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História Stupid Love - Kisses


Escrita por: One_Bieber

Notas do Autor


AMA-LO NUNCA FORA O SUFICIENTE

Capítulo 89 - Kisses


Fanfic / Fanfiction Stupid Love - Kisses

" A partir daquele momento eu sabia que nada mais seria igual."

 

Luke Eathon - Pont Of View

 

– Eu já falei mil vezes que você tem que voltar para cá, imediatamente! – gritei pelo telefone ouvindo um suspiro pesado.

– Eu não consigo entender o porque você quer tanto que eu fique ao seu lado! – sua voz rouca e determinada. – Eu gosto daqui, Brasil para mim é um lixo! – rolei os olhos mesmo sabendo que ela não veria.

– Emma, a Rússia ficou perigosa para você agora! – falei frustrado. – Será que você pode parar de reclamar e vir para cá? – praticamente implorei.

Se existia alguma coisa que eu odiava mais do que as birras de Emma, era sua desobediência. Mas acho que isso era algo com a família Jordan.

Conheci Emma a alguns anos atrás na Rússia, ela morava com um homem mais velho, seu pai, e com uma mulher também mais velha, sua mãe, sua falsa mãe.

Descobri sobre a verdadeira mãe de Emma alguns meses depois que meu irmão foi preso. Tudo parecia se encaixar perfeitamente.

Meu irmão, Jack Oliver, foi preso a três anos atrás a mando de Justin Bieber. No inicio isso era o que mais me intrigava, pois como um mafioso poderia controlar a lei? Então comecei a me envolver discretamente nesse jogo, comecei a descobrir coisas e ter coisas. Depois de um tempo eu já tinha tudo para acabar com Justin Bieber, armas, pessoas, dinheiro. Mas eu não sabia como começar.

Em uma das minhas viagens para a Rússia para uma conversa com fornecedores eu encontrei Emma, conversamos todos os dias em que passei na Rússia e então quando eu voltei para os Estados Unidos pesquisei sobre ela e descobri ser órfã da mãe. Procurei mais coisas sobre Elizabeth Jordan, sua mãe biológica, e então como um clique, tudo se esclareceu.

A namorada de Justin Bieber era irmã de minha Emma. Sua falecida mãe tinha tido um caso e deu o bebê para o pai cuidar e continuou com seu marido, depois de três anos a pequena Mellany nasceu.

Conversei com Emma e então nos aproximamos mais, ela queria conhecer a irmã e concordou com qualquer coisa.

Emma ainda mora na Rússia, mas quando eu preciso dela ela sempre vem ajudar. É a pessoa mais próxima de mim e a única que sabe sobre Jack.

– Eu não gosto do Brasil, Luke. – ela choramingou e eu bufei. – Porque não posso ficar aqui? – perguntou e eu demorei um pouco para pensar em uma resposta.

Mas a verdade era que eu não tinha um motivo, eu apenas queria ela ao meu lado.

– E se eu for ai te ver? – perguntei quase dando de ombros, mas interiormente eu estava torcendo para ela deixar.

– Pode ser. – ela falou e depois ouvi uma risadinha.

– O que foi? – perguntei sorrindo com o som de sua voz.

– Você parece um bobo apaixonado. – ela disse e eu sorri.

– Talvez eu seja um bobo apaixonado. – falei e ouvi sua respiração acelerar do outro lado da linha. – Apaixonado por você.

 

Justin Bieber - Point Of View

 

Mellany estava em completo estado de choque.

Depois de mostrarmos todas as provas de que Emma era sua irmã, ela apenas gritou com todos dizendo que era mentira e correu para o andar de cima entrando no primeiro quarto que achou.

Agora eu estava sentado ao lado dela na cama enquanto ela abraçava minha cintura com as mãos e enroscava as pernas nas minhas.

– Eles nunca me falaram isso! – ela falou com a voz rouca e falha por conta do choro. – Eu tinha o direito de saber que tinha uma irmã! – ela fungou e me apertou mais.

