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História The Perfect Idiot - Bônus - One step closer


Escrita por: FeelingBitch

Notas do Autor


Quero dedicar este capítulo a uma grande amiga que fez aniversário ontem, já que estou postando depois da meia noite. HAPPY B-DAY TAIS!!!! Quero desejar tudo de bom para você meu amor, que você continue sendo essa garota incrível, simpática, que você nunca desista dos seus sonhos porque eu sei que você é capaz de tudo. Espero que você faça tudo o que tiver vontade de fazer, como eu sempre digo: "Posso ter feito muitas besteiras, mas pelo menos tenho história para contar". Você pode estar pensando que é um péssimo conselho, mas vai por mim é realmente bom. Tais, que nessa vida você não tenha arrependimentos, por mais que seja a burrada que você tenha feito, pois são eles que nos mostram que a vida não é fácil. Os adultos sempre dizem " Os jovens se acham imortais", particularmente eu discordo dessa frase eu acho que na verdade somos invencíveis! Sabe porque? Porque nós nos arriscamos. Nos arriscamos quando queremos alguma coisa, então eu te digo. Se arrisque, corra atrás dos seus sonhos, pois eles nunca virão até você. Eu também quero agradecer por me apoiar, você é simplesmente incrível! Te amo Ta *-*
Taispetacular ;)

Quando a Jessica estiver entrando com o Jeremy coloquem Thousand Years da Christina Perri e deixem até o final

*NOTAS FINAIS AMORES*

Capítulo 4 - One step closer


Fanfic / Fanfiction The Perfect Idiot - Bônus - One step closer

P.O.V  Jessica Moore

 

Vestimos nossas roupas e saímos do carro de mãos dadas. Assim que entramos em casa fomos atacados por um pequeno furacão loiro.

 

_ MAMÃE! PAPAI! –gritava Julie ao mesmo tempo em que pulava a nossa frente.

 

_ O que faz acordada uma hora dessas? –pergunto séria assim que Justin a pega no colo.

 

_ Eu queria contar como foi meu dia na escola. Vocês demoraram muito! –responde manhosa.

 

Olho para Justin que pisca em minha direção e logo lança um sorriso malicioso.

 

_ Tudo bem, meu amor. Então nos conte como foi seu primeiro dia de aula. –respondo caminhando até o sofá.

 

Justin, com Julie ainda em seu colo, acompanha-me e senta-se ao meu lado.

 

_ Foi muito legal. A professora disse que sou bonita e tem também o Daniel. –falava toda animada enquanto gesticulava com suas mãozinhas.

 

_ Espera ai, espera ai. Quem é Daniel? –pergunta Justin desconfiado.

 

_ Ele senta do meu lado papai. A gente comeu nosso lanche juntos e ele segurou na minha mão e antes do Hugo ir me buscar ele me deu um beijo. –conta Julie sorrindo para o pai.

 

Ops. Prevejo um ataque de ciúmes.

 

_ Um beijo? Onde meu amor? –pergunta Justin tentando manter a calma.

 

_ Bem aqui. –responde apontando para sua bochecha.

 

Vejo Justin respirar fundo e relaxar. Coloco a mão na frente da boca tentando segurar minha risada e recebo um olhar reprovador de Justin.

 

_ Querida, acho que já está na hora de você dormir. –falo sorrindo.

 

Julie dá um beijo em Justin, desce do seu colo e vem até mim, logo dando-me um beijo.

 

_ Vem, Julie. Vou colocar você na cama. –fala Maria entrando na sala.

 

Elas sobem a escada e assim que escuto a porta do quarto bater começo a rir.

 

_ Sério isso? –pergunta Justin, encarando-me.

 

Tento parar de rir, mas ao olhar para ele as gargalhadas recomeçam.

 

_ Era só o que me faltava. Era por isso e outras coisas que eu queria que ela estudasse em casa! –fala cruzando os braços e fechando a cara.

 

Limpo uma lágrima que escorria por minha bochecha e respiro fundo.

 

_ Justin, não podemos privar Julie de ir à escola. Ela é só uma criança e outra, foi um beijo inocente. –respondo tirando meu tênis.

 

_ Um beijo na bochecha! Onde vai ser o próximo? Você sabe muito bem o que tem perto da bochecha. –responde ainda emburrado.

