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História Stupid Love - Paradise


Escrita por: One_Bieber

Notas do Autor


HELLO
IT'S ME

Capítulo 91 - Paradise


Fanfic / Fanfiction Stupid Love - Paradise

" Tudo o que eu quero é nada além

De ouvir você bater em minha porta

Pois se eu pudesse ver seu rosto, só mais uma vez

Poderia morrer um homem feliz, tenho certeza "

- All I Want - Kodaline

Eu não sentia meus próprios braços, eu não conseguia ouvir a mim mesmo, eu me sentia perdido e a realidade só voltou a tona quando braços me puxaram para trás me atirando no chão.

– JUSTIN! – ouvi o grito ao longe, mas eu não reconhecia a voz, não reconhecia quem estava por cima de mim me segurando. Eu apenas reconhecia de onde veio tanta raiva.

Ele estava bem alicom minha garota o ajudando.

Respirei fundo algumas vezes com os olhos fechados e quando eu os abri novamente, estava mais calmo. Não ouvi mais vozes, gritos, ou choros. Apenas silêncio.

– E-eu. – gaguejei o que me fez engolir em seco. – Eu estou bem. Me solte. – falei e finalmente reconheci quem me segurava. – Por favor, Kelmer. – passei as mãos pelos cabelos sentindo ele me soltar e então levantei.

– O que aconteceu? – ele perguntou com descrença, me encarando de forma enjoada.  Gargalhei debochado com sua pergunta, ignorando sua face.

– Aconteceu que minha NA-MO-RA-DA, – falei entre aspas soltando um riso fraco pelo nariz. – é uma vadia e todos aproveitam disso. – dei de ombros como se não importasse, o sorriso sarcástico no canto dos lábios a todo segundo.

– Mellany não é uma vadia. Está confusa. – ele disse me encarando mortalmente.

– Sua paixão por ela te deixa completamente cego. – falei dando as costas para sair, mas antes senti sua mão puxar meu ombro me virando para ele.

– Eu posso ser cego, mas eu vejo claramente que ela trouxe a vida o melhor de você. – então ele me deixou naquele quarto. Apertei os lábios respirando fundo.

Eu sentia a garganta apertar formando um nó. Meus dedos beliscando minha própria pele em forma de punição.

Eu estraguei tudo mais uma maldita vez.

Andei pelo corredor vazio completamente acabado. Como eu poderia ser tão... ruim?

Abri a porta de Christian e vi que Rebecca estava cuidando das crianças junto com Mellany. Elas me olharam assim que a porta foi aberta, abri a boca para falar alguma coisa mas vi Mellany negar com a cabeça, pedindo que não falasse nada.

Ela levantou deixando Dylan na cama e dando um beijo em sua cabeça, ela andou até mim e eu já esperava o merecido tapa, mas ao invés disso ela pegou em minha mão e me levou para fora do quarto. Me encostou na parede do corredor e ficou de frente para mim.

 – Eu confiei em você, eu arisquei minha vida, por você. Eu dei uma chance para você me mostrar nosso lado na história. E você simplesmente estragou tudo, não só uma vez. – tentei falar alguma coisa mas ela apenas sibilou umShiu, me pedindo silêncio. – Ótimo você queria me mostrar que nós tínhamos uma vida, eu já entendi. E eu não vou negar o quanto essa vida me assustou, meu Deus eu tenho três filhos. – ela riu em descrença e eu engoli em seco a olhando. – E só Deus sabe o quanto eu amo eles. Eu não me lembro de quando Kimberly nasceu ou até mesmo Dylan, não sei de onde a Amy veio, mas eu os amo. Amo com todo o coração. – ela respirou fundo soltando pesadamente o ar. – Mas isso, – ela apontou para nós dois. – não está dando certo. Isso não é nada do que eu penso pro meu futuro. – travei o maxilar olhando para vários lugares tentando pensar em coisas que não me fariam chorar. – Eu penso no futuro sem você, eu penso em mim, na Amy, na Kimberly, no Dylan, até mesmo nos garotos. – mordi o lábio com força vendo ela sorrir fraco. – Não pense que eu nunca pensei em nós, porque eu tentei, eu tentei de verdade. Mas tudo que você faz me faz desistir de tentar.

