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História Through Chance - Epílogo


Escrita por: soudiamonds

Notas do Autor


Oi pessoal, eu falei ontem que estava preparando uma surpresa e tem a ver com essa fanfic, portanto eu reescrevi todo o final dela, e estou postando agora para vocês. Quem já leu e quiser ler de novo, agora tem mais detalhes e quem começou agora a leitura, bem vindo (a). <3

Capítulo 12 - Epílogo


"Nossa vida não podia estar mais perfeita. Hoje fazia bons dez anos que estávamos juntos. Clara estava enorme, e o amor e carinho que ela tinha era o que me fazia sorrir. Justin não trabalhava mais para o exército, havia se despedido das guerras dois anos depois, quando me deixara preocupada novamente com ele após mais uma guerra. E agora nós tínhamos o Bryan, uma criança de 7 anos muito caridosa e que eu sou completamente apaixonada. Ele era, eu sinto por mim por dizer isso, a cara de Justin. Olhos, boca, cabelos, pintas, tudo era igual ao Justin. Mas eu tinha a Clara, para sempre a minha bebezinha que tem a minha carinha linda.
               Eu estou grávida do nosso terceiro filho, sim, mais um menino para a família Bieber. Nós decidimos chamá-lo de Christopher. Espero que ele venha com características minha e de Justin. Mas, de qualquer jeito, vai ser muito amado. Igual os outros dois são. Nós estamos muito felizes, para quem tem perguntado no blogger, eu só parei de postar porque, mesmo com a necessidade de lembrar ao amor da minha vida a nossa vida, eu queria dar toda a atenção que eu podia para meus filhos e marido. Nós estamos bem, e não podíamos pedir bênção maior do que mais um fruto do nosso amor.
                Hoje, completando dez anos de casados, decidimos fazer uma festa de bodas, juntamente com uma renovação de votos. Eu estou um pouco ansiosa, não sei o que posso falar para meu lindo marido, nem sei o que ele vai falar para mim, mas sei de algo, vai ser especial. Qualquer coisa que sai daquela boca é especial. Eu já me sinto especial só estando com ele. Bom, chegou a hora, tchau. Eu te amo, Justin e família."

              — Eu, Louise Bieber, amo muito o meu marido, Justin. — disse olhando as folhas de apoio que eu havia feito, então suspirei e soltei os papéis no chão, olhando-o nos olhos, e segurei suas mãos — Eu amo muito você, mais do que a mim mesma, mais do que eu posso suportar amar, eu sou... Eu me sinto completa só quando eu tenho você para me completar. Eu sou a pessoa mais feliz do mundo depois que eu te encontrei, depois que você me deu dois, e mais um, anjinhos lindos. Obrigada, meu amor, por sempre me mostrar que posso contar com você, e que eu posso ser a mulher mais feliz da face da terra. Como uma promessa, eu expus o nosso amor para o mundo, agora todos sabem como nos conhecemos, como tornamos um só e como somos incrivelmente felizes e abençoados por termos nos encontrado. Eu te amo muito. — Sussurrei a última parte com um sorriso nos lábios e lágrimas nos olhos.
              — Eu te amo mais, Lou. Muito mais. Eu não sei o que ou quem eu seria sem você, sem nosso amor, e sem nossos filhos. Você me trouxe paz, felicidade e muito amor. Tudo o que eu procurava em uma mulher, eu encontrei melhor em você. Amo seus defeitos, amo nossas brigas, amo você. Você me faz o homem mais feliz também. E eu nem sei o que eu posso dizer mais, eu estou ficando embaraçado — Ele riu todo bobinho e mordeu o lábio, eu ainda sorria — Só que você é a pessoa mais importante e especial para mim, e que eu sou só seu para sempre e todo o sempre. Quero ficar um velhinho gaga com a minha velhinha gaga. Quero tocar seus cabelos brancos de algodão e sorrir todas as vezes que estivermos juntos. Quero dizer que te amo até meu último suspiro e quero ser muito feliz com você. Eu amo você, amor. - comecei a chorar e o abracei, então nos beijamos.


