1. Spirit Fanfics >
  2. Tokyo Ghoul: Reloading (Interativa) >
  3. Fragrância

História Tokyo Ghoul: Reloading (Interativa) - Fragrância


Escrita por: Gojiyra

Notas do Autor


Fui dormir de 6 hrs da manhã e quando acordei eram 10 hrs, agradeço ao meu irmão mais velho que eu não posso discutir já o cara é mais alto e mais forte do que eu. E eu não quero sair de olho roxo ou com o nariz quebrado.... Por isso o cap pode ter ficado uma bosta..... Ou não.... As vezes me pergunto onde caraios o responsável pelos design de Tokyo estava com a cabeça quando fez o queixo do Arima... Serio... O cara é moh bonitão no manga. No anime ele tem cara de protagonista de Junjou e quem lê os meus jornais sabe como eu odeio aquele mangá. Por que estou falando disso? Sei lá, apenas quero fazer vocês perderem tempo com minhas bobagens.

Sem revisão, já sabem como o tio funciona. A proposito eu refiz os os caps 3, 4, 5 e 6 pelo menos eu acho, então vão ler pra matar o tédio que eu suspeito que é muito.

Capítulo 31 - Fragrância


Tokyo 13º Distrito. 

- Ainda não acredito que a Lizzy já vai fazer treze – disse Mei, tirando a poeira de um porta-retratos.

- É mesmo difícil de acreditar. – comentou Arthur. – Ela é tão baixinha que às vezes eu acho que ela tem dez anos.

- Ela ainda tem tempo para crescer. Nós mulheres crescemos muito durante a adolescência, mas depois de um tempo paramos. – explicou Mei. – Mas, existem casos raros onde ficamos baixinhas mesmo durante a adolescência, como a Shizuca nosso toquinho de amarrar bode. - Arthur a olhou e estreitou seus lindos olhos azuis. - Tá, sei que não teve graça... é piada de menina da roça. 

De repente, Arthur começou a rir descontroladamente. Mei olhou para ele como se não entendesse o porquê dele rir tanto.

- Nunca ninguém riu tanto das minhas piadas... – comentou ela. – Mas agora temos que limpar a casa se não a Lizzy vai nos matar. Então, levanta logo.

Depois disso, ela se virou e começou a limpar a estante. O rapaz se recompôs e fez o que Mei pediu, graças a isso um silêncio desconfortável pairou na sala, Arthur ficou meio sem jeito quando se pegou olhando fixamente para ela que parecia se divertir ao lembrar que alguém havia achado graça de uma de suas piadas.

A forma que ela agia era difícil de compreender, já que a mesma não era como a maioria das pessoas achava. Mei era descontraída e incrivelmente fácil de lidar, claro que em algumas ocasiões era marrenta e competitiva, sempre parecia estar pronta para lidar com qualquer idiotice que ele, Izaya, Andrew, Aritchen ou Lunna fizessem. Na opinião dele isso só a fazia mais “inatingível”.

- Algo de errado, Arthur? –perguntou ela, retirando uma mecha de cabelo da frente de seu rosto ao ver que ele lhe olhava.

- Não. Eu só fiquei pensando. Sobre... o crescimento de... uma mulher. Crescimento de uma mulher, sério? O que eu sou? Um futuro estudante de ginecologia?

Aquilo fez Mei rir. 

- Ah, bem... posso te ajudar nisso? 

- É... sobre o crescimento, você falou que as garotas crescem principalmente durante a adolescência. Isso incluí... seios, não é?

- Hã-hã... se quer saber, não tô gostando de pensar no rumo dessa conversa. 

- Então...

- Hmmmm?

- Então a Lizzy vai virar freira.

- O que você tá dizendo? – perguntou ela, sem acreditar no que ele disse.

- Seios grandes atraem machos, essa é a lei da natureza. Lizzy tem tendência a ficar muito bonita, por isso devemos transforma-la numa virgem romana. Manter afastada dos hereges. 

- Você tem noção do que está falando? Ou é só mais uma das suas piadas? 

- Claro que não é piada! 

- Arthur, eu não vou transformar minha irmã numa freira só porque você não quer que ela arranje um namorado. 

- Espera. Não tem noção dos pensamentos sujos que rondam em nossas mentes. Nós homens somos...

- Não importa. Toda garota deve ter seu tempo de arrumar um namorado. Eu sou a presidente do conselho estudantil. Todo dia algum aluno me escrevi uma carta de amor, se joga na minha frente e me pedi em namoro.E em todas as ocasiões eles não paravam de olhar pro meu busto, assim como você estava fazendo minutos atrás.

