assim que estacionei o carro em uma praia distante desci do carro seguido por Mellany. Deixei meus tênis no carro e ela deixou as rasteirinhas dela também. Alfredo tinha levado uma mochila com roupas para nós dois, agora eu vestia uma bermuda e uma camiseta, Mellany vestia um vestido azul com flores e uma jaqueta jeans clara.

Começamos a andar pela praia em silêncio até pararmos em uma parte que não tinha muita gente. Sentamos na areia e ficamos em silêncio olhando para o mar.

– Trabalho para o Luke. – ela disse de repente, me surpreendendo. Antes que eu falasse algo ela continuou. – Eu acordei em um hospital e ele disse que era meu melhor amigo e poderia me ajudar. Me hospedou em sua casa e contou minha história. Nos conhecemos em uma das minhas saídas do orfanato e nos tornamos melhores amigos, comecei a trabalhar para ele depois de um tempo, ele me disse que eu matava pessoas por ele, sabe, o trabalho sujo?! – ela falava olhando para um ponto fixo no mar, eu encarava ela sem piscar ouvindo suas palavras. – Eu acreditei, acho que ainda acredito um pouco. Ele me treinou novamente e um dia ele pediu para mim treinar com armar de fogo e eu treinei golpes com o corpo, nesse dia ele disse que para mim me redimir por ter desobedecido teria que matar Carmem Hilldren. – ela respirou fundo como se estivesse lembrando. – Eu matei. – ela disse e eu arregalei os olhos me lembrando do dia em que Marcus foi na minha casa achando que eu que havia matado ela. – Depois de um tempo ele disse que ele me daria uma missão, um alvo novo, mas seria diferente. – ela apertou os lábios. – Você é o alvo. – ela disse e eu suspirei olhando para baixo. Quando voltei a olhar para cima ela me olhava. – Olha Justin, eu não quem é você, eu não acredito em você. – percebi que ela falava a verdade e aquilo me partiu o coração. – Mas eu não consigo fazer nada para você porque sempre que eu tento fazer algo eu sinto uma sensação ruim, algo horrível. Como se eu estivesse fazendo algo errado e tem mais aquelas crianças. Eu não iria conseguir fazer nada com você sabendo que atingiria elas. – ela umedeceu os lábios antes de continuar, apertou os dedos. – Eu não sei qual foi o meu passado, mas eu sei que você participou dele. Eu tenho muitas provas de que você foi real para mim, mas eu não consigo acreditar.

– Ele manipulou você! – falei incrédulo.

– Chame do que quiser, mas ele estava lá quando eu não sabia de nada. Ele me ajudou.

– Ele te destruiu! – praticamente gritei.

– Ele me ergueu. – ela retrucou.

– Pelo amor de Deus, Mellany! – falei jogando as mãos para cima. – Se ele pedir você beija os pés dele! – falei jogando toda minha insatisfação nas palavras. – Eu posso te erguer, posso te colocar na estrada certa, posso te dar sua vida de volta. – disse olhando para ela.

– Luke disse que você faria qualquer coisa para me ter de volta e é isso que me assuta. – ela disse. – Eu não sei o que ele quer com você e não sei de que maneira me usando ira afeta-lo. – ela então se virou para mim e rapidamente tomou meus lábios para ela.

Senti todo meu corpo em êxtase enquanto seus lábios continuavam grudados com os meus.

– Eu não entendo o porque, mas eu me importo com você e não irei suportar ver Luke te destruindo. – sussurrou com a boca a centímetros da minha, não me atrevi a abrir os olhos. – Porque eu sei que em algum lugar aqui dentro de mim – ela respirou fundo passando a mão em minha bochecha, não me importei com a areia, sentir seu toque naquele momento, daquela maneira tão pura, foi a melhor sensação. –  eu amo você.


Notas Finais


eu amo você.
eu amo você.
eu amo você.
Acho que todo mundo aqui sabe qual é a Lei da Maria da Penha né?
Bateu. Levou.


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