Quando você disse seu último adeus

Eu morri um pouco por dentro

Eu deito na cama chorando todas as noites

Sozinho, sem ter você ao meu lado

 

– Você quer voltar para ele? – perguntei sentindo o gosto ruim na boca.

– E abandonar essas crianças? – ela riu em descrença. – Eu nem sonharia com isso! – ela mordeu o lábio pensando em algo com os olhos fechados e então sorriu. Não era aquele sorriso debochado ou forçado, era aquele sorriso que iluminava o mundo. – Eu posso até odiar quando Dylan chora. Toda hora. – ela riu fraco. – Eu posso odiar o fato de Amy me achar uma intrusa e não esconder isso de mim. Eu não sou a mãe de sangue dela, mas eu não me importaria de ser sua mãe de verdade. – sorri com isso a vendo ainda de olhos fechados. – E a Kimberly, meu Deus eu odeio como  ela se parece com você, como ela tem o seu jeito e como ela grita querendo mandar em todos. – então Mellany abriu os olhos me encarando com a testa franzida. – Mas com os defeitos deles eu percebi que isso é amar, eu percebi que nada acontece como planejado, que tudo se quebra, que tudo muda. – ela apertou meus braços se aproximando de mim. – Eu fui até você, preparada para uma missão. Te prender a mim e te levar direto para a boca do leão. – ela desceu as mãos pelos meus braços delicadamente, seus olhos sempre olhando para meus braços. Suas mãos finalmente chegaram as minhas e as entrelaçaram. – E então quando eu estava com você, percebi que eu não queria ir para a boca do leão com você comigo. – ela finalmente levantou o olhar, seus olhos lacrimejando. – Justin, – ela disse ofegante me olhando, os olhos com as lagrimas quase transbordando. – Estava tudo escuro e então você me encontrou e me mostrou a luz, me mostrou que eu poderia brilhar novamente.

– Eu não quis te magoar. Eu nunca quis te fazer sofrer novamente. – fechei os olhos balançando a cabeça. – Eu perdi as contas de quantas vezes eu te fiz sofrer, eu não me perdoaria se eu te machucasse novamente.

Mas se você me amava

Por que me deixou?

Tome meu corpo, tome meu corpo

Tudo o que quero e tudo o que preciso

É achar alguém

Eu acharei alguém como você

 

– Josh estava na cama porque Kimberly pediu para que dormíssemos igual antigamente. – ela disse e eu senti meu coração apertar. – Ela pediu para que abrasássemos ela e a protegêssemos dos monstros. Joseph adormeceu logo após Kimberly e então eu não quis acordá-los e dormi também. – ela levou as mãos até meu rosto, passando a ponta dos dedos por todo ele. – Eu até posso ser essa vadia que você me descreve, mas eu percebi que não importa onde você vá, ou com quem esteja. Eu sempre irei, verdadeira e completamente, te amar. – senti seus lábios macios nos meus, o que me acalmou completamente, passei meus braços para suas costas e nuca a puxando para perto, suas mãos segurando firmemente em minha nuca, senti ela se erguer mais para ficar na minha altura e a desci minhas mãos para sua cintura ajudando-a a se equilibrar.

Assim que nossos lábios se separaram após alguns minutos. Vi que ela chorava levemente.

– Eu vou entrar em contato com Luke e falar que não posso continuar – interrompi ela com incredulidade.

– Ele vai te matar se desistir! – praticamente gritei. Ela negou com a cabeça como se não quisesse ouvir.

– Se você não quer me machucar novamente, chame os meninos para uma reunião no nosso quatro em uma hora. – disse e se afastou de mim indo para nosso quarto.