 

Reviro os olhos e sento-me em seu colo.

 

_ Você fica lindo quando está com esse biquinho. –digo, beijando-o.

 

Justin permanece de braços cruzados, mas olha-me pelo canto dos olhos.

 

_ Você é muito chata! –responde descruzando os braços e abraçando minha cintura.

 

_ Não posso fazer nada se nossa filha puxou a mãe.–respondo enquanto jogo o cabelo para trás.

 

_ Verdade. Ela tem o branco do olho igual a você. –responde rindo.

 

Dou um tapa em seu peito e ele aperta-me mais, impedindo que eu saísse de seu colo.

 

(...)

 

Viro-me mais uma vez na cama e abro os olhos dando de cara com as costas de Justin. Respiro fundo e tento voltar a dormir, mas eu estava sem sono. Estico-me por cima de Justin para ver o relógio no criado mudo que marcava 03h30min da manhã.

 

_ Merda. –sussurro dando as costas para ele.

 

Meus olhos são atraídos até a parede ao lado da porta, mas especificadamente para o quadro que estava pendurado lá, uma foto minha e de Justin tirada a 7 anos atrás. Sorrio ao ser invadida por aquelas lembranças.

 

FlashBack on

 

7 anos antes...

 

_ Aí! –reclamo assim que sou espetada pela costureira.

 

_ Fica quieta, Jessica. –ordena minha mãe.

 

_ Eu não consigo! Estou muito nervosa. –respondo fazendo bico- E se algo der errado?

 

_ Nada vai dar errado porque eu estou organizando tudo. Agora, vira pra frente! –responde Carol.

 

Respiro fundo, decidida a ficar parada para que a costureira pudesse ajustar meu vestido. Hoje era o grande dia, minhas mãos tremiam e suavam constantemente e vários pensamentos de que ele poderia abandonar-me no altar não deixavam minha mente.

 

_ Mas e se ele não estiver lá? –pergunto, virando-me para minha mãe e Carol.

 

_ Jessica! –repreendem em uníssono.

 

Bufo e volto a ficar quieta. A costureira dava voltas ao meu redor enquanto eu mantinha-me parada em cima de um tablado.

 

_ Acho que está tudo pronto. –avisa, em seguida guardando suas agulhas.

 

Olho para meu reflexo apreensivo, no espelho a minha frente, e dou um sorriso tentando relaxar.

 

_ Você está linda. –fala minha mãe com lágrimas nos olhos.

 

_ Está gostosa! –exclama Carol animada.

 

_ Gostosa? –pergunto descendo do tablado- Nem da de ver meus pés nesse vestido!

 

_ Mas espera só até o Bieber arrancar ele e encontrar isso. –responde tirando de uma sacola uma lingerie vermelha.

 

_ Meu Deus, Caroline! –falo  cobrindo a boca com as mãos.

 

_ O que achou? Foi a mais simples que achei. –responde entortando a boca para a lingerie.

 

A definição de mais simples para Caroline era um sutiã de renda e uma calcinha fio dental transparente na frente.

 

_ Onde achou isso? –pergunto tomando a lingerie de sua mão e jogando de volta na sacola.

 

_ Veio diretamente do Brasil. –responde piscando em minha direção.

 

_ Okay, meninas. Carol, você vai ver se está tudo em ordem, eu vou preparar nossos vestidos e você Jessica, vai sentar sua bunda naquela cadeira para terminar de se arrumar. –ordena minha mãe.

 

Obedeço e sento-me na cadeira de frente para um grande espelho e uma bancada com os mais variados tipos de produtos. Minhas unhas já estavam feitas, faltava apenas o cabelo e a maquiagem, que logo foi sendo feita por duas mulheres enquanto eu sentia meu cabelo sendo puxado para todos os lados.

 

(...)

 

_ Porra! Jessica, você está maravilhosa! –exclama Carol assim que entra no quarto acompanhada de minha mãe.

 

_ Não está exagerado? Ou simples demais? –pergunto preocupada.

 

_ Está perfeita! –responde minha mãe já chorando.

 

_ Mãe, por favor, não chora. –peço caminhando até ela.

