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História Where Did You Sleep Last Night? - Você é minha irmã.


Escrita por: strokiszka

Notas do Autor


oi de novo!!!
como eu fiquei muito tempo sem postar,decidi postar outro capítulo e... ESTÁ DO CARALHO PORQUE EU SOLTEI DUAS BOMBAS NUM CAPÍTULO SÓ!!!!
espero que gostem 💙

Capítulo 33 - Você é minha irmã.


Fanfic / Fanfiction Where Did You Sleep Last Night? - Você é minha irmã.

Naquela noite todos fizeram as pazes e o clima voltou a ficar leve como uma pena novamente. Enquanto bebíamos algumas cervejas,fazíamos apostas sobre o sexo e nome do bebe de Kurt e Izzy. Infelizmente a hora passou rápido demais e todos tiveram que ir para suas casas,já que no dia seguinte tinham compromissos ou iriam trabalhar. Dave decidiu ficar e me ajudar a arrumar tudo.

Quando tudo estava limpo,eu tomei um banho e me deitei no colchão,esperando Dave terminar de se banhar. Fiquei observando o teto horrível daquele lugar e algo me dizia que morar ali não daria certo. Assim como meus amigos,eu estava começando a sentir que algo perigoso iria acontecer,mas,ao mesmo tempo,recusava me ouvir. Um medo momentâneo tomou conta de mim,porém,ele foi espantado assim que Dave apareceu em minha frente só com uma toalha enrolada na cintura,com os cabelos molhados caindo por seus ombros.

- Tá pensando em que? - Colocou as mãos na cintura,me fitando.

- Em nada. - Me sentei no colchão. - Você vai ficar aqui ou vai para casa? - Perguntei,torcendo para ser a primeira opção.

- Eu vou ter que ir embora. - Suspirou. - Amanhã o Nirvana vai ter uma reunião cedo.

- Ah... - Suspirei,tristemente.

- Não fica assim não. - Ele se aproximou,vindo em minha direção. - Eu prometo que amanhã,quando você chegar do trabalho,eu vou estar aqui nessa cama exibindo meu lindo corpo nu para você. - Ele parou,ficando com os joelhos apoiados no colchão,com as mãos na cintura,me olhando com as sobrancelhas arqueadas.

- Só amanhã? - Cruzei os braços,ficando também de joelhos. - Por que não fica agora? - Arqueei as sobrancelhas,puxando a toalha de sua cintura.

Dave soltou um sorriso malicioso enquanto sentia minhas mãos passarem por sua cintura e logo nossas testas se colaram.

-Bom, porque eu preciso estar lá amanhã cedo, mas...

Soltei um sorriso malicioso e mordi seus lábios.

-Está atiçada é? - Ele perguntou.

Dei uma risadinha e tirei minha camisa larga mostrando meus seios.

-O que você acha? Estamos tempo demais sem praticar,se é que você me entende.

Dei um selinho demorado em seus lábios, e me afastei poucos centímetros de seu rosto o encarando bem de perto,vendo um olhar desafiador estampar seu rosto, e rapidamente senti seu abraço forte me derrubando na cama,todo agitado.

-Eu vou te mostrar o que eu acho - Disse Dave,já louco.

Ele então se levantou e puxou meu short rapidamente com euforia me deixando nua, e rapidamente se deitou beijando meus lábios com vontade, descendo os beijos pelo meu pescoço, indo até meus seios, abocanhando cada um dos meus mamilos, me fazendo soltar um leve gemido. Nossa! Como eu estava sedenta pelo toque dele! Sentir suas mãos mexendo em meus seios, passeando pelo meu corpo, brincando com os lábios em minha barriga... Sentir ele chegar com seus lábios até lá embaixo me fez sentir arrepios. Agarrei a cabeça de Dave e comecei a gemer baixinho, e a morder meus próprios lábios, sentindo o movimento de sua língua me deixando ainda mais sem controle, quando quase ao chegar ao ápice, ele subiu, vindo de encontro aos meus lábios, dando grandes beijos cheios de prazer. O virei ficando em cima dele, e me posicionei, me encaixando, e fui rebolando em cima o provocando. Dave foi movimentando conforme ia ficando louco e meus gemidos então começaram a aumentar. Meus olhos se reviraram e meu corpo começou a sentir a adrenalina. Fui gemendo baixinho até que a velocidade foi aumentando. Me inclinei e comecei a cavalgar em Dave, sentindo suas mãos explorarem minha bunda enquanto sentia seus lábios passearem em meu pescoço até que a velocidade aumentasse mais, e os gemidos ficassem absurdamente altos, e alguns minutos depois, chegássemos ao ápice juntos. Meus músculos relaxaram me fazendo me sentir nas nuvens, me fazendo enfim, cair deitada ao lado de Dave na cama.

