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Jeon Jeongguk amava o jeito doce da garota, mas era Kim Namjoon que conhecia e igualmente amava o seu gosto amargo. Qualquer face que fosse, ambos estavam apaixonados por Lee Gayoon: aquela que era apaixonada pelo poder.

Que tolos eles eram.

| jeon jeongguk + kim namjoon x oc | angst | lyhimproject |

Talvez viver como um adolescente normal fosse um desafio quando se tinha poderes sobrenaturais e uma importante missão: salvar o mundo. Me soava como uma tarefa grande, complexa, surreal, mas era exatamente isso que tentávamos fazer. Eu, Jeon Jungkook, era um super herói, sim, daquele mesmo que você assiste na televisão, se apaixona nas revistas em quadrinhos e cola em forma de pôster na parede do seu quarto. E então ele vira um ídolo, o grande protagonista da Marvel, a sua inspiração e exemplo número um, ok, acho que chegou a hora em que eu paro de viajar e conto à vocês quem é a verdadeira protagonista dessa história maluca, Kim Yeri, a garota mais indescritivelmente incrível que eu já tive o prazer de conhecer, a mais poderosa, linda, inteligente, corajosa e o melhor de tudo, minha namorada.

Mesmo não tendo muitos bens, Kim Yeri ficou tão acostumada a chamar atenção, que passou a levar uma vida medíocre sem saber. No entanto, apesar de clichê, às vezes precisamos realmente tomar uma rasteira do destino para reconhecermos nossos erros. No seu caso, porém, foi Jeon Jungkook, um estudante denominado “o garoto do notebook”. Numa comum noite e lanchonete trocaram as primeiras palavras, contudo, ambos nem imaginaram que em quarenta e oito horas seriam capazes de experimentarem o melhor de cada, e principalmente, perceberem que tudo pode acontecer; sem hora marcada, e muito menos lugar.

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Jeon Jungkook tinha esperanças do ser humano tornar-se menos ignorante, porém, infelizmente muitas das vezes ele acabava se decepcionando. Principalmente quando entrava na sala de aula. Ou melhor, na escola. Por sofrer de uma síndrome conhecida pelo nome “Asperger”, o garoto simplesmente não conseguia ser sociável, e consequentemente, criar amizades, entre outros aspectos. Portanto, depois de ter se acostumado com o apelido “esquisitão” - ou não -, ele resolveu apenas continuar com sua forma de lazer, baseada em ouvir músicas e empilhar livros, na maior parte do tempo.

No entanto, o que o Jeon não sabia, era que no meio de tantos olhares tortos, existia um cujo continha um brilho diferente. Um que, ao invés de encará-lo como doente, o achava um tanto especial.