 

_ Seu pai estaria cheio de orgulho de você. Eu queria que ele pudesse te ver nesse momento. –responde enxugando as lágrimas com um lenço branco.

 

Sinto meus olhos encherem-se de lágrimas e puxo minha mãe para um abraço.

 

_ Ele está vendo mãe. –sussurro para que só ela pudesse ouvir-me.

 

Afastamo-nos e ela olha-me por alguns segundos com aquele olhar que só as mães sabem dar. Orgulho misturado com amor.

 

_ Okay. Chega de chorar, hoje é o seu dia, meu amor. –diz, enquanto balançava as mãos na frente aos olhos.

 

Sorrio e concordo com ela. Afasto-me e só então reparo nos vestidos que Carol e minha mãe usavam, elas seriam as madrinhas e estavam vestidas com um vestido vermelho de seda e seguravam buques iguais ao meu.

 

_ Senhorita Moore, estamos aguardando-a. –avisa Deborah.

 

Ela estava sendo responsável por ajudar Carol na decoração.

 

_ Deborah... Ele está ai? –pergunto insegura.

 

_ Claro que está, Jessica. –responde sorrindo e logo depois, retirando-se.

 

Respiro fundo e sinto uma sensação prazerosa tomar conta do meu corpo. Tudo o que eu temia não aconteceu, então esta tudo ocorrendo da melhor forma possível.

 

_ Se ele não estivesse ai eu ia atrás dele e o arrastaria até o altar. –fala Carol, enquanto olhava-se no espelho.

 

Eu e minha mãe rimos e logo saímos do quarto. Com certa insistência de Carol, resolvi fazer o casamento ao ar livre, havíamos alugado uma casa, aqui em Miami mesmo, com um enorme quintal, mas fui proibida de ver a decoração antes da hora.

 

Caminhamos pelo corredor e vejo um homem de terno, ele estava de costas para mim, mas mesmo sem ele virar-se eu sabia quem era e dou um enorme sorriso.

 

_ Você é a noiva mais linda que eu já vi. –elogia Jeremy, assim que percebe nossa presença.

 

_ Obrigada por fazer isso, Jeremy. –respondo segurando em seu braço.

 

_ Tudo por uma filha. –responde piscando.

 

Jeremy havia se voluntariado para entrar comigo no altar já que meu pai havia falecido.

 

_ Jessica, você parece uma princesa. –escuto a voz de Jazzy.

 

Viro-me e ela corria na minha direção sendo acompanhada por Jaxon.

 

_ Meus amores! –sigo, abaixando-me com certa dificuldade por causa do vestido.

 

Jazzy seria a florista e usava um vestido creme com um laço na cintura, da mesma cor, de seda. Jaxon levaria as alianças e usava um terninho com uma gravata borboleta.

 

_ Vocês estão lindos. –falo, logo dando um beijo rápido em cada um.

 

_ Anna e Carol, vocês precisam ir para seus lugares. –avisa Deborah ao pé da escada.

 

Minha mãe e Carol abraçam-me e descem as escadas. Vejo Khalil esperando Carol e assim que nossos olhares encontram-se ele pisca e deseja boa sorte.

 

_ Você parece nervosa. –comenta Jeremy.

 

_ Eu estou nervosa! –respondo apertando seu braço.

 

_ Não se preocupe, eu te seguro se você cair. –responde sorrindo.

 

Sorrio e respiro fundo pela centésima vez naquele dia. Jaxon e Jazzy descem as escadas e nos esperam lá embaixo.

 

_ Prontos? –pergunta Deborah.

 

_ Sim. –responde Jeremy confiante.

 

Apenas balanço a cabeça concordando, pois se eu tentasse falar com certeza gaguejaria. Descemos a escada e nos posicionamos, eu podia ouvir conversas vindas do quintal, mas no momento em que a voz da Christina Perri pronunciava as primeiras palavras da canção as conversas foram substituídas pelo silêncio.

