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História Where Did You Sleep Last Night? - Perseguição.


Escrita por: strokiszka

Notas do Autor


ooii,gente! tudo bem?
ja avisando que esse capítulo tá bombaaaaa!
espero que gostem!

Capítulo 36 - Perseguição.


Fanfic / Fanfiction Where Did You Sleep Last Night? - Perseguição.

O fim de semana passou correndo e a segunda feira chegou rapidamente. Após passar o fim de semana com Dave,decidimos que eu iria sair da minha casa e ficaria um tempo com ele. Todos os dias ele me levaria e me buscaria na lanchonete e também iríamos até a delegacia contar sobre todo o ocorrido. Ele me mostrou que nós nunca poderíamos lidar com aquela situação sozinhos,precisávamos contar para a policia. Caso esperássemos,meu padrasto poderia realmente nos fazer algum mal.

Assim que chegamos em frente a lanchonete,fomos nos despedir.

- Eu passo aqui quinze minutos antes do seu horário de saída,tá bom? - Ele segurou minhas mãos.

- Tudo bem. - Apertei suas mãos. 

- Eu vou para a casa do Kurt mais tarde,então se precisar de algo é só ligar para ele.

- Eu não sei o número de ninguém de cabeça. - Dei uma risadinha.

- Eu pensei nisso e escrevi num papelzinho. - Levou sua mão esquerda até o bolso de trás de seu jeans e depois me deu.

- Que cara mais atencioso. - Brinquei.

- Eu sou um namorado muito responsável. Agora eu tenho que ir. - Segurou meu rosto entre suas mãos e deixou um beijo em minha testa.

- Eu te amo,Dave. - Disse,olhando em seus olhos quando nos afastamos.

- Eu também te amo muito,garota. - Ele passou seus braços por minha cintura e me deu um abraço de urso,me tirando do chão.

- Vou entrar,até mais tarde. - Nos separei e finalmente entrei.

O expediente começou e como sempre Nina e eu tivemos que correr de um lado para  outro na lanchonete. O tempo foi passando e quando vimos faltava apenas uma hora e meia para irmos embora.

- Caramba,o dia correu hoje. - Disse Nina,se aproximando de mim no balcão.

- Pois é. - Suspirei. - Ainda bem,né?

- Ainda bem mesmo. Hoje eu vou para a casa do Krist. - Sorriu,mostrando como estava apaixonada.

- Olha ela toda apaixonadinha. - Cutuquei seu braço com meu dedo indicador. - Quem te viu,quem te ve,hein,Nina?!

- As pessoas mudam,Mariah. - Me mostrou sua língua. - Falando em mudança,o tempo mudou também. - Apontou para o céu que estava cheio de nuvens carregadas.

- Normal. Nem sei como o clima ficou bom nesses últimos dias. 

- Nem eu. - Deu de ombros. - Vamos voltar ao trabalho antes que o Senhor Hershel nos de uma bron...

- Parados! Todos com as mãos atrás da cabeça,é um assalto! - Para a nossa surpresa,um grupo de quatro homens armados entraram na lanchonete.

Como já era de se imaginar,os cliente ficaram histéricos. Se jogaram no chão,com as mãos atrás da cabeça. As mães agarravam seus filhos,tentando protege-los. Senhor Hershel ficou mais branco que papel,enquanto a única reação que Nina e eu tivemos foi nos abraçar. Os caras começaram a passar de pessoa em pessoa recolhendo todos os bens que possuíam.Era possível ouvir choros,súplicas e a voz dos assaltantes gritando e amedrontando os clientes.

Um deles veio em direção de Nina e eu,nos fazendo tremer de pavor.

- Cade o caixa? - Ele gritou. Não era possível ver seu rosto,já que ele e todos os outros usavam touca ninja. - Eu quero que abram a porra da caixa registradora,agora,suas putas! - Ele apontava a arma em nossa direção. Minhas pernas tremiam e parecia que eu poderia cair a qualquer momento. 

- Tá ali. - Nina apontou para a caixa registradora,sua voz saiu falha.

- Venham,suas vagabundas,abram para mim!

Nós duas nos olhamos um pouco perdidas. Demoramos a sair do lugar,até que o assaltante ficou impaciente nos pegou brutalmente pelo braço,nos levando para trás do caixa.

- Anda,suas idiotas! Abram esse caralho antes que eu encha a cara de vocês de tiro! - Ele gritou,deixando a arma a pouco centímetros de nossos rostos. 

A vontade de chorar me inundou por inteira e Nina percebeu. Ela estava tão nervosa quanto eu,mas segurou minha mão,mostrando que estava ali comigo.

Sem perder mais tempo,Nina abriu o caixa e o cara pegou todo o dinheiro que tinha ali,desesperadamente. Logo depois,ele foi assaltar o restante das pessoas.

