Lista de leitura *•°Todobakudeku

"- Então é isso que você pensa, Kacchan? – mordeu o lábio inferior e cerrou os punhos ao lado de seu corpo. – Fico feliz que tenha exposto a sua opinião.

O tom sarcástico não passara nenhum pouco despercebido, na verdade, Katsuki até se arrependeu um pouco das palavras usadas, mas agora já era tarde.

- É que às vezes eu me esqueço de que não sou só um garoto, certo?

Por mais que estivesse sendo irônico, as lágrimas que se formavam em seus olhos indicavam o quão chateado havia ficado com o comentário recriminador do loiro.

- Afinal eu sou o filho dela... da natureza. – sua destra limpou algumas lágrimas que desciam por suas bochechas. – O garoto que precisa ser perfeito, não é mesmo?

- Izuku, você...

- Vocês acham que eu me orgulho de gostar de duas pessoas ao mesmo tempo?"

Katsuki não conseguia entender as perguntas de Kirishima sobre sua sexualidade, nem mesmo o porquê Deku não parava de lhe perseguir. Mas se havia algo que estava o irritando profundamente mesmo, era o fato de Shouto Todoroki achar que ele, logo ele, estava tendo algum interesse romântico naquela cara ridícula de pavê.
O único interesse que Bakugou tinha era de provar ser mais forte que Shouto, nem que para isso precisasse enfrentar o choque térmico que era a cama do mais alto.

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Para Midoriya Izuku, sua vida e problemas se resumiam em ser:

Estudante universitário sem fundos monetários;
Com uma paixão platônica pelo melhor amigo;
Ômega sem marca e usuário de uma coleira anti marcas;
E por último e não menos importante, grávido. Do qual a dúvida sobre a paternidade flamejava em sua mente entre os dois pretendentes daquela noite.

O melhor amigo que tinha uma namorada ciumenta ou o calouro que mal havia conhecido, estudante da área de medicina? Ambas as opções eram péssimas como pais, mas eram suas duas únicas.

"Todoroki e Bakugou eram os Ômegas mais estranhos da face da Terra."


> Todobakudeku <
> ABO <

Os lúpus Yagi, Aizawa e Yamada sempre foram melhores amigos e nunca esconderam de si mesmos o quão ambiciosos eram, com isso em mente resolveram formar uma quadrilha chamada "lúpus" e depois de vários acontecimentos tristes em suas vidas resolveram não só seguir com a marca deles assim como resolveram aumentar a "família" indo atrás de lúpus por todo o mundo.

"O olhar incrédulo dele ao ver todos aqueles olhos brilhando, mostrando que mesmo passado vários séculos, humanos e sobrenaturais eram ainda de mundos completamente opostos.

      Pobre Katsuki."

Sendo um ômega recessivo, Izuku já havia aceitado que a maioria dos seus sonhos jamais poderia ser concretizada, ainda assim ele não pôde deixar de se decepcionar quando encontrou o seu companheiro - aquele que lhe prometera lealdade - com outro em sua cama.

Frustrado com sua própria "deficiência" e magoado pela traição, Izuku se vê perdido em um mar de inseguranças, felizmente seus parceiros de matilha não pensam em permitir que ele definhe sozinho e estão mais do que dispostos a fazê-lo entender o quão especial o ômega é.

Quando entramos na escola, a primeira matéria que estudamos é Biologia e História das Marcas de Nascimento. A marca é algo que você desenvolve durante sua vida, mas pode aparecer quando nasce. Tem tanto um peso histórico quanto no seu viver, bem imenso.
Estes sinais, até alguns anos atrás, eram consideradas puro enfeite. Eles começaram a ter mais atenção após variadas crianças nascendo com poderes. Como elas se resumem a uma letra do alfabeto latino, a sociedade logo começou a relacionar uma coisa à outra.
O problema era que o todos possuíam uma com esta aparência, e o mundo todo começara a possuir crianças dotadas de poderes, mais tarde apelidadas de individualidades.
Algum tempo mais à frente, marcas e individualidades são tão normais quanto o respirar de uma pessoa. Existiam sempre as exceções, é claro; alguns nasciam sem poder, alguns nasciam com alguma alteração significativa no traçar — e posteriormente foi designado-a como uma estrela guia para sua alma gêmea —, alguns a perdem após um tempo, e sem respostas.
E existia eu: um nascido sem individualidade e com duas marcas.

Capa por @sunsae

¹Ser propriedade de alguém ou algo. Fazer parte de; ser parte do domínio de.

Izuku se encontrava com os integrantes do time de basquete nas horas vagas, e seu corpo – e coração – pertencia a todos eles.

░ IZUKU×11 • BNH!SURUBA ░

Bakugou já estava cansado de estar sozinho naquele relacionamento, preso a esperança de que um dia voltariam a ser o que eram antes, mesmo se sentindo tolo ele ainda acreditava que haviam esperanças.

Porém o loiro estava vazio e triste, principalmente frustado de ser o único a ainda os ver como namorados.

Todoroki e Midoriya decidiram suas prioridades a muito tempo e elas não incluíam o loiro e Bakugou por sua vez está começando a mudar a sua.

E no final de tudo isso apenas uma pergunta passa pelo cabeça do loiro "Nós realmente somos um trisal?".