 

Olho para Jeremy que devolve meu olhar sorrindo. Solto o ar que prendia e dou o primeiro passo, Jazzy caminhava jogando as flores ao lado de Jaxon. Assim que saímos da casa meus olhos varrem o quintal, e vejo que tudo estava simplesmente lindo, a grama estava baixa e de ambos os lados estavam posicionas cadeiras para os convidados. Havia algum tipo de flor que pendia sob nossas cabeças, ela era clarinha e tinha um cheiro maravilhoso, mas assim que meus olhos encontram o altar são sustentados por brilhantes olhos cor de mel. E lá estava ele, vestido da maneira mais elegante possível, suas calças caídas e blusas de marca foram sido substituídas por um terno preto com uma gravata borboleta e seus usuais supras trocados por sapatos pretos apropriados para a ocasião.

 

Foi então que ele sorrio e eu senti cada terminação do meu corpo responder a esse sorriso. Mais um passo. Mais outro e mais outro. Estávamos cada vez mais próximos e ao meu redor pessoas sorriam e cochichavam com as que estavam ao seu lado. A distância entre nós estava cada vez menor e mais uma vez o nervosismo tomou conta de mim. Foi então que em um piscar de olhos eu já estava parada a sua frente. Jeremy segura em minha mão, a tirando de seu braço, e a leva até a mão de Justin que estava estendida em minha direção.

 

Nossas mãos encostam-se e sinto um choque percorrer meu corpo. Subo no altar e vejo ao meu lado, minha mãe, Carol e Pattie, do lado de Justin, Khalil, Lil Za e Jeremy.

 

_ Podem sentar-se. –anuncia o Padre.

 

Ouvimos o barulho das pessoas sentando e Justin aperta minha mão. Concentramos nossa atenção no Padre que nos olhava.

 

_Uma vez que é vosso propósito contrair o santo Matrimónio, uni as mãos direitas e manifestai o vosso consentimento na presença de Deus.–fala apontando para nós.

 

Eu e Justin ficamos frente a frente e unimos nossas mãos.

 

_ Eu, Justin, te recebo como minha mulher, Jessica, e prometo ser fiel, te amar e te respeitar, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, todos os dias da nossa vida. –fala, olhando fundo em meus olhos.

 

Respiro fundo, mais uma vez, concentrando-me para não gaguejar e falo:

 

_ Eu, Jessica, te recebo como meu marido, Justin, e prometo ser fiel, te amar e te respeitar, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, todos os dias da nossa vida.

 

O padre pega as alianças com Jaxon e as abençoa. Justin pega minha aliança e a coloca no meu dedo anelar enquanto fala:

 

_ Jessica, recebe esta aliança como sinal do meu amor e fidelidade. Em nome do Pai do Filho e do Espírito Santo.

 

Sorrio e pego sua aliança e enquanto coloco em seu dedo pronuncio as mesmas palavras:

 

_ Justin, recebe esta aliança como sinal do meu amor e fidelidade. Em nome do Pai do Filho e do Espírito Santo.

 

_ Alguém aqui nesse momento tem algo contra a união desses jovens que fale agora ou cale-se para sempre. –pronuncia o padre enquanto olhava ao redor.

 

Íamos continuar, já que ninguém pronunciou-se, quando escutamos um pigarreio. Olho para o lado de onde vinha e vejo Khalil e Lil Za discutindo.

 

_ Você fala! –sussurra Za para Khalil.

 

_ Eu sou contra! –fala Khalil elevando o tom de voz e olhando para todos que estavam presentes.

 

_ Diga meu jovem, porque você é contra essa união. –responde o Padre calmamente.

 

Khalil olha para Justin e suspira.

 

_ Cara... E nossas baladas? E toda a mulherada? –pergunta, logo caindo na gargalhada.

 

Todos começam a rir e escuto outro limpar de garganta vindo do meu lado, olho e vejo Carol de braços cruzados e com uma cara nada boa olhando para Khalil.

 

_ Por favor, Padre, continue. –pede Justin ainda rindo.

 

_ Bem, então continuemos. O noivo pode beijar a noiva. –avisa sorrindo.

 

Viro-me para olhar para Justin que sorria enquanto se aproximava. Fecho os olhos e logo sinto seus lábios macios e carnudos em contato com os meus, enquanto ao nosso redor havia uma explosão de palmas e gritos em aprovação.

 

(...)

 

_ Jessica, você está maravilhosa! –cumprimenta Pattie, dando-me um forte abraço.

 

_ Muito obrigada, Pattie. –agradeço retribuindo seu abraço.

