O homem permaneceu calado enquanto limpava alguns copos como se nem ao menos tivesse ouvido o que ela havia dito.
Nunca havia visto uma garota como ela. Touka tinha uma grande semelhança com sua mãe, Leona.
O olhar.... o cabelo... cortado curto igual ao de Leona quando havia ido para o Japão. Os olhos azuis, a semelhança na forma que ambas se vestiam. Leona adorava usar avental, para ela era mais confortável que qualquer vestido, isso era devido ao tempo em que ela trabalhava como garçonete.
- Hm? – Touka inclinou a cabeça um pouco confusa e isso fez seu cabelo cobri uma parte de seu lábio. – Você não vai se sentar?
- Ah, eu... vim aqui por causa...
- Por causa da Itori-san. – completou Touka. – Nós sabemos. Agora, por favor, sente-se.
Ele concluiu que era melhor fazer o que ela dizia então se sentou.
- Quer um café?
- Eu gostaria, mas não tenho dinheiro pra pagar.
- Então dessa vez será por conta da casa.
Arkantos olhou para ela e logo em seguida para todos os lados querendo analisar melhor a cafeteria. A :Re era mais bonita e aconchegante do que a cafeteria na qual Aya trabalhava. Ao olhar para a direita o mesmo pode ver varias prateleiras, algumas estavam repletas de livros e outras tinham alguns objetos decorativos. Já fazia meses desde a ultima vez em que ele pode ler um de seus livros por isso ficou impressionado com estante repleta deles. No entanto, os livros não foram o que mais lhe interessaram, mas sim a mulher que entrou na cafeteria naquele instante.
Ela tinha uma aparência jovem e elegante. Seus cabelos eram lisos arroxeados, e agora caiam um pouco depois de seus ombros. Usava óculos e estava vestindo um vestido branco com mangas e uma longa saia preta. A mesma andou até uma das mesas que ficavam próximas a parede e se sentou. Arkantos tentou disfarçar que não estava olhando tanto para uma estranha, e se voltou para a prateleira de li. O rapaz pode ouvir uma tímida risada desdenhosa vindo dela, como se a mesma soubesse que ele a estava observando tanto.
- Pode pegar e ler se quiser. – disse o homem que antes estava no balcão, mas agora estava sentado numa cadeira de frente para Arkantos
O homem analisava cada parte do rosto de Arkantos como se já tivesse visto ele em algum lugar, tudo sem perder a seriedade em seu rosto.
- Eu fiz algo de errado?
Sem responder ele se levantou e voltou para o balcão deixando o rapaz ainda mais confuso.
- Nii-san! Pare de intimidar nossos clientes! – reclamou Touka com uma xícara de café em mãos. – Desculpe por isso, e pela demora.
- Não tem problema algum. Afinal, sou eu que estou tomando café sem pagar.
Touka lhe entregou o café e o mesmo tomou um gole.
- É, o melhor que já provei. – disse ele, olhando fixamente para a xícara de café.
- Ah, obrigada. – disse Touka, dando um tímido sorriso para ele. Para o rapaz aquele sorriso tinha algo há mais do que apenas agradecimento, assim como os olhos dela pareciam enxergar nele outra pessoa. - Mesmo.
- Desculpe, mas pode me dizer seu nome?
- É Touka. – respondeu ela. – O seu é Arthur, não é?
- Mais ou menos. – Arkantos colocou a xícara de café encima da mesa, depois de olhar timidamente para a mulher dos cabelos arroxeados. Em algum momento ela havia pegado um dos livros que estavam na prateleira e agora estava com ele em mãos. – Itori disse que havia alguém que poderia me ajudar...
- Ela não está aqui. – disse o homem de cabelos prateados, finalmente o olhando nos olhos.
- O quê?
- Sua amiga não está aqui. – contou-lhe Touka. – Está em outro lugar, se recuperando.
- Onde? – perguntou ele, se levantando da mesa.
- Venha comigo. – disse o homem de cabelos prateados saindo do balcão e passando pela porta.
