O alfa estava nervoso, andava de um lado para o outro do lado de fora da cabana em que seu esposo estava com um dos curandeiros de seu grupo, prestes a dar a luz. Jeongguk estava ansioso, passava as mãos pelos cabelos, os bagunçando e suspirando diversas vezes, como se aquilo fosse capaz de aliviar um pouco de seu nervosismo. Havia sido um grande dilema finalmente aceitar mais uma grande responsabilidade em sua vida. Desde pequeno tivera que conviver com o peso de ser filho do líder da alcateia e neto de seu líder antigo, assim como, após a morte de seu progenitor, aceitar o fardo de se tornar seu sucessor, mesmo contra a sua vontade. Entretanto, assim como seu pai e seu avô, Jeon era um alfa lúpus, até então o último de sua espécie, e deveria aceitar seu legado. Era descendente de grandes líderes e, desde criança, fora ensinado a ter compaixão e a proteger a todos aqueles que carregavam os genes da raça lupina em sua veia, os últimos que restavam. Também teve que aprender a como a se portar, agir e pensar como um verdadeiro líder, o que não lhe foi difícil, era algo que estava em seu sangue, afinal.
Jeongguk dera outro grande passo em sua vida e na vida de seu grupo ao se casar com Park Jimin, o ômega lúpus o qual carregava o mesmo fardo de ser o último de sua raça, aquele que aceitara estar ao seu lado e acompanhá-lo em sua liderança. Jimin era o seu apoio, aquele que mais o compreendia e lhe dava forças para suportar toda a pressão que lhe era imposta, inclusive a de arranjar um herdeiro, aquele que daria continuidade à sua linhagem. Muitos de seu grupo se sentiam ameaçados pelo fato de sua raça estar quase em extinção, não gostavam de ter que se esconder, e alguns se mostravam contrariados por terem que seguir as ordens de Jeongguk. Haviam integrantes de seu grupo que eram contra a hierarquia dos Jeon sempre no poder, mesmo que todos houvessem sido grandes líderes, assim como Jeongguk estava sendo; além de serem os últimos alfas lúpus remanescentes, o que fazia alguns se sentirem seguros por terem líderes tão fortes para os guiar e proteger, mesmo com o desagrado demonstrado por alguns.
Esses que se sentiam protegidos por terem um lúpus como líder, também se mostravam preocupados pelo fato de Jeongguk ser agora o único alfa lúpus de sua linhagem. Se sentiam ameaçados, por isso ansiavam para que seu líder lhes desse um herdeiro, alguém que pudesse guiá-los e continuar a chefiar o grupo quando Jeon já não pudesse o fazer. Entretanto, não estava nos planos de Jeon possuir um herdeiro, pelo menos, não tão cedo. Ainda era um jovem de vinte e três anos que estava aprendo a lidar com suas responsabilidades como chefe de seu grupo, um filho só seria mais uma responsabilidade — e, talvez, uma ainda maior — e não sabia se estava pronto para isso, mesmo que desejasse construir uma família ao lado do esposo no futuro. Jeon possuía a personalidade forte e, mesmo com toda a pressão imposta sobre si para que gerasse um herdeiro, suas obrigações como líder não iriam interferir em algo tão íntimo de sua vida, pois era uma escolha que caberia apenas a ele e a Jimin, visto que só eles decidiriam se teriam, ou quando teriam, um filho; e fora justamente por isso que Jeon mudou sua decisão. Após muito discutirem sobre tal assunto, Jimin lhe revelou que ansiava dar a luz a um filho seu, gerar o fruto do amor de ambos, e acreditava que isso apenas os uniria mais. A marca que o ômega carregava em seu ombro há três anos lhes lembrava todos os dias que, além de seu amor, suas almas estavam unidades para sempre.