JUSTIN

— Eu não sei mexer nisso, amor! — eu disse rindo e a olhando. Ela tinha um sorriso sapeca nos lábios rosados que eu tanto amo.

— Eu estou do seu lado, eu te ensino. Primeiro você organiza as suas ideias, e depois escreve elas aí, é simples, viu? — ela disse ainda com o sorriso nos lábios e sentando-se no meu colo.

 Abracei a cintura da minha mulher e encaixei a cabeça no seu ombro para ver a tela do notebook dela, aproveitei para depositar alguns beijos no local, coisa que a deixou completamente arrepiada.

— Eu começo, Justin. — ela riu me empurrando. Louise aproximou o notebook de seu corpo e, com a maior agilidade, começou a escrever tudo o que vinha em sua cabeça, palavra após palavra.

“Hoje é um dia especial, meu marido finalmente se entregou a escrita e vai me escrever algo fofo por aqui. Eu estou animada e ansiosa para ver o que ele tem em sua mente. Para concluir o meu pensamento, devo dizer que o dia não é apenas especial por isso, mas porque hoje nós vamos ganhar o Chris também, está marcado para essa noite. Vou fazer cesárea. Sei que o parto natural é melhor e mais humanitário, mas esse homenzinho já está atrasado para vir para o mundo. Deve estar dormindo igual ao pai.

Estou louca para ver esse rostinho. Sei que o nariz ele puxou para mim pela ultrassonografia e, também sei que todo o resto é de Justin, mas qual será a cor de seus olhos? Os dois primeiros vieram com olhos azuis igual aos meus. Quero que esse venha com a cor dos olhos de Justin. Sou apaixonada pela cor de seus olhos.”

Ela olhou para mim, parando de digitar, sorriu e beijou a minha bochecha e se afastou, se levantando.

— Você tem algumas horas para escrever algo bem bonito para nós, depois temos que ir ao hospital! — ela disse saindo do quarto com aquele enorme barrigão.

“E eu sou apaixonado pela cor dos seus. Aliás, sou apaixonado pelos seus olhos, por sua boca, pela pontinha arrebitada do seu nariz, por aquelas pintinhas que você tem no colo e na barriga, sou apaixonado pela mulher mais linda do mundo. Da galáxia. Do Universo.

Imaginar a minha vida sem você seria o mesmo que imaginar o vazio. Não dá. Você é o meu tudo e a minha maior preciosidade. Você é minha pedra rara capaz de me fazer mais feliz. É o diamante bruto mais lindo que seus pais lapidaram. A obra de arte que deveria estar em um museu.

Obrigado por me fazer o homem mais feliz do mundo. Por me dar os filhos mais lindos do mundo. Por ter me escolhido para ser seu par e por ser a minha esposa. Eu te amo daqui até a China. Eu te amo de ida e volta da Lua. Eu te amo três mil milhões.

As pessoas dizem que você tem sorte em me ter por alguns motivos bobos que escutamos por aí. Mas, hoje e também todos os outros dias do ano, quero dizer que eu tenho a maior sorte do mundo em ter você. Você me completa como ninguém. Nunca na minha vida imaginei ser tão, tão feliz quanto eu sou com você hoje.

Eu te amo minha pinguinzinha gorda.

Justin."

— Terminei! — gritei rindo enquanto finalizava o texto para ela e sorri ao reler. Ouvi barulhos na escada e logo uma cabeça espiou para dentro com o sorriso mais lindo que o homem já viu.

— Posso ler? — ela pediu. Concordei com a cabeça e me levantei para que ela pudesse se sentar.

Ela começou a ler e eu só esperava que esse texto fosse o que ela queria, o que ela imaginava. Ao fim, percebi que eu havia feito certo, pois ela já chorava.

Louise se levantou e, com dificuldade, passou os braços pelo meu pescoço, me abraçando. A apertei em mim e enchi seu rosto de beijos por todos os cantos. Ela sorriu, mas ainda tinha algumas lágrimas descendo. Sequei-as e segurei seu rosto.

— Não é uma lembrança e imagino que não tenha sido exatamente o que você planejava que eu escrevesse. Mas é de coração. É o que eu sinto e o quanto eu te amo. Para sempre? — enrosquei o meu dedo mindinho com o dela com um sorriso que ia de orelha a orelha nos meus lábios. Ela sorriu da mesma maneira.

