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História The Five Guardians - Only mine, lady


Escrita por: KimYutaka

Notas do Autor


Voltei, não resisti e precisei atualizar rapidinho! HDUASDSAHIU
Espero que gostem e boa leitura! <3

Capítulo 13 - Only mine, lady


Fanfic / Fanfiction The Five Guardians - Only mine, lady

"– Não confie no primeiro sorriso gentil e no primeiro abraço quente que aparecer, minha menina. A maldade não tem forma, não tem aviso, não tem características, ela simplesmente está ali e, muitas vezes, nem percebemos." - Allane.

 

 

01 de novembro de 1503.

 

 

– Kyung, responda-me algo.

Pediu Jin, olhando cada passo de seu cozinheiro. Kyung olhou o garoto e sorriu concordando com a cabeça.

– A minha noiva... conhece ela?

– Ninguém a conhece, senhor, nem mesmo seu pai a conhece.

– E como ele permitiu isso? Ele é o rei, deveria intervir. 

– Seu pai é um homem apaixonado e que confia em sua esposa, meu senhor, sempre ouviu a rainha. 

– Eu não quero casar, Kyung! 

Jin fez um bico e deitou a cabeça na mesa de madeira, respirando fundo ao fechar os olhos e lembrar-se de Pandora. O coração apertou com o desespero em saber que em poucos dias assumiria o compromisso com uma mulher desconhecida, que nem ao menos o nome sabia. Kyung, que sempre foi o conselheiro do garoto e muito próximo a ele, sorriu, sentando-se ao seu lado e tocando o ombro dele.

– Meu senhor, compreendo seu medo, mas deverá aceitar seu casamento.

– Diz isso porque se casou com a mulher que ama, Kyung! 

– E o senhor ama alguém?

– Não esconderei de ti, Kyung. Eu amo alguém, mas fui um idiota ao deixar que o meu poder viesse em primeiro lugar.

– É aquela jovem, senhor? Aquela moça que o senhor sempre levava carne?

– Sim, é ela.

Kyung sorriu ao lembrar-se de todas as vezes que ajudou o garoto a fugir para vê-la, então respirou fundo e levantou-se, apertando levemente os ombros do rapaz.

– Não fique triste, meu senhor, a vida nos surpreende.

– O que está dizendo, Kyung?

– Estou dizendo que pode parecer difícil e triste, mas quando menos esperamos, a vida nos presenteia com algo surpreendente. Mesmo que se decepcione por casar com uma mulher desconhecida, sei que a amará.

– Eu não poderei amar outra mulher senão Pandora, Kyung. Eu poderia nascer de novo e de novo, sempre será ela.

– O que tanto ama nessa camponesa, meu senhor? Ela é tão inferior a ti.

– Inferior?- Jin sorriu - De maneira alguma, Kyung. Ela pode ser apenas uma camponesa e não ter riquezas, porém, eu posso transforma-la em uma rainha. Ela é bela, é gentil, é educada, é forte e muito geniosa. Eu amo até mesmo seus defeitos, mas agora é tarde... há meses eu a deixei.

Jin forçou um sorriso para afastar as possíveis lágrimas, então bateu os dedos na mesa devagar e levantou-se, retirando-se imediatamente da cozinha e seguindo para seu quarto, afinal, precisaria se arrumar para o jantar daquela noite, a noite que conheceria sua futura esposa. 

 

 

***

 

 

Taehyung, em completo silêncio, observava, da janela de seu quarto, seus empregados trazendo a colheita ao palácio, enquanto balançava as pernas para fora da janela, respirando fundo vez ou outra.

– Filho? O que faz aí? Cairá!

– Pai, o senhor chegou!

Taehyung sorriu ao ouvir a voz do Conde, mas logo desfez o sorriso, mantendo-se atento à floresta que era possível avistar distante dali, como se procurasse por algum indício de Damara, mesmo sabendo que era em vão.

– O que está acontecendo, Taehyung? O rei contou-me que passou o dia trancado em seu quarto.

– Estou pensando, meu pai.

– Em que, garoto? 

O Conde sentou-se na cadeira próxima à janela, olhando a expressão preocupada e, ao mesmo tempo, entristecida de seu filho. Taehyung sorriu, ainda olhando para o topo das árvores.

– O casamento de meu primo... ele não conhece sua futura esposa, e é o mesmo com o NamJoon, meu pai! Eles casarão em breve, mas nem ao menos sabem quem são suas esposas.