Sem perder tempo, seguiu ele e o viu subindo uma escada. Logo ele o alcançou e ambos chegaram até o primeiro andar onde havia um corredor com algumas portas. Yomo abriu a primeira porta a sua direita e assim que a abriu Arthur pode ver Shizuca deitada em uma cama.
A aparência dela era boa. Seu cabelo negro agora estava cortado na altura do queixo, sua testa estava enfaixada assim como os braços e o abdômen dela. Sua pele continuava pálida e ela parecia estar tendo bons sonhos, o que não era algo típico dela.
- Sensei... – murmurou Arkantos, se ajoelhando ao lado dela.
- Ela deu muita sorte. Se o Nii-san não tivesse a trazido para cá ela já teria morrido. – disse Touka, que já estava ao lado de Arkantos.
- O que aconteceu com ela?
- Ela foi atacada pelo Ghoul da Aogiri, Kamishiro Shachi. – o tom calmo de Yomo era de se assustar, enquanto ele cruzava os braços e olhava nitidamente para Arkantos e Touka.
- Hãm?
- Ela lutou contra ele. A luta foi prolongada e durante ela, eles acabaram derrubando as pilastras do metro e tudo desabou por cima deles. – explicou Yomo.
- Eu sabia que as pilastras haviam sido derrubadas durante uma luta. Mas porque Shachi tentou matá-la?
- Ele estava atrás de um dos nossos companheiros. – respondeu Touka.
- E quem é esse?
De repente uma voz que vinha de lá de baixo ecoou. Aquela Era uma voz que Arkantos conhecia muito bem.
- Touka, Yomo, vocês estão ai em cima?
Naquele instante Arkantos sentiu uma enorme dor em seu peito, e os passos daquela pessoa agora ecoavam em alto e bom som para ele.
- Você tem que aprender a não se meter comigo... E eu acho que o melhor método de ensino é a dor, então, eu vou lhe ensinar algo que aprendi com o Kaneki!
Touka colocou a mão no ombro de Arkantos e pode sentir o corpo dele tremer como se estivesse sentindo uma imensa raiva crescendo dentro dele.
- A perna é a próxima...se contarmos o “fêmur” então tem 30 ossos como no braço, mas se incluirmos os ossos “sesamoide” então será 32 ossos, há dois ossos para a escapula. clavícula, esterno, palatino e nasal são 24 costelas no total, o Maxilar e a mandíbula são feitos de dois ossos e então o etmoide. Então é chegado a hora do esfenoide, eu quebrei 103 dos seus ossos, isso dói?
Assim que o ultimo passo na escada fora ouvido o meio-Ghoul passou por Yomo numa enorme velocidade e antes que Nishiki pudesse pensar, tanto ele quanto Arthur rolaram escada abaixo.
[...]
- Lar, doce lar. - Haruhi sorriu ao ver a mais nova e logo depois se sentou no sofá demonstrando extremo cansaço. - Fiquei até com saudade.
- Não exagera. Foram só algumas horas.
- Eu sei, mas... foi tãããoo divertido.
- Ninguém se feriu, né?
- Não da nossa parte. Ah, agora que estamos ricas... que tal eu largar o emprego? Aquele sushi-bar é um saco! – queixou-se Haruhi. – “Haruhi, faça isso! Faça aquilo!”, AHHH! – levantou as mãos de maneira dramática. – Como eu queria poder esganar aquele gerente!
- Você não pode! – disse Saya, sorrindo, pois achava engraçado o jeito dramático dela. – Se você fizesse isso, nós duas estaríamos na sarjeta em pouco tempo. Vão saber que não teria como duas desempregadas terem tanto dinheiro.
- É, eu sei. – Haruhi fez bico. – Mas eu poderia chamar o gerente para sair. E quando nós chegássemos ao apartamento dele...
- Você o mataria? – completou Saya. – É mesmo, você pode fazer isso.
- É, mas tem uma coisa...
- Qual?
- Ele é tão gato! O segundo cara mais gato que já vi!
- E quem é o primeiro? – perguntou ela.