Contudo, seu companheiro desejava ainda mais, queria realmente construir uma família e ver o sentimento que compartilhavam se transformar em uma nova vida, trazer ao mundo alguém ao qual estariam ligados para sempre, mesmo sem a necessidade de uma marca. Mesmo que não fizesse parte de seus planos naquele momento, Jeongguk possuía o mesmo desejo que o esposo, por isso não hesitara em aceitar seu destino; o que os levara a chegar até aquele momento, em que Jimin estava em trabalho de parto enquanto o jovem alfa estava do lado de fora, esperando que seu filho chegasse ao mundo, há poucos momentos de se tornar pai. E, assim como todos do vilarejo desejavam, o alfa que Jimin carregava em seu ventre herdara os genes lúpus de seus pais, se tornando uma esperança para a perpetuação de sua linhagem. Mas, diferente dos outros, Jeongguk e Jimin não se importariam se seu filho não herdasse seus genes, o que importava para eles é que ele viesse ao mundo com saúde.
Jeongguk ainda sentia a ansiedade e nervosismo o corroerem quando, de repente, ouviu um choro alto vir de dentro da cabana. Parou sua caminhada frenética e ficou estático no lugar, se sentindo aliviado e extasiado por ouvir aquele choro, que sabia vir de seu filho, pela primeira vez.
Ainda estava paralisado, completamente sem reação ao fitar o céu com poucas nuvens naquele fim de tarde, aquele mesmo céu que sempre lhe fora tão familiar, mas, que agora, parecia possuir uma textura completamente diferente enquanto seus pensamentos se perdiam em sua mente, que parecia tão nublada quanto as nuvens que o jovem observava. Jeongguk estava de olhos fechados, agradecendo mentalmente por seu filho finalmente ter nascido, quando ouviu, vindo atrás de si, uma voz lhe chamar.
— Senhor, o seu filho acaba de chegar. É um alfa muito saudável. — Jeongguk se virou em direção à voz, se deparando com um dos aprendizes do curandeiro na porta da cabana em um ponto afastado do vilarejo, escondida, no intuito de trazer mais segurança à família e que apenas as pessoas mais próximas e de confiança do casal tinham conhecimento que estava prestes a acontecer. Jeongguk estava durante um longo tempo fazendo vigia no local, protegendo a Jimin e ao filho enquanto ainda não havia vindo ao mundo, não permitindo que ninguém se aproximasse enquanto aguardava por horas, que pareciam infindáveis, por aquele momento.
Jeon nada disse, apenas seguiu apressadamente para dentro da cabana, ao que o aprendiz se afastou e, assim que o líder a adentrou, se deparou com o curandeiro prestes a seguir os passos de seu aprendiz, mas não antes de cumprimentá-lo e sorrir, antes de sair do local para dar liberdade à família que acabara de crescer. E, ao se deparar com Jimin na cama com o filho em seus braços, dera o maior suspiro de alívio em toda a sua vida. Estava aliviado e agradecido por ver que Jimin estava bem e por saber que o filho havia nascido com saúde.
Jimin estava tão entretido com seu filho — que usufruía de toda sua atenção —, que nem ao menos percebeu quando o alfa parou ao seu lado na cama. Talvez não houvesse percebido pelo fato de o cheiro do alfa ter estado presente a todo momento no interior da cabana durante todo o parto, já que estava em frente à mesma e, mesmo querendo que seu marido estivesse ao seu lado durante o parto, seu perfume, que tanto lembrava o bosque, lhe acalmara durante todo o momento em que lutava para trazer o filho ao mundo.
— Como você está? — Jeon indagou, atraindo a atenção de seu ômega para si e sendo presenteado com o mais belo sorriso vindo do esposo. Jimin estava radiante, mesmo nitidamente exausto. Sua expressão cansada não fora o suficiente para conter a alegria em seu sorriso e no brilho de seus olhos, e o alfa tinha a certeza de que aquele era o momento mais importante e feliz na vida de ambos.
— Eu estou bem, apenas um pouco cansado — o mais velho declarou, mas, a julgar por sua voz e pelos fios de cabelo presos em sua testa devido à sua transpiração excessiva, Jeongguk tinha certeza de que o parceiro estava bem mais cansado do que alegara. — E como você está? Ficou horas em pé ali fora. Pude ver sua sombra impaciente de um lado para o outro — comentou, rindo de forma brincalhona ao se lembrar do nervosismo do alfa e ansiedade que transbordara no jovem líder que se apavorara ao saber que o ômega havia entrado em trabalho de parto. Era interessante ver como até um alfa lúpus como Jeongguk poderia se render a um momento de vulnerabilidade.
