25 jovens foram brutalmente mortos nessa madrugada, tudo indica que o assassino de Daegu está de volta, alguns corpos tinham a assinatura K.T, já outros não, A policia ainda investiga se há um padrão nas mortes, mas nada ainda foi apurado, dentre essas mortes, uma tentativa de assassinato, na rua XXX-XXX, na casa dos Park's, onde Park Jimin, filho do falecido policial Park JongShi, esteve entre a vida e a morte, o rapaz está internado em estado grave no Hospital, não se sabe ao certo, o que aconteceu, estamos a espera dos relatos da investigação, mas um recado enviado da policia é: Evitem sair a noite, ou de se expor demais as ruas, nossa cidade não é mais a mesma, temos um assassino a solta.
E mais uma manhã que os noticiários, fazem questão de evidenciar o caos em que vivemos, e nada podemos fazer, me da uma raiva isso, quem poderia estar pondo tantas vidas em risco? que tipo de ser humano, consegue ser assim, e só de pensar que um ser desse pode estar entre nós, e a gente nem saber.
- Cada vez que vejo isso, temo mais por você May, venho pensando...- ela suspira - devíamos ir embora!
- Não, omani, não podemos!
- essa cidade está perigosa demais May Lee, não teime, talvez ir embora seja a melhor saída, não posso perder você...- ela me abraça na cozinha, minha omma andava tão emotiva.
- não irá, pode ter certeza eu me cuido.
- você fala como seu pai, e olha que ele não está conosco hoje, pare de querer ser valente, somente se cuide. - ela beija minha testa, hoje eu teria aula, mas Jimin, ele foi citado, eu precisava saber como ele estava, o mesmo já me disse que gosta de mim, não poderei ser cruel a esse nível, de não ir vê-lo, mesmo com tudo que foi feito, é questão de humanidade.
- omani posso ir ver o Jimin? - ela me encara.
- sabe que ele está no hospital que eu cuido né? - sorrio cúmplice pra ela.
- isso me garanti mais tempo com ele então?
- claro, pode ir ver ele, mas sabe nada de faltar na aula, depois de lá, direto pra escola.
Hoje eu iria entrar no segundo período, mas saberia ao certo, talvez este assassino seja o mesmo que tentou, matar Jimin, ele poderia ter o visto e contar algo, seria único jeito de encontrar o verdadeiro culpado. Eu não vou viver com medo, a partir de hoje me determinei, irei descobrir quem está fazendo isso, nem que seja a última coisa que eu faça em vida.
Segui minha omani rumo ao carro, e adentrei o mesmo.
- Sabe que terá de entrar escondido, é anti ético da minha parte, mas deixarei, ver seu amigo - omani sabia que eu não gostava dele, mas agora parecia que eramos melhores amigos, talvez ela tivesse um plano, que ele me contasse tudo, e caso eu sabendo mais, me fizesse ir embora, mas agora nada mudaria isso, não sairei dessa cidade sem desvendar isso, não sei nem por onde começar, mas não deixarei barato isso, meu pai morreu defendendo o que acreditava, farei o mesmo. Justiça.
- Eu sei, me de cobertura, e o resto deixe comigo.
- desde quando se tornou assim? - ela sorri cúmplice pra mim.
Apenas sorri, ela liga o carro e saímos na direção contrária da minha escola, indo para o Hospital em que ela trabalhava, o mesmo onde Jimin estava, o mesmo onde meu pai morreu, e onde toda família de Kim Taehyung esteve, omani contou por cima a história, mas era muito íntimo para mim saber.
A cada centímetro que o carro de omani, avançava para dentro do estacionamento do Hospital, a única coisa que se passava em minha mente era: Park Jimin precisa saber quem tentou matá-lo. Ele seria peça chave e fundamental nas buscas, eu teria muita o que perguntar.
- Filha, me prometa ser discreta, te levarei até onde ele está, mas nada de ficar mais que 5 minutos?
- pode deixar, só quero saber se ele está bem.
Ela desceu do carro, e seguiu na frente, comigo em seu encalço.
Cruzamos as portas do grande Hospital juntas, passando pela secretária que nos encarou feio.
- Está atrasada! - disse a moça para minha omani.
- Minha filha não está bem, vou passar ela com doutor Kang.
- ela precisa de um cadastro - disse autoritária, a outra secretária. Minha omma era uma bela atriz, estavamos seguindo todo roteiro, que nem ao menos ensaiado foi, mas era por uma boa causa.
- Ela tem! deixe comigo Chloe. - minha mãe joga um olhar sugestivo a novata, que volta a se sentar no banco, e ficar calada, seguimos por dentro do hospital, indo pelas escadas, omani citou que não teriam cÂmeras ali, seria mais seguro, de chegar onde Jimin estava.
- Agora é com você, como eu disse ...
- mãe entendi, 5 minutos, só! - ela sorri, e me deixa no corredor. em frente a porta de quem eu mais precisava.
Apenas respirei fundo, criando coragem de enfrentar Park Jimin, não seria nada fácil, não eramos amigos, muito menos íntimos, ele gostava de mim, mas eu não, ele namorava minha melhor amiga, ou melhor ex melhor amiga, sei lá em que classificação a Jennie se encontra agora, mas indiferente disso, alguém tentou tirar a vida dele, e eu precisava saber quem era, tínhamos que deter este tal "K.T", precisávamos lutar contra esse assassino, esse ser que me causa tanta repulsa.