— Para sempre. Eu te amo. — ela me beijou, mas foi interrompido antes que eu pudesse retribuir — A bolsa estourou!

Arregalei os olhos e olhei para baixo. Um líquido escorria por suas pernas, parecendo xixi. Já tinha visto essa cena duas vezes e sabia o que queria dizer. Nosso neném estava vindo ao mundo mais cedo do que tínhamos planejado, embora ele estivesse três dias atrasado.

Louise segurava a barriga com a mão enquanto eu pegava as duas bolsas; a dela e a do neném. Ela estava calma, mas eu parecia estar tendo um neném no lugar dela. Pegava as coisas na maior pressa e tentava não me esquecer de nada. Celular, chaves do carro, bolsas...

— Vamos. — peguei sua mão e caminhei rápido para a porta da frente, quase me esquecendo que ela não aguentava andar muito de tão inchada que seus pés estavam.

— Justin... — ela tentou falar mas eu a interrompi.

— Nós estamos atrasados, não temos mais tempo. Sua bolsa estourou e o Chris pode vir a qualquer momento! Era para ele ficar aí até de noite! Ainda é dia! DIA! — coloquei-a no carro, no banco do passageiro — Cuidado com a porta! — disse ao fechar e colocar as bolsas no banco de trás, me encaminhei para o lado do motorista e a ouvi de novo me chamando.

Liguei a chave na ignição praticamente a ignorando e só pensando o quanto nós precisávamos estar no hospital com urgência. Quanto tempo tenho para chegar lá até o bebê nascer? Será que corre o risco de o Chris nascer no meio da rua?

— JUSTIN, AS CRIANÇAS! — ela gritou quando tirei o carro da vaga que eu havia estacionado e começava a dirigir. Olhei para ela e abruptamente parei o carro onde estávamos.

— Espera, desculpa,  espera! — sai e subi correndo os degraus para a nossa casa — CRIANÇAS! A MAMÃE VAI TER BEBÊ, VENHAM LOGO!

Em alguns segundos duas cabeças desceram correndo as escadas do segundo andar para o que estamos agora. Clara segurava a mão do irmão e pedia para ele vir mais rápido. Ela entendia um pouco o que queria dizer, passaríamos a noite no hospital, junto com a mamãe e o mais novo irmãozinho deles.

Quando todos estavam no carro, voltei a dirigir e comecei a contar até 100. No banco de trás Bryan e Clara brigavam por algum brinquedo que algum dos dois havia trazido.

— CHEGA! — pediu Louise, pelo susto, quase dei um tranco no carro e a olhei. Lou me encarava seriamente, fazendo-me parar de contar os números olhá-la de canto, sem dirar a atenção da estrada e depois olhou para os bancos de trás, onde estavam os irmãos, agora quietos — O bebê não está vindo agora, ainda temos tempo! E vocês dois? Quietos vocês! Me deem essa massinha, eu vou dividir para os dois! — Clara lhe entregou com um bico maior que o mundo e ela dividiu a massa de modelar para ambos. Eu sorri.

Quando ela fazia isso, encena a mãe brava, eu a admiro. Quer dizer, eu a admiro muito não só por isso, mas por tudo o que ela fez e tem feito por nós. Mas ela fica ainda mais linda quando o espírito de mãe brava baixa nela. Seus olhos ficam ainda mais intensos e ganham um brilho especial de azul.

Deixei Clara e Bryan na casa da minha mãe, que era mais perto que a da minha sogra, pedi que ficasse de olho nos dois pois vieram brigando e disse que, caso a briga volte, que ela podia brigar com eles de volta, por fim, eu disse que, assim que o bebê nascesse a avisaria e corri de volta para o carro, onde estava Louise, respirando rápido por conta de uma contração.

Entrei no carro e a olhei por alguns segundos me perguntando se dirigia ou não. Ela apenas fez um movimento com a mão indicando que podia sim, e nós partimos da casa da minha mãe para o hospital. Ao chegarmos lá no hospital e eu pedi um obstetra para ela, depois de alguns minutos eles prepararam não só o obstetra quanto o quarto que ela ficaria até a hora que o bebê nascesse. Tudo estava pronto, agora só faltava Christopher nascer.