— Eu estava nervoso! Não é todo dia que me torno um pai! — Rebateu, fingindo-se de ofendido, mas com um tom brincalhão na voz. Finalmente estavam tranquilos o suficiente para conversar tão descontraidamente. Seus sorrisos esboçavam a mais verdadeira felicidade dos mais novos pais. — Fiquei ainda mais ansioso do que no dia em que recebi o título de líder do grupo — comentou, rindo e fazendo Jimin negar com a cabeça enquanto também ria daquele lado brincalhão de Jeongguk que muitos desconheciam.
— Bobo… — disse, negando com a cabeça e com um sorriso divertido em seus lábios. Estava aliviado por ter seu filho finalmente nos braços e vê-lo bem, assim como ver que seu marido finalmente havia aceitado a paternidade e parecia contente por isso.
Jimin nunca apoiou a pressão que os membros do grupo colocavam sobre Jeongguk, pois sabia que, mesmo tendo que se manter inabalável como líder, era algo que o estressava e consumia muito de si. Estava habituado a ver o esposo voltar de uma reunião e nem ao menos conseguir dormir por estar sempre pensando na melhor forma de resolver as coisas e, mesmo que admirasse a forma com que ele se dedicava a proteger e fazer o melhor por todos, se preocupava com os danos que sofria, mesmo que não percebesse. Exigiam muito do Jeon, muitas vezes até mais so que deveriam exigir do seu líder, como se envolver em seus problemas pessoais. Contudo, Jimin estava feliz, pois, desta vez, a pressão deles trouxera uma coisa realmente boa, já que devido sua pressão, Jeongguk acabara aceitando se tornar pai.
O que Jimin não sabia, era que Jeongguk só havia aceitado por sua causa. A ideia de formar uma família com Jimin e serem felizes juntos foi o bastante para que o alfa repensasse sua decisão. E, sim, ele estava muito feliz por ter aceitado seu destino com o ômega, principalmente ao finalmente ver seu filho nos braços do companheiro. Sentia como se finalmente estivesse completo.
— É verdade! — Rebateu, ainda sorrindo, mas logo voltou a sua feição habitual. — Mas não é comigo que deve se preocupar e, sim, consigo mesmo. E não minta para mim, sei que está exausto — repreendeu, recebendo uma expressão contrariada do ômega. — Você foi muito forte, Jimin. Agora precisa descansar — ditou, sem de fato esperar uma resposta. E, logo em seguida, a atenção do mais alto se direcionou à criança que Jimin mantinha cuidadosamente em seus braços. — E você, como está? — Proferiu em um tom manso, se dirigindo ao filho, o qual estava podendo contemplar pela primeira vez.
Jeongguk observava atentamente o pequeno, se encantando por cada traço que parecia-lhe ser o mais belo exemplo de perfeição. Seu filho possuía uma feição delicada e podia visualizar traços dele e de Jimin no mais jovem Jeon e o mais novo membro de sua alcatéia. Jeongguk tinha a certeza de que o filho seria um grande alfa, seria forte e destemido, podia sentir, seus instintos lhe indicavam isso. Finalmente havia mais um alfa lúpus além dele, estava orgulhoso e com esperança de que sua raça ainda pudesse ser perpetuada, mas, acima de tudo, estava feliz por ter contribuído na criação da vida daquela pequena criança que havia um grande destino esperando por si. Estava emocionado por finalmente vê-lo depois de meses de espera e após tudo o que passaram até decidirem se tornarem pais e, vendo-o ali, em sua frente, não poderia estar mais feliz por ter mudado sua decisão e decidido encarar aquela grande responsabilidade que a paternidade exigiria. Toda a pressão que sofria agora parecia insignificante, tudo o que lhe importava era proteger aquele pequeno pedaço de si e de seu esposo, e faria de tudo para protegê-lo e vê-lo crescer bem e em segurança. JeongSuk e Jimin eram seus bens mais preciosos.