 

Assim que Pattie cumprimenta Justin, outras pessoas chegam para nos desejar sorte e elogiarem a festa, minha maquiagem, cabelo e vestido. E assim foi por muito tempo, cumprimentamos, sorrimos, conversamos e rimos, além de que perdi a conta de quantos: “Você está linda” eu ouvi em todo esse tempo.

 

_ Esse sapato está acabando com meus pés. –falo para Justin assim que nos sentamos em nossa mesa.

 

_ Acho que posso dar um jeito nisso. –responde, abaixando-se a minha frente.

 

Sinto seus dedos tocarem meu pé e logo depois tirarem os saltos, coloco os pés no chão gelado e sinto-me ser invadida por uma sensação maravilhosa.

 

_ Deus! Como isso é bom. –digo de olhos fechados.

 

_ Quando sairmos daqui vou fazer uma massagem em você. –sussurra Justin em meu ouvido.

 

Sinto um arrepio percorrer meu corpo e sorrio, olhando-o.

 

_ Atenção todo mundo! Eu gostaria de falar um coisinha sobre os noivos. –escuto uma voz conhecida.

 

Olho para frente e vejo Carol em cima do palco segurando em uma mão uma taça de champanhe e na outra um microfone.

 

_ Ela está bêbada. –falo, já prevendo o mico que eu pagaria.

 

_ Isso vai ser divertido. –responde Justin concentrando sua atenção em Carol.

 

_ Bom, primeiro eu quero dizer que Jessica é a melhor amiga que eu já tive a chance de ter. Jessica e Justin, eu amo vocês! –fala apontando a taça em nossa direção.

 

_ Também te amamos. –respondo rindo.

 

_ Mas, um casamento não é um casamento a não ser que os noivos paguem mico. Então vou contar algumas coisas sobre eles. -diz.

 

_ Lá vem... –comento entrelaçando meus dedos aos de Justin.

 

_ Justin, você é um tremendo idiota, mas um tremendo gostoso, com todo o respeito amor e Jessica. Justin, a Jessica me disse que você é ótimo de cama, continue assim que o casamento de vocês vai durar para sempre!

 

Ai meu Deus! Sinto minhas bochechas arderem com os olhares de todos sob mim e Justin.

 

_ Nada que eu já não saiba. –sussurra Justin.

 

_ Jessica, hoje quando vocês estiverem em lua de mel você vai usar aquela coisinha e vai soltar a gata selvagem que há dentro de você .–continua, fazendo com que todos rissem.

 

Reviro os olhos e olho para minha bêbada favorita.

 

_ Um brinde ao casamento e uma noite de sexo! –finaliza levantando sua taça.

 

Brindamos ao mesmo tempo em que riamos e aos poucos minha vergonha foi passando.

 

_ Eu também quero falar uma coisinha. –levanta-se, Jeremy.

 

Ele caminha até o palco e pega o mesmo microfone que Carol havia usado.

 

_ Eu queria começar dizendo não só no meu nome, como no da Pattie, que estamos felizes em ter uma nova filha em nossa família. Jessica, queremos que você saiba que é amada em nossa família e que sempre estaremos aqui por você. E digo de pai para filho, Justin, cuide dessa garota. Ela é uma em um milhão! –fala levantando sua taça.

 

Olho para Justin que sorria e logo deposita um beijo em minha bochecha.

 

_ Bem, já que todos estão falando acho que posso dizer algumas coisinhas. –pronuncia-se Khalil indo até o palco e pegando o microfone.

 

_ Está ficando cada vez melhor. –sussurro para Justin.

 

_ Eu queria dizer que vou sentir falta do meu maninho, falta das nossas festas, falta de nos divertimos sem nos preocupar com o que os outros diriam, mas acima de tudo, estou muito feliz que meu maninho tenha encontrada a mulher de sua vida e que eles estejam casados e prontos para construir uma família. Jessica, eu queria agradecer também por trazer para minha vida a mulher que eu sempre sonhei, muito obrigado, pequena. –finaliza sorrindo e logo depois apontando para Carol.

 

Khalil desce do palco e vejo pelo canto do olho outra pessoa levantar-se, era minha mãe.