- Eu? – apontou para si mesmo. – Mas eu não estava olhando, você simplesmente entrou no meu campo de visão e...

- Eles são muito grandes se considerar que a maioria das japonesas tem seios pequenos. 

- Sei lá... é que eu meio que não consigo aguentar o fato de que a Lizzy vai crescer e... um monte de pirralhos malditos vão dar em cima dela. 

- Ela é sua irmã mais nova, afinal... – Mei descruzou os braços. – Vem, já está quase na hora do pessoal chegar pro aniversário.

- Ok, tô indo. 

A rosada o encarou fixamente e depois andou até ficar muito perto do ouvido dele. Sabia que ele estava brincando o tempo todo, ou pelo menos durante metade, se segurando para não rir. 

- Só pra constar, meu aniversario é no dia dez de janeiro. – murmurou ela, como se tivesse acabado de dar a maior declaração de sua vida. – E não quero que se esqueça disso, Kurosaki. Ou vamos ter problemas. 

 

(...)

Em meio as memórias que sempre acabavam vagando em direção à momentos como aquele, o rapaz adentrou no estabelecimento ao som do sino. Atrás do balcão haviam inúmeras xícaras, pratos e taças, Arkantos reconheceu algumas de marcas alemãs como as que sua mãe costumava ter. Cadeiras e mesas de madeira, objetos decorativos dos mais diversos, tudo para que os clientes se sentissem em casa, ou talvez o lugar fosse até mais aconchegante que a de qualquer um deles. No canto, repousava um velho e conservado piano, ao lado de livros e animais empalhados. 

Já tinha frequentado cafeterias antes, mas nunca igual aquela. 

Ele olhou novamente para o balcão e então pôde ver um homem de cabelos prateados, bem mais alto que ele, físico forte e uma expressão fechada e severa no rosto.

- Com licença... - disse, mas se ouviu não pareceu dar a mínima para ele. - Senhor – insistiu, indo em direção ao balcão.

Mas então Arkantos imediatamente se voltou para a voz atrás dele. Aquela sem dúvidas era uma das garotas mais bonitas que ele já viu, sua pele era pálida e apenas seu olho esquerdo ficava à mostra por conta de uma franja delicada e bem cortada que chegava próxima ao seus lábios rosados, as madeixas dela eram de um bonito tom de azul claro. Ela usava uma blusa branca e amassada com um avental preto por cima.

- Ei! Não viu na tevê? Hoje em dia, não cumprimentar nossos clientes é ruim pros negócios. – reclamou ela direcionando um olhar irritado ao homem de cabelos prateados, segurando uma caderneta em uma das mãos enquanto olhava fixamente para Arkantos quase como se pudesse ver através dele. - Desculpe por ter de ser ele. Posso anotar seu pedido? 

(...)

- Então, não vai me dizer por que me chamou aqui, Hayden? – perguntou Takeshi se encostando no muro que separava uma casa da outra, enquanto cachorros latiam e prostituas arrumavam confusão com um cliente idiota. Estava chovendo lá fora, mas ainda assim podia sentir o cheiro de todo sangue e urina que enchia o ar daquele lugar esfumaçado, sob as sombras da cidade. Era como estar em casa. 

- Quero me juntar a você e voltar ao trabalho. Cansei de toda essa merda. 

- O que aconteceu? As putas te levaram tudo depois que a chefia acabou com você?

- Você já deve ter ouvido que eu estou na “linha reta” só por ser seu irmão. Se fizer mais alguma coisa que ela desaprove eu morro. 

- É, Isso bem a cara dela. Mas sabe de uma coisa? Ela tem razão. Você quis agir de forma independente e sem planejamento como se fosse o líder. – Takeshi suspirou. – Serio, as vezes você tão imbecil que eu duvido do fato de que somos irmãos. 

- Agora até você vai me julgar? – Hayden o olhou.

- Não, eu meio que sou culpado por você ser assim. – Takeshi cruzou os braços. – Eu não devia ter te alertado quanto a essa união com a Arachne, ela era forte demais para você lidar no caso de precisarmos matá-la. Mas nossos velhos amigos da Aogiri fizeram isso por nós antes, e nos fizeram assistir de camarote. 

- O que você disse? – questionou Hayden, sem acreditar.

