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História We Are Dust In The Wind - Rockland


Escrita por: VengeanceZombie

Capítulo 21 - Rockland


Depois do que pareceram sete horas, o carro parou. Ainda estava no banco de trás amarrada. Quando eu finalmente pusesse minhas mãos nesse idiota, ele iria se arrepender por ter pensado em algo desse nível, prometo.
Robert saiu do carro e, após olhar para ambos os lados, abriu a porta de trás. Soltou as cordas dos meus pés e tirou a mordaça da minha boca, apenas deixando minhas mãos presas. Acho que ele sabia que iria tomar uma na cara.
- Agora, se comporta ou isso tudo vai ser pior. – ele revistou meus bolsos, minha bolsa e qualquer lugar onde pudesse ter um aparelho telefônico. – Sem celular é? Péssimo dia para sair sem ele.
- Desculpa, não sabia que iria ser sequestrada pelo meu pseudo padrasto. – rebati ríspida. Ele apenas sorriu vitorioso.
-Vou soltar suas mãos, tente alguma gracinha e vai piorar. – ao dizer isso finalmente liberou minhas mãos. Tive que massagear o pulso porque o babaca amarrou forte essa porcaria de corda. Ele caminhou até o carro rapidamente e pegou a mochila, jogou em cima de mim. – Boa sorte. Até você chegar em casa, as coisas já estarão ao meu favor.
E foi. Simplesmente entrou no carro e pisou no acelerador com tudo me deixando na beira da estrada, com dor nos pulsos e uma mochila no chão. Revistei a mochila e, obviamente, o babaca não tinha me dado dinheiro para absolutamente nada. A questão agora era: onde estou? Nova Iorque fica perto de absolutamente tudo, como vou saber onde fui parar?

Após andar um belo trecho, encontrei uma placa e quando a li não acreditei no que meus olhos viam. “Welcome to Rockland, Maine”. ROCKLAND? EU ESTAVA EM ROCKLAND? NO MAINE? Só pode ser brincadeira. Ele me trás pro Maine e me deixa sem dinheiro? Qual é, mesmo que me deixasse dinheiro só pra comida, não daria para voltar à Nova Iorque a tempo de falar com minha mãe antes dele. Meu Deus eu estava no Maine...
Peguei meu celular do sutiã, o que foi uma estratégia impressionante ou ele é burro mesmo de não conseguir pensar em algo lógico como esse. Liguei para a primeira pessoa que consegui pensar: Frank.
- Diz ai amor da minha vida. Já está com saudades? – ele atendeu todo brincalhão e eu comecei a chorar de soluçar alto até. Linda chorando no meio da rua. Bela imagem. – Lizzie?
- Frankie – choraminguei – Aconteceu algo péssimo.
- O que foi meu Deus do céu? – Frank pareceu desesperado. Agora imagina eu.
- Fui sequestrada. – choraminguei.
- Quem é o idiota que te sequestra e te deixa com o celul... Robert?
- Sim. – e não pude mais controlar o choro. Frank esperou pacientemente enquanto eu colocava tudo para fora e de vez em quando eu ouvia ele digitando algo.
- Ok Lizzie. Fica calma. Vou conversar com sua mãe agora mesmo. Contei pro Ge e ele tá quase mais puto do que eu, mas só quase. Vamos dar um jeito nisso. Toma uma água, fica calma.
- Como vou tomar uma água se ele me deixou sem dinheiro aqui?
- O QUÊ? – e a ligação caiu. Era tudo que precisava agora.

Frank’s POV.