– Talvez eles fossem contar quando você fosse mais velha. Você tinha só cinco anos. – falei tentando acalmar ela. Mas na verdade eu estava também completamente intrigado com a idéia de Mellany ter uma irmã e nós nunca termos descoberto isso.

– Eu aposto que não! – ela falou furiosa.

Ficamos vários minutos em silêncio, sua respiração era acelerada e entrecortada por alguns fungados. Eu sentia minha camiseta molhando minha barriga de tantas lagrimas que ela havia soltado.

– Justin. – ela sussurrou sem se mexer, suas mãos apertando a ponta da mina camisa nervosamente, parei de afagar seus cabelos.

– Fale. – falei engolindo em seco.

– Me beija? – ela se ergue de joelhos me encarando, franzi levemente o cenho a encarando. – me beije como se nada mais existisse, como se nada estivesse acontecendo, como se fossemos normais. Seja meu porto seguro, me mostre que eu posso ser estabilizada, que eu ainda tenho alguém. – ela falou encarando meus olhos fazendo as batidas do meu coração acelerarem. – Só quero poder ser amada, nesse momento. – ela disse fechando os olhos e deixando as mãos caírem ao seu lado. Aproximei meu corpo do seu me deixando de joelhos assim como ela.

Levei minha mão até seu rosto o tocando delicadamente até nossos lábios se tocarem.

Senti sua mãe pousando em minha pernas a apertando enquanto a outra, agora, segurava minha nuca.

Não foi nada rápido e desejoso. Foi calmo, simples, e reconfortante.

Era como se a velha Mellany estivesse ali.

Nos afastamos demasiado calmo, deixando apenas o momento nos levar.

– Obrigado. – ela sussurrou deixando nossas testas se grudarem,  não abri meus olho para ver se ela me encarava. Apenas a beijei novamente, agora diferente.

Minhas mãos seguraram em sua cintura a obrigando ir para trás se deitando. Deixei minhas pernas uma ao seu lado direito e a outra no meio de seus pernas, suas mãos segurando minhas costas me puxando mais para ela. Nossos lábios não se desgrudando.

– Eu odeio o quanto eu te amo. – sussurrei me afastando dela e olhando em seus olhos.

– E eu não suporto o quanto eu preciso de você. – ela disse dando um pequeno sorriso, ela lambeu os lábios antes de me puxar para baixo fazendo um novo beijo começar.

– A gente já pode entrar? – ouvi uma voz de criança do outro lado da porta e me afastei de Mellany que sorriu e me jogou para o lado saindo da cama e indo até a porta.

– Obvio que podem. – ela disse abrindo a porta dando de cara com Kim e Amy do lado de Chaz que segurava Dylan. – Vem cá, meu garotão. – ela disse pegando Dylan no colo. Não consegui ver sua expressão mas sorri com o jeito que ela chamou ele. Chaz deu de ombros me olhando preocupado. Fiz um sinal positivo dizendo que tudo estava bem e ele deu a volta sumindo de minha vista. – Vamos pular em cima do papai? – Mellany falou alto me fazendo rir e logo as crianças correram até a cama tentando subir, mas não conseguiam. Dei risada mostrando a língua pra elas de forma maldosa e elas começaram a gritar por ajuda para Mellany, que correu até nós colocando Dylan na cama e ajudando as meninas a subir.

Eles vieram pulando em minha direção e começaram a subir em cima de mim tentando me prender. Era bom ouvir suas gargalhadas, rapidamente imobilizei eles embaixo de mim sem fazer muito força ouvindo seus gritinhos.

– Ajuda mamãe!!! – era uma das únicas coisas que eu conseguia entender do que eles falavam. Logo Mellany veio engatinhando em nossa direção começando a fazer cócegas em mim me fazendo rir e sair das crianças caindo em deitado na cama, Mellany sentou em minhas pernas segurando minhas mãos do lado do meu corpo, nossos filhos logo estavam em cima de mim me fazendo cócegas.