– Filho são costumes! É absolutamente normal o que estão fazendo, é uma decisão tomada desde cedo.

– E eu, meu pai? Você e minha mãe também decidiram com quem me casarei? 

– Taehyung, meu filho...

– Responda-me, senhor! - Disse Taehyung, olhando para o pai com seus olhos avermelhados. - Casarei com uma desconhecida? 

As lágrimas presas surpreenderam o Conde, que em tantos anos, nunca havia presenciado seu filho chorar, ele então sorriu de canto e perguntou:

– Está apaixonado, meu filho?

Taehyung nada disse, apenas assentiu com a cabeça e desviou o rosto, permitindo-se chorar em silêncio. O pai, então, olhou para o lado oposto, ainda sorrindo.

– Quando conheci a sua mãe, eu era apenas um dos homens de seu avô. Possuía algumas terras que seu avô me presenteou, mas como recompensa por minha fidelidade à família. A sua mãe sempre foi impulsiva, e sempre acabava brigando com o pai. - Ele riu ao lembrar-se encostando a cabeça na parede. - E sempre que ela brigava com o pai, se escondia no estábulo para reclamar sozinha, exatamente como você fazia quando pequeno. - Outra vez riu, agora levantando-se. - Em meio às reclamações dela nós viramos bons amigos, nos apaixonamos, mas mesmo com toda a confiança que os reis tinham sobre mim, eu não poderia casar com a princesa! 

– Princesa? Mas e quanto ao meu tio?

– Ele não seria rei, senão por sua mãe. Ela decidiu abandonar a nobreza quando seu avô descobriu que ainda continuávamos nos encontrando e eles nunca mais se falaram. O seu avô morreu quando invadiram o palácio, imediatamente, ao saber das notícias, nós voltamos e eu protegi o reino de outro ataque, e por trazer a paz novamente, a rainha me nomeou Conde e nós fomos aceitos novamente neste lugar. - O homem olhou para o filho e tocou seus ombros, vendo-o ainda mais confuso, então prosseguiu: - O que eu quero dizer, meu filho, é que eu e sua mãe jamais decidiríamos por você o seu futuro, porque passamos pelo mesmo que o Jin está passando e sabemos o quão doloroso é. Sei que é contra os costumes e contra a tradição, mas nós preferimos o julgamento do povo à sua tristeza, meu filho.

– Obrigado, meu pai! Estou mais tranquilo agora.

– Lembre-se, filho: não importa quem ela seja, ficaremos ao seu lado.

O Conde sorriu e abraçou o filho pouco antes de se retirar de seu quarto, fechando calmamente a porta. Taehyung, mesmo sorridente, ainda estava triste. Ele olhou outra vez para fora e respirou fundo.

– Se o senhor soubesse quem ela é, não diria isso. - Sussurou ao rir, então olhou para trás, gritando em seguida: - Pai! 

– Filho? - Em poucos segundos o homem voltou, colocando a cabeça para dentro do quarto.

– Como contou à mamãe que a amava?

– Eu atravessei a cidade procurando-a, e gritei o mais alto que pude que eu a amava, na frente de todo o povoado. - O Conde riu, erguendo as sobrancelhas. - Mas se está pensando em fazer isso, não seja como o seu pai, fale em particular, porque quase fui apedrejado por atrapalhar a pregação do padre.

Taehyung riu imaginando seu pai naquela situação, então saiu da janela e passou correndo por ele, o Conde, mesmo tendo a mera noção do que o filho faria, perguntou-lhe:

– Para onde vai, garoto?

– Atrapalhar a pregação do padre! - Ele riu, mas franziu a testa ao pensar melhor. - Ou o ritual de alguma bruxa!

O Conde, confuso pela última frase, ergueu as sobrancelhas, mas riu, imaginando que tal comentário fosse apenas uma metáfora, ignorando por completo tal dito. Mal sabia ele que seu filho falava a verdade.

 

 

***

 

 

A movimentação ao lado de fora da cabana chamou a atenção de Pandora e Damara, que olharam-se em silêncio por certo tempo.

– Parecem cavalos, minha irmã... será que são os garotos?

– Mas ainda não anoiteceu, Pandora... Jimin e Hoseok chegam apenas às madrugadas. 

– Não falo deles, Damara! Falo dos outros rapazes...

– Tens esperanças de que seja o Jin? 