Mellany Jordan - Point Of View

Rapidamente sai do banheiro de banho tomado e muito bem agasalhada. Não devo ter demorado quinze minutos lá dentro, e assim que entrei no quarto notei que o mesmo estava vazio. Aproveitei isso para começar minhas pesquisas, peguei o computador de Justin que estava dentro de sua mala e rapidamente o liguei e comecei a investir em meu plano. Vi, depois de um tempo, os garotos entrarem no quarto junto a Justin e me encararem confusos.

– Porque ela está aqui? – Harry perguntou para Justin que deu de ombros apertando os lábios.

– Eu tenho um plano. – falei e eles me encararam confusos, novamente.

– Desde quando ela pode fazer planos? – Chaz perguntou para Justin que novamente deu de ombros.

– É muito simples. – ignorei qualquer comentário que foi feito. – Eu vou falar com Luke e vou desistir da minha missão. – disse eles me encaram com o cenho franzido.

– E então você vai morrer. – Justin disse como se fosse a cosia mais ridícula do mundo.

– Exatamente! – joguei minhas mãos pelo ar mostrando que ele havia chegado ao ponto. – Luke vai me ter em suas mãos e vai jogar sujo, mas a gente tem duas armar secretas. – falei e então percebi que nenhum deles fazia a menor idéia do que eu falava.

– Temos apenas Emma, qual seria a outra? – Chaz perguntou tentando me entender.

– Eu... – fechei os olhos pensando bem em que falar. – eu acho que Luke tem outra pessoa. Alguém que está acima de seus planos, acima de Emma e dele mesmo. – mordi o lábio vendo eles me olharam entediados. – Eu não acho, eu tenho certeza. Quando eu estava com Luke, ele me levou em seu escritório e eu vi umas fotos dele e do irmão, na prateleira das fotos tinham alguns jornais recortados e fotos, o irmão dele foi preso por estupro e homicídio doloso. Foi incriminado na verdade. Luke acha que você pôs o irmão dele atrás das grades por 30 anos e está atrás de você.

– Quem? – Justin perguntou agora me encarando de maneira seria.

– Jack Oliver Eathon.

Por um momento todos fizeram silêncio, apenas se ouvia o barulho das teclas do computador de Charles, que digitava coisas com uma velocidade incrível.

– Esse cara morreu a dois anos atrás na prisão. – Chaz disse e depois olhou para Justin. – Você lembra dele? – Justin assentiu mas não comentou como o conhecia e ninguém comentou nada também, o que me fez quase morrer de curiosidade.

– Qual seu plano? – Ryan perguntou me encarando sem expressões.

– Eu vou para Luke e ele me usa contra vocês, mas o que ele não sabe é que vocês vão ter Emma. – mordi o lábio procurando as palavras e me lembrando de coisas que aconteceram algum tempo atrás. – Vocês vão distrair ele com Emma enquanto eu procuro por Jack. – todos estavam me olhando como se eu fosse louca.

– Ele está morto! – Kelmer disse indignado. – Você está bem? – ele perguntou com um tipo de zombação. O que me irritou.

– Eu arrancarei sua cabeça a próxima vez que zombares de mim. Quando eu falo algo eu me certifico que é verídico. E se eu disse que eu irei procurar por Jack, significa que eu sei onde encontrá-lo e sei que ele está vivo. Então cale a boca e ouça. – todos me encararam boquiabertos enquanto Kelmer apenas ficou vermelho e se jogou em uma poltrona. – Um dia quando Luke estava dormindo comigo eu ouvi um barulho, ele estava dormindo então eu aproveitei para procurar o que era. Eu achei que o barulho vinha do quarto dele, mas procurei por tudo e não achei nada então quando estava desistindo eu encontrei algo como um quarto do pânico, só que ao invés de câmeras e segurança, havia uma cama bem organizada e alguns aparelhos médicos. Eu olhei ao redor mas não vi ninguém. No outro dia quanto Luke saiu para treinar fui atrás de informações com a empregada ela disse que não sabia nada, mas quando eu a ameacei ela contou que o Sr. Eathon estava naquele quarto a muito tempo, ele estava tão deformado que parecia uma aberração. Eu não consegui mais falar com ela pois Luke me chamou para treinar. Também não consegui mais ir naquele quarto, sempre que tinha uma chance Luke me atrapalhava.