Não demorou quinze minutos para todos estarem cansados e começarem a coçar os olhinhos.

– Desce fazer os mamas deles enquanto eu arrumo a cama. – ela disse e eu assenti, Dylan pediu para ir junto então o peguei no colo indo até a cozinha deixando minhas garotas arrumarem as coisas.

A casa estava cheia de pessoas. Chaz, Chris, Rebecca, Matthew, Ryan, Alfredo, Pattie, Harry, Zayn, e todos estavam sentados na mesa de jantar comendo quando eu passei por eles. Deveriam ser umas 9h30 PM. Eles provavelmente nem me viram passar, deixei Dylan sentado dentro da pia para ele não começar a gatinhar e cair e comecei a preparar as mamadeiras, demorou uns cinco minutos para as três estarem prontas e então eu peguei Dylan no colo entregando a dele e segurando as outras duas com as mãos.

Na voltar o pessoal me viu e pediu se eu queria comer, apenas neguei com a cabeça sentindo Dylan roçar a cabeça dele no meu pescoço.

Assim que abri a porta do quarto Mellany estava deitada no canto da cama com Amy e Kim do seu lado e um espaço para mim e para Dylan, sorri fraco vendo as três olhando para algum desenho que passava na televisão. Entreguei as mamadeiras para as duas e arrumei Dylan ao lado de Kim e me deitei do seu lado, na ponta.

Não demorou muito para eles caírem no sono, Mellany abaixou o volume da televisão deixando o mudo e se levantou junto comigo. Ela parou na ponta da cama olhando para as crianças. Abracei ela me sentindo completo, ela apertou minhas mão em sua cintura e se esticou para dar um beijo em minha bochecha.

Saimos do quarto levando as mamadeiras conosco.

– Aonde você conseguiu isso, se a casa explodiu? – Mellany perguntou enquanto começava a lavar as mamadeiras. Franzi o cenho percebendo que ela tinha razão.

– Deve ter sido a Pattie. – dei de ombros e ela terminou de lavar deixando no secador. Abracei ela por trás a girando seu corpo deixando ela de frente para mim.

– Alguém esta carente hoje. – ela riu fraca me abraçando mais deixando nossa proximidade quase mínima.

– Falou a pessoa que me atiçou na praia depois pediu um beijo cheio de –

Fui interrompido por seus lábios nos meus e logo soltei uma risada nos afastando.

– Não joga na minha cara o que eu pedi! – ela disse brava mas ao mesmo tempo rindo.

– Sim senhora. – bati continência e ela riu.

– Quem era aquela mulher? – Mellany perguntou abraçando meu pescoço enquanto eu abraçava sua cintura e a encostava na pia.  Franzi o cenho pensando se ela falava de Emma ou de outra pessoa. – a que estava na sala quando chegamos. – pensei um pouco me lembrando de Becca.

– A namorada de Chris, Rebecca. – disse e ela assentiu apertando os olhos.

– O que ela ta fazendo aqui? – perguntou depois de um tempo tentando não fazer muito caso.

– Ela veio junto com ele, onde mais ela estaria? – perguntei obviamente.

– Na casa dela, com a família dela. – ela disse sarcasticamente. – Quando ela vai embora? – perguntou e eu dei uma risada alta.

– Meu Deus! Isso tudo é ciúmes? – perguntei em descrença. Ela estreitou os olhos ficando emburrada.

– Não! – ela disse me soltando e cruzando os braços abaixo do peito. Franzi a sobrancelha desconfiado. – Talvez. – murmurou baixo. Ri fraco e ela bateu no meu peito. – Antes era só eu! Agora tem a Emma e essa ai! – ela falou manhosa e fazendo um bico, dei outra gargalhada e ela fez um bico maior ainda.