- Tá satisfeita,safadinha? - Ele perguntou,dando uma risada.

- Não. - Me virei em sua direção. - Quero mais.

- Caramba! O que tá havendo com você? - Ele virou-se em minha direção.

- Só estou com saudades de usar seu corpinho,não pode? - Mordi os lábios.

- Sexo só depois do casamento! - Ele fingiu uma falsa seriedade,tirando gargalhadas de mim.

- Ai,Dave! Eu te amo. - Sorri,me aproximando e deixando um beijo em seus lábios.

- Eu também te amo,minha esquentadinha. - Ele passou a mãos em meu rosto levemente. - Agora eu preciso mesmo ir. Prometo que amanhã eu venho pra cá.

- Acho melhor eu ir para lá. Aí passamos a noite de sábado e o domingo todo beeem juntinhos,tá bom?

- Tá bom. - Ele sorriu e se levantou,indo se vestir. Aproveitei e fiz o mesmo. 

Dave pegou suas coisas e o levei até o portão da vila. Nos despedimos,encostei no portão e fiquei o observando sumir dentro do carro pelas ruas de Seattle. Logo depois,vi um carro de policia estacionar alguns metros da vila e três caras,incluindo dois policiais,saíram de dentro do veiculo. Meu olhar permaneceu fixado neles por alguns minutos e acabei me assustando ao perceber que um dos homens lembrava muito meu padrasto. Balancei a cabeça com força tentando afastar aqueles pensamentos e corri para dentro de casa,fechando a porta. Respirei fundo e senti uma ansiedade fora do normal,era como se eu tivesse esperando algo acontecer. Fui em direção a pia e abri a torneira,pegando um pouco de água com as mãos a jogando em meu rosto para me acalmar.  Repousei minhas mãos na pia,tentando desacelerar minha respiração,mas ela acelerou mais do que o normal quando ouvi batidas na porta. Engoli em seco e fui até ela,girando a maçaneta e a abrindo de vez.

- Meu amor,quantas saudades eu senti de você! - Ele gritou,vindo em minha direção,me envolvendo em um abraço apertado.

Naquele momento eu não tive reação. Eu não piscava,não o abraçava,não sentia nada,todo o meu corpo entrou em estado de pane. Aquilo não podia estar acontecendo.

- Não lembra de mim,princesa? - Harper,meu padrasto,se afastou e colocou as mãos em meus ombros,me fazendo olhar para seu rosto.

Eu não conseguia abrir a boca para responder,eu nem sequer conseguia acreditar. Desejei muito que eu estivesse tendo uma viagem de ácido,mas não,aquele maldito,desgraçado estava em minha frente,na maior cara de pau. Ele estava diferente. Estava com um aspecto de ruindade,se assim posso dizer. Suas rugas estavam mais evidenciadas e seu cabelo ralo estava no fim,mostrando parte de sua careca. Depois de desgraçar minha vida,tirar minha mãe de mim,lá estava ele,para tirar todo o restante de coisas boas que eu ainda tinha.

- Está tudo bem,senhorita? - Um dos policiais se aproximou,perguntando.

- Sim,está. - Harper respondeu. - Ela só está em choque,não é querida? - Me fitou,esperando minha resposta.

- É... Sim,es... Está.  - Gaguejei. - Como... Como me achou? - Perguntei,quase como um sussurro. Não conseguia olhar no rosto dele,muito menos pensar no que dizer,ou em que decisão tomar.

- Bom,senhorita Wood,seu padrasto entrou em contato com a policia de Tacoma alegando que você tinha sumido de casa após o homicídio de sua mãe. - O outro policial começou. - Ele estava desolado,não sabia quem tinha matado a esposa,muito menos de seu paradeiro,então,após nos contatar,começamos a procurar por registros seus por todos os lugares mais próximos. Ficamos um tempo sem nenhum registro seu,mas há alguns dias vimos sua movimentação em um banco da cidade e descobrimos seu endereço. Ele estava desesperado então achamos que o melhor a fazer era traze-lo até aqui,já que ele é a única pessoa que tem como família.

Eu não conseguia acreditar. Além de ter me procurado,ele havia se livrado da suspeita de ter matado minha mãe. Aquilo era surreal.

- Senhorita Wood,vamos precisar que a senhorita de um depoimento sobre o dia em que você fugiu e sobre o homicido de sua mãe.

- Acho que seria interessante vocês esperarem uma semana até ela se recuperar,foi uma surpresa e tanto,não é,querida? - Harper passou os braços por meus ombros,me abraçando de lado e mostrando um falso cuidado comigo.