– Como você acha que vai nos ajudar tendo Jack, morto, em mãos? – Chris perguntou confuso.

– Quando eu pegar Jack eu darei um jeito de me contatar com vocês e ai que vocês aparecem para buscá-lo. Quando tivermos isso pronto, vocês terão Emma e Jack.

– Mas não teremos uma Mellany. – Justin disse. – Esse é seu plano suicida? – ele me perguntou debochado.

– Você não sabe do que Luke é capaz, Bieber. – disse me aproximando dele. – Eu estive lá, com ele. Eu sei que a partir do momento que um de vocês estiver na mão deles nunca mais voltaram. Vocês já eram. Mas eu, eu tenho uma chance. Luke não me mataria, ele precisa de mim para que possa te ter.  

– Você continua fraca sobre ele. – Justin disse e eu travei o maxilar o olhando. – Você hesitaria em matar ele quando tivesse a chance.

– Justin está certo. Talvez não seja uma opção tão boa te enviar. – Josh, que estava deitado na cama com a maçã do rosto roxa, comentou.

– Eu não hesitaria nem na hora de te matar. – disse para Justin que me olhou surpreso. – Eu não sei como eu era antes, mas agora. Agora eu não tenho mais medo, Luke me treinou para matar. Eu sou uma assassina. E eu não me importo com isso. – os garotos me olharam surpresos. – Se eu quisesse eu mataria você com uma merda de uma colher. Então vocês gostando ou não, o plano é esse. Agora achem Emma e a tragam até nós. – cruzei os braços encarando eles. – Aquela vadia tem muito a se explicar.

Justin Bieber - Point Of View

Nossa conversa sobre o plano suicida de Mellany, não demorou muito a acabar. Fizemos uma votação para quem aceitaria o plano e quem não aceitaria. Exatamente como eu previa a maioria votou para o plano ser executado.

Os meninos saíram do quarto deixando apenas eu e Mellany, a mesma se encontrava escorada em uma parede do outro lado do quarto enquanto eu estava completamente ao seu oposto.

– Porque? – perguntei querendo me referir a tudo que estava acontecendo.

– Porque é o certo! – ela disse tentando desviar do assunto. Cruzou os braços abaixando a cabeça.

– O certo? – franzi o cenho rindo. – Você finalmente diz que ama as crianças, que ama a mim e então quer se matar?! – falei incrédulo.

– Eu não quero me matar! Estou tentando proteger vocês! – ela falou alto sem me encarar. – Da para você olhar pelo meu lado? – ela ergueu a cabeça me encarando com os olhos lacrimejando. – Eu sou o motivo para isso estar acontecendo. E eu tenho a solução para acabar! – ela começou a andar em minha direção. – Por favor, me apóie. – ela disse quando finalmente chegou em minha frente. Suas mãos apertaram meus braços fazendo com que eu me arrepiasse.

– Tudo bem. – falei e então ela fechou os olhos escorando a cabeça em meu peito. – Mas não vamos fazer nada de estúpido por enquanto. – disse e senti levemente sua cabeça se mover em forma de concordância. Ela tirou as mãos de meus braços e me abraçou. Passei meus braços por sua cintura a abraçando também.

– Tenho planos para nós hoje! – Mellany disse animada se soltando de mim após alguns minutos.

– Quais? – perguntei curiosos ainda segurando em sua cintura.

– Vamos agora tomar café da manhã com as crianças, você vai se desculpar com elas.

– Pelo que? – perguntei confuso.

– Porque você assustou eles! – ela respondeu braba e eu encolhi os ombros

– Desculpa. – sussurrei e roubei-lhe um selinho fazendo-a rir.

– Tudo bem. – ela sorriu e então continuou. – Ai nós vamos passear em algum lugar, almoçamos fora e quando voltarmos para o hotel deixamos as crianças com a Pattie vamos atrás de Emma.