– Não se preocupe, você ainda é a favorita de todos. – afirmei e ela deu um sorrisinho. – Menos do Chris. – ela fez uma careta irônica e eu sorri. – Falando serio Mellany, tu é mó gostosa. – ela cocou violentamente. – Todos eles gostariam de pegar você, o Josh já pegou, o Kelmer e talvez até o Chaz!  – disse e ela ficou mais vermelha ainda.

– Justin! – ela agarrou minha camiseta me puxando e escondendo seu rosto em meu pescoço.

– Ué, só falei a verdade. – disse e ela se afastou de mim voltando a se escorar na pia. – Mas você me escolhei, porque eu sou lindo, incrível, maravilhoso, inteligente, rico, gostoso...

– Inconveniente... – ela disse sorrindo e fingindo que não tinha falado nada.

– Bitches love me like my name's Justin Bieber. – cantarolei e ela deu risada.

– Ei Justin! – ouvi alguém chamar e me virei vendo Ryan na porta nos olhando confuso. – Reunião. – ele disse e eu assenti fazendo ele sair dali.

– Vou indo então, gata. – falei dando as costas e ela riu me dando um peteleco. – Outch! – reclamei e ela mostrou a língua.

Alfredo não tinha um escritório então  fomos no porão onde ele guardava tudo do nosso mundo.

Os garotos estavam espalhados por alguns sofás e cadeiras conversando.

– Que ta pegando? – perguntei me jogando em uma cadeira vazia perto de Harry.

– Emma esta envolvida com Luke. – Chris disse depois que alguns segundos que perguntei então todo o lugar fez silêncio. – Pelo menos estava a algum tempo atrás.

– Como você sabe? – perguntei confuso olhando para ele.

– Temos algumas fotos deles pela Rússia, consegui hackeando o aeroporto e vi que ele já foi para lá algumas vezes e depois entrei no sistema de vigilância de algumas ruas e vi essas fotos. – ele disse e então mostrou um iPad com algumas fotos. – A Rússia não é tão incrível quanto falam. – ele disse e então o iPad chegou em minhas mãos. Passei algumas fotos até parar em uma que chamou minha atenção.

Luke segurava a mão dela e beijava sua testa enquanto ela sorria e eles atravessavam a rua.

Dava para ver nitidamente que Luke gostava dela.

– Acho que achamos um ponto fraco dele. – falei chamando a atenção deles para mim. – Chris, quero que você tente achar Kelmer e Joseph e mande eles procurarem por ela em Moscou. Nós vamos embarcar para lá assim que eles acharem ela.

– Justin estamos nos escondendo da policia. Eles estão nos procurando desde o assalto. – falou Ryan me olhando intrigado.

– Essa vadia vai nos ajudar a achar Luke. – falei e rangi os dentes. – Não a policia que ira me impedir de acabar com aquele miserável de uma vez por todas.

 

Mellany Jordan - Point Of View

 

Vi Justin entrar no porão e depois de alguns minutos o segui descendo as escadas e ficando de frente para a porta fechada.

Consegui ouvir algumas coisas e quando ouvi eles terminarem a conversa corri silenciosamente para o andar de cima, mas assim que sai das escadas aquela mulher estava passando por lá. Ela franziu o cenho e me encarou desconfiada.

– O que você estava fazendo ai? – perguntou e eu encarei ela levantando uma das sobrancelhas.

– O que eu faço não te diz respeito. – falei passando por ela esbarrando em seu ombros.

Vadia maldita.

Subi para nosso quarto e como não tinham muitos quartos naquela casa iríamos dormir com as crianças, olhei para uma porta no quarto e fui até ela, entrando em um pequeno banheiro, tomei um banho rápido e quando desliguei o chuveiro alguém abriu a porta.

– Deixe ligado para mim. – reconheci como a voz de Justin e logo liguei o chuveiro novamente e me enrolei em uma toalha quando sai de dentro do box. Justin terminou de tirar a roupa enquanto eu me secava e entrou no chuveiro.