 

_ Você sabe o que o seu pai faria, né minha filha? Ele iria investigar a vida de Justin, faria suas costumeiras perguntas e logo depois sorriria e abraçaria seu noivo. Mas, infelizmente ele não está aqui hoje, mas em nome dele e no meu eu posso dizer que não poderia ter filha melhor e saber que hoje minha princesa está casando-se e formando uma família, faz com que meu dever de mãe tenha se cumprido. Minha filha, palavras são poucas para descrever a felicidade que estou sentindo nesse momento, saber que a eduquei e hoje você é essa mulher que lutou para cuidar de nós quando eu simplesmente deixei de ser uma mãe. Você diz que eu salvei você, mas na verdade, você me salvou! Sempre foi você, Jessica e sempre será. Eu queria pedir desculpas pelos anos em que a negligenciei como mãe, eu deixei você carregar o meu mundo e o seu, isso foi errado. Jessica, eu te amo com todas as minhas forças minha filha, você é mais forte do que imagina. –finaliza chorando e consequentemente fazendo-me chorar.

 

Levanto-me e aplaudo minha mãe de pé assim como todos os outros convidados. Mais tarde o jantar foi servido e logo depois uma música lenta começou a tocar e como de costume o noivo e a noiva tinham que realizar a primeira dança.

 

_ Como está se sentindo? –pergunta Justin assim que começamos a dançar.

 

_ Feliz e ansiosa para saber onde vamos passar a lua de mel. –respondo, deixando-o guiar-me pela pista de dança.

 

_ Vai continuar ansiosa. –responde rindo.

 

_ Amor, me dá uma dica. –peço fazendo bico.

 

Justin aproxima-se de meu ouvido e responde com os lábios batendo contra o lóbulo da minha orelha.

 

_ Prepare-se para a melhor lua de mel, Senhora Bieber.

 

(...)

 

_ Vamos lá. –fala Justin sorrindo.

 

_ Isso é mesmo necessário? –pergunto rindo.

 

_ Claro que é. Traz sorte. –responde, aproximando-se.

 

Reviro os olhos e deixo-me ser levantada por seus braços. Passamos pela porta aberta entrando na grande suíte e Justin fecha-a com o pé.

 

_ Agora teremos sorte. –diz, colocando-me no chão.

 

_ Você é um idiota! –respondo, puxando-o para um beijo.

 

Suas mãos correm apressadas para o zíper do meu vestido, mas o impeço, afastando-me

 

_ Que foi? –pergunta confuso.

 

_ Tenho uma surpresa pra você. –respondo passando a língua pelos lábios.

 

Justin entende o recado e tira sua gravata a jogando no chão junto com o blazer, enquanto caminha em direção à cama. Deixo-o sozinho e vou para o banheiro levando minha bolsa, assim que entro e fecho a porta tiro meu vestido e os saltos, deixo tudo na beira da banheira e abro minha bolsa puxando de lá a lingerie vermelha. Assim que a coloco bagunço meu cabelo e olho-me no espelho, minha maquiagem havia sido tirada o que facilitava as coisas. Suspiro e abro a porta, vejo velas espalhadas por todo o quarto e Justin sentado na cama, que estava um pouco a minha frente, de cabeça baixa e com os cabelos bagunçados.

 

Sorrio quando seu olhar encontra o meu assim que ele levanta a cabeça. Vejo seus olhos arregalarem-se e ele olhar-me de cima a baixo.

 

_ Uau! –fala e logo depois assobia.

 

Caminho até ele parando a sua frente. Seus olhos estavam grudados nos meus e sua mão sobe pela minha coxa direita, desliza por minha cintura até encontrar meu seio onde ele deixa um aperto firme. Justin levanta-se e viro-me de costas para ele.

 

_ As brasileiras e suas calcinhas excitantes. –sussurra em meu ouvido, puxando-me para perto.

 

Sorrio e pego suas mãos, que estavam na minha cintura, as guiando até meus seios. Ele os aperta e logo depois desço suas mãos até minha calcinha.

 

_ Por que você não tira isso? –pergunto em voz baixa, referindo-me a calcinha.

 

_ Com prazer. –responde, virando-me de frente para ele.