- Nina. - Sussurrei. - Tá bem? - Era óbvio que ela não estava bem,mas o fato de sua mão estar molhada de suor e sua pele mais pálida que o normal me preocupou.

- Não... - Sussurrou de volta. - Acho que minha pressão está caindo.

- Vamos nos sentar no chão. - Coloquei as mãos em seu ombro e a ajudei a sentar. Pensei em pegar um copo de água para ela,então me levantei,mas fui surpreendida por um assaltante.

- É essa aqui? - Ele gritou,enquanto se aproximava de mim e colocava meus braços para trás,me segurando com força.

Apesar do desespero crescente dentro de mim,pude observar que um dos outros assaltantes balançava afirmamente a cabeça em nossa direção. Então,ele veio em nossa direção e me puxou pelos cabelos para fora da loja.

- Mariah! - Nina gritou,mas um assaltante foi até ela,a mandando calar a boca.

- Me solta,me solta,por favor! - Eu gritava desesperadamente,me debatendo,tentando me soltar dos braços daquele cara. - Me solta,seu animal! Socorro! - Gritei em plenos pulmões,quando já estávamos do lado de fora da rua,sendo levada para um carro. 

- Cala a boca,sua fedelha! - Foi a última coisa que eu ouvi antes de levar uma coronhada na cabeça que me fez desmaiar.

...

Quando abri os olhos,senti uma dor muito forte em minha cabeça. A luz que vinha do lado de fora fez minha cabeça latejar e eu demorei um pouco para perceber o que estava acontecendo. Eu estava do lado de dentro do carro,deitada no banco de trás. Passei minha mão direita na testa e senti algo líquido. Coloquei a mão em meu campo de visão e vi que era sangue. Em seguida,pude ver um rosto conhecido sentado no banco da frente,mas virado em minha direção.

- Eu disse que segunda você iria fugir comigo. - Harper,meu padrasto,falou com um sorriso maldoso no rosto.

- Eu não vou em lugar nenhum contigo. - Choraminguei,sentindo meu peito apertar.

- Ah,você vai! Se não for,sua amiguinha Nina e seu amado Dave vão morrer. Nina está sob os olhares de meus comparsas na loja e Dave,bom... Dave tem alguns caras a sua espera na porta de casa. - Era um alivio enorme saber que Dave estava na casa de Kurt,mas quanto a Nina,o que eu podia fazer?

- Não! - Gritei,sentindo as lágrimas quentes descerem em meu rosto.

- Sim! Você vai entrar comigo na sua casa,pegar algumas roupas e vamos dar o fora daqui! Não posso ficar mais nenhum segundo nesse lugar. A policia está a um passo de descobrir a verdade sobre o assassinato.

- Eu não vou com você! 

- Então os dois vão morrer. - Eu não iria me perdoar nunca se um dos dois morressem por um assunto que não os envolvia,então eu fiz o que tinha que ser feito.

- Por que você faz isso comigo? - Perguntei,tentando controlar meu choro.

- Porque você é a unica pedra no meu sapato. Ou você fica comigo,ou nosso segredo morre com você. - Harper respondeu,me encarando com a ruindade em seus olhos.

Respirei fundo e me sentei,sentindo minha cabeça doer.

- Nós vamos entrar,quietos,você vai pegar suas coisas e vamos embora. Vamos.

Ele abriu a porta do carro e saiu,e depois fez o mesmo para mim. Coloquei os pés para fora do carro e senti a brisa fria passando por meu corpo.  Começamos a caminhar até o portão da vila e Harper arrombou o portão. Entramos e fomos direto para a minha porta,e por coincidência,demos de cara com Sean no corredor.

- Mariah? - Ele perguntou,me olhando preocupado. - Tudo bem?

- Sim,Sean. - Sorri,tentando disfarçar meu choro silencioso,o que não aconteceu.

- Por que está chorando? - Ele questionou,olhando para mim e depois para Harper,como quem perguntava quem ele era.

- Estou chorando de felicidade. - Menti. - Estava contando para meu padrasto sobre meus irmãos e meu pai.

- Pois é. - Harper confirmou.

- Ah... Tudo bem. - Assentiu,desconfiado e entrou em sua casa.

- Agora entra,vagabunda! - Harper me empurrou,me fazendo entrar dentro de casa. - Pega suas coisas,eu vou mijar e quando nós sairmos vamos embora de vez. - Disse,entrando no banheiro.

Respirei fundo,pensando no que eu poderia fazer. Eu tinha que deixar algum rastro caso alguém fosse me procurar. Enfiei as mãos no bolso da calça,tentando impedir que minhas mãos tremessem mais,quando senti meus dedos tocarem em um papel amassado. Apressadamente,o peguei e li algo que me deu uma luz no fim do túnel. Era o número de Kurt. Sem hesitar,corri até o quarto e fui até o telefone,o digitando. Coloquei o aparelho no ouvido,ouvindo ele chamar. Meu coração batia acelerado e eu suava de nervoso.