- Isso mesmo, irmãozinho, a vadia está morta. Arachne já foi uma das entusiastas da Aogiri por um tempo, sabia? Ao sair da Aogiri, se perde a proteção que o nome dele te traz....e isso deixa você vulnerável. Isso se somado a perda de poder da família Kurosaki, resultou em sua queda. Quando a encontrei, Arachne me colocou de joelhos. Disse que eu só a achei porque ela quis ser achada por mim. – ele passou a mão em seu rosto onde havia uma grande cicatriz. – Depois daquele dia, você e seu bando passaram a trabalhar para nós, vigiando o filho mutante dela. Achavam que estavam fazendo mais do serem piões. 

- Espere. Então, foi por ela que a Coruja de um olho entrou no meio da operação de erradicação?

- Não, foi tudo ordenado pelo Tatara e eu tenho que certeza que foi a Eto que o mandou fazer isso. Ela chama o seu amigo de um-olho-só de “O novo ovo da kakuja”, ou qualquer merda assim, e a missão dela era protegê-lo. Aquela vadiazinha pode ser bastante assustadora. Quanto a você... os doves teriam matado você e Jenny se eu não tivesse entrado de surpresa. 

Hayden riu com desprezo.

- É, no fim, parece que tudo gira em torno dele. – disse Hayden, cerrando os punhos ao lembrar-se de Arkantos. – Enfim, você vai me ajudar ou não?

- Com o quê? Já está dentro de qualquer forma. Hoje de manhã, nós soubemos que um dos executivos da Aogiri foi morto pelas mãos do grande Heisenberg de um olho. – comentou Takeshi, sabendo que não podia ocultar a verdade de Hayden. – Pelo que me contou, você já deve ter uma boa ideia de o que aconteceu. Enquanto a CCG conta os cadáveres neste exato momento, o segredo está nas ruas. E a guerra também. 

 - Quem morreu?

- Myers. 

- O quê? – Hayden ficou frente a frente com seu irmão. – Myers não seria derrotado por qualquer um.

- É... e esse qualquer um, não é qualquer um. Pelo que soube, esse tal de Heisenberg é nosso amigo de um olho só. - a seguir, ambos entraram dentro de uma casa, estava muito escuro lá dentro mas ainda dava para enxergar certas coisas como a parede pichada em sangue que ficava ao lado da entrada, Hayden estreitou os olhos para poder ver melhor o nome recém pichado. - Agora, alguns até o chamam de líder do décimo terceiro. Em outras palavras, estamos no território do grande Heisenberg, vulgo tapa-olho. Ajoelhe-se, irmãozinho. 

Hayden socou a parede causando uma grande rachadura nela.

 

(...)

Tokyo 13 Distrito. (Antes). 

- Foi só eu dar uma saída e olha o que aconteceu... – comentou Aya ao finalmente poder sentar outra vez, suspirando enquanto segurava um copo de café quente. Haviam resquícios do massacre por todo seu corpo. - Acredita nela? 

- Não estaríamos tendo essa conversa se eu não acreditasse. – disse Mei, fitando o escuridão da noite enquanto se encostava perto da janela. - Mãe e filha estão mortas há uma semana, e ele sabia de tudo desde o início. As coisas realmente podem mudar de uma hora pra outra.

A ruiva deu por si franzindo a sobrancelha.

- Verdade. E você descobriu algo sobre ela? 

- Ainda nada. Soube encobrir bem seus rastros.

- Hmmm. A propósito, de nada. – disse Aya, num tom convencido. – Por matar burgueses e manter meu ex-namorado longe. Eu bem que poderia pedir o troféu de funcionária do mês, mas isso é apenas um hobby.

- Obrigado, Aya – agradeceu. – Mas você poderia ter sido mais sútil.

- Sútil em quê? Aqueles caras estavam prestes a começar uma orgia em pleno baile. – Aya deu de ombros. – Mais uma coisa. Ela veio aqui só pra te falar aquelas coisas?

- Também achei estranho, mas sim. Eu vi as fotos, mas isso só foi um detalhe. Sabia que não poderíamos confiar em alguém tão instável. – concordou. – E se o que ela disse depois for realmente verdade, vamos precisar dar o fora. Quando o reinauguração terminar, o distrito estará prestes a explodir. 

Aya apoiou sua cabeça no sofá. 

- Adolf Heiserman e Cassandra Heiserman. O investigador alemão mais forte e sua esposa, a investigadora inglesa mais forte. Os dois no nosso encalço, logo depois que nosso amigo teve a brilhante ideia de ir ao seu país natal pra assassinar o pai dele. Parece até piada...

Antes que Mei completasse a frase, sua irmã Lizzy, que estava escutando a conversa atrás da porta saiu correndo em direção ao seu quarto, mas antes que pudesse entrar nele ela deu de cara com Aritchen.