– Pattie não veio, ela foi para o Canadá. – disse a olhando. – Você não vai atrás da Emma com nós. – falei a soltando, ela travou o maxilar.

– Me poupe, Justin! – ela disse nervosa. – Ela é minha irmã, eu a quero!

Eu até posso ter vinte e três anos, mas eu não consegui segurar minha mente maliciosa pensando em outro sentindo da frase de Mellany.

Eu a quero.

Deixei um sorriso malicioso escapar sem querer, enquanto as imagens eróticas das irmãs Jordan vinham a tona em mina mente.

– JUSTIN! – Mellany gritou envergonhada. – Me diga que você não está pensando besteira, por favor! – ela disse e eu desviei o olhar rindo enquanto ela grunhia e escondia o rosto de vergonha. – Você é péssimo! – ela disse rindo.

– Desculpa, foi incontrolável. – falei depois de um tempo rindo. Achei que Mellany iria me repreender ou algo assim, mas apenas senti seus lábios contra os meus e sua mão puxando meu pescoço para baixo. A puxei mais para mim tornando tudo ainda melhor. Senti seus dedos se enrolarem pelo meu cabelo, puxando os pequenos fios enquanto me arranhava lento e fracamente. Separei nossos lábios me abaixando um pouco e pegando em suas grossas coxas a puxando para cima. Ela beijou-me novamente fazendo meu corpo receber leves choques de realidade. Caminhei com ela em meus braços até sentir meus joelhos colidirem com a grande cama.

Deitei-a sobre a superfície macia e quente, deixando nossos lábios se separarem, antes de deitar-me por cima dela, retirei meu casaco e moletom enquanto ela tirava algumas das peças de seu agasalho. Me aproximei novamente dela, ficando por cima, equilibrando meu peso sobre meu joelhos e mãos, Mellany me puxou novamente para ela, não querendo ficar nem por alguns segundos afastada. Senti seu gosto salgado e ao mesmo tempo doce enquanto passava minha língua ao longo de seus lábios. Suas mãos apertando meus ombros de forma cativante e provocante. Ela se afastou de mim para se ajeitar melhor na cama, assim que voltei a me deitar por cima dela senti suas pernas ao redor de meu corpo me puxando para baixo, fazendo nossas cinturas se chocarem. Senti um choque por todo meu corpo enquanto sentia seus beijos descendo por meu pescoço, a cada toque de sua boca com minha pele eu sentia minha pulsação aumentar.

Ouvi uma tosse forçada e virei meu rosto para o lado vendo Rebecca e as crianças na porta do quarto. Mellany me jogou do seu lado com força e levantou deixando um vazio ao meu lado.

– Desculpe interromper, mas são seus. – Rebecca disse dando uma empurrada em Amy e Kimberly que estavam em sua frente. Mellany puxou os ombros das filhas para ela e pegou Dylan no colo.

– Tchau. – Mellany disse vendo Rebecca fechar a porta, assim que se virou para mim pude ver um sorriso falso em seu rosto. – Vamos banhar e tomar café da manhã. – ela disse para as crianças que gritaram em diversão. – Meninas com a mamã e Dylan com o papai. – falou caminhando em minha direção enquanto eu colocava os casacos e deu-me Dylan.

 

Sentados todos na mesa do café da manhã do hotel, Kimberly contava como estava sendo ter uma nova irmã, enquanto Amy completava algumas coisas, Mellany ajudava Dylan a comer frutinhas. Naquele momento eu me senti completamente completo.

Depois do café da manhã decidimos dar uma volta, mas tomamos muito cuidado com qualquer coisa estranha. Talvez Luke ainda não soubesse que estávamos aqui, ou talvez soubesse.

Quando as crianças finalmente cansaram de caminhar e eu e Mellany estávamos acabados de caminhar com eles no colo, decidimos voltar para o hotel e almoçar.

