Lista de leitura ✧ — Acompanhando. sem o gênero Crônica - Mais recentes

Minjeong conheceu Taehyun por acaso, mas não se pode dizer que eles se conheciam de fato.
O fato pressuposto era de que não tinham nada a ver um com o outro, personalidades opostas e ambíguas, senão os diversos apocalipses que emergiam do fundo de seus âmagos de semelhante estrutura. Um não conhecia o outro e... Nem mesmo pareciam excitados a ponto de abrir a caixa de Pandora e libertar todos os seus piores segredos. Os piores males que poderiam ser descobertos sob a lua de sangue, quem sabe. A esperança, afinal de contas, é sempre a última que morre.

Ele quer melhorar as suas notas na escola e ela, arrumar um novo namorado para a sua melhor amiga. Será que os dois quase-iguais-porém-não-Hwang conseguirão matar esses dois coelhos com uma caixa d'água só?

Era outono quando Ning Yizhuo desapareceu — e Kang Taehyun, o menino sem lágrimas, estreou o seu cabelo vermelho-sangue. “Sem deixar vestígios”, disse ele.
Era inverno quando Kim Minjeong notou esse padrão peculiar de desaparecimento de meninas que se envolviam romanticamente com Kang Taehyun, seu melhor amigo desde a Era Mesozoica.
E ainda inverno, nesses dias de retalho, quando Minjeong sentiu vibrações no coração — e temeu ter o mesmo destino. O que era uma pena, porque Taehyun parecia ser um homem tão honesto...

PARIS, 1730.

Não há nada mais belo e intoxicante do que passear pelas ruas de Paris ou às margens do Rio Sena, enquanto o romance está a espreita, e a vida desse grupo de parisienses está prestes a ser tomada com uma virada quando, em um dos encontros dos Salons, Camille conhece Amélie, responsável por virar seu mundo de cabeça para baixo e mostrá-la muito mais do que os bailes opulentos da nobreza e da família real mostram. Entre dramas cotidianos e romances saídos das páginas de livros, a revolução francesa se aproxima enquanto essas pessoas navegam em um tempo limitado e longínquo, que nem sempre é tão cor de rosa quanto parece.

O cupido, dizem, é só mais um rapazinho salafrário que arranca corações de peitos alheios e manda pelos correios como encomenda. Quando, na cidadezinha pacata de Bem-Me-Quer, surge um site que combina casais, os estudantes da universidade Ideia de Jerico constatam que isso pode, sim, ser verdade.

Obumbratio pode dizer que vive em harmonia: em um mundo dominado pelas criaturas ancestrais e noturnas chamadas de vampiros, é um dos Reinos mais seguros para se viver quando se é um humano, sem precisar temer por sua vida sempre que sair de casa. A família Volgermann comanda todas as terras com mãos firmes, porém justas, e dessa forma permaneceram por séculos, aumentando o tamanho de seu Reino em aproximadamente o quádruplo ao longo desse tempo. Seus únicos inimigos, por muito tempo, foram apenas os Vacchiano, que são um clã tão antigo quanto eles próprios, e que atualmente convive com os Volgermann em uma relação de guerra fria, apenas esperando que o outro lado faça um movimento antes.
Mas os tempos mudaram, e vampiros de clãs menores começaram a se organizar, o que tornou mais difícil a conquista de novas terras e proteção de seus limites. Isso se torna alarmante quando, depois de uma longa viagem em busca de terras, membros da família voltaram com seus números reduzidos praticamente pela metade. Então, como uma medida de contenção de danos e esperança de que a família cresça e se torne mais forte, os monarcas de Obumbratio decidem que irão receber candidatos humanos, plebeus do Reino, para cortejar seus “jovens” herdeiros e desposá-los, se conseguirem conquistá-los, e então aqueles que fossem escolhidos, ascenderiam para nobres e se tornariam vampiros, junto à suas famílias, logo que seus doze herdeiros fizessem a escolha.
Agora resta à eles, e seus corações de pedra, que escolham aqueles com quem passarão a eternidade, para que possam salvar a família de uma aparente ruína. E resta aos reles mortais completamente desesperados por uma chance da imortalidade, conquistá-los e garantir que se tornará um Volgermann.

Nina quer explodir o mundo: as pessoas, as pupilas, as montanhas — menos os animais e os seus pais. Enquanto é perseguida por estranhas formas de espirais, um tornado e uma esquisita fascinação pelo vampirismo, a sua sede de sangue não parece um empecilho quando está perto de Morfeu.

"Diz-me, Senhor, qual a sensação de ter seus filhos segregados de tal forma que seus espíritos são quebrados enquanto os vê matando e morrendo por um trono, mesmo sabendo que não entrarão no Teu Reino por isso."
Elfinya é o que chamam de combinação perfeita entre ação e consequência. Seu território, dominado por quatro grandes nações, os chamados Reinos Capitais, mantém uma divisão segregatista e rígida que até a presente data, funcionou muito bem, apesar dos pesares. O domínio que o Reino do Norte exerce sobre os demais é harmônico e satisfatório, e a paz aparentemente reina ao lado dos Lupei. Até que o Rei morre e descobre-se que nada é tão perfeito assim, principalmente no que se trata de política e domínio de terras poderosas como essas. Então é dada a sua filha de apenas vinte e quatro anos, que não pensava sequer em se casar, a missão de assumir não só seu Reino como herdeira legítima, mas também o controle das quatro nações, continuando o bom trabalho de seu pai.
No entanto, os outros reinos enxergam isso como uma oportunidade para tomar o poder. Eles têm três opções: começar uma rebelião, matar a herdeira do Norte ou casar um de seus herdeiros com ela, antes que seja oficialmente coroada, mesmo que para isso tenham que sacrificar seu povo ou corromper suas almas já bem longe de puras. No meio de todo o caos de uma guerra iminente, uma questão ainda fica em aberto na cabeça do Norte e daqueles que apoiavam o Rei: ele era um homem jovem e estava extremamente saudável. Como é possível que ele tenha morrido de uma hora pra outra?
O culpado deve pagar. Mas, infelizmente, o culpado pode ser qualquer um.

Alguns traços e rabiscos do que é ser (carol)ina, caro(lina), carolina, e como a dor e o ser pode ser arte.

Se a vida é um livro, então Aurora Lavigne é uma narradora não-confiável. Estudando na mesma escola havia três anos e descrevendo a si mesma como “um borrão de tinta numa pintura”, Aurora se agarrava a inúmeras crenças diferentes para fugir da rotina e da pressão psicológica que sua mãe jogava em seus ombros, acreditando veementemente que passaria despercebida no último ano letivo. Entretanto, seu pessimismo é chocado ao orgulho de Castiel Veilmont, rapaz sarcástico que se diz ser “um boato ou conceito”, sumindo e reaparecendo como um vampiro em forma de morcego, deixando de sê-los após Aurora passar a crer em Castiel também.