Os dois se assustaram e quase caíram no chão, aos tropeços. 

- KYAH!

- KYAH!

- Q-que droga, Aritchen-kun! Você não devia me assustar assim. 

- Me-me... me desculpa! Eu queria ver se você estava bem e daí.... depois daquilo, eu... queria....

- Tá, tá bom. Eu sei! – exclamou Lizzy, se levantando. - Não foi sua culpa. 

- Por que você estava correndo? 

- Eu... fui no banheiro e quando cheguei lá, o Izaya-nii estava usando-o então...

Aritchen franziu a sobrancelha.

- Por que você não foi no banheiro do seu quarto?  

- Err... é que eu tenho medo daquele banheiro. – Lizzy mentiu descaradamente. Igual a seu irmão, ela tinha um dom para isso.

- Então porque não foi num dos outros... mil banheiros que têm nessa casa? – Aritchen voltou a franzir as sobrancelhas.

- É que... eu tô.... eu tô... naqueles dias. E só no banheiro onde o Izaya-nii estava tem... absorventes. – balbuciou ela no tom mais envergonhado que conseguiu fazer, o que não era assim tão difícil. 

- Absorventes? O que é isso? – os olhos de Aritchen transbordavam curiosidade.

- Err...

- É algo que as garotas usam quando estão se tornando mulher, Aritchen. – disse Lunna, caminhando pelo corredor até chegar perto deles. Estava de banho tomado depois de tudo. – Nossa... Lizzy, eu não sabia que você já estava nessa fase. – Lunna quase sorriu. 

- Nem eu. Digo... Hehe... – a pequena sorriu envergonhada, seu rosto estava tão vermelho que parecia prestes a pegar fogo.- “Eu vou pro inferno por causa dessas mentiras!” – balançou a cabeça de forma negativa como se não quisesse imaginar isso.

Aritchen e Lunna riram enquanto viam a expressão engraçada que ela fazia.

– Ah, merda. Vem, vou te emprestar um. – Lunna estendeu a mão para ela. - Você, fique aqui. Se tentar espiar, castro você. 

Lizzy pareceu hesitante em segurar a mão de Lunna, mas ela acabou cedendo, no entanto, assim que suas mãos se tocaram as duas sentiram uma presença assustadora vinda do corredor. O ar arrefeceu-se de um momento para o outro. Imediatamente ambas se viraram e fitaram a figura de sobretudo caminhar até elas. Até mesmo Aritchen, que não havia notado presença alguma, assustou-se de súbito ao se virar e ver quem era aquela pessoa no fim do corredor. 

Seus cabelos negros continuavam raspados como os de um soldado. Ele agora tinha uma cicatriz profunda na lado esquerdo do rosto, o que apenas tornava seu sorriso ainda mais macabro. Os olhos verdes cintilavam de uma forma assustadora e a cada passo que dava, o trio podia sentir uma sensação desconfortável percorrendo cada fibra de seu corpo, como se o chão fosse ceder sob seus pés. 

- Quer saber? No fundo... eu sabia que aquele garoto estava escondendo algo desde o começo. 

- Você...

Lunna não pôde completar a frase, pois a figura de sobretudo surgiu em sua frente e desferiu um corte contra ela e Lizzy, a mais velha conseguiu se esquivar no último segundo, agarrando a garotinha pelo braço. 

Um esguicho de sangue espirrou da bochecha dela. 

- Estão todos no ninho. Doll, Tenshin, Nightmare, Death The Kid, uma criança menstruada... um moleque que parece o fruto de um aborto... e cadáveres, muitos cadáveres. – disse, passando os olhos estreitos por Aritchen. – É uma pena que os outros não estejam aqui, pois eu gostaria de massacrar cada um de vocês. – Esquadrão Heiserman, comecem a operação. – ordenou o maníaco Zank no momento em que retirou o comunicador de ouvido, o esmagou contra o pé e partiu para cima de Lunna, sorrindo. Sempre sorrindo.


Notas Finais


Touka - http://vignette3.wikia.nocookie.net/tokyoghoul/images/e/e8/19.jpg/revision/latest?cb=20150312145345

É amigos... Pela primeira vez eu acho que fiz uma boa descrição. Ficou meio corrido mas as minhas aulas voltam dia 3 então vão ter que ficar com esse só de zoas. No próximos cês já sabem o que vai ter né não? Muito sexo!!! e como diria Heisenberg, you goddamn right!


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...