- Kurosaki-kun, é claro!
- Haruhi! – reprendeu Saya. – Ele é o irmão da Lizzy!
- Tá, eu sei, mas a Ran-chan me mostrou algumas fotos dele quando criança e agora adulto. Aquele cara nasceu lindo e com o tempo ficou ainda mais!
A rosada revirou os olhos ao ver Haruhi daquele jeito.
- Ah, ainda não te contei. A Azuki-san veio aqui! antes de irmos.
-... Azuki? – perguntou Haruhi, com uma interrogação na testa.
- Sim, ué. Azuki, nossa vizinha, sua... melhor amiga? – disse Saya, tentando fazê-la lembrar-se.– Pff. Achei que fosse fácil te lembrar das coisas. Que coisa.
- O que ela veio fazer aqui? – perguntou ela, com um olhar sério, o que não era normal.
- Ela veio aqui para nos avisar que alguns investigadores estavam investigando a Black Butterfly e...
- Ela avisou a você que haviam investigadores atrás de nós?
- Não exatamente... Azuki-san veio nos avisar sobre eles para que nós tivéssemos tempo de organizar a casa antes que os investigadores batessem em nossa porta. Ela é muito organizada. – acrescentou a rosada. – Mas, por que você...
Haruhi se levantou do sofá e rapidamente foi até a janela.
- Não tem ninguém... – murmurou ela.
- Qual o problema, Haruhi?
- Saya, eu não conheço nenhuma Azuki.
[...]
- REN, MIDORE! – berrou Reiji, puxando Azra pro chão.
Assim como eles Ren e Midore se jogaram no chão e evitaram serem acertados pelos tentáculos de Amaterasu, que perfuraram a parede ao invés deles. Sem trégua a Ghoul os atacou com dois de seus tentáculos, num movimento súbito Azra rolou no chão e pegou sua maleta que havia sido lançada longe no momento da esquiva e a colocou na frente para impedir que fossem acertados.
A maleta da investigadora foi feita em pedaços devido ao ataque, mas ela e seus companheiros haviam se safado de algo bem pior. Os olhos de Reiji se focaram rapidamente em Amaterasu e sem perder tempo o mesmo destravou sua maleta revelando sua nova Quinque. Ela se assemelhava a um grande machado, sua coloração oscilava entre vermelho e preto. Bikaku rank-B, Arude v2.
O investigador avançou contra a Ghoul que o atacou com um de seus tentáculos, num movimento de reflexo ele desferiu um golpe giratório que cortou um pouco da kagune e logo em seguida rolou no chão para se esquivar de um ataque da kagune de Sakashi. O Ghoul havia pulado para cima dele quando o mesmo cortou a kagune de Amaterasu.
-“Tanto eu quanto o Ren estamos sem Quinques... Nós não podemos interferir na luta se não iremos atrapalhar.” – pensou Azra de maneira calculista.
- Estamos num lugar fechado então temos a vantagem. Vocês dois tem que sair daqui agora! – exclamou Midore, destravando sua Quinque. Assim que liberada, a Quinque se enrolou no braço dela deixando apenas a parte onde ficava sua mão livre, e era o centro com um grande buraco da cor vermelha. Ukaku rank-B, Hollow.
Instintivamente, Ren procurou por suas Scorpions, mas nenhuma delas estava com ele.
- “Merda, eu não devia ter deixado todas as minhas Quinques com o doutor.” – pensou Ren.
Sakashi partiu pra cima de Reiji com sua kagune. O investigador conseguiu se defender com um movimento defensivo, mas numa questão de segundos foi atacado por Amaterasu que tentou o atacar pelas costas com seus tentáculos mas ele esquivou graças a Midore que disparou vários cristais contra ela fazendo-a perder um pouco do foco.
Em questão de segundos Sakashu passou a desferir vários chutes contra Reiji que consegui esquivar de vários deles, mas foi acertado bem no rosto, Amaterasu saltou pra cima dele e o atacou com seus tentáculos.
– Merda!