— Ele é lindo, não é? — Jimin declarou, tirando Jeongguk de seus pensamentos. O ômega de cabelos castanho escuros sorria, encantando com a beleza do filho, que acreditava ser uma perfeita cópia do marido, mesmo que pudesse observar alguns traços de si na criança, como o nariz pequenino e delicado.
— Sim. Se parece com você — o alfa comentou, se aproximando ainda mais para observar melhor o filho, e, a cada momento que o admirava, sentia como aquela criança já era importante para si. Estava impressionado com o quanto já podia sentir sua vida mudar e se sentindo imensamente responsável por aquela vida que acabara de chegar. Nunca seus sentidos de proteção estiveram tão aguçados.
— Talvez em alguns traços, mas ele é praticamente como uma cópia sua, Jeongguk-ah — Jimin replicou, observado bem os traços do alfa ao seu lado que havia encontrado no filho. Esperava que o pequeno também se tornasse um grande homem como o marido e como a ele mesmo, pois, mesmo sendo um ômega, Jimin era forte e era de extrema importância para o seu grupo. Sabia que seu filho também enfrentaria muita pressão por ser um lúpus, assim como ele mesmo enfrentou sendo um ômega de tal raça, só esperava que ele soubesse conviver com esse fato, e ele e Jeongguk sempre o apoiariam em tudo.
— Você acha? — Jeongguk indagou, tentando esconder sua animação ao ouvir aquilo, já que ele só havia conseguido identificar traços semelhantes aos do esposo. Ele estava animado e extremamente feliz, mas sentia um pouco de receio em demonstrar seus sentimentos às vezes. As pessoas costumavam exigir que os alfas agissem friamente e não demonstrassem sentimentos que pudessem ser interpretados como fraqueza e, mesmo que Jeongguk não fosse assim e muito menos concordasse com tais preceitos, ainda não sabia muito bem demonstrar como se sentia, mesmo que, para as pessoas mais próximas como seu esposo, ele conseguisse com mais facilmente, no entanto, ainda era uma dificuldade para o alfa.
— Sim — Jimin afirmou, sorrindo para a forma com que o marido olhava para o filho, procurando por traços seus. E, mesmo que o outro não dissesse e tentasse esconder, sabia que estava ansioso para encontrar semelhanças com a criança. Tinha certeza de que Jeon ficaria imensamente feliz que seu filho se parecesse consigo, além de que o ouvira mencionar tal coisa desde suas primeiras semanas de gestação. Também sabia que Jeongguk estava contente e esperançoso por terem dado a vida a mais um lúpus que pudesse contribuir na perpetuidade de sua raça, assim como ele mesmo se sentia. Contudo, seus extintos ainda pareciam um pouco agitados quando pensava no futuro do filho e no que o destino de ser um lúpus poderia lhe causar, entretanto, talvez estivesse apenas se preocupando antecipadamente. Contudo, para ambos, a aparência ou linhagem do filho não era o que realmente se importava e, sim, sua saúde e segurança.
Assim como Jeongguk, Jimin também sentia como se pudesse dar a vida pelo filho, e sabia que o faria sem hesitar, o que também faria pelo alfa com quem compartilhava sua vida há três anos.
— Finalmente somos uma família completa — Jimin proferiu, atraindo novamente a atenção de Jeongguk para si.
— Sim, finalmente — disse, suspirando em seguida, tentando processar tudo o que estava acontecendo, assim como controlar os novos sentimentos que se misturavam de uma forma que Jeongguk ainda não conseguia discernir corretamente. — Só espero não decepcionar a você e ao nosso filho.
— Você é um ótimo marido, o melhor que eu poderia desejar — declarou, olhando fixamente os olhos escuros de Jeon, que estavam vidrados nos seus enquanto absorvia suas palavras. — E tenho certeza que será um ótimo pai.
— Você é o melhor ômega que eu poderia desejar e tenho certeza que será um pai ainda melhor — rebateu, sincero. Tinha certeza de que Jimin seria um excelente pai e esperava poder cumprir o seu papel da melhor forma. Havia aceitado aquela responsabilidade, e faria de tudo para ser o melhor possível.