– Você esta bem? – perguntei notando que ele cantava algumas músicas agitadas.

– Estou muito bem, srta. Jordan. – ele respondeu sorrindo. – Pode me dizer o que eu tenho aqui? –  ele perguntou abrindo a porta do box e ficando de frente para mim.

– Aonde? – falei olhando para seu peito procurando alguma coisa anormal.

– Aqui. – ele disse apontando para a clavícula. Me inclinei um pouco mais e logo senti seus braços me puxarem para o chuveiro deixando minha toalha cair no chão e molhar, assim como meu corpo já seco. Não consegui reclamar pois os lábios de Justin já estava pressionado nos meus. – Eu vou fazer você pagar pelo que fez comigo na praia. – ele sussurrou contra meu ouvido enquanto me encostava na parede e começava a sugar meu pescoço.

 

 

 

Quando terminamos nossa transa no chuveiro, eu já sentia meus dedos murchos, nos lavamos rapidamente e nos secamos. Justin ficava me apertando e eu não duvidava que minha bunda estivesse roxa com seus apertões e tapas.

– Você geme muito alto, Mellany. – ele disse me fazendo corar.

– E você é um idiota! – disse batendo em seu peito. Justin saiu do banheiro me deixando secar o cabelo com a toalha e logo voltou vestindo uma cueca com uma blusa feminina e uma calcinha em mãos.

– Consegui para você. – ele disse esticando as mudas para mim.

– Se for daquela mulher, prefiro dormir pelada. – disse pegando um escova de cabelo em cima da pia e escovando o cabelo.

– Ou é isso, ou você realmente vai ficar pelada. – ele disse deixando as roupas em cima da pia e fechando a porta do banheiro.

Olhei as roupas e rolei os olhos. Não posso dormir pelada com crianças do meu lado. Vesti a calcinha e a blusa de mal gosto e sai do banheiro desligando e fechando a porta. Apenas a luz da televisão iluminava o quarto.

Notei Justin parado olhando para a cama e assim que parei em seu lado abracei suas costas olhando para a cama também.

As crianças haviam se mexido e agora estavam esparramadas pela cama com apenas o lençol cobrindo elas já que estava calor.

Justin pegou o edredom e jogou no chão o arrumando, ele procurou mais alguns edredons nos armários e achou dois que jogou um por cima do outro no chão. Logo ele pegou um travesseiro que estava sobrando na cama e jogou na nossa cama improvisada e se deitou sobre ele.

Justin me chamou com o dedo e eu dei de ombros me deitando com ele no chão, Justin se afastou um pouco deixando uma parte do travesseiro para mim, me deitei sobre ele encarando Justin. Não demorou muito para meus olhos começarem a pesar, enrolei minhas pernas nas deles quando um ar frio passou por nós e ele passou o braço por minha cintura.

Acordei com alguns tapas em meu rosto, logo ouvi algumas vozes distantes. Abri os olhos vendo Kim pronta para me dar outro tapa.

– Ela acodo. – ela disse olhando para trás e depois olhou para mim, vi mais uma cabeça loura atrás dela e logo Amy apareceu ao seu lado me olhando. – Dy fez xixi na cama. – ela disse e eu logo fiz uma careta virando a cabeça para o lado levando uma cabeçada. Ouvi um murmuro e percebi que era Justin. Ele fez uma careta sem abrir os olhos

– Que horas são? – ele perguntou tentando abrir os olhos.

– Não sei. – murmurei me aconchegando melhor em seu corpo. Fechei os olhos relaxando e quando comecei a pegar no sono novamente levei outro tapa.

– Mamãe!! – ouvi a voz fina de Kim e suspirei pesado. Fingi não sentir e estar dormindo e logo ouvi barulho de tapa, mas não era em mim.

– Papai! – ouvi Amy dizer.

– Caralho, vão dormir! – ele disse irritado e me apertou melhor em seu corpo.

– Papai! – Amy disse magoada. – papai? – ela disse com a voz de choro.