 

Nossos corpos chocam-se e no minuto seguinte estávamos nos beijando com toda a luxúria e desejo que existiam em nossos corpos. Justin empurra-me em direção a cama, deito-me e o vejo tirar a blusa social e a calça que usava, ele as joga no chão e posiciona-se no meio das minhas pernas. Começa a distribuir beijos por meu pescoço e desce em direção aos meus seios, suas mãos vão até o feixe do sutiã e o arrancam, jogando em algum lugar do quarto, em seguida ele continua a descer até chegar a minha calcinha.

 

_ Está na hora disso sair. –fala, logo rasgando minha calcinha.

 

Ele a joga por cima do ombro e sinto seus beijos em minha intimidade.

 

_ Molhadinha, do jeito que eu gosto. –sussurra, enquanto apertava minhas coxas.

 

Levanto as pernas e logo sinto sua língua em meu clitóris. A melhor sensação que eu já havia sentido e eu queria que nunca tivesse fim. Olho para baixo e vejo Justin encarando-me, aperto meus seios com força assim que sinto dois de seus dedos invadirem-me.

 

_ Justin... –chamo ao mesmo tempo em que gemidos escapam de meus lábios.

 

_ O que você quer amor? –pergunta, penetrando-me com mais um dedo.

 

Contorço-me na cama e rebolo em sua mão.

 

_ Transa comigo. –falo entre os gemidos.

 

_ Seu pedido é uma ordem! –responde, levantando-se para tirar sua cueca.

 

Ele volta a ficar no meio das minhas pernas, suas mãos seguram meus pulsos os prendendo no alto da minha cabeça, enlaço sua cintura com minhas pernas e tenho a maravilhosa sensação de ser preenchida por ele. Justin penetrava-me calmamente enquanto uma de suas mãos permanecia segurando meus pulsos. Deixo escapar um gemido quando sua boca vai de encontro ao meu seio esquerdo, ele beija e dá leves mordidas acompanhadas de chupões logo depois deixando uma trilha de beijos até minha boca. Nos beijamos e enquanto nossas línguas batalhavam por espaço em nossas bocas , Justin saia e entrava em um único ritmo, calmo, mas intenso.

 

Justin solta meus pulsos e uma das minhas mãos vai de encontro a suas costas, arranhando-o enquanto a outra eu segurava em sua mão, entrelaçando nossos dedos. E então um dos mais intensos orgasmos que já senti atinge-me, fazendo minhas pernas tremerem e ficarem fracas. Justin solta um gemido rouco quando atingi seu orgasmo logo encostando sua testa na minha. Ficamos nessa posição por alguns minutos, apenas nos olhando.

 

_ Você é incrível, Jessica. –fala Justin quebrando o silêncio.

 

_ Não, você é incrível, Senhor Bieber! –respondo, inclinando-me para selar nossos lábios.

 

(...)

 

Sou despertada pelo canto de alguns passarinhos e abro os olhos. Vejo Justin deitado de barriga para baixo com uma das mãos sobre meu corpo, olho ao redor e levanto-me, sinto uma dor no corpo e sorrio lembrando da noite passada. Levanto da cama e visto a camisa de Justin, assim que olho para frente minha atenção é atraída até a sacada do quarto que tinha a porta de vidro aberta deixando um vento fresco entrar. Caminho até lá e sinto meu queixo cair com a visão que tinha, apoio-me na grade e sorrio quando um passarinho pousa a poucos centímetros de onde eu estava.

 

_ O que está achando da vista? –escuto Justin perguntar e logo seus braços envolvem minha cintura.

 

_ Isso é incrível, Justin! –respondo ainda em êxtase com a paisagem.

 

_ Tenho que admitir, são poucas as pessoas que transam tendo a visão da Torre Eiffel. -responde, em seguida apoiando o queixo no meu ombro.


Notas Finais


Oi oi! Sei que demorei muito, me desculpem! Eu estava tentando organizar as ideias. Vou ser sincera com vocês eu estava pensando em desistir, mas dai vejo por tudo o que passei com essa fic, vejo as pessoas incriveis que ela trouxe para a minha vida e percebo que não posso fazer isso com vocês e comigo. Então aqui estou de novo firme e forte trazendo um capítulo gigante para vocês e espero que gostem. Bjs e amo vocês *-*
TT @be_alright1994
http://www.polyvore.com/cgi/set?id=142989843&.locale=pt-br (vestido da Jess )


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