Conforme as horas iam passando, mais dores a Louise ia ficando, e eu não aguentava mais, eu estava pronto para trocar de lugar com ela. Eu faria qualquer coisa para não a ver nesse estado. A enfermeira estava aqui e toda hora pedia força. Eu só queria que parassem de machucá-la!

— MAIS FORÇA! — a mulher pediu — JÁ ESTOU VENDO A CABEÇA!

Segurei firma a mão da minha amada e ela a apertava, eu não ligava, apenas queria que isso acabasse logo para ela poder descansar. Seu corpo subia e descia conforma a respiração dela ficava mais afobada.

— MAIS UM POUCO! RÁPIDO! — a mulher novamente pediu. E logo escutamos um choro estridente. Meus olhos encheram de lágrimas e todo o som da sala foi embalado por aquele choro. Louise finalmente pode se acalmar e respirar normalmente, embora não estivesse nada normal na sua respiração.

— É lindo. — ouvi a médica dizer antes de embalá-lo em um pano e trazê-lo até mim.

Olhei para a médica com a respiração entrecortada por causa do meu choro e segurei o meu bebê nos meus braços. Aproximei-me de Louise com Christopher no meu colo, e, assim que ela viu, pôs-se a chorar também.

Nosso meninão havia chegado ao mundo as 22:54 do dia 29 de junho. Eu estava mais contente que qualquer coisa. A pior notícia podia vir agora que nada me abalaria. Minha mulher é a pessoa mais corajosa e forte desse mundo e eu o homem mais realizad.


LOUISE

— É perfeito! — eu disse para Justin quase em um sussurro por estar muito cansada de ter o bebê. Eu estava sorrindo, mas deixava algumas lágrimas caírem dos cantos dos meus olhos. Estava feliz pela minha família, por quem eu criei dentro de mim.

Justin colocou o bebê no meu colo e eu o abracei fracamente, acariciando a sua testa e contornando todo o seu lindo e pequeno rosto. Ele ainda chorava, e eu cantei alguma canção que veio na minha cabeça naquele momento para fazê-lo se acalmar comigo e logo aconteceu. Ele abriu os olhos e eu fiquei ainda mais encantada por essa criança. Tudo o que eu queria e pedi era que esse bebê viesse com a cor dos olhos do pai dele; de Justin. E ele veio, seus olhos é de um castanho tão claro quanto os de Justin. Dava para ver sua pupila pretinha contornada pelas íris mel.

— Oi, meu amor. É a mamãe. E esse chorão é o seu papai! — sorri para ele e para o Justin que estava realmente chorando muito. Acariciei com a outra mão o rosto dele e ergui um pouco o corpo, com um pouco de dor ainda, e beijei a sua boca — Eu te amo.

— Eu te amo mais, princesa. Rainha! — ele se arrumou sorrindo na frase enquanto secava o rosto. Justin beijou a minha testa e beijou a testa do Christopher também — Oi, meninão. É o papai, você lembra dessa voz que te enchia o saco o tempo todo? Lembra? — foi a minha imaginação fértil de sono, mas eu juro que vi o nosso bebê sorrir para o pai — Ele sorriu para mim, você viu? Ele sorriu! Foi uma careta, mas uma careta de quem se lembra de mim, não foi?

— Foi, meu amor, eu também vi! — sorri para ele e Justin tinha o sorriso enorme e mais lindo do mundo. Tentei sorrir da mesma forma, mas estava muito cansada. A minha vida já estava nos meus braços e a minha outra vida estava agora beijando a minha testa e me pedindo para ir dormir.

— Vou dormir, ok? — beijei a testa de ambas as duas pessoas mais importantes da minha vida, entreguei o bebê nas mãos de Justin, que sabia que eram seguras e me virei para dormir.

— Dorme bem. Eu te amo. Você é a mulher mais forte e guerreira desse mundo inteiro. — ele disse por último e eu, finalmente, deixei o sono me invadir.


Notas Finais


Fim... ❤️


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