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História Teias do Infinito - Capítulo 9


Escrita por: O_Escritor_1

Capítulo 9 - Capítulo 9


Temo que o que vocês vão ler agora possa ser um pouco cruel, mas às vezes perco a noção do que está acontecendo.

Naquela manhã de sexta-feira, Meg, a personagem que escolhi desta vez, acordava cedo, pois recebeu uma ligação tarde da noite pedindo para que ela substituísse uma professora que acabou ficando doente bem no dia em que havia marcado um teste para a turma do segundo ano. Nossa querida protagonista? Eu devo chamá-la assim? Não tenho certeza. Bom, Meg arrumou suas coisas e saiu para pegar um dos ônibus para o centro. Geralmente, ela pagaria um táxi, mas as contas estavam fazendo com que ela economizasse.

Chegando por volta das nove da manhã, ela aplicou o teste com a turma que não parecia ligar por não ser a mesma professora de costume, mas tudo acabou saindo do controle quando os tremores começaram. Ao mesmo tempo em que Meg chegava na escola no centro, não muito longe da escola, uma cratera se abriu, causando um pequeno caos. Eram centenas de veículos parados, tentando sair para qualquer lugar que fosse possível, mas acabaram prendendo uns aos outros. Não demorou muito para que os noticiários começassem a transmitir a notícia, mas o que ninguém esperava era que houvesse algo no fundo da cratera.

Dois bombeiros desceram no meio da cratera, tentando encontrar seu fundo e o que havia lá. O que os surpreendeu foi que, quando chegaram a uma certa profundidade, puderam sentir uma respiração pesada. Foi nesse momento que um dos bombeiros jogou mais um sinalizador. Diferente das outras vezes, não caiu mais para o fundo e sim em cima da cabeça de uma criatura gigantesca, possuindo um gigante par de narinas. O monstro reptiliano respirou fundo e, então, abriu a boca mostrando seus dentes enormes. Num simples movimento, engoliu os dois homens.

O caos só estava para começar. Um rugido ecoou da cratera e então o monstro subiu para superfície, imponente com seus cem metros de altura pisou nos carros próximos e pessoas como se fossem pequenos brinquedos, encarou por alguns segundos as pessoas correndo e então usando seus braços colossais começou a destruir os prédios próximos matando todos que estivessem em seu caminho. Não demorou muito para que o governo ficasse sabendo do que estava acontecendo, logo mandaram seus aviões para atacarem a criatura, começando com poder de fogo baixo pois não sabiam com o que estavam lidando.

O monstro além de destruir os prédios com suas mãos passou a usar sua cauda matando ainda mais pessoas no processo. Foi aí que os tremores se aproximaram da escola onde Meg estava, quebrando as regras de não usar telefones. A jovem viu as notícias, e logo o pânico se instalou no local. Seguindo sua regra de nunca abandonar seus alunos, ela acreditou que seria melhor tirá-los dali em um dos ônibus escolares, o motorista tentou seguir para a saída da cidade mas os veículos estavam bloqueando os caminhos, o que o levou a usar outra rota que, acidentalmente, o deixou próximo do local do ataque. Presos no meio da rua, os tremores pararam. Meg desceu do ônibus e tentou ver se o caminho à frente estava liberado. Nesse momento, ela viu a enorme criatura logo acima deles, os encarando. Antes que a professora pudesse fazer algo, num rápido movimento, o monstro agarrou o ônibus e o mordeu, partindo-o em dois. Então, rugiu, mostrando seus dentes cobertos de sangue e restos dos jovens alunos. Os aviões cruzaram o céu e dispararam contra o monstro, que não demonstrou ferimentos visíveis. Apenas rugiu como resposta.

O governo logo percebeu que estava lidando com algo que necessitaria de mais atenção e poder de fogo. Navios de guerra foram enviados para os arredores da cidade para dispararem com tudo o que tivessem. O que ocorreu foi que as pessoas da cidade estavam desesperadas e acharam que era o resgate. Começaram a se atirar na água e nadar na direção dos navios. Mesmo com os disparos sendo feitos, não foram capazes de afastarem as pessoas.

O monstro percebeu os navios e começou a correr na direção deles, destruindo tudo em seu caminho. Caindo na água, mergulhou, sumindo da vista de todos. No desespero, um pai tentava levar sua filha até o navio. Seguindo as ordens, um soldado tentou jogar uma boia para que os dois pudessem chegar em segurança. Foi aí que o monstro surgiu e engoliu os dois, sem demonstrar nenhuma piedade. Os navios dispararam com tudo o que tinham, mas não pareciam realizar nenhum efeito e, sem terem nenhuma chance, foram destruídos.

Meg estava desolada com o que havia acontecido e, ao mesmo tempo, tentava sobreviver, subindo até o topo de um prédio que tinha um helicóptero. Era o escape perfeito em meio ao caos. Chegando no topo, ao mesmo tempo em que o monstro cruzava ao lado do prédio, ela pôde ter um vislumbre melhor da criatura. Havia um par de chifres logo acima de suas narinas, e seus olhos azuis pareciam quase humanos. Ambos se encararam por alguns segundos. Então, o monstro abriu a boca e se aproximou. Por incrível que pareça, ele não matou a jovem, mas cuspiu uma gosma esverdeada nela e seguiu andando.

O prédio da Reboot era o destaque da cidade, com seu letreiro gigante no telhado em diversas cores. Era onde Robert trabalhava. O monstro estava do outro lado da cidade, mas conseguia vê-lo. Então, se contorceu e cuspiu uma rajada gigantesca de energia amarela que atingiu o prédio e causou uma destruição gigantesca, destruindo diversos quarteirões como uma super bomba.

Chegamos ao final. O monstro cambaleou e caiu por cima de alguns prédios, suspirou por uma última vez e fechou seus olhos. Diferente do que era esperado, seu corpo começou a se desintegrar aos poucos sendo levado pelo vento.

Alguns dias se passaram e Meg já estava na casa da sua mãe tentando se recuperar do que havia acontecido. Enquanto tomava banho, ela não pôde deixar de perceber algo de anormal em sua pele. Havia um pouco de escamas crescendo sobre uma pele negra extremamente grossa.

 



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