Girei a maçaneta, e adentrei o quarto, que tinha as cortinas abertas, deixando o sol dominar todo o ambiente, Jimin estava dormindo, sereno, mas ligado a alguns aparelhos, ele parecia um anjo dormindo, uma pena ser tão cruel com suas palavras, quando está acordado, vamos tentar nosso máximo, o quanto for possível.
Seu olhos lentamente se abriram para me fitar, o mesmo os arregala sem jeito.
- o que faz aqui?
- eu...ah, vim te ver.
- está feliz que quase morri, veio comemorar, ou terminar o trabalho?
- por que agi desse jeito Jimin? eu estou perdendo aula, pra te ver, saber como você está, e é assim que me trata.
- é assim que você trata o meu coração May, eu te amo, e agora mal posso me levantar e te abraçar.
- eu queria saber, se estava bem, mas não está pelo visto. - eu já estava me arrependendo de ter vindo até ali, não valia de nada.
- HEY, espera, não vai...eu só..- ele suspira - desculpa, falei besteira de novo, só..fica! - ele me olha com uma carinha, de cachorrinho abandonado.
- fico, mas precisamos conversar, você quase morreu, precisamos ir atrás do culpado.
- justiceira então? não lembro de nada... ou seja, não serei útil nessa tua investigação.
- Não é uma investigação, só uma proteção, entenda como quiser, cansei de andar com medo, quero mudar as coisas.
- cai na real May Lee, você é só uma garota, o que pode fazer para mudar? você pode é se cuidar, e tentar se manter longe do perigo, eu estava em casa e fui atacado, entende? não está seguro em lugar algum, com esse doido a solta.
- Jimin, isso é caso sério, já pensou se esse maldito, tenta voltar e terminar o que começou? você não está seguro aqui, nem na sua casa.
- e quer me levar pra sua então? - ele me olha, mordendo a boca.
- não consegue parar mesmo né? como a Jennie te aguenta.
- não fale nela, não quero lembrar que namoro a garota errada - ele era tão estúpido, brincava com sentimentos alheios, mas ficava machucado quando os seus sentimentos, eram brincados.
- ok, só me conta como aconteceu.
[......] Com todos os detalhes que Jimin me deu, era mais do que claro, que esse assassino de Daegu, foi atrás dele, mas por que razões? o que poderia ligar Jimin com qualquer acontecimento nessa noite, foram ataques em série na mesma noite, como uma combinação, eram estragos demais,para somente uma pessoa fazer, teria que ter mais gente no esquema.
- e então foi isso, e agora estou aqui inválido, por sei lá quanto tempo! - Jimin finaliza seu assunto.
- se quiser, posso vir te visitar, temos que ficar de olho agora, Vou ligar para Jennie, avisar que está aqui.
- NÃO! não quero que ela venha, só você pode saber daqui, eu terei que ficar mais alguns dias.
- ela é sua namorada, e precisa saber, e outra você não me disse, se conseguiu ouvir a voz, ou algo do rosto de quem tentou isso?
- ele não iria dar tanta bandeira assim May, é claro que está de máscara, e proteção em suas digitais, ele é um profissional, não há vestígios de arrombamento, nada, se eu não tivesse ferrado desse jeito, diriam que ninguém nunca invadiu aquela casa.
A porta se abriu, e em um susto, quase saltei da maca onde o Park estava.
- eu disse 5 minutos May, já fazem 45 minutos que estão ai, anda você tem que sair, os médicos estão vindo ver ele.
Olho para mesmo que fica cabisbaixo.
- amanhã voltarei, não terminamos essa conversa- e ele assenti.
sai correndo pela porta.
- Por pouco você não é pega, tive que distrair os médicos dele, vamos, pegue esse dinheiro, chame um táxi, e vá para escola, e nada de teimar - ela me contraria antes mesma, que eu comece a falar.
O caminho todo foi torturante, Jimin nem sabe como é a tal pessoa, sem marcas, sem vestígios, nada que leve a alguém, e enquanto o carro ia para a escola, tive uma ideia.
- moço, poderia mudar a rota, quero ir neste endereço - passo o nome da rua, e local onde Taehyung mora, já que na outra vez sem pedir, fui parar em sua casa, e hoje tenho mais clareza do que aconteceu, mesmo eu ainda me sentindo estranha, com relação ao Yoongi, que é irmão do Tae, ele não me parece bonzinho.
Noto o motorista, ir para onde Tae morava, eu sabia que ele tinha ido a escola, e provavelmente agora se perguntaria porque não fui, mas isso me explico depois com ele, eu só senti que devia ir lá, talvez eu desse a sorte de me enganar, e de vez ele ter ido a escola, poderia estar em casa, quem sabe, essa sorte não recaí sobre mim.
Desci do carro, pagando uma quantia sem nem ver se foi o suficiente, adentrei o prédio, indo para o apartamento de Taehyung, parte de mim quer que ele esteja, outra parte não quer.
Assim que vi, sua porta, bati freneticamente, parecia que eu tinha a intenção de derrubá-la, senti um som de chaves do outro lado, e realmente minhas preces foram ouvidas, ele estava em casa.
Noto a porta se abrir, e revelar um garoto branco sem camisa, e calça de moletom cinza, de pés descalços, e cabelo molhado sair por trás da porta.
- o que devo a honra da sua visita May? - ele sorri, mais maligno do que malicioso.
- Oi Yoongi!
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