Pandora abaixou a cabeça, largando o talher dentro de seu prato vazio, forçando um sorriso gentil logo após. 

– Não, ele não viria após tantos meses.

Damara sorriu e levantou-se, segurando a irmã conforme a guiava para fora da cabana. Ao lado de fora, ambas olharam-se, mas apenas Pandora não entendia o que aquela senhora fazia ali. Damara, entretanto, sorria ao se aproximar dela.

– Vejo que cumpriu com sua parte do acordo, Vossa Majestade.

– Senhora, já faz um tempo! - A rainha sorriu - Vejo que não mudou, continua belíssima!

– A senhora também está muito conservada!

– Damara, quem é ela? De que acordo falam?

– Venha, minha irmã! Quero que conheça a rainha Kim.

Pandora deu um passo à frente, mantendo as mãos próximas ao corpo quando curvou seu corpo, reverenciando a mulher que logo a fez erguer-se novamente. Hye-Sun sorria olhando Pandora, muito atraente, jovem e com uma energia pura, confortável. Apesar de seu receio inicial, a rainha gostou da aparência e postura de Pandora.

– É um prazer conhece-la, Vossa Majestade! 

– O prazer é meu, Pandora. Conheço sua irmã há um bom tempo, ela sempre foi muito prestativa comigo.

– Minha irmã é um anjo, senhora! 

– Concordo. - A rainha sorriu. - Pandora, arrume suas coisas, você vem comigo.

– O que? Não compreendo!

– Temos um comunicado a fazer e será um prazer tê-la para o banquete desta noite.

– A minha irmã poderá ir conosco?

O olhar receoso da rainha foi direcionado à Damara, que continuava sorrindo, e mesmo pensando em negar o pedido de Pandora, a rainha era agradecida à Damara e não faria desfeita. Ela, então, sorriu em seguida.

– Com todo o prazer.

– Senhora, não temos roupas apresentáveis, talvez não seja boa ideia.

– Não se preocupe, Pandora! Quando chegarmos ao palácio terão roupas novas para vocês, já providenciei. 

– Senhora, poderia responder-me o porquê do convite? 

– Tudo a seu tempo, menina curiosa! 

– Então, com licença!

Pandora sorriu e curvou algumas vezes seu corpo antes de correr outra vez para a cabana, então Damara descruzou os braços e olhou para a mulher à sua frente.

– Majestade, fico contente em saber que és uma mulher de palavra.

– O meu filho veio ao mundo com saúde, inteligência, beleza e muito forte, tudo graças a você, senhora! Agora será um prazer tê-la como parte da minha família, principalmente se ajudar-nos em nosso triunfo. Sabe o que quero dizer, não sabe?

– Deixe-me adivinhar, senhora! Gostaria de adquirir mais riquezas, mas como as coisas estão difícieis, quer minha ajuda.

– Exatamente. Será bom para ambos os lados, Damara. Você passará a morar em um lugar luxuoso, longe dessa cabana imunda, ao lado de seu marido, pois sei bem que raramente o vê. 

– Meu marido é um homem ocupado, senhora.

– Será mais fácil vê-lo se juntar-se a nós, não?

– De fato, senhora.

– O que responde, então?

– Irei, senhora. 

Damara sorriu após morder o lábio inferior, respirando fundo para conter a alegria sentida em ter seu primeiro desejo realizado: viver ao lado de quem a fez mal, podendo assim fazer mal diretamente à família real. 

– Estou pronta, senhora! 

– Vamos, Damara?

– Podem ir na frente, precisarei arrumar algumas coisas antes de ir.

– Certamente! Mandarei a carruagem em exatas duas horas, senhora.

– Aguardarei. - Damara sorriu e curvou-se diante à rainha, permanecendo assim até perceber a carruagem se afastar. - A conquista demora, mas chega.

Ela respirou fundo e virou-se para, novamente, entrar em sua cabana, porém, a voz conhecida soou não tão distante dali junto ao relinchar do cavalo, fazendo-a parar e fechar os olhos, erguendo sua cabeça.

– Bruxinha, bruxinha! 

– Deus, eu sei que não sou boa, mas mereço esse castigo?

Perguntou ela ao abrir os olhos e encarar o céu, então cruzou seus braços e manteve-se de costas para Taehyung, o qual a virou rapidamente e olhou-a, sorridente.

– O que você quer, Taehyung?

– Atrapalhar a pregação de um padre!