Devido ao espaço pequeno a Kagune dela acabou batendo no teto no momento de atacar e isso deu a Reiji uma brecha para se defender.
- “Esse lugar é pequeno demais para lutar!” – pensou Amaterasu.
Midore passou a disparar vários cristais contra ela e sem pensar duas vezes a ruiva perfurou o teto com sua kagune fazendo um grande pedaço desabar.
- “Luta ao ar livre? Gostei!” – pensou Sakashi, saltando pelo teto assim como Amaterasu.
- Eles estão indo embora? – perguntou Ren.
- Não! – respondeu Reiji, saindo do bar correndo.
- Espera! Reiji! – berrou Azra.
- Liguem pedindo reforço! – ordenou Midore, indo atrás dele.
- Midore-chan! NÃO!
Sem resposta.
[...]
- ANDREW! – berrou Izaya, ao ver seu colega rolando no chão da sala, enquanto alguém tentava cortá-lo.
- Pare de fugir e lute! – exclamou a figura que tentava acerta-lo com algo que parecia uma espada.
Andrew continuava esquivando de forma atrapalhada e toda vez que tentava levantar-se ele corria o risco de ter sua cabeça cortada pela espada.
- Sua adversária, sou eu! – disse uma mulher surgindo na frente de Izaya.
Ela colocou o pé esquerdo encima do sofá e pegou impulso, num piscar de olhos destravou sua maleta e deu um corte giratório contra Izaya que conseguiu esquivar, mas sofreu um corte superficial em seu peitoral. De repente a arma dela ficou visível. Ela era uma enorme metade foice, metade machado que oscilava entre vermelho e dourado.
- Eu já vi essa Quinque.
- É mesmo? Onde?
- Na operação lá no colégio! Essa Quinque era de uma garota que estava lá e tentou me matar!
- Essa Quinque é da Primeira classe Mayu Scarlet! – disse à mulher que cortou Izaya, apontando sua enorme Quinque para eles. - Mayu-chan, as ordens são “Feri-los, mas não matá-los até que Kurosaki Arthur apareça!”, então acho melhor você parar de tentar decapita-los.
- Ah ótimo, até quando não está aqui aquele babaca atrai perigo! – queixo-se Izaya.
- Cala a merda da boca, seu imbecil! – exclamou Andrew, liberando sua kagune e ativando seu kakugan.
- Rank 1 Ihei Hairu. Acho melhor nós fazermos uma tática de contenção rank-S. – sugeriu Mayu, sem tirar os olhos deles. Sua expressão deixava clara a vontade de matá-los já que ambos eram amigos do Ghoul que matou Koutaru Atsushi
Ao olhar para ela Izaya sentiu como se fosse ter seu corpo atravessado a qualquer instante. Hairu tinha uma bela aparência, seus cabelos eram rosados com duas mechas que caiam na altura de seus ombros, uma no lado direito e outra no esquerdo. Seu rosto possuía uma expressão sonolenta, seus olhos pareciam querer se fixar.
- Sim, nós... – Mayu se interrompeu ao sentir uma enorme intenção assassina atrás de si.
A kagune solidificada de Ran quase perfurou o lado esquerdo do peito dela, mas Hairu foi rápida o bastante para ficar entre elas e num movimento extremamente rápido colocar sua enorme Quinque na frente a tempo de se chocar com a kagune.
- Eu sou rápida, não sou?
Sem aviso ela girou seus braços para a esquerda e cortou um pedaço da kagune de Ran, que disparou a queima-roupa inúmeros cristais contra ela, incrivelmente, a mesma jogou sua Quinque para cima e esquivou de todos eles numa incrível velocidade.
- “Ela conseguiu esquivar dos meus ataques à queima-roupa?!” – pensou Ran. – Não fiquem parados ai!
- Eu já sei disso muito bem! – rosnou Izaya, liberando sua kagune e indo pra cima de Mayu junto com Andrew.
[...]
- Eu fiz tudo que você havia me pedido... – disse Azuki, no telefone.
- Sim, agora você pagou a divida que tinha comigo. – respondeu a pessoa que estava do outro lado da linha.