– Já acordei Amy. – falei abrindo os olhos e levantando sentindo minhas costas estralarem.

Fiquei em pé e cocei os olhos antes de olhar para a cama e ver uma mancha molhada ao redor de Dylan. Bufei lembrando que tinha esquecido de colocar uma fralda nele.

– Eu vou matar vocês duas se não pararem agora! – ouvi Justin falar e me virei para eles vendo as meninas perto dele o encarando.

– Venham aqui, deixem o papai dormir. – falei e fui para o banheiro, não consegui ver a luz do dia pela janela pois estava fechada com a cortina.

Achei três escovas de dentes fechadas e peguei uma escovando os dentes com a pastas que estava ali. Amy e Kim estavam escoradas na parede me olhando.

– Querem? – perguntei e elas assentiram. Segurei minha escova na boca com os dentes e coloquei as duas sentadas na pia, uma de cada lado. Dei as escovas para elas e coloquei bem pouco e pasta, já que elas eram pequenas e não podiam usar essas. – Você não podem engolir! Tem que jogar na pia. – Falei tirando a escova da boca e cuspindo na pia. – Viram? – elas assentiram e começar a escovar os dentinhos.

Depois de escovar os dentes lavei nossos rostos.

– Alguém esta com fome? – perguntei e elas assentiram. – Vamos comer então. – falei e me virei de costas me abaixando pegando Amy nos ombros. Quando consegui pegar ela bem firme me virei e peguei Kimberly no colo. Saímos do quarto em silêncio e percebi que ninguém tinha acordado ainda. Desci as escadas com cuidado e vi que tinha dois garotos dormindo nos sofás. – Silêncio. – falei para as meninas baixo enquanto atravessávamos a sala e íamos para a cozinha. Assim que cheguei lá, coloquei elas sentadas nas cadeiras e peguei algumas coisas para comermos. Arrumei seus lanches em pratos e coloquei sucos em copos para elas. Sentei na cadeira de frente para a porta dos fundos e olhei para o relógio na parede que marcava 5h48 AM, fiz uma careta. – Como vocês acordaram tão cedo? – fiz uma pergunta retórica baixa e as mesmas nem ouviram pois estavam comendo e brigando.

Ao lado da porta tinha uma janela e eu pude ver um vulto passando por ela, endireitei minha postura rapidamente e olhei para a fresta de baixo da porta. Pude ver marcas de sombra sinalizando pés. Levantei devagar e fiz um gesto de silêncio para as meninas que logo ficaram quietas.

– Vamos brincar de quem fica mais quieta e de quem não sai do lugar. – falei para elas que assentiram. – Só vocês duas brincam, mamãe já volta. – falei baixo e elas assentiram voltando a comer em silêncio. Andei até a pia pegando um facão, caminhei em direção a porta não vendo mais as sombras no chão. Segurei a faca em minha frente e abri a porta rapidamente. Não vi ninguém, apenas o quintal vazio. Vi uma sombra ao lado direito da casa, onde eu não enxergava. Olhei para trás e fiz novamente um sinal de silêncio para as meninas. Fechei a porta e caminhei silenciosamente até a parede que eu não enxergava e me virei rapidamente colocando a faca no pescoço da pessoa.

A pessoa estava encapuzada e logo ouvi um riso baixo.

– Olá, Mellany. – ouvi sua voz e então minha mão cedeu abaixando a faca.

– O que você esta fazendo aqui? – perguntei ainda olhando para o rosto da pessoa coberto pelo capuz do moletom. – Como me achou? – ele levou a mão até o casaco abaixando o mesmo me olhou intensamente.

– Eu sempre vou te achar, querida. – Luke sorriu apertando as mãos nos dois lados de minha bochecha aproximando o rosto do meu e espremendo nossos lábios.


Notas Finais


Eu sempre vou te achar, querida.
Eu sempre vou te achar, querida.
Eu sempre vou te achar, querida.


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