- Alo? 

- Kurt,me aju... - Quando eu vi,Harper tinha arrancado o fio do aparelho.

- Ah,é! Tentando pedir ajuda,sua fedelha? Você vai ser castigada! - Ele estendeu seu braço e me deu um tapa forte no rosto,me fazendo fechar os olhos,sentindo meu rosto queimar. - Não vai pegar caralho nenhum,vamos embora agora! - Ele tirou uma mordaça do casaco e colocou em minha boca. Segurou meus braços e me levou para dentro do carro novamente. Conforme ele ia dirigindo,eu sentia o desespero crescer dentro de mim. Como eu sairia daquela?

Pov Dave.

Depois de passar a tarde toda rindo com Izzy e Kurt - os dois estavam finalmente morando juntos - fui buscar Mariah. Eu caminhava tranquilamente,até que percebei uma movimentação estranha na lanchonete. Tinham carros de polícia parados em frente a loja,assim como policiais. Senti meu coração acelerar,mas tentei não me desesperar. Apertei o passo e fui até um policial,perguntar o que estava acontecendo.

- Com licença,o senhor pode me contar o que está acontecendo? - Peguntei.

- Teve um assalto aqui,senhor. Roubaram os clientes,a loja e sequestraram uma jovem.

- Mariah! - Gritei,indo correndo para a loja. Pude ver Nina sentada em uma das cadeiras,Krist estava ao seu lado. Olhei para os lados,procurando algum sinal de Mari,mas não a vi. - Cade ela? - Perguntei,desesperado,me aproximando de Nina. - Onde está a Mariah? - Gritei. Nina olhou para Krist e começou a chorar,me deixando desesperado.

- Dave,eu preciso que você se acalme. - Ele se aproximou,colocando as mãos em meus ombros.

- Krist,cade a Mariah? - Gritei,sentindo minha respiração descompassada.

- Ela foi sequestrada. - Ele disse de uma vez.

Naquele momento,senti todo o meu mundo desabar. O tempo parou naquele momento e eu fiquei paralisado. Eu não sabia o que fazer.

- Dave. - Ouvia Krist me chamar,mas sua voz estava longe,embora ele estivesse perto. Saí de perto dos dois e comecei a caminha para fora da loja,esbarando em várias pessoas. - Dave! - Senti mãos me puxando forte,me tirando do transe. - Dave,acorda!

- Foi o padrasto dela! - Sussurrei,olhando para o chão.

- O que? - Krist franziu o cenho.

- Foi o padrasto dela,cara! - Gritei,olhando em seus olhos.- Eu preciso contar para os policiais. - Corri em direção a um grupo de policiais. - Eu sei quem foi o sequestrador.

Todos olharam para mim e então,contei tudo o que eu sabia para eles. Krist estava chocado ao meu lado,já os policiais estavam empenhados em acha-la,já que agora tinham informações valiosas.

- Gente! - Nina se aproximou,parecendo desesperada. - Eu acabei de receber uma ligação de Kurt. Ele disse que logo depois que o Dave saiu,o telefone tocou e quando ele atendeu era a Mariah. Ela pediu ajuda a ele,mas não conseguiu terminar a frase porque o telefone foi desligado e a ligação caiu.

Olhei para o Krist e depois para os policiais. Sabíamos do que se tratava.

- Alguém me explica o que está acontecendo? - Nina nos fitou,confusa.

- Vem aqui,eu te conto. - Krist fez sinal para ela se aproximar.

- Acho que devemos começar indo até a casa da jovem. - Disse um dos policiais,chamado de Senhor Smith.

- Eu mostro o caminho. - Respondi.

...

Alguns minutos depois chegamos na vila onde Mariah morava e pudemos ver que o portão estava arrombado. Entramos e vimos que a porta da casa dela estava escancarada. Em seguida Sean apareceu,parecendo preocupado.

- Boa tarde,senhor. - Senhor Smith se aproximou. - Sabe algo sobre Mariah Wood,a jovem que mora nesta casa?

- Olha,ela chegou aqui chorando,com um cara muito suspeito e... Eles acabaram de sair.

- Entrem no carro,agora! - O policial gritou. Os policiais entraram nos carros e correram pelas ruas,com as sirenes ligadas.

- Sean,me empresta teu carro,é caso de vida ou morte. - Pedi,determinado a ir atrás dos policias.

- Só me diz o que está acontecendo.

- A Mariah foi sequestrada.

- Aqui estão as chaves do carro. - Ele as tirou do bolso e me entregou. Corri até o carro dele que estava estacionado na rua e acelerei,seguindo os policiais.



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