 O almoço foi completamente corrido, Chaz tinha a localização exata de onde Emma estaria as exatas 1PM. Então corremos para comer e dar comida para as crianças enquanto bolávamos um plano, assim que o relógio marcou 12:45 PM, entramos nos carros alugados e seguimos em direção ao Living in other art, uma academia de artes marciais que Emma praticava Ninjutsu.

O carro parou algumas quadras antes da academia, como previsto a rua estava completamente vazia. Conforme o plano, eu desci do carro, enquanto caminhava pude ver Emma indo em direção a academia, na minha direção oposta, apressei o passo e assim que passei a porta da academia esbarrei propositalmente em seu corpo a fazendo cair no chão, comigo por cima.

– Me desculpa, senhorita. – falei tentando fazer um falso sotaque Russo.

– Bieber. – ela disse me encarando, sorri negando a cabeça. Luke já havia contado a ela. Senti uma dormência em minha testa e apenas quando fui jogado para o lado, percebi que havia levado uma cabeçada. Ela levantou junto comigo e me acertou um chute no estomago, com uma incrível habilidade. Puxei ela pelo pescoço quando a mesma estava se virando para correr, ela segurou em meu braços e me jogou por cima dela, fazendo com que meu corpo chocasse com o chão, logo senti seu peso sobre mim e ela segurar em minha camiseta batendo ela no chão, senti tudo ficar escuro no mesmo instante em que a vi começar a correr.

 

Mellany Jordan - Point of view

 

Vi Justin ser nocauteado em questão de segundos por Emma e vi a mesma começar a correr na direção da qual veio, meu carro estava estacionada  três prédios depois da academia, e assim que ela passou por mim, desci do mesmo e comecei a correr atrás dela. Ela virou em uma rua e eu virei junto, ela pareceu perceber minha presença pois se virou para trás e sorriu virando mais uma rua, assim que virei atrás dela senti a dormência em minha barriga e cai com força contra o chão. Emma tinha um ótimo chute. Ela andou até mim e eu levantei em um pulo pegando em seus pulso e a virando de costas para mim, a mesma se abaixou e me levantou me derrubando no chão, rolei fazendo ela passar por cima de mim e cair ao meu lado. Levantei rapidamente junto com ela e a mesma ficou de frente para mim.

– O que você está fazendo?! – ela perguntou incrédula me olhando. – É só você fingir que eu te acertei e eu volto a correr, Bieber já desmaiou, a equipe dele vai acreditar em você! – ela disse e então percebi que ela não sabia que eu não estava mais na equipe de Luke e sim na de Justin.

– Luke não merece ser o vencedor. – disse e a vi abrir a boca pasma, corri em sua direção a empurrando contra a parede de tijolos de um prédio, a mesma bateu com força na mesma e gemeu de dor.

– Está louca, Mellany? – ela perguntou enquanto eu levava meu braço até seu pescoço e a apertava contra a parede.

– Sim, maninha. – peguei em sua cabeça batendo com força na parede, a mesma desmaiou em meus braços, me fazendo abaixar para colocá-la no chão, percebi que o sangue estava começando a escorrer por sua cabeça.

Um carro cruzou a esquina e parou no meio da rua, Joseph e Kelmer saíram do mesmo vindo em minha direção, Kelmer pegou Emma nos braços e me olhou antes de caminhar até o carro.

Joseph caminhou ao meu lado até o carro e assim que eu sentei, senti uma pontada em meu pulmão, torci o rosto em uma careta de dor e olhei para a janela tentando disfarçar. Minha respiração ficando pesada.

– Você está bem? – Joseph perguntou ao meu lado, assenti com a cabeça respirando fundo e lentamente até tudo voltar ao normal.

– Cadê o Justin? – perguntei olhando para o carro e notando apenas a presença de um motorista, Kelmer no banco do passageiro, Emma adormecida apoiada na janela do carro, Joseph no meio e eu na outra janela.

– Foi com o outro carro, estava apagado, parece que a pancada foi forte. – ele disse e eu assenti. Continuamos andando de carro até que paramos em frente a uma casa simples em uma bairro pouco movimentado.

– Porque estamos aqui? – perguntei vendo Kelmer descer do carro e pegar Emma no colo.