- DÍvida...? Que seja então. Posso saber o que você vai fazer agora? – perguntou ela.
- Não preciso dizer a você o que faço. Apenas cale a boca e aproveite o fato de que agora você não é mais caçada por mim.
- Você me obrigou a me fingir de idiota para uma garotinha. Me mandou invadir a mansão de Kurosaki Arthur com o intuito de conseguir informações e ainda age como se eu não tivesse mais nada a ver com o que você quer? – Azuki tentou manter a calma, mas por instinto seu kakugan direito ficou visível. Só a voz daquele homem já era suficiente para deixa-la daquela forma.
- Você deixou de ser caçada por mim e se tornou uma informante, fique grata por eu não tê-la matado.
- E o que eu devo fazer até que você me chame para mais um dos seus trabalhos?
- Como eu disse antes, fique calada e espere minha ligação. Até lá, é melhor não tentar fugir de mim.
De repente o barulho de alguém batendo na porta da casa de Azuki fora ouvido.
- Tenho que desligar. – disse ela.
- Mais uma coisa. Pare de usar o nome “Azuki” e escolha outro com urgência. – disse o homem, antes de desligar.
[...]
Central da CCG.
Satellizer estava empurrando uma cadeira de rodas pelo corredor do sexto andar do prédio da CCG. Na cadeira estava sentada uma mulher de cabelos loiros. A mesma possuía uma incrível semelhança com a Rainha intocável. Seus olhos eram verdes assim como os dela. Seus caracóis dourados eram tão longos e volumosos que chegavam até seus joelhos. Seu rosto era tão inexpressivo, que parecia sem vida. Ela usava um longo vestido branco sem estampa. Era como se a imagen dela tivesse sido tirada de uma pintura de um grande pintor.
- Estamos chegando, Cassandra. – disse Satellizer, bem no ouvido dela.
-...
A investigadora parou a cadeira e foi até a porta que ficava bem no fim do corredor, ela a abriu e logo em seguida a mesma voltou até sua irmã e levou até lá. Quando entraram na sala ambas viram o caça talentos olhando para a cidade por uma das varias janelas da sala.
- Cassandra, Satellizer. – murmurou ele se virando para elas.
-Adolf... Irei deixar vocês sozinhos. – disse Satellizer, já pronta para sair.
- Espere, por favor. – disse ele.
- Está bem. – comentou Satellizer.
Um silêncio desconfortável pairou no local. Satellizer nunca fora próxima de Adolf, mesmo ele sendo marido de sua irmã os dois sempre foram distantes um do outro. E o jeito calado do investigador não contribuía em nada. Ela havia passado sua infância inteira vendo seu pai elogiando ele, afinal, o mesmo tinha lutado lado a lado com Kureo, Shinohara, Arima e Cassandra na luta contra a Coruja de um Olho. Seu nome ecoava por toda a Alemanha com fervor “Adolf Heiserman, A Sombra da Morte”. Ele recebeu seu titulo e também várias cicatrizes pelo corpo que o forçavam a usar um sobretudo com uma grande gola que cobria até seu nariz.
Sem dizer nada ele se aproximou de sua esposa e lentamente aproximou sua mão do rosto dela, Cassandra virou seu rosto para o lado como se não quisesse ser tocada por ele.
- Você viu nossas filhas? – perguntou ele, baixando sua mão.
-...
- Está bem. Satellizer, por favor, sente-se. – disse Adolf.
A loira se sentou ao lado de sua irmão mais velha.
- Tem algo a tratar comigo, Adolf? – perguntou Satellizer.
- Sim... E é sobre Kurosaki Arthur. – disse ele, secamente.
Assim que ouviu o nome de seu amigo de infância a investigadora se levantou.
- O que tem ele? – perguntou ela, sem demonstrar calma pela primeira vez.
– Não é Arthur... – murmurou num tom sonolento. – É Arkantos. O nome do meu filho é Arkantos. – disse Cassandra ao lembrar-se das inúmeras vezes que carregou Arkantos nos braços.
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