— Nós seremos ótimos pais, Jeongguk-ah — o moreno mais baixo o corrigiu, logo sentindo o lugar adjacente a onde ele estava na cama se desestabilizar, anunciando que o alfa havia se sentando ao seu lado.
— Você tem razão — Jeongguk concordou, acariciando os cabelos bagunçados de seu esposo que quase cobriam seus olhos pequenos e caramelados, aqueles que tanto lhe acalmavam. Viu o ômega se virar para olhá-lo e sorrir, o que o fez ter a certeza de que fariam tudo o que pudessem por sua família, pois fariam isso juntos. Jimin sempre lhe dava forças, mesmo com um gesto tão singelo. — Nós faremos o nosso melhor. — Retribuiu o sorriso do esposo, vendo-o assentir e lhe direcionar o seu mais belo sorriso, aquele que fazia seus olhos se fecharem e que fora um dos motivos que fizeram o alfa se apaixonar. Jeongguk nunca havia acreditado que um ômega pudesse ter tanto efeito sobre um alfa, até conhecer Jimin.
— Quer segurá-lo? — Jimin questionou, ainda sorrindo para o alfa, que agora o encarava com uma expressão um tanto assustada e insegura.
— Eu não sei… — começou, hesitante. Mesmo que estivesse com muita vontade de ter o filho em seus braços, estava com receio de causar algum dano àquele ser tão frágil que estava no mundo há apenas alguns minutos. — Tenho medo de machucá-lo — respondeu, sincero, ouvindo uma risada divertida vir do homem ao seu lado, lhe fazendo se sentir um pouco constrangido com aquela reação.
— Você não precisa ter medo de segurar o seu filho, amor — Jimin rebateu, ainda em meio às risadas, que se calaram ao perceber o desconforto e frustração do esposo. — Deixa que eu ajudo você — ditou, não esperando por uma resposta antes de entregar o pequeno em seus braços para o marido, lentamente.
Jeongguk segurava o filho com um cuidado extremo, como se fosse uma folha seca de outono que pudesse se desfazer com o mais simples toque. Seus sentidos de proteção para com a criança eram tão fortes, que apenas qualquer mísero pensamento de poder lhe fazer algum mal lhe apavorava. Mas estava imensamente feliz por ter JeongSuk em seus braços. Era uma sensação indescritível sentir o filho tão acolhido em si daquela forma. Jeon sabia que estava diferente e que, a partir daquele momento, tudo mudaria.
— Tudo vai mudar a partir de agora, não é? — Indagou, vendo Jimin levantar o olhar do filho, que mantinha os olhinhos fechados enquanto ainda estava em seus braços, para lhe encarar. Por alguns momentos, seus olhares se fixaram um no outro e Jeongguk pôde perceber o olhar preocupado do esposo. Sabia que Jimin, assim como ele, se preocupava com o futuro do filho e com o fardo que ele teria que enfrentar. Mas, em seu âmago, gostava de pensar que o filho não enfrentaria as mesmas pressões que enfrentaram e que poderiam lhe defender de tudo, inclusive do destino de ser um dos últimos lúpus que ainda haviam.
— Sim, mas conseguiremos enfrentar o que quer que seja, juntos — Jimin declarou, esperançoso, tentando transmitir confiança ao esposo enquanto se agarrava firmemente àquela afirmação.
— Eu amo você — Jeongguk proferiu, fazendo os olhos do ômega se arregalarem devido à declaração repentina. No entanto, a sua breve surpresa logo deu lugar a uma grande felicidade. Não poderia estar mais feliz por ter Jeongguk ao seu lado e por agora terem um filho que iria lhes trazer ainda mais alegrias e torná-los ainda mais próximos.
— Eu também amo vocês — declarou, antes de sentir a textura e sabor tão característicos dos lábios do alfa se unirem aos seus enquanto iniciavam um ósculo no qual transmitiam tudo o que sentiam. Se amavam intensamente, e isso só iria aumentar agora com a chegada do filho.
A vida de Jeongguk e Jimin realmente mudaria a partir daquele momento, mas, talvez, não da forma que esperavam.
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