– O que?

Damara riu, franzindo a testa ao descruzar os braços.

– Metáforas, esqueça! 

– Diga-me o que quer, tenho muito o que fazer.

– Eu te amo.

– O que?

– Eu te amo.

– Taehyung, andou bebendo outra vez?

Taehyung pendeu a cabeça para o lado e bufou, soltando-a antes de cruzar os braços, esperando pela resposta alheia, mas apenas recebeu um riso.

– Está esperando que eu diga que também te amo? 

Taehyung concordou, e ela riu ainda mais.

– Eu não o amo, Taehyung.

– Sim, você me ama.

– Não, eu não te amo.

– Sim, você me ama.

– Taehyung!

– Damara!

Ela revirou os olhos e virou-se outra vez, entrando finalmente em sua cabana, mas Taehyung segurou a porta antes de ser trancada e entrou logo após ela, empurrando a porta com um dos pés. Damara afastou-se, prestes a correr, mas o rapaz a segurou pela cintura e grudou seus corpos, beijando-a o pescoço. Ela tentou sair de perto dele, mas o rapaz era mais forte que ela, acabando por prende-la a si. Damara deixou a cabeça pender para o lado, podendo ter total visão do rosto alheio, e Taehyung, sorridente, roubou um rápido selar dela.

– Quantas vezes terei de repetir para que não me beije?

– Sinceramente? Essa é a primeira vez que diz isso.

– Garoto, solte-me! 

Damara se debatia entre os braços do mais novo, mas foi em vão, pois ele segurou-a e a colocou em seu ombro, levando-a até a mesa, onde a fez sentar-se antes de segurar seu rosto firmemente, obrigando-a a olhar para si. Damara cedeu ao olhar do rapaz que iluminava-se ainda mais quando ele sorria para ela. Ele, então, tomou a liberdade de beija-la sem pressa, demonstrando assim sua sinceridade, e ela apenas retribuiu, pois há meses deixara de resistir ao sentimento que criou pelo rapaz. Taehyung deslizou as mãos pelo corpo dela, trazendo-a para mais perto de si, possibilitanto-a de entrelaçar as pernas ao redor da cintura do rapaz. As mãos dela tocavam calmamente o corpo coberto de Taehyung, que ao contrário de Damara, não mostrava calma alguma enquanto mordiscava levemente a pele de seu pescoço. Ele levantava aos poucos o vestido branco da bruxa, enquanto ela movia seu corpo sutilmente contra o dele, mostrando-lhe o desejo que sentia pelo rapaz. Porém, quando Taehyung sentiu a respiração ofegante dela, sorriu vitorioso e afastou seu rosto, passando a encara-la.

– Ainda negará?

– Idiota.

Damara o empurrou e soprou um riso, descendo da mesa logo em seguida. Ela respirou fundo e o olhou.

– Vamos, ajude-me a arrumar algumas coisas, tenho compromisso esta noite.

– Para onde vai?

– Sem perguntas, Taehyung.

O rapaz sorriu e mordeu o lábio, pois percebeu certa irritação em Damara, então a puxou para si, abraçando-a por trás.

– Não tenha medo, daremos um jeito nisso.

– Não se iluda, garoto.

– Tarde demais, bruxinha.

Ele riu e a soltou, deixando-a livre para arrumar suas coisas, e Damara manteve total silêncio, mas apesar de tudo, o clima estava agradável, ao menos dentro do ambiente, porque ao lado de fora, Hoseok observava através da janela cada detalhe do que acontecia, principalmente do beijo de ambos. Ele, imerso em fúria, apertava a pequena flor em suas mãos, a qual seria presente à Damara, e assim como matou a flor, desejou matar Taehyung. 

Sofrerá, Taehyung. Sofrerá mais do que imagina.

Disse Hoseok, em sussurros, conforme se afastava dali. O ódio dele crescia cada vez mais, assim como o desejo pelo posto de Taehyung, pois Hoseok sempre sonhou em ser Conde, e faria de tudo para alcançar seu objetivo, mesmo que para isso precisasse matar o amigo. 

 

 

 

***

 

 

JungKook observava em silêncio Annelise colher algumas maçãs, controlando sua vontade imensa de ir até lá e roubar uma das tão vermelhas e brilhantes maçãs, sua fruta favorita, porém, sua atenção fora desviada das frutas quando ela levantou-se e ajeitou o cabelo claro atrás de uma das orelhas, olhando para cima e sorrindo em seguida.