Certo, certo, certo. Não. Ok. Meu Deus. Isso realmente estava acontecendo? Ela foi realmente sequestrada? Minha melhor amiga sequestrada? Pelo padrasto? Rockland, Maine? O pior foi ela tirando foto da placa e mandando por mensagem. Como se isso tivesse graça.
Como eles moravam perto, Gerard chegou cinco minutos depois de ter dito “estou indo ai”. Já foi entrando no meu quarto sem nem pedir licença e andando em círculos.
- Como assim ele a sequestrou e levou pro Maine? Só pode ser algum tipo de piada da Lizzie.
- Já pensei nessa hipótese. Mas do jeito que ela tava chorando Ge...
- Ok. Beleza. – ele continuava andando em círculos.
- Andei pesquisando e são seis horas e trinta e quatro minutos de Rockland até Nova Iorque... Ele vai demorar pra chegar. – suspirei – Dá tempo de falar com a mãe dela.
- Sim, sim, claro. Falar com a mãe dela. – e ele saiu porta a fora. Voltou dois minutos depois. – Não vai vir idiota?
Sendo assim levantei e o segui. Lizzie morava uns quinze minutos da minha casa, mas no passo que estávamos acabamos chegando em oito. Foi o mais rápido que andei em toda minha vida, se me permitem comentar sobre.
Gerard mal parou em frente a porta e já tocou a campainha freneticamente até a mãe de Liz aparecer.
- Ah, são vocês. – disse assim que nos viu. Poxa já fui mais bem recebido. – Ela não está em casa, não apareceu depois da aula.
- Lizzie foi sequestrada. – falei sem conseguir respirar e ainda não botando muita fé nisso.
- Como assim sequestrada Frank? – a mãe dela pareceu desesperada. Finalmente uma reação descente mulher.
A empurramos para dentro e contamos a história toda com direito à Gerard mostrando o vídeo e tudo. Não sei qual era a intenção de Robert ao levar ela ao Maine. Talvez Lizz não tenha comentado que gravamos tudo.  É bem a cara dela guardar isso na manga.
- Meu Deus. – foi tudo que falou. – Como ele pode... Como... Quando... Meu Deus.
- Desculpa senhora, mas não temos tempo pra esse tipo de reação. Enquanto você fica aqui sentada, sua filha está no Maine sem dinheiro, sozinha e com medo.
- Medo? – perguntei – Lizzie com medo é impossível, agora apavorada por estar em uma cidade desconhecida e sem dinheiro, isso sim.
- Mas como ele... – suspirou – Certo. Frank, vá até meu quarto e busque minha bolsa por favor querido.
Fiz o que ela pediu rapidamente e voltei até a sala.
- Agora... – começou revirando a bolsa – Onde está... Ah sim. Você vai pro Maine. – pausa para abrir a carteira e tirar algumas (muitas notas de cem) – Isso deve dar para uma semana. Só volte em uma semana, posso ligar à escola e seus pais para avisar o motivo. – outra pausa – Aqui está o cartão de Lizzie. Ela deixa comigo para pagar a fatura – risos cansados – Enfim, compre a passagem de avião e vá. Quanto a mim, esperarei ele voltar. Você querido – olhou para Gerard – Obrigada pelo vídeo e por se preocupar com minha filha. Ajude Frank a fazer uma malinha para Lizzie e depois volte para casa. Preciso resolver isso por conta própria.

Lizzie’s POV

Vaguei pela cidade, tentando conhecer o terreno. Estava me sentindo completamente inútil. Nunca pensei que viria pro Maine meu Deus do céu. Não conheço absolutamente nada por aqui. Sei que tenho uma tia no Maine, mas ela mora em Bangor e isso deve ser a um dia de Rockland... Indo a pé, como era meu caso.
Meu celular começou a tocar de repente e quase tive um treco. Estava tudo tão silencioso. Rockland era tão silenciosa, não fazia jus ao nome.

- Lizzie! – Frank berrou quando atendi. – Ge e eu falamos com sua mãe. Ela me mandou ir ai com você, me deu dinheiro e tudo. Disse que resolveria isso sozinha. Estamos no seu quarto fazendo suas malas.
- Diga pro Gerard ficar com ela...
- Mas sua mãe disse...
- DIZ PRO GERARD! – Frank falou alguma coisa com alguém.
- Ok. Falei. Mas por quê?
- Não confio em Robert... Ele pode fazer alguma coisa. Manda ele se esconder no meu closet e esperar, mamãe confia demais em você, diga que ele já foi ou algo do tipo, apenas o mande ficar. E venha logo Frankie.
- A caminho.


Notas Finais


Hello (: Simmmmm demorei anos. Desculpa. Muitas coisas aconteceram ano passado e acabei ficando enrolada com a vida, mas vou tentar atualizar essa fanfic. Já era pra ela ter acabado ano passado auheuhae acontece. Desculpa mesmo pela demora ): Capítulo 30 está chegando, preparem-se pro fim. Amo todos, comentem <333


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