– Conseguimos a casa, no hotel não iria ser seguro. – Joseph disse saindo pela mesma porta que Emma. Encarei a casa pela janela e então sai do carro, seguindo Joseph para dentro da mesma.

Assim que pus meus pés lá dentro notei que não era realmente uma casa, já que todo lugar estava equipado com computadores, televisões, algumas armas expostas e alguns sofás e cadeiras espalhados pelo lugar que uma vez teria sido uma sala.

– Nós vamos ficar aqui? – perguntei seguindo Joseph para a parte de trás da casa, era um jardim vazio e perto da porta tinha uma entrada para um porão, uma porta velha de madeira no chão. – Segurança mandou lembranças. – murmurei vendo Josh abrindo o porão e deixando Kelmer levar Emma para baixo.

– Primeiro as damas. – Joseph disse e eu dei um sorriso falso para ele. Assim que terminei de descer as escadas de madeira velha chegamos em um porão cheio de tralhas e bichos, tossi com poeira e balancei as mãos pelas teias de aranha enquanto seguíamos em um corredor escuro. Kelmer parou em minha frente e Josh passou por nós e só quando ouvi um barulho de botões, percebi que se tratava de uma porta. Uma porta blindada e com senha. Josh empurrou a mesma e a luz que vinha lá de dentro era tão fraca que não iluminou quase nada do corredor escuro que estávamos. Kelmer passou pela porta, seguido por mim e finalmente Joseph. Ouvi um barulho de tranca e olhei ao redor, notando que estávamos em uma pequena sala vazia, com paredes blindadas também. Ouvi um barulho estranho e um flash me cegou por alguns segundos, logo após ouvi uma voz feminina computadorizada falar:

– Emma Jordan, Kelmer Martins, Mellany Jordan, Joseph Martins. – franzi o cenho olhando para Joseph que fingiu que eu não o encarava.

 Ouvi novamente o barulho de tranca e uma porta foi aberta na nossa frente, a luz de lá era forte, Kelmer passou pela porta e eu o segui novamente, abri a boca vendo alguns homens bem vestidos sentados em frente de telas de computadores vigiando câmeras que não pareciam estar só na casa, mas também por algumas ruas. Kelmer abriu uma porta em sua frente, a mesma era blindada também, passei pela mesma e vi um pequeno corredor com uma escada no fim, subimos as escadas e chegamos em um tipo de corredor bem decorado com uma iluminação perfeita, as paredes eram na cor creme com detalhes, Kelmer seguiu a direção oposta a minha e de Joseph, ele sumiu dentro de uma outra porta, enquanto eu e Joseph íamos até o fim do corredor, assim que chegamos na curva, eu respirei fundo, virei meu corpo e dei de cara com uma parede.

– O que é isso? – perguntei me virando para Joseph, o mesmo passou a mão pela camisa e apoiou em um quadro que estava ao lado da parede, o mesmo piscou em verde e logo a parede girou, mostrando um escritório do outro lado. Abri a boca passando pela parede que logo se fechou, olhei ao redor vendo todo o luxo daquele escritório, moveis marrons, assim como os detalhes das paredes vermelhas escuras. Joseph pegou em meu braço me levando até a porta, assim que ele a abriu tive a visão de toda a sala pelo andar de cima da casa. Um lustre enorme caia sobre o espaço aberto do segundo andar. Me apoiei no corrimão e olhei para baixo vendo apenas dois sofás vermelhos escorados nas paredes creme das escadas que subiam para o segundo andar, uma no lado esquerdo e outra no direito, pude também ver a grande porta branca e as grandes janelas no andar de baixo, olhei através do lustre e notei que a parede também tinha grandes janelas, olhei para os lados vendo que os dois lados tinham corredores com inúmeras portas.

– Sim, vamos ficar aqui. E isto, – Joseph riu. – é o paraíso.


Notas Finais


NINJUTSU É FODA PRA CARALHO
Mellany sendo Mellany
Justin sendo Justin


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