– Até quando ficará escondido atrás dessa árvore, Jung?

– Como sabe que estou aqui? 

Derrotado por ser descoberto, JungKook saiu de seu "esconderijo" e foi ao encontro da garota, que sorriu gentilmente para ele, oferecendo-lhe uma das maçãs que ele logo teve o prazer de saborear. 

– Você não se esconde tão bem, meu senhor.

– Prefiro ser chamado de "Jung".

– Que entrar, "Jung"?

– Será um prazer, minha dama.

JungKook sorriu e segurou o cesto, seguindo-a até sua cabana, cumprimentando algumas mulheres que passeavam por aquela região. Annelise sentou-se em uma das cadeiras e gesticulou para que ele fizesse o mesmo. JungKook apoiou os braços na mesa e deu outra mordida em sua maçã.

– Como tem passado, Jung? Já faz um tempo que não o vejo.

– Não exagere, Annelise! Visitei-a há poucas semanas. - Ele sorriu, deixando o resto de sua maçã na mesa. - Eu estou bem, obrigado pela preocupação.

– E sua mãe? Está melhor?

– Sinceramente? Não parece bem. A cada dia que se passa ela fica mais magra, nem ao menos levanta da cama, está afundando-se na depressão.

– Nem ao menos há um motivo?

– Acredito que seja minha culpa, mas eu não compreendo, Annelise! Por que ela não me ama? Ama mais ao Jimin... se visse a felicidade que ela demonstra quando ele a visita!

– Se ao menos ela dissesse o porquê de o tratar assim...

– É triste vê-la assim, apesar de tudo, é minha mãe! 

– Precisará casar-se, Jung. 

Annelise abaixou a cabeça, pois sentiu certo incômodo ao imaginar JungKook casando-se com outra mulher, e percebendo o ciúme, o rapaz sorriu de canto, abaixando levemente o rosto para encara-la.

– Parece que não gosta de pensar sobre isso, Annelise.

– Imagine, senhor! - Ela sorriu. - Um dia se casará, e precisará casar-se logo, pois sabe que sua mãe não resistirá muito tempo desta forma.

– Não pretendo me casar, Annelise.

– Não há uma prometida?

– Sim, eu tenho uma prometida, mas sinceramente, eu não sinto vontade de casar-me com a filha do Marquês. 

– Um nome tão prestigiado, meu senhor! 

– Digamos que eu já tenha alguém que me interesse, Annelise.

Os olhos curiosos da garota voltaram-se aos de JungKook, que aproximou-se rapidamente dela, tocando-lhe o rosto com a destra. Annelise estremeceu ao toque, sentindo seu corpo borbulhar por dentro, pois desde o início, JungKook chamou-na a atenção, assim como o que ele guarda dentro de si. Ela sorriu quando percebeu a aproximação repentina de JungKook, que rapidamente a puxou para seu colo. Annelise cruzou os braços ao redor do pescoço do rapaz que abriu um largo sorriso quando percebeu que ela partilhava dos mesmos sentimentos, tomando total liberdade de ataca-la os lábios, beijando-a tão necessitada e intensamente que falhou o ar rapidamente de ambos. Os lábios gentis de JungKook desceram pelo maxilar de Annelise, tocando-a calmamente a cada milímetro de sua pele, porém, aquela sutileza se foi quando ambos os corpos esquentaram e os olhos de cada um deles brilhou em um profundo negro. JungKook respirou próximo à orelha dela, ofegante, e disse entre um sorriso:

– És minha, bela dama. Jamais olharás para outro homem, entendeste?

– Sim, meu senhor.

A voz grossa de JungKook evidenciou o corpo que lhe ocupava, principalmente pela formalidade em suas palavras. Annelise sorriu quando as mãos quentes do rapaz ousaram subir seu vestido, retirando-o com pressa antes dos lábios serem direcionados aos seios dela, beijando-os com desejo. 

Annelise era de JungKook, assim como ele era dela, mas sequer imaginavam que tal sentimento, tão belo, resultaria em algo tão ruim em tão pouco tempo. 

A luta entre o amor e o ódio fora iniciada.

A batalha entre a amizade e a traição fora travada.

A guerra entre a luz e as sombras acabara de começar. 


Notas Finais


E por hoje é só isso, meus amores!
Espero que tenham gostado e até logo!
Beijinhos. <3


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