- Como quiser,Harper,estamos te esperando lá fora. - Os dois policiais saíram,nos deixando sozinhas.

Ele virou-se para mim e então eu pude ver quem ele realmente era. Seu olhar negro pairou sobre mim,me fazendo cair na real. Eu estava de frente para o maior pesadelo que eu tinha. A ficha finalmente caiu e lágrimas de desespero começaram a molhar meu rosto.

- Está com medo,fedelha? - Ele arqueou as sobrancelhas,mostrando se divertir com a situação. - Eu falei que ia te achar até no inferno. - Ele se aproximou,me fazendo recuar. - Eu só vou dizer uma vez. - Olhou em meus olhos. - Segunda feira eu virei te buscar.

Franzi o cenho,sem entender o que ele estava querendo dizer.

- Te buscar,é isso mesmo. Segunda nós vamos fugir de Seattle,vamos fugir do país. Não posso ficar aqui porque sei que um dia vão descobrir a verdade sobre o assassinato de sua mãe e sei também que você pode dar com a língua nos dentes. 

- Não vou fugir com você! - Protestei,sentindo o nó em minha garganta aumentar.

- Ou você vai,ou seu amado Dave e sua amada Nina vão morrer.

Arregalei os olhos e um desespero surgiu em mim. Como ele sabia quem era Dave e Nina? Como eu iria pedir ajuda? Como eu iria sair daquela? Em frações de segundos lembrei de Kurt me dizendo que alguém iria voltar para minha vida. Lembrei dele,Nina e Dave dizendo que era perigoso eu morar sozinha e naquele momento eu entendi tudo. Eles sentiam e tentavam me alertar o tempo todo,mas eu me negava a ouvir.

- É isso. Segunda esteja pronta. - Ele sorriu,maldoso e deu as costas,saindo de minha casa.

Sentei no chão,sem ação. Tudo estava dando errado,eu não tinha saída,não sabia como agir. Comecei a chorar desesperadamente,tentando sair daquela bolha de sofrimento de alguma forma,mas parecia que quanto mais eu tentava sair,mais eu afundava. Eu esfregava minhas mãos em meu rosto,clamando por qualquer ajuda,por qualquer pessoa que pudesse me salvar. Pedi até que Deus me levasse e me fizesse encontrar com minha mãe,mas naquela altura eu acreditava que ele não olhava mais por mim. Já estava sem folego de tanto chorar quando duas figuras vieram em minha mente. Sean e Mike sabiam alguma coisa sobre mim. Sem pensar,corri para a porta da casa de Sean e bati desesperadamente na porta.

- Sean,eu preciso falar com você pelo amor! - Gritei,batendo na porta.

- Oi,posso ajudar? - Uma moça abriu a porta e me olhou parecendo preocupada.

- Eu preciso falar com o Sean. - Choraminguei.

- Desculpe,mas quem é você? 

- Eu sou vizinha dele,meu nome é Mariah. - Respondi,soluçando.

Nesse instante,um brilho diferente surgiu no olhar dela. Sua boca parecia moldar um sorriso,mas ao mesmo tempo parecia estar nervosa demais para aquilo.

- É... Sean! Vem aqui,rápido! - Ela gritou,sem tirar os olhos de mim.

Alguns segundos se passaram e Sean apareceu descabelado,só de short.

- Ah... Vocês já se conheceram? - Ele perguntou,parecendo um pouco atordoado.

- Sim,nas verdade... Desculpa,não me apresentei... Meu nome é Melinda Starr. - Ela estendeu a mão em minha direção. - Sou namorada do Sean.

- Prazer. - Apertei sua mão. - Desculpa,mas... Você é parente do Mike Starr? - Não me contive em perguntar.

- Também sou. - Ela respondeu,animada.

- Como assim "também"? - Questionei.

Ela olhou para Sean um pouco perdida e ele me olhou meio desesperado.

- É... O que houve? - Ele perguntou,mudando de assunto.

- O que você e o Mike sabem sobre mim? - Cruzei os braços.

- Han?

- Sean,você e ele sabem algo sobre mim. Eu pensei muito e cheguei a conclusão de que vocês viram algo na minha foto e não querem me dizer o que é.

- Mariah,não acho que vai ser bom te contar isso agora,ainda mais vendo seu estado.

- Foda-se! Eu preciso saber o que é porque talvez só isso possa me salvar! - Bradei,voltando a chorar de novo.

- Mariah... - Sean começou,fitando Melinda com uma expressão de duvida.

Melinda olhou para Sean e suspirou. Depois virou-se para mim e disse algo que mudou tudo.

- Você é minha irmã  e do Mike Starr.



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